Questões sobre Parte Geral

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Com relação à artrite reumatóide é correto afirmar:

  • A. a presença de fator reumatóide positivo é essencial para o diagnóstico.
  • B. o uso de prednisona é contra-indicado.
  • C. alargamento ósseo nas articulações interfalangeanas distais, conhecidos como nódulos de Haberden, fazem parte dos critérios utilizados para o seu diagnóstico.
  • D. atualmente é preconizado o tratamento precoce com drogas modificadoras da doença, como metotrexate, por exemplo.
  • E. FAN pode ser positivo em até 80% dos casos.

Paciente de 20 anos é admitido na UTI com história de febre e cefaléia há 12 horas, seguida de rebaixamento do nível de consciência e discreta anisocória. Assinale a alternativa que apresenta a conduta correta.

  • A.

    Colher LCR para análise e cultura, seguido do início de antibioticoterapia com ceftriaxone e ampicilina.

  • B.

    Iniciar antibioticoterapia empírica com ceftriaxone e vancomicina, em seguida, encaminhar para tomografia computadorizada do crânio.

  • C.

    Colher LCR, iniciar antibioticoterapia com cefotaxime e vancomicina, em seguida encaminhar para tomografia do crânio.

  • D.

    Administrar ceftriaxone e vancomicina porque os possíveis agentes etiológicos, por ordem de freqüência são: S pneumoniae, H influenzae, S aureus e N meningitidis,

  • E.

    Iniciar antibioticoterapia com ceftriaxone, vancomicina e ampicilina, seguida da administração de dexametasona 6 horas depois.

Com relação à gota, é INCORRETO afirmar:

  • A. analgésicos, antiinflamatórios não-hormonais e alopurinol devem ser empregados na crise aguda de gota.
  • B. o diagnóstico de crise de gota não deve ser descartado se os níveis séricos de ácido úrico estiverem normais.
  • C. a artrite gotosa aguda apresenta sempre cristais birrefringentes no líquido sinovial da articulação acometida.
  • D. o uso de colchicina está indicado no tratamento da crise gotosa aguda.
  • E. não há justificativa para se tratar a hiperuricemia assintomática.

Paciente de 60 anos, sexo feminino, é admitida na UTI devido a perda súbita de força no dimídio direito e disartria. Ao exame, consciente, eupnéica, TA 190 x 110 mmHg, ausculta pulmonar limpa, ritmo cardíaco irregular por fibrilação atrial. A conduta correta é:

  • A.

    realizar de urgência ressonância magnética para descartar AVC hemorrágico e planejar a terapêutica trombolítica

  • B.

    iniciar esmolol intravenoso para redução da pressão arterial para níveis normais (130 x 90 mmHg), evitando a hipotensão arterial

  • C.

    administrar r-TPA ou estreptoquinase endovenosa até 180 minutos após o início dos sintomas.

  • D.

    caso se confirme AVC isquêmico hemisférico, está recomendado o uso profilático de anticonvulsivantes durante os primeiros sete dias

  • E.

    se não for candidata a trombólise, considerar a anticoagulação com heparina para prevenção de novo ictus

Os parâmetros mais sensíveis no diagnóstico de infecção do líquido pleural, no derrame pleural parapneumônico, são

  • A. DHL e pH.
  • B. pH e glicose.
  • C. contagem de neutrófilos e glicose.
  • D. pH e contagem de neutrófilos.
  • E. glicose e DHL.

Paciente de 40 anos é admitido na UTI em coma, isocórico e fotorreagente, com Glasgow 7, hipotensão arterial (80 x 50 mmHg). A tomografia de crânio é compatível com hemorragia subaracnóidea. A respeito do manuseio deste paciente, a afirmativa incorreta é:

  • A.

    O paciente deve ser submetido a avaliação neurológica (Glasgow, pupilas e pesquisa de sinais focais) a cada 15 minutos até a instalação da medida da pressão intracraniana

  • B.

    A temperatura corporal deve ser mantida abaixo de 37,5˚C, para evitar lesão neuronal secundária.

  • C.

    Corrigir a volemia com cautela para evitar pressão arterial sistólica > 100mmHg, diminuindo assim o risco de re- sangramento

  • D.

    Deve-se considerar a medida invasiva da pressão arterial em pacientes como este, com escala de Hunt-Hess > 3

  • E.

    De acordo com a escala de Hunt-Hess este paciente tem risco > 50% de desenvolver vasoespasmo cerebral.

Com relação ao uso de corticoesteróide inalatório no tratamento da asma pode-se afirmar que

  • A. está contra-indicado em crianças com menos de 12 anos.
  • B. é contra-indicado em mulheres grávidas.
  • C. tem a sua principal indicação na asma alérgica.
  • D. só deve ser iniciado após a falha de todas as modalidades terapêuticas disponíveis.
  • E. não tem indicação precisa no tratamento da crise aguda.

Sobre o manuseio do paciente neurocrítico é correto afirmar

  • A.

    Deve-se promover ventilação e oxigenação adequadas, mantendo sempre a saturação arterial de oxigênio igual ou superior a 98%.

  • B.

    A PaCO2 deve ser mantida abaixo de 30 mmHg para tratamento e prevenção de edema cerebral

  • C.

    Sempre que possível utilizar a ventilação na modalidade PSV (pressão de suporte) para preservar o trabalho respiratório.

  • D.

    Até 70% dos pacientes com hemorragia subaracnóidea podem apresentar isquemia miocárdica que se manifesta por dor precordial, alterações enzimáticas e raramente alteração no ECG.

  • E.

    Pacientes em uso de cumarínicos, que apresentam AVC isquêmico ou hemorrágico, devem receber plasma fresco e vitamina K para correção do INR para valor ≤ 1,5.

Um homem de 64 anos, portador de miocardiopatia dilatada e fibrilação atrial, é internado com rebaixamento do nível de consciência e acidente vascular cerebral. Para melhor controle hemodinâmico, uma sonda vesical de Folley é introduzida. No 5o dia de internação apresenta sedimento urinário com leucocitúria e presença de bactérias positiva na urina. Até o resultado da urocultura deve-se tratar

  • A. somente se apresentar sintomas de estado infeccioso, como febre, por exemplo.
  • B. com antibiótico com cobertura para pseudomonas.
  • C. cefalosporina de quarta geração para cobrir germes hospitalares.
  • D. com dose única de aminoglicosídeo intravesical e trocar a sonda.
  • E. com uma associação de antibióticos que assegurem cobertura para enterococos.

Considerando que na sepsis severa a falência de múltiplos órgãos e sistemas é a principal causa de morte, pode-se afirmar que:

  • A.

    o que pesa é o número de falências orgânicas e não a severidade das mesmas

  • B.

    a prevalência da disfunção pulmonar não supera a da falência hemodinâmica no momento do diagnóstico da sepsis severa.

  • C.

    a pressão arterial média dos pacientes em choque séptico é um bom indicador prognóstico.

  • D.

    a acidose metabólica tipicamente desenvolve-se na sepsis anteriormente ao choque, injúria pulmonar ou oligúria

  • E.

    a coagulação intravascular disseminada ocorre em cerca de 10 a 20% dos pacientes sépticos e, embora de difícil manuseio,não causa impacto no seu prognóstico

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