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Sobre a meningoencefalite herpética, é correto afirmar:
O tratamento deve ser iniciado após a confirmação pelos exames subsidiários, com aciclovir 10 mg/kg/dia.
Embora a maioria dos casos seja secundário à infecção pelo vírus herpes simples (HSV) tipo 1, cerca de 30% dos casos são secundários ao HSV tipo 2.
O PCR tem baixa sensibilidade e alta especificidade e é o exame padrão-ouro para o diagnóstico.
A análise do LCR revela pleocitose moderada com predomínio de células neutrofílicas, presença de hemácias, hiperproteinarraquia discreta e glicorraquia normal.
A principal faixa etária acometida é de 60 a 70 anos.
Atenção: Para responder às questões de números 43 e 44, considere o caso abaixo.
Trabalhador de uma indústria do ramo plástico apresenta- se com queixa de baixa acuidade visual e escotoma cecocentral no campo visual. Ao exame de fundo de olho, apresenta edema de papila e exsudatos peripapilares envolvendo a região macular.
O diagnóstico mais provável é de neurite óptica, classificada como
papilite.
escotoma cintilante.
neurorretinite.
metamorfopsia.
neurite retrobulbar.
Dos pacientes com artrite idiopática juvenil o que com maior probabilidade apresenta uveíte é o portador da forma
psoriásica juvenil.
poliarticular com fator reumatoide positivo.
sistêmica (doença de Still).
poliarticular fator reumatoide negativo.
oligoarticular com FAN positivo.
Em relação ao coma e outros estados de alteração da consciência, é correto afirmar:
Embora sua prevalência seja menor que do estado vegetativo persistente, o estado de consciência mínima está associado a menor mortalidade e melhor prognóstico clínico.
À avaliação do reflexo óculo-cefálico (manobra dos olhos de boneca), o movimento ocular na mesma direção e mesmo sentido do movimento passivo da cabeça indica normalidade da movimentação ocular extrínseca.
Pupilas midriáticas podem ser indicativas de lesão pontina (lesão da via simpática) ou de intoxicação por opiáceos.
A formação reticular ativadora ascendente, situada no tronco encefálico, é a estrutura responsável pela manutenção do nível de consciência.
No estado de consciência mínima, o paciente é incapaz de responder gestual ou verbalmente sim/não, mesmo que inacuradamente.
A ocorrência de osteossarcoma em trabalhador adulto, com história de exposição ocupacional a radiações ionizantes, deve ser classificada como doença
relacionada ao trabalho, do grupo I da Classificação de Schilling, sendo o trabalho considerado como fator contributivo, mas não necessário, na etiologia desse tumor.
relacionada ao trabalho, do grupo II da Classificação de Schilling, sendo o trabalho considerado como fator contributivo, mas não necessário, na etiologia desse tumor.
que teve o trabalho como provocador de um distúrbio latente, portanto, do grupo III da Classificação de Schilling.
relacionada ao trabalho, do grupo I da Classificação de Schilling, sendo o trabalho considerado como causa necessária na etiologia desse tumor.
relacionada ao trabalho, do grupo II da Classificação de Schilling, sendo o trabalho considerado como causa necessária na etiologia desse tumor.
A investigação inicial de paciente de 50 anos, previamente hígida, com queixa de xeroftalmia e xerostomia progressivas revelou negatividade para infecções por HIV e vírus C de hepatite, testes de secreção de lágrima e de saliva diminuídos e pesquisa de anticorpos anti-Ro e anti-La positivos. Com base nestes elementos é correto afirmar:
A hipótese de Síndrome de Sjögren deve ser considerada, mas o diagnóstico só poderá ser estabelecido após biópsia de glândula salivar menor confirmatória.
O diagnóstico de síndrome de Sjögren primária pode ser estabelecido.
A hipótese de Síndrome de Sjögren primária deve ser considerada, mas caso a paciente apresente, na evolução, artrites de mãos e leucopenia, provavelmente trata-se de Síndrome de Sjögren secundária a Lúpus eritematoso sistêmico.
Antes de se estabelecer o diagnóstico de Síndrome de Sjögren primária deve-se realizar ampla investigação para descartar sarcoidose pois esta pode envolver as glândulas salivares e lacrimais.
Antes de se estabelecer o diagnóstico de Síndrome de Sjögren primária deve-se fazer ultrassonografia de glândulas salivares para que a hipótese de linfoma MALT seja descartada.
Mulher, 70 anos, internada na unidade de tratamento intensivo por quadro de insuficiência respiratória. Antecedentes de diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica e fibrilação atrial. É solicitada avaliação do neurologista por quadro súbito de rebaixamento do nível de consciência. Ao exame neurológico, a paciente está torporosa, responde a perguntas simples monossilabicamente, apresenta desvio tônico do olhar para direita e hemiparesia esquerda de predomínio braquiofacial. Em relação à síndrome neurológica, o diagnóstico mais provável e a conduta adequada são, respectivamente,
síndrome de Foville superior, acidente vascular cerebral em território de artéria cerebral média direita e realização de tomografia de crânio.
síndrome de Foville superior, acidente vascular cerebral pontino à direita e realização de tomografia de crânio.
síndrome de Foville inferior, acidente vascular cerebral pontino à direita e realização de tomografia de crânio.
encefalopatia metabólica secundária à hipóxia, acidente vascular cerebral pontino à direita e realização de rastreamento metabólico e de tomografia de crânio.
síndrome de Foville inferior, acidente vascular cerebral em território da artéria cerebral média direita e realização de tomografia de crânio.
De acordo com as diretrizes e parâmetros mínimos para avaliação e acompanhamento da audição em trabalhadores expostos a níveis de pressão sonora elevados, dispostas no Anexo I da NR7, são considerados sugestivos de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados os casos cujo audiograma nas frequências de
3.000 e ou 4.000 e ou 6.000 Hz apresentem limiares auditivos acima de 10 dB (NA) e mais elevados do que nas outras frequências testadas, desde que não comprometidas, tanto no teste da via aérea quanto da via óssea, em um ou em ambos os lados.
3.000 e ou 4.000 e ou 6.000 Hz apresentem limiares auditivos acima de 25 dB (NA) e mais elevados do que nas outras frequência testadas, estando estas comprometidas ou não, tanto no teste da via aérea quanto da via óssea, em um ou em ambos os lados.
2.000 e ou 4.000 e ou 6.000 Hz apresentem limiares auditivos acima de 25 dB (NA) e mais elevados do que nas outras frequências testadas, desde que não comprometidas no teste da via aérea, em ambos os lados.
3.000 e ou 4.000 e ou 6.000 Hz apresentem limiares auditivos menores de 20 dB (NA) e mais elevados do que nas outras frequências testadas, desde que não comprometidas no teste da via aérea, em um ou em ambos os lados.
2.000 e ou 4.000 e ou 6.000 Hz apresentem limiares auditivos acima de 25 dB (NA) e mais elevados do que nas outras frequências testadas, estando estas comprometidas no teste da da via óssea, em um ou em ambos os lados.
Homem, 34 anos, vítima de acidente carro versus carro, dá entrada no pronto atendimento com quadro de rebaixamento do nível de consciência. Ao exame neurológico, apresenta pontuação na escala de coma de Glasgow de 13, hemiparesia direita, midríase à esquerda e Babinski à direita. Sobre o caso clínico, é INCORRETO afirmar:
A realização de tomografia computadorizada do crânio é imprescindível para o diagnóstico de lesões intracranianas, além de fraturas cranianas.
O hematoma extradural agudo, coleção de sangue entre a dura-máter e a tábua óssea, é mais frequente em mulheres e em jovens.
A imagem clássica do hematoma extradural agudo é em forma de lente biconvexa de alta densidade adjacente ao crânio, e ocorre em cerca de 80% das vezes.
A ocorrência de intervalo lúcido sugere clinicamente o diagnóstico de hematoma extradural.
O hematoma subdural agudo, coleção de sangue no espaço subdural, é evidenciado à tomografia por imagem em forma de crescente (meia-lua) adjacente à tabua interna, com atenuação aumentada.
Em toxicologia, muitas substâncias podem ser dosadas em material biológico, como sangue, urina, fezes, ar exalado, dentre outras. No entanto, o significado médico dos resul-tados obtidos é muito variável de substância para substân-cia. A maioria das dosagens não tem significado direto em clínica médica, com poucas exceções, dentre estas a análise de
cromo na urina.
chumbo no sangue.
fenol na urina.
manganês no sangue.
metanol na urina.
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