Questões sobre Ginecologia

Paciente de 19 anos, solteira, nulípara, apresentando dor em andar inferior de abdome há 1 dia, febre e corrimento amarelado, fétido. O ultra-som demonstrou tumor de 5 cm em topografia de anexo direito e líquido livre na cavidade. A conduta adequada é

• A.

  administração de antibióticos por via oral e seguimento ultra-sonográfico

• B.

  videolaparoscopia para abordagem da massa pélvica.

• C.

  internação e conduta expectante.

• D.

  orientação de uso de creme vaginal e realização de ultra- som após 3 meses para controle.

• E.

  administração de analgésicos e antipirético por via endovenosa.

No câncer de endométrio, a terapêutica com progesterona

• A.

  não está indicada.

• B.

  deve ser preconizada nos tumores receptor-negativos.

• C.

  previne recidivas, como tratamento adjuvante.

• D.

  não está indicada nos tumores recidivantes.

• E.

  apresenta melhores respostas nos tumores estádio G1.

Paciente de 73 anos apresenta diagnóstico histológico de carcinoma epidermóide do colo uterino com estadiamento clínico Ib1. O tratamento indicado para esse caso é

• A. radioterapia, somente.
• B. cirurgia de Wertheim Meigs.
• C. radioterapia seguida de quimioterapia.
• D.

  histerectomia total abdominal e salpingooforectomia bilateral.

• E. quimioterapia neoadjuvante.

Paciente de 15 anos, menarca aos 14 anos e ciclos com fluxo pequeno, duração de 8 dias, sem cólica; há 5 dias iniciou sangramento de grande intensidade, tendo procurado o pronto- socorro. O hemograma revela anemia severa. A melhor conduta inicial é

• A.

  administração de 5 mg ao dia de acetato de medroxiprogesterona, por via oral, até interrupção do sangramento.

• B.

  introdução de um contraceptivo oral de baixa dosagem, contínuo.

• C.

  administração de 20 mg de estrógenos conjugados a cada 6 horas por via endovenosa, até interrupção do sangramento.

• D.

  administração de 1 comprimido de ergotamina a cada 8 horas, até interrupção do sangramento.

• E. curetagem uterina imediata.

O principal componente do diafragma urogenital é o músculo

• A. transverso superficial do períneo.
• B. pubo-retal.
• C. ísquio-coccígeo.
• D. transverso profundo do períneo.
• E. esfíncter externo do ânus.

Durante o ciclo menstrual, o pH vaginal é menor na fase

• A.

  proliferativa.

• B.

  secretória.

• C.

  peri-ovulatória

• D.

  folicular precoce.

• E.

  lútea tardia.

Paciente de 32 anos, com dismenorréia incapacitante e sangramento anal cíclico. Ao exame clínico, observou-se nódulo de endometriose em região de septo retovaginal. O exame subsidiário com melhor acurácia para ser indicado é

• A.

  ecocolonoscopia.

• B.

  trânsito intestinal.

• C.

  colonoscopia.

• D.

  enema opaco.

• E. CA 125 sérico.

Paciente de 45 anos, 4 partos normais anteriores, apresentando incontinência urinária aos esforços. Realizou teste urodinâmico, mostrando incontinência urinária do tipo III (lesão extrínseca esfincteriana). A conduta mais apropriada é

• A.

  tratamento clínico com oxibutinina.

• B.

  uretrocistopexia abdominal a Burch.

• C.

  uretrocistopexia vaginal a kelly kennedy.

• D.

  tratamento cirúrgico com faixa vaginal sem tensão (TVT)

• E.

  tratamento com estrogênios por via vaginal.

Paciente com 54 anos, portadora de miastenia gravis. Teve menopausa aos 48 anos, apresentando ondas de calor importantes, associadas a irritabilidade, osteopenia e secura vaginal. Contra-indica-se tratamento do climatério com

• A.

  estrogênios.

• B.

  raloxifeno.

• C.

  fitoestrogênios.

• D.

  veraliprida.

• E.

  progestógenos.

Paciente de 40 anos realizou setorectomia, cujo diagnóstico mostrou hiperplasia atípica. A conduta mais recomendada é

• A.

  seguimento clínico rigoroso trimestral no primeiro ano e mamografia após 6 meses.

• B.

  quadrantectomia complementar.

• C.

  radioterapia.

• D.

  raloxifeno.

• E.

  uso de inibidores da aromatase.