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Marque a alternativa CORRETA.
Com relação ao acompanhamento dos pacientes com valvas cardíacas protéticas (biológicas e mecânicas) é considerada uma recomendação de Classe I (excelente segundo American College of Cardiology e a American Heart Association):
Realizar história, exame físico, ECG, raios-X torácico, ecocardiograma, hemograma completo, bioquímica, e INR (se for indicado), na primeira avaliação pós-cirúrgica após a alta hospitalar.
Indicar a realização de angiografia radioisotópica ou ressonância magnética para avaliar a função VE, na primeira avaliação pós-cirúrgica após a alta hospitalar.
Realizar visitas de acompanhamento de rotina, nos intervalos semestrais, ou com reavaliações mais precoces para verificar alterações no estado clínico mesmo com resultado do ecocardiograma satisfatório.
Realizar ecocardiogramas seriados de rotina, no momento da visita de acompanhamento trimestral mesmo quando não houver alteração do estado clínico.
Com relação à ocorrência de fibrilação atrial (FA) na gravidez, marque a alternativa CORRETA:
A FA é rara durante a gravidez, todavia, a frequência ventricular rápida pode levar a consequências graves para a mãe (mas não para o concepto) e é frequentemente secundária a estenose mitral ou hipotireoidismo ou à degeneração de outras arritmias.
A primeira medida a adotar é o controle da resposta ventricular com digoxina, betabloqueadores ou bloqueadores dos canais de cálcio, pois esta é uma recomendação considerada de Classe I (excelente segundo American College of Cardiology e a American Heart Association).
A utilização de cardioversão elétrica (CV), mesmo na instabilidade hemodinâmica, deve ser evitada por ser uma recomendação de Classe III (inaceitável segundo American College of Cardiology e a American Heart Association).
A anticoagulação durante toda a gestação, em paciente de alto risco, com a forma de anticoagulação respeitando o período gestacional indicada e considerada de Classe III (inaceitável segundo American College of Cardiology e a American Heart Association).
Com relação à fibrilação atrial (FA), marque a alternativa CORRETA:
A prevalência de FA aumenta substancialmente com a idade e é maior em mulheres do que em homens, entretanto, acima dos 75 anos, a maioria dos pacientes com FA são homens.
Existem diferentes fatores de risco para a ocorrência de FA e, nos estudos de Framinghan, o desenvolvimento de FA ocorreu com o aumento da idade, mas não com a ocorrência de diabetes, hipertensão ou valvopatias.
Nos estudos clínicos envolvendo pacientes com insuficiência cardíaca, a FA é importante fator de risco independente de mortalidade e morbidade, embora a insuficiência cardíaca possa levar ao aparecimento de FA, agravando-a, e piorando o prognóstico do paciente.
A FA está associada ao aumento do risco de acidente vascular encefálico (AVE) e insuficiência cardíaca, mas não com a mortalidade total, pois a taxa de mortalidade não é diferente com relação aos pacientes com ritmo sinusal.
Com relação à febre reumática (FR), marque a alternativa CORRETA:
Os critérios de Jones tiveram a sua última modificação em 1992 e continuam sendo considerados no diagnóstico clínico da febre reumática, apesar dos sinais patognomônicos e/ou dos exames laboratoriais específicos que sustentam o diagnóstico do processo inflamatório e da infecção estreptocócica.
A probabilidade de FR é alta quando há evidência de infecção estreptocócica anterior, determinada pela elevação dos títulos da antiestreptolisina (ASLO), além da presença de pelo menos um critério maior ou dois critérios menores.
Os critérios de Jones modificados pela American Heart Association (AHA), em 1992, devem ser utilizados para o diagnóstico das recorrências da FR em pacientes com CRC estabelecida, enquanto os critérios de Jones revistos pela OMS e publicados em 2004 destinam-se ao diagnóstico do primeiro surto da doença,
Uma vez que outros diagnósticos sejam excluídos, a coreia, a cardite indolente e as recorrências são três exceções em que os critérios de Jones não têm que ser rigorosamente respeitados.
Com relação aos betabloqueadore, marque a alternativa CORRETA:
O beta bloqueio produz redução do automatismo no nó sinusal e nas fibras de Purkinje, que estejam sofrendo estímulo adrenérgico e mesmo em doses usuais pode alterar o potencial de repouso transmembrana, a repolarização ou refratariedade das células atriais, Purkinje ou musculares ventriculares.
Os betabloqueadores têm indicação como antiarrítmico nas arritmias induzidas por estimulo adrenérgico excessivo como exercícios ou emoções, mas não nas arritmias associadas à tireotoxicose, feocromocitoma.
Podem ser usados nas taquicardias supraventriculares por reentrada como a taquicardia AV nodal, taquicardia ortodrômica da síndrome de Wolf Parkinson White, taquicardia sinusal inapropriada e, nesses casos, pode reverter a arritmia e prevenir novos surtos.
Reduzem a frequência ventricular e atrial na fibrilação atrial e no flutter, sendo capazes de reverter a fibrilação atrial crônica para o ritmo sinusal, mas não podem reverter o quadro agudo.
Com relação à torsade de pointes, marque a alternativa CORRETA:
A quinidina é uma causa comum, embora outros antiarrítmicos da classe I possam estar implicados.
Acredita-se que o pré-requisito básico para esta condição seja um intervalo PR.
Pode ser desencadeada por doença cardíaca intrínseca, taquicardia acentuada e síndromes do PR curto.
É considerada uma arritmia intermediária entre a taquicardia sinusal e a fibrilação atrial e pode ser um alerta para a possibilidade de morte súbita.
NÃO está relacionado ao diagnóstico diferencial de uma taquicardia com complexo QRS alargado (amplo):
Taquicardia ventricular.
Taquicardia supraventricular aberrante.
Taquicardia supraventricular com via acessória (WPW).
Hipernatremia.
Com relação ao BDAS (Bloqueio Divisional Antero Superior), marque a alternativa CORRETA:
Para diagnosticar esta entidade é obrigatório afastar as outras condições que produzem o mesmo aspecto eletrocardiográfico (R amplas em V1 e V2).
Comporta vários diagnósticos diferenciais tais como: sobrecarga ventricular esquerda, desvio posicional do coração em situações como enfisema, gravidez, ascite, etc., infarto inferior, síndrome de Wolff-Parkinson-White, hiperpotassemia e estimulação cardíaca artificial.
Sua ocorrência isolada é muito rara e frequentemente se associa ao BRD sendo um diagnóstico de exclusão.
Seu diagnóstico é baseado no grande desvio do eixo para direita e pode ser presumido se podemos excluir SVD.
Com relação aos sopros inocentes da infância, marque a alternativa CORRETA:
Sopro de Austin Flint descrito como de baixa frequência, melhor ouvido no apex e difícil de diferenciar do sopro provocado pela estenose mitral.
Sopro de Hamman conhecido como sinal do rangido mediastinal, descrito como arranhão e de ocorrência principalmente durante a sístole.
Sopro de Still o mais comum na criança, é ouvido principalmente na borda esternal inferior esquerda com um característico componente musical (vibratório).
Sopro de Graham Steell, protodiastólico ouvido sobre a valva pulmonar e irradiado para a borda esternal esquerda, descrito como de alta frequência e em decrescendo.
Com relação ao estudo dos pulsos, marque a alternativa CORRETA:
Pulso anacrótico é aquele que se eleva em platô, lentamente e por isso pode ser chamado de pulso em platô ou parvus sendo característico da insuficiência aórtica valvar.
Pulso em martelo d'água ou pulso de Corrigan é aquele com ascensão muito rápida e queda também súbita, resultante de um baixo volume ventricular, contra uma resistência vascular reduzida, como a que ocorre na estenose aórtica e na anemia.
Pulso bisferens é aquele que apresenta uma onda de ascensão rápida, seguida de uma breve interrupção mesossistólica com nova impulsão em seguida, dando uma forma de dupla impulsão e ocorre de forma marcante na estenose aórtica severa associada a insuficiência aórtica leve.
Pulso dicrótico é aquele em que a onda de pulso é alta e apiculada, seguida por uma onda dicrótica exacerbada, e que ocorre nas falências de bomba da miocardiopatia dilatada, pós-operatório cardíaco, especialmente nas substituições valvares e no tamponamento cardíaco.
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