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Com relatação à transmição vertical do HIV, é CORRETO afirmar:
A maior parte dos casos ocorre no período intraútero.
O aleitamento materno não é contra indicado.
O diagnóstico da infecção pelo HIV deve ser definido e informado à puérpera antes da alta hospitalar.
A administração de vacinas com vírus vivos atenuados podem ser administrados em casos de imunodepressão grave.
Todas as alternativas anteriores estão incorretas.
Mulher de 32 anos vai à consulta ginecológica para avaliação de rotina. Durante anamnese, informa ter tratado sífilis há 2 anos com penicilina G benzatina. Não fez controle posterior. Atualmente tem nova parceria sexual. Foi solicitado VDRL, cujo título foi de 1:4.
Marque a conduta CORRETA.
Prescrever penicilina G benzatinaem dose única para ela e parceiro.
Solicitar novo VDRL com 30 dias.
Prescrever penicilina G benzatina em dose única somente para ela.
Solicitar FTA-Abs e, se positivo, prescrever penicilina G benzatina para ela.
Prescrever azitromicina para ela e parceiro.
Mulher de 63 anos apresentou sangramento genital de pequena intensidade há cerca de 30 dias e procurou Ambulatório de Ginecologia do Instituto de Perinatologia Social para avaliação. Teve 03 partos vaginais. Menopausada desde os 51 anos. Fez uso de terapia hormonal por 2 anos há 8 anos atrás. O exame especular e o toque vaginal foram normais. A ultrassonografia transvaginal revelou 2 miomas intramurais em parede anterior e posterior (2,1 e 2,0 cm, respectivamente) e espessura endometrial de 2mm. Não há exames anteriores para comparação.
A conduta CORRETA para essa paciente é:
realizar biópsia de canal endocervical para afastar adenocarcinoma de endocérvice;
indicar histerectomia total abdominal e anexectomia bilateral uma vez que a principal hipótese é sangramento pelos miomas uterinos;
adotar conduta expectante, tendo em vista que a causa provável do sangramento é atrofia endometrial;
realizar histeroscopia diagnóstica com biópsia para avaliar o endométrio;
prescrever progestogênio por 20 dias e, se houver sangramento, indicar curetagem semiótica.
Mulher de 24 anos procura o Pronto-Socorro por quadro de disúria terminal de início há 2 dias, associada com frequência urinária aumentada. Nega febre ou dor lombar. O exame ginecológico demonstra conteúdo vaginal normal. Informa atraso menstrual de 2 semanas e sem uso de método anticoncepcional.
Marque a MELHOR conduta para essa paciente.
Solicitar urocultura e prescrever antibioticoterapia após antibiograma.
Prescrever imediatamente quinolona de 1ª, 2ª ou 3ª geração.
Colher amostra de urina para urocultura e, após coleta, prescrever sulfametoxazol.
Prescrever imediatamente nitrofurantoína.
Solicitar sumário de urina e, se o teste de nitrito for positivo, prescrever ciprofloxacina.
Mulher de 55 anos procura o Serviço de Ginecologia com relato de enurese noturna e urgeincontinência que dificulta suas atividades cotidianas há 2 anos. Teve 11 partos normais. É diabética e há 4 anos apresentou quadro de acidente vascular cerebral isquêmico. No exame ginecológico não foi observado perda de urina ao esforço. O estudo urodinâmico solicitado evidenciou 03 contrações não-inibidas do detrusor, com perda de urina em grande quantidade em todas elas.
Marque a alternativa CORRETA sobre o tratamento da incontinência urinária dessa paciente.
A fisioterapia do assoalho pélvico, associando exercícios perineais e cones vaginais, apresenta eficácia semelhante ao tratamento com anticolinérgicos seletivos.
O uso da darifenacina e solifenacina tem eficácia semelhante à oxibutinina, mas são contraindicadas nesse caso pelo antecedente de acidente vascular cerebral.
A tolterodina tem eficácia superior à oxibutinina, explicada pela maior afinidade aos receptores muscarínicos vesicais.
O tratamento com toxina botulínica é considerado atualmente como tratamento de segunda linha nessa condição.
A oxibutinina é considerada como tratamento inicial de escolha, em virtude de eficácia clínica superior quando comparada à tolterodina e darifenacina.
Mulher de 58 anos vai ao Serviço de Ginecologia do Instituto de Perinatologia Social com relato de perda de urina durante grandes esforços (como correr na esteira, subir rapidamente escada e pular) há 2 anos. É nuligesta. Informa menopausa há 5 anos e sem uso de terapia hormonal. O exame físico revelou os seguintes achados de acordo com a classificação da Sociedade Internacional de Continência (POP-Q):
Marque a alternativa CORRETA sobre o diagnóstico e tratamento da incontinência urinária dessa paciente.O diagnóstico é incontinência urinária de esforço por defeito esfincteriano uretral e o sling pubo-vaginal é uma opção de tratamento nesse caso.
O diagnóstico é incontinência urinária de esforço por hipermobilidade do colo vesical e a cirurgia com colocação de faixa suburetral sem tensão (TVT ou TVT-O) pode ser indicada.
O diagnóstico é incontinência urinária por baixa complacência (pressão de perda >120cmH2O) e a prescrição de anticolinérgico seletivo tem boa resposta.
O diagnóstico é incontinência urinária de esforço por defeito esfincteriano uretral e a prescrição de estrogênio tópico apresenta boa eficácia.
O diagnóstico é incontinência urinária de esforço por hipermobilidade do colo vesical, devendo ser indicado colporrafia anterior.
Mulher de 63 anos apresenta queixa de bola na vagina há 2 anos. Durante exame ginecológico foi observado prolapso genital. Seguindo a classificação da Sociedade Internacional de Continência (POP-Q), foram anotados os seguintes achados:
Marque a alternativa que contenha o estádio CORRETO do prolapso e o tratamento mais adequado, respectivamente:
estádio IV histerectomia vaginal;
estádio III colpocleise;
estádio IV colposacrofixação;
estádio III colpofixação no ligamento pectíneo;
estádio III histerectomia vaginal.
Mulher de 35 anos vai ao Ambulatório de Ginecologia do Instituto de Perinatologia Social, com queixa de dismenorreia secundária progressiva e dispareunia profunda há cerca de 01 ano. O exame físico demonstrou dor à mobilização do colo do útero.
Marque a alternativa que contém a MELHOR orientação para o ginecologista elaborar o diagnóstico de endometriose pélvica.
Os dados clínicos (sintomas e exame físico) apresentam sensibilidade e especificidade altas na endometriose e deve ser considerado como método suficiente para o diagnóstico.
A ultrassonografia transvaginal deve ser solicitada como exame inicial na investigação da endometriose pélvica, pois tem valor preditivo positivo elevado para cistos ovarianos e lesões peritoneais.
A dosagem sérica do CA-125 tem sensibilidade alta e especificidade baixa para a endometriose, independente do estádio da doença.
A laparoscopia diagnóstica, apesar do maior número de falsos-negativos nas lesões peritoneais profundas, ainda é caracterizado como padrão-ouro.
A ressonância nuclear magnética apresenta sensibilidade alta para lesões peritoneais menores e pode atualmente ser considerada como substituta da ultrassonografia e laparoscopia.
Quanto às complicações em cirurgias ginecológicas, julgue os próximos itens.
Nos casos de eventração, deve-se fechar a parede com pontos subtotais, utilizando fio inabsorvível e forte. A ressutura deve abranger todas as camadas da parede, do peritônio à pele.
Quanto às complicações em cirurgias ginecológicas, julgue os próximos itens.
O diagnóstico em segundo tempo de lesão intestinal intraoperatória pode ocorrer em até duas semanas. A ocorrência de peritonite dependerá da extensão da lesão.
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