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Em cada um dos seguintes itens, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Um lactente foi diagnosticado com artrite séptica e osteomielite na fase subaguda. Nessa situação, o antibiótico indicado é a oxacilina, pois o agente etiológico mais provável é o S. aureus, sensível a esse antibiótico.
O peso (em kg) e altura (em cm) de uma criança com 9 anos de idade deve ser estimado, segundo cálculo habitualmente usado, respectivamente, em torno de:
26 e 115
20 e 118
20 e 131
18 e 125
26 e 131
Em cada um dos seguintes itens, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Um menino de 3 anos de idade, apresentando, há 3 meses, febre baixa intermitente acompanhada de dor articular e óssea há 3 semanas e, há 1 semana, epistaxe, foi levado ao serviço de saúde. Ao exame físico, encontrava-se pálido, com petéquias e equimoses em extremidades, linfadenomegalia cervical e inguinal, com gânglios pequenos, móveis e elásticos, sem sinais inflamatórios e hepatoesplenomegalia. Um hemograma completo revelou hematócrito de 28%, 8.000 leucócitos e 50.000 plaquetas por mm³. Nessa situação, o achado de blastos no sangue periférico é suficiente para estabelecer o diagnóstico de leucemia mielóide aguda, o seu tratamento e o seu prognóstico.
Assinale a opção nas quais as alterações descritas classificam o quadro como cetoacidose diabética grave:
CO2 venoso - 20 a 28 mEq/L; pH 7,25 - 7,35; sem alteração do estado de alerta
CO2 venoso - 16 a 20 mEq/L; pH 7,25 - 7,35; orientado, porém fatigado
CO2 venoso - 10 a 15 mEq/L; pH 7,35 - 7,45; orientado, porém fatigado
CO2 venoso < 10mEq/L; pH < 7,15; sonolência e respiração de Kussmaul
CO2 venoso - 20 a 28 mEq/L; pH 7,15 - 7,25; sem alteração do estado de alerta
Em cada um dos seguintes itens, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Uma gestante que adquiriu toxoplasmose na vigésima semana de gestação pós-concepcional foi tratada com sulfadiazina e pirimetamina até a 36.ª semana e, em seguida, com espiramicina. Nessa situação, considerando-se que a doença tenha sido confirmada por uma sorologia IgM positiva para toxoplasmose, após um primeiro exame negativo, o recém-nascido deve receber tratamento com sulfadiazina e pirimetamina até que se afaste o diagnóstico de toxoplasmose congênita, já que o risco de transmissão da doença, mesmo com a mãe tratada durante a gestação, é de 70%.
A dose oral adequada de ferro elementar para o tratamento da anemia ferropriva na infância é:
1 a 2 mg/kg/dia
1 a 2 mg/kg/semana
4 a 6 mg/kg/dia
8 a 10 mg/kg/dia
3 a 5 mg/kg em dias alternados
Em cada um dos seguintes itens, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Um escolar procedente da zona rural do sudoeste baiano vem apresentando febre moderada intermitente e irregular, anorexia, perda de peso e letargia há 3 meses. Em decorrência desses sintomas e do fato de há 3 dias ter apresentado tosse produtiva e dificuldade para respirar, o menino foi levado à emergência pediátrica. O exame físico mostrou que a criança estava desnutrida, pálida e taquipnéica e apresentava edemas nas extremidades inferiores, além de febre e retração intercostal com murmúrio vesicular diminuído na base de hemitórax direito. Os exames complementares mostraram os seguintes resultados: hematócrito 27%; hemoglobina 8 g%; leucócitos 4.000/mm³ e plaquetas 55.000/mm³. Uma radiografia de tórax revelou condensação no lobo inferior do pulmão direito. Nessa situação, considerando-se a história clínica da criança e os resultados do exame físico e dos exames complementares, os diagnósticos mais prováveis são febre tifóide e tuberculose pulmonar.
No recém-nascido, em aleitamento materno exclusivo, que apresenta quadro de constipação com distensão abdominal, a medida inicial mais importante é:
suspender a amamentação para iniciar fórmula com menor efeito constipante
iniciar enemas evacuatórios em regime diário para manter eliminação fecal diária
iniciar medicação laxante na mãe a fim de tratar o lactente através do leite materno
toque retal para avaliar a presença de fezes suspeitando de megacólon agangliônico
encaminhar o lactente para exame toxicológico suspeitando de maus tratos
Em cada um dos seguintes itens, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Os pais de um lactente de 2 meses de idade levaram-no ao serviço de saúde porque a criança permanecia com icterícia até a raiz das coxas. A sua história clínica revelou, além da inexistência de fator de risco para doença hemolítica, que a icterícia tenha surgido após 72 horas de vida e que os níveis máximos de bilirrubinas atingiram 13 mg/dL. Os pais relataram que a criança era preguiçosa e mamava demoradamente, sendo, por isso, o ganho de peso insatisfatório. Ao exame clínico, o médico observou que sua pele estava áspera, seus cabelos, quebradiços e que a sua língua quase não cabia na boca, além de uma hérnia umbilical. O exame neurológico mostrou tônus e reflexos diminuídos. Nessa situação clínica, o diagnóstico mais provável é de hipotireoidismo congênito, podendo a confirmação diagnóstica ser feita com a dosagem de TSH e T4 livre.
A respeito da infecção urinária na infância é correto afirmar que:
na maioria dos casos a via de infecção é hematogênica; ocasionalmente ocorre por via ascendente.
nas meninas, 75 a 90% dos casos são causados por Escherichia coli seguido por Klebsiella e Proteus.
na presença de sintomatologia clínica suspeita é dispensável a cultura de amostra confiável da urina.
a presença de constipação intestinal ou atividade sexual não é considerado fator de risco importante.
a internação da criança é necessária, mesmo que em bom estado geral, pelo risco da pielonefrite.
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