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A respeito de transtorno bipolar II, julgue os itens a seguir.
No quadro clínico do transtorno bipolar II, há predominância de episódios maníacos.
A respeito de transtorno bipolar II, julgue os itens a seguir.
São frequentes, nos episódios de humor do transtorno bipolar II, delírios e alucinações incongruentes com o humor.
Quanto à internação psiquiátrica involuntária, assinale a alternativa correta.
Segundo as leis brasileiras, nenhum paciente pode ser mantido internado em instituição nosocomial à revelia de sua vontade.
Para que uma internação involuntária aconteça, basta que um familiar ou responsável assuma a responsabilidade por essa internação.
De acordo com as novas diretrizes para o tratamento das dependências químicas, é completamente contraindicada a internação involuntária para essa população de pacientes.
Com base nas leis brasileiras, para que um paciente seja conduzido a uma internação involuntária, é necessária a autorização do Ministério Público.
Com base nas leis brasileiras, para que um paciente seja conduzido a uma internação involuntária, é necessária a autorização do Ministério Público.
Em um consultório, um psiquiatra recebe a visita de uma senhora de, aproximadamente, quarenta anos de idade, de aparência distinta, educada e bem vestida. A senhora, após agradecer pelo agendamento do horário, informou que é esposa de um paciente que ele acompanha há alguns anos e que resolveu marcar um horário, sem o conhecimento do paciente, porque está certa de que seu marido não conta toda a verdade ao psiquiatra, omitindo graves informações que, certamente, seriam relevantes ao tratamento. Com um olhar suplicante, a senhora solicita ao psiquiatra que prometa que não revelará ao paciente a visita dela ao consultório, pois, se isso ocorrer, segundo crê, seu esposo ficará muito bravo com ela e, certamente, não dará mais continuidade ao tratamento. Do ponto de vista ético, o médico psiquiatra deve
solicitar à senhora para retirar-se do seu consultório e só retornar com a autorização do paciente, por escrito, dando o assunto por encerrado.
pedir desculpas, mas não conversar com ela, em nenhuma hipótese, sem a presença do seu paciente, e adverti-la de que terá de contar ao paciente que foi procurado por ela.
deixar claro que não pode deixar de revelar sua visita ao paciente, independentemente do que ela tenha a dizer.
ouvir seu relato, tranquilizando-a quanto a manter segredo acerca de sua visita, tomando o cuidado de não revelar qualquer informação relativa ao tratamento do paciente.
ouvir o que a senhora tem a dizer, mas sem prometer que não revelaria a visita ao paciente, e decidir, depois, a depender do teor da conversa.
Uma paciente que faz acompanhamento em um ambulatório de transtornos do humor aparece, sem agendar consulta, no ambulatório de ansiedade de um hospital universitário, solicitando uma receita com três caixas de amitriptilina. A paciente alega que perdeu sua consulta e que o novo agendamento só foi possível para o mês subsequente. Informa que veio trazer seu filho ao pediatra e pensou em aproveitar para pegar uma nova receita, já que não pode ficar sem seu antidepressivo. Do ponto de vista ético, assinale a alternativa correta, com relação à atitude a ser tomada pelo médico que a atendeu.
Dar a receita, já que a paciente precisa da medicação e não pode consultar-se antes de um mês.
Não dar a receita, recomendando-lhe que espere a nova consulta.
Mandar buscar o prontuário da paciente, fazer uma consulta psiquiátrica e prescrever a medicação que se entenda ser a melhor para o seu caso.
Recomendar a paciente a ir ao ambulatório onde faz acompanhamento para pedir a receita ao seu psiquiatra ou a algum outro membro da equipe.
Recomendar à paciente que procure um pronto-socorro, pois, em respeito aos pacientes agendados em seu ambulatório, o médico não pode atender alguém que não tenha consulta marcada.
Diante de um diagnóstico de episódio depressivo bipolar com sintomas de irritabilidade, sem ideação suicida, a opção farmacológica mais adequada é
carbolitium.
cloridrato de bupropiona.
lamotrigina.
oxicarbazepina.
ziprasidona.
Considerando os sintomas negativos da esquizofrenia, assinale a alternativa que apresenta o neuroléptico com melhor efeito terapêutico.
olanzapina
quetiapina
risperidona
ziprasidona
clozapina
Texto V, para responder às questões 44 e 45
Uma paciente de 44 anos de idade, divorciada, publicitária, sem filhos, comparece em consulta, relatando estar-se sentindo muito mal. Estou agoniada por dentro, não consigo parar e relaxar um minuto; refere que vem se sentindo assim há pelo menos dez dias e não aguenta mais. Associadamente apresenta-se muito triste e angustiada, com pensamentos altamente negativistas que se sucedem ininterruptamente em sua mente, de forma muito rápida. Chegou a pensar que não vale a pena continuar vivendo nessa situação. Durante a consulta, muda várias vezes de posição na cadeira, levantando-se algumas vezes para respirar melhor. Quando interrogada, concordou que está muito ansiosa, acrescentando que não vem conseguindo dormir durante esse período. Informa também que não tem apetite algum e que, nesses dez dias, deve ter perdido, pelo menos, uns três quilos. Acrescenta que sua libido está completamente abolida e que não consegue sequer ouvir a voz do namorado. Ao interrogatório sobre sintomas psiquiátricos pregressos, a paciente refere episódios depressivos passados frequentes. Relata ter um trabalho extremamente extenuante e de muita responsabilidade e que passa, às vezes, semanas com muita irritabilidade e agitação, especialmente quando precisa trabalhar muitas horas seguidas, comprometendo seu sono e horários de alimentação. Afirma que o excesso de demandas, pelas quais passa, não permite que fique bem de humor. Mal me sinto melhor, acontece algo estressante e já entro novamente em outro processo de depressão ou forte irritabilidade. Não se recorda de ter passado sequer dois meses bem, no último ano.
Considere que a paciente tenha retornado ao consultório, uma semana após a primeira consulta, relatando piora significativa em seus sintomas. Nesse caso, deve-se
explicar que ainda é cedo para esperar uma resposta terapêutica e que, às vezes, durante o tratamento, pode mesmo ocorrer uma piora inicial.
associar um comprimido de metilfenidato, pela manhã, em jejum, para potencializar a ação terapêutica da medicação.
associar a quetiapina ou a olanzapina à noite, ao se deitar.
associar o clonazepan e conceder um afastamento médico.
pedir a ela que interrompa temporariamente a psicoterapia psicanalítica, que, talvez, esteja promovendo uma piora dos sintomas ao colocá-la em contato com seus conflitos inconscientes.
Texto V, para responder às questões 44 e 45
Uma paciente de 44 anos de idade, divorciada, publicitária, sem filhos, comparece em consulta, relatando estar-se sentindo muito mal. Estou agoniada por dentro, não consigo parar e relaxar um minuto; refere que vem se sentindo assim há pelo menos dez dias e não aguenta mais. Associadamente apresenta-se muito triste e angustiada, com pensamentos altamente negativistas que se sucedem ininterruptamente em sua mente, de forma muito rápida. Chegou a pensar que não vale a pena continuar vivendo nessa situação. Durante a consulta, muda várias vezes de posição na cadeira, levantando-se algumas vezes para respirar melhor. Quando interrogada, concordou que está muito ansiosa, acrescentando que não vem conseguindo dormir durante esse período. Informa também que não tem apetite algum e que, nesses dez dias, deve ter perdido, pelo menos, uns três quilos. Acrescenta que sua libido está completamente abolida e que não consegue sequer ouvir a voz do namorado. Ao interrogatório sobre sintomas psiquiátricos pregressos, a paciente refere episódios depressivos passados frequentes. Relata ter um trabalho extremamente extenuante e de muita responsabilidade e que passa, às vezes, semanas com muita irritabilidade e agitação, especialmente quando precisa trabalhar muitas horas seguidas, comprometendo seu sono e horários de alimentação. Afirma que o excesso de demandas, pelas quais passa, não permite que fique bem de humor. Mal me sinto melhor, acontece algo estressante e já entro novamente em outro processo de depressão ou forte irritabilidade. Não se recorda de ter passado sequer dois meses bem, no último ano.
Considerando que os exames laboratoriais da paciente estejam todos normais, assinale a alternativa que apresenta o encaminhamento terapêutico correto para esse caso.
Prescrever mirtazapina e encaminhar para psicanálise para ajudá-la a lidar com a negação e as fantasias de onipotência.
Prescrever benzodiazepínicos e recomendar férias para afastá-la do estresse profissional.
Prescrever escitalopran e cloridrato de bupropiona para tratar sua depressão e melhorar a libido.
Prescrever carbolitium e encaminhá-la para terapia cognitiva, a fim de proceder à reestruturação cognitiva.
Prescrever divalproato de sódio e encaminhá-la para terapia interpessoal e de ritmos sociais.
Não é neuroléptico atípico associado a ganho de peso e(ou) a síndromes metabólicas o(a)
aripiprazol.
ziprasidona.
olanzapina.
quetiapina.
clozapina.
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