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Mulher de 19 anos informa que nunca menstruou. A mãe a levou ao médico por este motivo. Apresenta estatura de 1,40 cm, pescoço alado, implantação baixa de cabelos no nível do pescoço, tórax em escudo, pernas anormalmente curtas e genitália externa feminina, com intróito vaginal bem caracterizado. Trouxe exames que evidenciam presença de útero e hipogonadismo hipergonadotrófico.
Escolha a alternativa CORRETA para ajudar a elucidar o diagnóstico desta paciente.
A população de oócitos no ovário fetal possibilitou a diferenciação sexual feminina.
A existência de útero e da genitália externa feminina permitem afirmar que não houve falha na fusão dos ductos paramesonéfricos.
O hipogonadismo hipergonadotrófico explica o quadro de amenorreia primária, mas não impede a presença de caracteres sexuais secundários hipodesenvolvidos.
As características físicas e a genitália feminina dispensam a solicitação do cariótipo e a remoção das gônadas.
A presença do hormônio anti-mulleriano impediu o desenvolvimento dos ductos de Wolff permitindo a caracterização das trompas, útero e porção superior da vagina.
Considere que uma paciente de 39 anos de idade, G2P2A0, sem histórico pessoal de queixa ou doença mamária prévia, ciclos menstruais regulares, usuária de contraceptivo oral combinado, histórico familiar de tia materna portadora de câncer de mama, tenha comparecido ao ambulatório de mastologia apresentando dois nódulos mamários palpáveis em mama esquerda, um com 2 cm × 2 cm localizado em quadrante superior externo e o outro com 1,5 cm × 2,5 cm em união de quadrantes superiores, estando a mama direita e as axilas livres de alterações ao exame. Trouxe três exames de imagem, a saber: ecografia mamária realizada há dois anos, cujo laudo mostrou BI-RADS® 1; mamografia e ecografia mamária realizadas há três meses, cujos respectivos laudos mostraram BI-RADS® 4A e 3. Com base nessa situação, assinale a alternativa correta.
A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) estaria bem indicada para avaliação citológica desses nódulos e, em caso de benignidade, descarta-se a possibilidade de retirada dos nódulos, mesmo que a paciente manifeste opinião contrária.
Para avaliação histológica desses nódulos, a core biopsy poderia ser indicada para ambos e, em caso de benignidade, é possível manter acompanhamento clínico com mamografia e ecografia mamária semestrais durante dois anos. Caso os nódulos permaneçam com as mesmas características iniciais, uma nova punção está indicada após os dois anos.
Na avaliação inicial para definição de conduta, pode ser descartada a necessidade de estudo histológico dos nódulos em questão, desde que se proceda a estudo citológico destes.
A exérese de ambos os nódulos é mandatória, independentemente de estudo citológico ou histológico, pois há risco inferido de malignidade em torno de 5%.
A mastectomia simples com biopsia de linfonodo sentinela está indicada após estudo citológico das lesões, mesmo em caso de benignidade, já que a paciente tem histórico familiar positivo para câncer de mama.
Mulher de 21 anos vai ao Pronto Socorro com relato de dor hipogástrica em peso, persistente, de início há cerca de 2 dias. Informa hipertermia ontem, não mensurada. Tem parceiro fixo e usa anticonconcepcional combinado de baixo dose (20ug). O exame físico demonstrou dor à mobilização do colo do útero e em fossa ilíaca esquerda.
Marque a alternativa CORRETA com relação à conduta a ser tomada.
Deve-se solicitar hemograma, VHS e ultrassonografia transvaginal e, somente após os exames, iniciar antibioticoterapia para GRAM (+).
Prescrever cefalosporina de 1ª geração e azitromicina.
Deve-se solicitar proteína C reativa, cultura do material obtido do orifício cervical externo, ultrassonografia transvaginal, hemograma e, após resultados dos exames, prescrever antibioticoterapia para GRAM (+) e GRAM (-).
Prescrever ceftriaxona + doxiciclina.
Prescrever ciprofloxacina + metronidazol.
Uma paciente de 55 anos de idade, com história familiar positiva para câncer de mama, nunca havia feito mamografia até há dois meses quando, por insistência da família, fez seu primeiro exame, que evidenciou a alteração mostrada na figura a seguir. Ao exame físico, observam-se mamas volumosas, simétricas e pendulares; mama direita sem nódulos, retrações ou espessamentos e axila direita livre; mama esquerda com presença de retração em quadrante inferior externo próxima à região do complexo areolomamilar, com palpação correspondente de área endurecida de 3 cm × 3 cm sem ulcerações da pele local, axila esquerda comprometida com dois linfonodos palpáveis, móveis e não aderidos entre si nem a outras estruturas. Exames complementares não evidenciaram metástase à distância. Após biopsia incisional da lesão cujo laudo anatomopatológico resultou em carcinoma ductal infiltrante, procedeu-se à cirurgia de quadrantectomia com esvaziamento axilar. O laudo anatomopatológico da peça mostra comprometimento de margem cirúrgica.
Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa correta.
De acordo com a imagem da figura, o laudo da mamografia realizada pela paciente foi classificado como categoria 6 de BI-RADS®.
O estadiamento clínico para essa paciente é T2N1M0.
No tratamento cirúrgico do câncer de mama, para se considerar margem cirúrgica livre, a espessura de mama normal ao redor da lesão retirada não deve ser inferior a 20 mm.
A mastectomia radical modificada é conduta adequada no próximo passo do tratamento dessa paciente, devido ao comprometimento das margens cirúrgicas do quadrante retirado previamente.
Após conclusão do tratamento cirúrgico dessa paciente, ela deve ser avaliada quanto à necessidade de radioterapia e quimioterapia e à possibilidade de hormonioterapia por meio de imunohistoquímica, sendo que tumores que expressam receptores de estrogênio e(ou) progesterona tendem a ser mais agressivos, embora respondam bem à terapia hormonal adjuvante.
São medicamentos utilizados para tratamento clínico de endometriose, EXCETO:
Tolterodina.
Danazol.
Análogo de GnRh.
Progesterona.
Todas estão corretas.
Mulher de 27 anos, com diagnóstico de síndrome de ovários policísticos. Apresenta índice de massa corpórea de 31, acne e hirsutismo labial e mentoniano severos. Informa ciclos espaniomenorréicos desde a menarca. Não deseja engravidar no momento.
São condutas possíveis para o controle do hirsutismo, EXCETO:
anticoncepcional combinado (com componente progestínicodesogestrel);
finasterida;
anticoncepcional combinado (com componente progestínicociproterona);
espironolactona;
anticoncepcional combinado (com componente progestínicolevanorgestrel).
Paciente de 52 anos de idade, em consulta de rotina no ginecologista, informa ciclos menstruais irregulares e fogachos. DUM há quatro meses, G2P2A0, hipertensa, tabagista, prima com câncer de mama. Colpocitologia oncótica há dois meses: amostra satisfatória, negativa para malignidade, Gardnerella vaginallis. Ecografia transvaginal há um mês: útero com volume de 90 cm3, endométrio = 6 mm, ovários sem alterações. Mamografia há cinco dias: calcificações vasculares, BI-RADS 2®. Exames complementares colhidos há dez dias: estradiol: 3,9 ng/dL; FSH: 42 UI/L; glicemia de jejum, colesterol total e frações e hemograma completo normais. Exame físico geral normal. Exame ginecológico: mamas sem alterações à inspeção e à palpação; exame especular: colo do útero sem alterações; toque vaginal: útero de tamanho e consistência normais, ausência de dor à mobilização uterina, anexos não palpáveis. A história clínica, o exame físico e os exames complementares sugerem
necessidade de investigação da alteração na mamografia com punção da área do achado.
doença sexualmente transmissível.
insuficiência ovariana.
necessidade de repetição da mamografia em seis meses.
necessidade de biopsia do endométrio para estudo histológico.
É contraindicação absoluta para o uso de pílula anticoncepcional combinada:
Tabagismo.
Idade maior que 35 anos.
Hipertensão arterial.
Trombofilias hereditárias.
Irregularidade menstrual.
Mulher de 25 anos vai ao ginecologista com queixa de corrimento amarelo-esverdeado, com prurido vaginal intenso e odor fétido há cerca de 2 semanas. O exame especular demonstrou conteúdo vaginal amarelado-esverdeado, em grande quantidade, associado à intensa hiperemia das paredes.
Marque a alternativa que tem a conduta CORRETA para esse caso.
Prescrever fluconazol dose única e isoconazol creme vaginal por 7 dias.
Prescrever metronidazol 2g em dose única para ela e o parceiro.
Coletar secreção para cultura e prescrever ciprofloxacina dose única.
Coletar colpocitologia oncótica, prescrever metronidazol creme vaginal por 7 dias e secnidazol2g em dose única para o parceiro.
Coletar colpocitologia oncótica, prescrever clindamicina 300mg, 03 vezes ao dia, durante 07 dias.
Uma mulher de sessenta anos de idade, G3P2(N1C1)A1 com queixas de perda urinária aos esforços, urgência miccional com noctúria e bola na vagina que incomoda durante o ato sexual, refere duas tentativas de correção cirúrgica sem sucesso, sendo uma por via vaginal (cirurgia de Kelly-Kennedy) e outra por via abdominal (cirurgia de Marshall-Marchetti-Krantz), além de histerectomia total abdominal por espessamento endometrial persistente. Durante o exame ginecológico para quantificação do prolapso dos órgãos pélvicos (POPq) segundo os critérios propostos por Bump et al, observa-se perda urinária uretral sob valsalva. Foram marcados os seguintes pontos: Aa = -1; Ba = +1; C = +1; D = X; Bp = +1; Ap = -2; CVT = 8; HG = 2; CP = 6. No estudo urodinâmico (EUD), observam-se, entre outros achados, VLPP de 102 cm H2O, resíduo pós-miccional de 60 mL, fluxo urinário máximo de 30 mL/s, além da presença de contrações não inibidas do detrusor. Diante do exposto, assinale a alternativa correta.
A cirurgia de Marshall a que foi submetida a paciente consiste na aplicação de três pontos a cada lado da uretra, distando 1 cm entre si, fixando a fáscia periuretral ao ligamento ileopectíneo.
Segundo a classificação proposta por Bump et al, o estadiamento clínico (POPq) dessa paciente é IIIC.
A cirurgia de Le Fort associada à cirurgia de alça do tipo sling retropúbico é a melhor opção cirúrgica para o tratamento dessa paciente.
A colpofixação sacroespinhosa é uma boa opção cirúrgica para correção do defeito anatômico vaginal apical dessa paciente.
A lesão de esfíncter uretral evidenciada no EUD pode ser corrigida por meio da cirurgia de alça do tipo sling transobturatório, enquanto a hiperatividade do detrusor não requer tratamento cirúrgico.
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