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Mulher de 47 anos vai a consulta ginecológica de rotina. Nega queixas. Informa antecedente pessoal de exérese de nódulo de mama direita (fibroadenoma) há 15 anos. Apresenta antecedente familiar de câncer de mama em avó materna aos 70 anos. Realizou última mamografia há 2 anos com resultado: classe 2 (BI-RADS). Após exame clínico sem anormalidades, realizou mamografia bilateral, complementada com ultrassonografia de mamas. A ultrassonografia revelou nódulo de 0,6 x 0,4cm em QSE de mama direita, com bordas regulares e sem sombra acústica (classe 3 BI-RADS).
Escolha a alternativa CORRETA que correlaciona os fatores de risco para câncer de mama e a conduta adequada.
A história familiar e o antecedente de lesão proliferativa (fibroadenoma) aumentam o risco (4 a 5 vezes) desta paciente desenvolver câncer de mama. Solicitar core biopsy.
O gênero feminino e a idade são os fatores de risco mais significativos para esta paciente. Solicitar acompanhamento clínico e ultrassonográfico com 6 meses.
O aparecimento repentino do nódulo mamário é um indicativo de patologia mamária maligna. Indicar exérese do nódulo.
A característica ultrassonográfica do nódulo (classe 3) sugere a possibilidade de malignidade por volta de 15%. Indicar exérese do nódulo.
A hereditariedade é responsável por 5 a 10% dos cânceres de mama em mulheres com idade menor que 50 anos. Solicitar acompanhamento clínico e ultrassonográfico com 6 meses.
Considere que uma paciente de 28 anos de idade tenha sido atendida no pronto-socorro de ginecologia e obstetrícia por dor abdominal em baixo-ventre e dois episódios de febre não aferida há vinte e quinze dias. Há 24 horas, apresentou piora importante e progressiva da dor e queda notável do estado geral. Casada, nuligesta, uso regular de contraceptivo hormonal combinado e não se recorda da data da última menstruação. Relata eliminações fisiológicas inalteradas. Exame físico geral: corada, hidratada, anictérica, acianótica; temperatura axilar = 39,2 oC, PA = 115 × 65 mmHg, FC = 103 bpm; abdome doloroso à palpação superficial, sem piora à descompressão brusca. Exame especular: leucorreia abundante e purulenta de odor fétido. Toque vaginal: dor à mobilização do colo uterino e anexos. Ecografia transvaginal à ocasião mostra formação cística, de conteúdo anecoico com debris de permeio, paraovariana esquerda medindo 3,0 cm × 2,7 cm × 5,0 cm com presença de líquido livre em pequena quantidade no fundo de saco posterior. A principal hipótese diagnóstica para o caso e a respectiva conduta
doença inflamatória pélvica; internação e antibioticoterapia.
gestação ectópica rota; videolaparoscopia.
torção de cisto ovariano; laparotomia exploradora.
endometriose; laparotomia exploradora para exérese do endometrioma.
tricomoníase; internação e antibioticoterapia incluindo o parceiro.
Mulher de 45 anos relata aumento de volume abdominal há 3 meses, com sensação de peso em hipogástrio e aumento da frequência urinária. É tabagista. Realizou exames: 1. ultrassonografia transvaginal com cisto anexial direito complexo de 8,7 x 7,9 x 5,6 cm; 2.CA-125: 180U/ml.
Levando em consideração a necessidade de tratamento cirúrgico, escolha a alternativa CORRETA que relaciona a hipótese diagnóstica e a cirurgia adequada.
Indicar ooforectomia direita com exame de congelação, pela suspeita de câncer de ovário.
Indicar ooforectomia direita e aguardar exame histopatológico em parafina, por provável cisto dermóide.
Indicar histerectomia total abdominal e salpingooforectomia bilateral, por provável câncer de ovário.
Indicar ooforectomia bilateral por provável teratoma imaturo.
Indicar laparoscopia para ooforectomia direita por provável cistoadenoma seroso.
A confirmação de endometriose pélvica é feita por
laparotomia exploradora com visualização de implantes de células endometriais.
curetagem uterina semiótica com estudo histológico que evidencia glândulas endometriais.
ecografia pélvica com evidências de focos de endometriose.
histeroscopia com visualização de aderências pélvicas.
laparoscopia diagnóstica com estudo histológico que evidencia glândulas e estroma endometriais.
Mulher de 30 anos reclama de nódulo doloroso em mama direita de aparecimento súbito e crescimento rápido, no período pré-menstrual. Ao exame clínico: nódulo firme, móvel e regular de 2,0 cm em QSE de mama direita e axila sem linfonodo palpável.
Escolha a alternativa CORRETA para elucidar o diagnóstico.
Solicitar biópsia imediata, levando em consideração o aparecimento súbito e crescimento rápido do nódulo, que são indicativos de malignidade.
Solicitar ultrassonografia das mamas, pois se trata de cisto como expressão de alteração funcional benigna das mamas.
Realizar mamografia bilateral, uma vez que é o melhor exame para diagnóstico precoce do câncer de mama, necessário a partir de 30 anos.
Solicitar punção aspirativa por agulha fina com citologia, guiada por ultrassonografia das mamas, a fim de afastar malignidade.
Realizar punção aspirativa por agulha fina, pois se tratade cisto isolado da mama, como expressão de alteração funcional benigna da mama.
Considere uma mulher de 25 anos de idade, G3P0A3, com histórico de amenorreia desde sua última gestação, quando recebeu os cuidados hospitalares devido ao diagnóstico de abortamento incompleto. Realizado estímulo com progestágeno isolado, a paciente persistiu em amenorreia. Após estímulo combinado com estrogênio e progestágeno, a paciente evoluiu em amenorreia. Nessa situação, assinale a alternativa que apresenta a hipótese diagnóstica provável para o caso.
Síndrome de Morris
Síndrome de Stein-Leventhal
Síndrome de Asherman
Síndrome de Rokitanski-Küster-Hauser
Síndrome de Sheehan
Adolescente de 15 anos procurou o serviço de saúde por sangramento vaginal de intensidade variável há 20 dias. Informou menarca aos 13 anos com ciclos menstruais sem padrão de regularidade (20 a 60d) desde então. Iniciou atividade sexual há 6 meses. Questionada sobre o uso de método anticoncepcional, relatou uso de preservativo ocasional e coito interrompido. Durante o exame clínico, apresentou-se corada com abdome flácido, sem massas palpáveis. Exame especular: sangramento discreto pelo orifício externo do colo e ectopia. Toque vaginal: útero em AVF de volume normal e anexos impalpáveis. Trouxe exames: ultrassonografia transvaginal: útero de volume normal, ovários com vários folículos; hemograma, coagulograma, T4 livre e TSH normais.
Considerando este quadro de sangramento uterino anormal e a idade da paciente, escolha a alternativa CORRETA.
A imaturidade do eixo hipotálamo-hipófise-ovário nesta idade é responsável pelo quadro de sangramento uterino anormal.
O hiperestrogenismo relativo e a deficiência de progesterona são expressões de patologia ovariana.
A presença de ovários policísticos nesta idade determina prejuízo na função reprodutora e indica tratamento com anticoncepcional.
O risco de gravidez não é significativo pela presença de ciclos anovulatórios, o que descarta a possibilidade de aborto.
O sangramento uterino anormal pode apresentar-se por insuficiência luteínica resultante dos ciclos anovulatórios.
Acerca da fisiologia do ciclo menstrual normal, assinale a alternativa correta.
A função ovulatória não sofre influência dos níveis séricos de prolactina.
A ovulação ocorre de 24 a 48 horas após o pico de progesterona.
O pico de LH, entre 12 e 24 horas depois, desencadeia o pico de estradiol.
A teoria das duas células inclui o estímulo das células da granulosa pelo LH para produção de testosterona.
O pico de LH antecede a ovulação em algumas horas.
Criança de 07 anos vai à consulta ginecológica acompanhada pela mãe, por encaminhamento do médico do PSF. Ela informa que notou aparecimento de nódulo na mama esquerda, doloroso, há 30 dias, sem outros comemorativos. Trouxe cartão de vacinação com curva de crescimento acelerada (altura de 1,40cm e peso 42 Kg) Durante o exame físico, percebe-se broto mamário mais desenvolvido à esquerda (Tanner M2), axilas sem pêlos com odor forte, presença de pêlos pubianos (Tanner P2) e introito vaginal com secreção mucosa, clara e abundante. Após 30 dias, retorna com exames: 1. raio X de mãos e punhos (idade óssea de 9,5 anos); 2. ultrassonografia pélvica (mais de 8 folículos ovarianos e útero globoso com relação corpo/colo de 2:1); 3. relação LH/FSH >1.
Diante do diagnóstico de puberdade precoce, escolha a alternativa CORRETA com relação à terapêutica.
Deve-se iniciar imediatamente o uso de análogos de GnRH com o objetivo de bloquear a menarca e evitar o prejuízo na função reprodutora.
O ganho estatural com o uso de análogo de GnRH deve apresentar-se abaixo do esperado, pois a idade óssea é > 9 anos.
A idade do início do tratamento costuma influenciar a estatura final.
A associação do uso de análogos de GnRH com hormônio do crescimento (GH) é desaconselhada.
O acompanhamento do tratamento deve ser feito com avaliações clínicas e dosagens hormonais.
Ginecologista no centro de saúde da periferia atendeu a três pacientes, X, Y e Z. Os achados, entre sinais e sintomas, dessas três pacientes estão relacionados a seguir:
(X) Corrimento espesso e aderente, dispareunia, cultura em meio de Nickerson;
(Y) Colo de aspecto tigroide ao exame especular, prurido e dispareunia, cultura em meio de Diamond; e
(Z) Corrimento fluido e homogêneo, 50% assintomáticas, diagnóstico quando 3 dos 4 critérios de Amsel presentes.
Diante do exposto, assinale a alternativa que apresenta os diagnósticos de X, Y e Z, respectivamente.
Infecção por gonococo, tricomoníase, infecção por clamídia.
Candidíase, tricomoníase, vaginose bacteriana.
Infecção por gonococo, candidíase, tricomoníase.
Vaginose bacteriana, tricomoníase, infecção por gonococo.
Tricomoníase, candidíase, vaginose bacteriana.
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