Questões sobre Psiquiatria

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A Síndrome de Cotard é

  • A. uma neuropatologia associada à carência de Vitamina B1 (tiamina), traumas cranianos, encefalite herpética, intoxicação pelo monóxido de carbono e ao alcoolismo. O indivíduo apresenta amnésia anterógrada, amnésia retrógrada e muito comumente a confabulação.
  • B. uma desordem do sistema nervoso autônomo que afeta o desenvolvimento e a sobrevivência dos neurônios sensoriais, simpáticos e parassimpático no sistema nervoso autônomo sensorial, resultando variáveis sintomas incluindo insensibilidade à dor, incapacidade de produzir lágrimas, fraco crescimento, e pressão arterial lábil (hipertensão episódica e hipotensão postural).
  • C. uma anomalia cromossômica cuja origem é a perda parcial ou total de um cromossomo X. Geralmente identificada no momento do nascimento, ou antes da puberdade por suas características fenotípicas distintivas.
  • D. a aquisição ou coleta de bens ou objetos descartados como lixo, e a incapacidade de usá-los ou descartá-los, mesmo quando os itens são inúteis, perigosos ou insalubres. A acumulação compulsiva, caracterizada pelo isolamento social, diminui a mobilidade e interfere com atividades básicas, como, limpar, tomar banho e dormir.
  • E. um delírio de negação, na qual o individuo acredita estar morto, não reagindo a estímulos exteriores nem a outras pessoas. Também pode acreditar que está com seus órgãos internos podres ou apodrecendo. Pode aparecer em quadros depressivos graves.

Quadro delirante no qual o indivíduo acredita ter sua pele invadida por pequenos animais, vermes ou pulgas, acompanhado de alucinações táteis e visuais, ou outras alterações sensoperceptivas, relacionadas com a crença de infestação, resultando na procura de consultas médicas repetidas. Esse quadro é compatível com o diagnóstico de Síndrome de

  • A. Diogenes.
  • B. Tourette.
  • C. Ekbom.
  • D. Huntigton.
  • E. Rett.

De acordo com a CID-10, a presença de Globus hystericus, torcicolo psicogênico, ranger dos dentes e prurido psicogênico sugerem o diagnóstico de

  • A. Psicastenia.
  • B. Neurastenia.
  • C. Transtorno de Personalidade Histriônica.
  • D. Síndrome de despersonalização e desrealização.
  • E. Transtorno somatoforme.

Amnésia parcial ou total para eventos recentes que são de natureza traumática ou estressante, associado à ausência de transtornos mentais orgânicos, intoxicação ou fadiga excessiva corresponde à hipótese diagnóstica codificada em F44.0 da CID-10, que é

  • A. a Fuga dissociativa.
  • B. a Amnésia dissociativa.
  • C. o Estupor dissociativo.
  • D. a Síndrome de Korsakoff.
  • E. a Amnésia pos ictal em epilepsia.

Um transtorno delirante raro, partilhado por duas ou, ocasionalmente, mais pessoas que mantêm laços emocionais íntimos. Somente uma pessoa sofre de um transtorno psicótico genuíno; os delírios são induzidos no(s) outro(s) e usualmente desaparecem quando as pessoas são separadas. Esta descrição clínica corresponde a

  • A. Folie a deux.
  • B. Folie simultanée.
  • C. Reação esquizofrênica.
  • D. Parafrenia.
  • E. Oneirofrenia.

Segundo a CID-10, NÃO são características do Transtorno Polimórfico Agudo, codificado em F23.0 e F23.1:

  • A. o diagnóstico de bouffée delirante.
  • B. presença de vários tipos de alucinação ou delírio variando tanto em tipo, quanto em intensidade de dia a dia ou dentro do mesmo dia.
  • C. presença de estado emocional semelhantemente variável.
  • D. início insidioso ao longo de, pelo menos, um mês de duração.
  • E. o diagnóstico de psicose cicloide.

De acordo com o DSM-IV-TR, quanto aos Transtornos Relacionados à Fenciclidina,

  • A. alguns dos critérios genéricos para dependência de substâncias não se aplicam à fenciclidina. Embora a avidez (“fissura”) tenha sido relatada por indivíduos com uso pesado, nem tolerância, nem sintomas de abstinência foram claramente demonstrados em humanos.
  • B. entre os critérios diagnósticos para intoxicação com fenciclidina, encontra-se o que, dentro de uma hora do uso, o indivíduo apresenta pelo menos três dos seguintes sinais: nistagmo vertical ou horizontal; hipertensão ou taquicardia; torpor ou resposta aumentada à dor; ataxia; disartria; relaxamento muscular; convulsões ou coma; hiperacusia.
  • C. esta não está presente na urina de indivíduos agudamente intoxicados e a creatinina fosfoquinase e a transaminase glutâmico-pirúvica sérica, frequentemente, estão elevadas, refletindo danos musculares.
  • D. a prevalência de problemas relacionados à ela parece ser maior entre os homens (aproximadamente o triplo), na idade de 18 a 30 anos e entre minorias éticas (aproximadamente o dobro). Os homens compõem cerca de 90% dos indivíduos que procuram as salas de emergência devido à fenciclidina.
  • E. a rabdomiólise com insuficiência renal é vista em cerca de 10% dos indivíduos que buscam os serviços de emergência e a parada cardíaca não é um efeito raro.

Quanto à internação involuntária,

  • A. a Comissão Revisora das Internações Involuntárias deve ser composta por um psiquiatra ou clínico geral com habilitação em psiquiatria, pertencente ao corpo clínico do estabelecimento onde ocorrer a internação.
  • B. deve-se fazer comunicação devidamente justificada ao Ministério Público Estadual, no prazo de até 48 horas após a ocorrência, seguida de notificação circunstanciada ao mesmo órgão quando da alta hospitalar.
  • C. o Ministério da Saúde prevê a responsabilidade do gestor federal do SUS em instaurar uma Comissão Revisora das Internações Involuntárias, que faria o acompanhamento dessas internações, no prazo de 5 dias após comunicação pertinente.
  • D. o Ministério da Saúde recomenda, embora de forma não obrigatória, a presença na Comissão Revisora das Internações Involuntárias de representantes de associação de direitos humanos, associação de usuários de serviços de saúde mental e associações de familiares.
  • E. as internações psiquiátricas voluntárias que se tornam involuntárias em sua evolução devem ser comunicadas ao Ministério Público Estadual, em até 48 horas a partir de sua involuntariedade.

Justifica a administração da terapia cognitiva sem tratamento medicamentoso associado:

  • A. ausência de estressores ambientais precipitadores ou exacerbantes.
  • B. evidências históricas de funcionamento mal-adaptativo crônico, com síndrome depressiva em uma base intermitente.
  • C. fraca aderência ao regime medicamentoso.
  • D. paciente com doença médica ou tomando um medicamento que tende a causar depressão.
  • E. diagnóstico de transtorno distímico.

De acordo com as descrições da CID-10, o Autismo Atípico

  • A. se manifesta pela primeira vez antes da idade de 3 anos e/ou há anormalidades demonstráveis insuficientes em, pelo menos, duas das três áreas de psicopatologia requeridas para o diagnóstico de autismo (a saber, interações sociais recíprocas, comunicação e comportamento restrito, estereotipado e repetitivo).
  • B. é um transtorno específico do desenvolvimento da função motora que difere do autismo em termos de idade de início e de falha em preencher todos os três conjuntos de critérios diagnósticos.
  • C. surge mais frequentemente em indivíduos profundamente retardados, cujo nível muito baixo de funcionamento oferece pouca oportunidade de exibir comportamentos desviados específicos, requeridos para o diagnóstico de autismo.
  • D. exclui o retardo mental com aspectos autistas.
  • E. ocorre em indivíduos com transtorno específico do desenvolvimento da linguagem expressiva moderado a grave.
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