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Texto para as questões 31 e 32
Um homem com sessenta e cinco anos de idade possui histórico de três episódios depressivos nos últimos 10 anos. Ele obteve remissão de todos os episódios com uso de farmacoterapia por cerca de um ano. Todos os episódios foram graves, acompanhados de risco de suicídio, e se desenvolveram em um contexto de importante estressor psicossocial. Durante acompanhamento ambulatorial foi identificado um novo episódio depressivo grave com presença de pensamentos ocasionais de suicídio, sem plano específico. O paciente tem bom suporte familiar e a internação não foi considerada necessária naquele momento. Diferentemente dos episódios anteriores, no atual a família não identifica fatores estressores que podem ter funcionado como gatilho. Sua história médica é positiva para hipertensão arterial sistêmica de difícil controle e arritmia atrial.Ainda com relação à situação hipotética descrita, assinale a opção correta.
A idade do paciente é um fator protetor quanto ao risco de suicídio.
O tratamento psicoterápico associado à farmacoterapia tem se mostrado ineficaz nos casos de depressão recorrente.
Um estabilizador de humor deve ser associado ao antidepressivo, pois se trata, provavelmente, de um quadro de transtorno bipolar não diagnosticado.
Caso um ISRS tenha sido escolhido, deve ser usado por 12 meses e retirado gradualmente ao longo de várias semanas.
Caso tenha boa resposta com farmacoterapia, deve fazer uso da medicação por vários anos ou indefinidamente.
Texto para as questões 31 e 32
Um homem com sessenta e cinco anos de idade possui histórico de três episódios depressivos nos últimos 10 anos. Ele obteve remissão de todos os episódios com uso de farmacoterapia por cerca de um ano. Todos os episódios foram graves, acompanhados de risco de suicídio, e se desenvolveram em um contexto de importante estressor psicossocial. Durante acompanhamento ambulatorial foi identificado um novo episódio depressivo grave com presença de pensamentos ocasionais de suicídio, sem plano específico. O paciente tem bom suporte familiar e a internação não foi considerada necessária naquele momento. Diferentemente dos episódios anteriores, no atual a família não identifica fatores estressores que podem ter funcionado como gatilho. Sua história médica é positiva para hipertensão arterial sistêmica de difícil controle e arritmia atrial.Com base no caso clínico relatado acima, assinale a opção correta.
Venlafaxina e bupropiona também estão indicados como primeira escolha.
O tratamento de escolha envolve o uso de um ISRS com dose escalonada progressivamente a depender dos efeitos colaterais.
Deve-se prescrever um ISRS associado a carbonato de lítio, para que o risco de suicídio seja reduzido.
É obrigatório o tratamento com terapia de base analítica, para que conflitos psíquicos inconscientes sejam abordados e resolvidos, pois estes são provavelmente a causa das recaídas frequentes.
Tendo em vista a gravidade do quadro depressivo, a primeira escolha deve ser um antidepressivo tricíclico em alta dose.
Em psiquiatria, por vezes, se utiliza o diagnóstico categorial ou tipológico, mas uma discussão recorrente é a da utilização do diagnóstico dimensional, criando um modelo de espectro de uma psicopatologia. Dentre as vantagens de um ou outro modelo sobre o outro, pode-se dizer que o modelo dimensional permite que
ocorra a utilização de um conceito que seja similar ao utilizado em outras áreas da medicina.
haja maior aceitabilidade por parte da maioria dos profissionais.
seja mais fácil estabelecer condutas apropriadas.
sintomas típicos e atípicos sejam contemplados.
o diagnóstico seja mais objetivo e diretivo.
Na emergência psiquiátrica, para o tratamento medicamentoso de um paciente em quadro de agitação psicomotora importante não deve ser utilizado a clorpromazina, apesar de seu efeito sedativo e tranquilizador. Isso porque,
sua eficácia não é bem estabelecida.
na situação de emergência psiquiátrica é grande o risco de interação medicamentosa.
por ser um antipsicótico de primeira geração é grande o risco de síndrome neuroléptica maligna (SNM).
a clorpromazina associa-se a risco cardiotóxico e a apresentação injetável apresenta distribuição errática, além de poder causar irritação no local de aplicação.
mesmo em baixas doses é grande o risco de sedação excessiva e depressão respiratória.
Os antidepressivos tricíclicos são considerados padrão ouro no tratamento da depressão maior e também em transtornos de ansiedade e do transtorno obsessivocompulsivo. O perfil de efeitos adversos é que, por vezes, limita seu uso, abrindo espaço para novos antidepressivos. Esses efeitos adversos, normalmente, não estão diretamente relacionados ao sítio principal de ação terapêutica.
Os efeitos adversos, boca seca e turvação visual, estão relacionados à ação em receptoreshistamínicos H1.
alfa 1 adrenérgicos.
colinérgico-muscarínicos.
dopaminérgicos D2 e D3.
noradrenérgicos.
Age como um antagonista opioide puro, bloqueando a liberação dos opioides endógenos, tornando o hábito de beber etílicos menos prazerosos. Trata-se
da naltrexona.
da rivastigmina.
do penfluridol.
do ramelteon.
do triexifenidil.
Dentro das técnicas específicas da terapia interpessoal (TIP), pode-se caracterizar a fase de
evocação direta onde as perguntas são abertas para estimular a conversa, obter informações e identificar áreas interpessoais com dificuldade.
clarificação, aquela onde informações específicas são obtidas para esclarecer temas encontrados no inventário interpessoal, no relato de sintomas ou para esclarecer o papel do paciente em áreas-problemas.
dramatizar ou role-play onde problemas na comunicação são identificados e examinados, permitindo o desenvolvimento de contatos mais adequados e agradáveis com pessoas importantes na vida do indivíduo.
encorajamento de afeto como o momento em que se ajuda o paciente a expressar, entender e lidar com os afetos e também auxiliando-o a decidir sobre o que é importante, e a realizar mudanças emocionais importantes.
exploração não diretiva onde são feitas perguntas para esclarecer uma afirmação e ajudar a pessoa a ficar mais consciente do que está comunicado e também para chamar a atenção para as contradições e os contrastes entre o que é dito e a linguagem não verbal.
Com relação à avaliação de risco de violência em pacientes portadores de transtornos mentais, pode-se afirmar que
os portadores de transtornos mentais são sabidamente mais propensos a comportamentos violentos do que pessoas sem esses transtornos.
o uso de substâncias psicoativas, como o álcool, não agem diretamente como fator de risco para esse comportamento, sendo considerado uma desculpa usada pelo agressor.
os transtornos de personalidade do cluster A são os principais transtornos de personalidade mais relacionados.
nos transtornos afetivos é mais comum o comportamento violento na fase depressiva.
dentre os fatores de risco, em pacientes esquizofrênicos, pode-se citar a idade jovem, abuso de substâncias, falha na aderência ao tratamento médico, delírios paranoides, baixa escolaridade e caos familiar.
Na avaliação pericial psiquiátrica de jovens infratores, é correto afirmar que
o psiquiatra deve ter formação em psiquiatria forense, não sendo necessário conhecimento específico na área de psiquiatria da infância e da adolescência.
a psicopatologia mais prevalente, nessa população, é o abuso e dependência de drogas.
esses menores só poderão ser avaliados em ambientes apropriados, como instituições de medida socioeducativa, não tendo validade as avaliações realizadas em nível ambulatorial (CAPSI ou consultório particular).
dados sigilosos não poderão ser, de forma alguma, notificados, uma vez que os princípios da confidencialidade e da autonomia, previstos pelo Código de Ética Médica estão em vigor.
a negação dos atos infracionais apontados pela Justiça são comuns durante a entrevista com o adolescente e representa importante elemento para o diagnóstico psiquiátrico em si.
Com relação aos norteadores das intervenções e práticas da reabilitação psicossocial (RPS), a
acessibilidade prevê que o paciente deve incluir várias intervenções no seu processo de reabilitação, sendo necessária a comunicação e interação de diferentes profissionais.
abrangência deve considerar a RPS como essencial ao cuidado em saúde mental, sendo que as estratégias devem estar disponíveis localmente.
equidade prevê o acesso das pessoas aos serviços de boa qualidade, sendo que nesse sentido deve-se buscar estratégias para corrigir disparidades geográficas.
efetividade avalia a maneira que se coordenará as diferentes abordagens, trabalhando as necessidades sociais, psicológicas e médicas do usuário.
coordenação e a continuidade devem respeitar a autonomia das pessoas com transtornos mentais, trabalhando a autonomia e encorajamento na tomada de decisões.
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