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São causas de icterícia por deficiência ou inibição da conjugacão da bilirrubina, EXCETO:
síndrome de Crigler-Najjar
hipotireoidismo congênito
icterícia fisiológica do RN a termo
hiperbilirrubinemia fisiológica do prematuro
deficiência de glicose 6 fosfato desidrogenase
A toxocaríase acomete mais freqüentemente crianças menores do que 10 anos de idade. Além dos achados clínicos e da presença de eosinofilia, o exame que contribui para o diagnóstico da doença é:
sorologia.
parasitológico de fezes.
"Swab" anal.
"RAST" para toxocara.
dosagem de complemento total.
São considerados fatores de risco e associados a maiores níveis de bilirrubina neonatal:
idade materna > 25 anos; primiparidade; via vaginal com fórcipe; idade gestacional entre 36 e 38 semanas
céfalo-hematoma e equimoses; aleitamento materno; sexo feminino; RN GIG; idade gestacional entre 37 e 38 semanas
peso ao nascer inferior a 2500g; gemelaridade; parto vaginal com fórcipe; RN de mãe diabética
parto cesariana; peso ao nascer inferior a 2500g; aleitamento materno; internação neonatal; multiparidade
céfalo-hematoma e equimoses; idade materna > 25 anos; asfixia; multiparidade; gemelaridade; parto cesariana
Um menino, com 9 anos de idade, é levado ao médico com história de urina escura, há 1 dia. Há cerca de 15 dias havia apresentado quadro de infecção de garganta e recebeu penicilina benzatina. Ao exame há discreto edema de pálpebras e em pernas e a pressão arterial é de 120 X 85 mmHg. Além de solicitar exame de urina tipo I, uréia e creatinina e eletrólitos, quais alterações laboratoriais são relevantes para o diagnóstico de glomerulonefrite difusa aguda (GNDA) pós-estreptocócica?
Títulos de anti-estreptolisina O elevados e nível elevado de colesterol.
Títulos de anti-estreptolisina O elevados e C3 elevado.
Teste da estreptozima positivo e nível de colesterol diminuído.
Teste da estreptozima positivo e nível elevado de colesterol.
Títulos de anti-estreptolisina O elevados e C3 diminuído.
A suspensão da massagem cardíaca a um neonato que está sendo ventilado e massageado externamente está autorizada quando o paciente apresentar:
FC > 60 bpm
FC > 80 bpm
FC > 100 bpm
FC > 60 bpm e após início dos movimentos respiratórios
FC > 100 bpm e melhora da cor
O médico de uma Unidade Básica de Saúde solicita sorologias para hepatites e para HIV, para uma adolescente de 15 anos de idade, com história de ser usuária de cocaína desde os 10 anos de idade. Recebeu, há 3 anos, o esquema completo para vacina contra a Hepatite B e também a vacina dupla adulto. A investigação sorológica revelou que esta adolescente apresentava HBsAg negativo, anti-HBc total positivo, HBc IgM negativo e anti-HBs positivo.
Considerando-se que a adolescente está grávida, feto do sexo feminino, peso estimado de 3.100 g, na 39a semana de gestação, qual deverá ser a conduta em relação à prevenção de aquisição de hepatite B, para sua recémnascida (RN)?
Administrar a vacina nas primeiras 12 horas de vida, seguida de 3 doses, 1, 2 e 6 meses após a primeira.
Administrar a vacina contra a hepatite B nas primeiras 12 horas, com novas doses 1 mês e 6 meses após a primeira.
Colher sorologia da RN e administrar a vacina nas primeiras 12 horas de vida e, se sorologia negativa, novas doses com 1 e 6 meses ou, se positiva, administrar imunoglobulina específica (HBIG), além de novas doses de vacina com 1 e 6 meses.
Administrar a imunoglobulina específica (HBIG) e a vacina contra a hepatite B, nas primeiras 12 horas e repetir a vacina com 1 mês e 6 meses após a primeira.
Colher sorologia e administrar a imunoglobulina específica (HBIG) e iniciar vacinação apenas se sorologia negativa, repetindo a vacina 1 e 6 meses após a primeira dose.
Recém-nascido a termo, de parto normal, líquido amniótico claro e com grumos, apresenta-se com choro fraco, FC = 80 bpm, pálido e hipotônico. Diante do relato, qual a melhor seqüência de atendimento, dentre as abaixo, após colocá-lo sob a fonte de calor radiante?
posicionar cabeça; secar; aspirar; estimular respiração e administrar O2 inalatório
posicionar cabeça; aspirar; secar; reposicionar e ventilar com balão e máscara
posicionar cabeça; aspirar; secar; entubar e ventilar com pressão positiva
secar; posicionar cabeça; aspirar; entubar e ventilar com pressão positiva
secar; aspirar; posicionar cabeça; estimular respiração e administrar O2 inalatório
O médico de uma Unidade Básica de Saúde solicita sorologias para hepatites e para HIV, para uma adolescente de 15 anos de idade, com história de ser usuária de cocaína desde os 10 anos de idade. Recebeu, há 3 anos, o esquema completo para vacina contra a Hepatite B e também a vacina dupla adulto. A investigação sorológica revelou que esta adolescente apresentava HBsAg negativo, anti-HBc total positivo, HBc IgM negativo e anti-HBs positivo.
Esta sorologia revela que a adolescente:
está imunizada contra a hepatite B, como conseqüência da vacinação prévia.
teve infecção pelo vírus B e está evoluindo para cronicidade, o que é revelado pela presença de anti- HBc.
teve infecção pelo vírus B, recuperou-se e está imune à doença.
está provavelmente em fase precoce de infecção aguda, o que deverá ser confirmado pela repetição da sorologia em 2 semanas.
está provavelmente na fase de infecção crônica pelo vírus, o que deve ser confirmado pela positividade do anti-HBe.
Um recém-nascido (RN) de termo e adequado para a idade gestacional, filho de mãe diabética, desenvolve cianose de extremidades, na segunda hora de vida. A glicemia capilar é de 35 mg%. A causa mais provável para a manifestação clínica observada e a conduta a ser adotada são, respectivamente:
cardiopatia congênita; aumentar a oferta de oxigênio no ar inspirado e solicitar ecocardiograma.
hipoglicemia; prescrever mini bolo de glicose de 200 mg/kg e soro de manutenção com infusão de glicose na velocidade de 5 mg/kg/min.
hipoglicemia; oferecer 20 ml de leite e iniciar aleitamento materno.
cardiopatia congênita; aumentar a oferta de oxigênio no ar inspirado e realizar raio X de tórax e EEG.
hipoglicemia; prescrever soro de manutenção com infusão de glicose na velocidade de 5 mg/kg/min e cálcio 4 mg/kg/min.
Um recém-nascido (RN) de termo, adequado para a idade gestacional, com peso de nascimento de 3.180 g, desenvolve icterícia precoce, com bilirrubina indireta de 6,9 g/dl e direta de 0,7 g/dl, com quinze horas de vida. Apesar da fototerapia intensiva, evoluiu para níveis indicativos de exsangüíneo-transfusão (EXT) com 30 horas de vida, a qual foi realizada sem intercorrências. Os exames prévios à EXT revelaram tipagem sangüínea materna A Rh negativo e do RN O Rh positivo, com Coombs indireto e direto negativos, LDH de 980 U/L (normal de 170 a 580 U/L), G6PD de 55 mU/109 eritrócitos (normal de 118 a 144 mU/109 eritrócitos) e reticulócitos de 16%.
A orientação à mãe do recém-nascido deve ser
que, além de não administrar à criança, também evite a ingestão das drogas que podem causar hemólise, enquanto a criança estiver em aleitamento materno.
para administrar vitamina C, 100 mg ao dia durante o primeiro ano de vida do RN, para evitar hemólise.
para, a partir do sexto mês, não administrar à criança as drogas que podem causar hemólise, já que a deficiência de G-6PD não se manifesta até esta idade.
para que administre sulfato ferroso, 2 mg/kg/dia, durante os 6 primeiros meses de vida.
que deverá retornar às consultas de puericultura e, a cada 3 meses, deveremos solicitar hemograma, DHL e contagem de reticulócitos, para diagnóstico precoce de anemia e, se necessário, tratamento com vitamina E.
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