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Com relação ao tratamento da Insuficiência Cardíaca Crônica, qual medicamento ou grupo de medicação apresenta como contraindicações: pacientes que apresentem bloqueio AV de segundo grau Mobitz II e terceiro grau; doença do nó sinusal sem proteção de marcapasso e em síndromes de pré-excitação; devendo ser administrado com precaução em idosos, portadores de disfunção renal e pacientes com baixo peso; e devendo-se ter cuidado adicional em relação a interações medicamentosas (amiodarona, quinidina, verapamil, diltiazem e quinolônicos) que podem elevar os níveis séricos dessa droga?
Furosemida (diurético).
Bisoprolol (Betabloqueadores).
Captopril (Inibidores de Enzima Conversora de Angiotensina II).
Digoxina (digitálico).
Com relação ao tratamento não medicamentoso da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), podemos afirmar que, EXCETO:
Ensaios clínicos controlados demonstraram que os exercícios aeróbios (isotônicos), que devem ser complementados pelos resistidos, promovem reduções de PA, estando indicados para a prevenção e o tratamento da HAS.
Observa-se uma discreta redução da Pressão Arterial com a suplementação de óleo de peixe (ômega 3) em altas doses diárias e predominantemente nos idosos.
Existem fortes evidências na literatura correlacionando diretamente a cessação do tabagismo com a redução da Pressão Arterial.
Ensaios clínicos controlados demonstraram que os exercícios aeróbios (isotônicos), que devem ser complementados pelos resistidos, promovem reduções de PA, estando indicados para a prevenção e o tratamento da HAS.
Quanto à investigação diagnóstica por imagem na Litíase Urinária, podemos afirmar que, EXCETO:
Os cálculos urinários produzem sinais diretos à Ressonância Magnética, podendo obter dimensões diretas precisas de seu volume, contorno e localização, sendo possível sua reconstrução em três dimensões, dependendo do aparelho utilizado.
O ultrassom é útil na avaliação de pacientes com insuficiência renal ou contraindicação ao uso de contraste, bem como para caracterizar falhas de enchimento que são visualizadas como cálculos na urografia venosa.
A urografia venosa fornece uma boa localização do cálculo no trato urinário, demonstra bem anomalias anatômicas (como cálices dilatados, divertículos calicinais, duplicação pieloureteral, entre outras) que podem predispor os pacientes para a formação de cálculos, ou que podem alterar a estratégia terapêutica.
Com uma sensibilidade entre 94% e 97% e uma especificidade entre 96% e 100%, a tomografia computadorizada (TC) helicoidal é o exame radiológico mais sensível para detecção, localização e caracterização de calcificações urinárias, portanto, TC helicoidal é consideravelmente mais efetiva do que a urografia venosa.
Quanto às Cefaleias, podemos afirmar que, EXCETO:
Uma crise intensa de Enxaqueca Comum pode requerer o uso de triptanos.
A prevenção de crises de Cefaléia Tensional pode ser eficientemente realizada com uso de corticóide (prednisona) e bloqueadores de canal de cálcio (verapamil).
Pacientes com mais de quatro crises de Enxaqueca Comum ao mês podem ser abordados com medicação profilática, como os betabloqueadores (propranolol, metoprolol, timolol), o antidepressivo tricíclico amitriptilina e o anticonvulsivante ácido valpróico.
O manejo da crise de Cefaleia em Salva é realizado com a orientação do paciente sobre hábitos que desencadeiam as crises, uso de oxigênio a 100% e ergotamina ou triptanos.
Com referência à Hemorragia Digestiva Alta (HDA), podemos afirmar que, EXCETO:
As HDAs de etiologia não varicosa são causadas principalmente por úlcera péptica gastroduodenal, lesão aguda de mucosa gastroduodenal, laceração aguda da transição esofago-gástrica (Mallory-Weiss), câncer gástrico e esofagites.
Pacientes com suspeita de HDA varicosa devem ser transferidos para unidades de terapia intensiva para adequada monitorização hemodinâmica e adoção de medidas de suporte inicial, que incluem a manutenção de vias aéreas pérvias, por vezes necessitando de intubação orotraqueal, especialmente em cirróticos com encefalopatia hepática concomitante, e a obtenção de acesso venoso periférico.
As HDAs de etiologia varicosa muito raramente (menos de 5% dos casos) cessam espontaneamente, devendo ser abordadas de forma eminentemente cirúrgica.
Embora cerca de 80% das HDAs não varicosas cessem espontaneamente, a abordagem diagnóstica necessita ser dinâmica e associada a cuidados terapêuticos no sentido de preservar o equilíbrio hemodinâmico e a vida. A magnitude do sangramento nem sempre está relacionada à etiologia, mas ligada principalmente à idade do paciente, às comorbidades e ao uso prévio de medicamentos lesivos à mucosa gástrica ou anticoagulantes.
Sobre a Hepatite C Crônica, podemos afirmar que, EXCETO:
Estima-se que no Brasil entre 1% e 3% da população estejam contaminados, sendo que a maioria desconhece esse diagnóstico.
No presente, o tratamento antiviral é eficaz em pouco mais da metade dos pacientes que o recebem, havendo fatores preditivos de resposta virológica sustentada, ligados às características do hospedeiro ou ao vírus.
Durante o tratamento antiviral, as determinações quantitativas do HCV-RNA, por meio da cinética viral, são também fatores preditivos tanto de resposta satisfatória, como da ausência de resposta.
Além do desenvolvimento de cirrose, apresenta acentuada morbimortalidade devido às suas descompensações, e eventual evolução para o carcinoma hepatocelular, porém representa pequena fatia das indicações de transplante hepático.
Com relação ao tratamento da Hepatite B Crônica, podemos afirmar que, EXCETO:
Na maioria absoluta dos casos, consegue-se atingir a erradicação da infecção com as drogas atualmente disponíveis no mercado para uso ambulatorial.
Um dos objetivos principais do tratamento é a redução na taxa de progressão da doença, bem como de suas complicações, como a cirrose descompensada e o carcinoma hepatocelular.
A supressão sustentada da replicação viral (HBV-DNA indetectável) é um benefício que se pode atingir com o tratamento.
Uma melhora da resposta histológica do fígado, com redução da atividade inflamatória e da fibrose pode ser obtida com o tratamento.
Com referência à Pancreatite Aguda podemos afirmar que, EXCETO:
A forma grave da pancreatite aguda acomete aproximadamente 25% dos pacientes com essa doença e apresenta uma taxa de mortalidade que varia entre 10-20%.
Aproximadamente 70-75% dos pacientes com pancreatite aguda apresentam a forma leve, nos quais a mortalidade é em torno de 1%.
Na pancreatite aguda grave, a via preferencial de escolha para a terapia nutricional deve ser sempre a parenteral.
pancreatite aguda leve, a terapia nutricional enteral só deve ser iniciada se não há possibilidade do paciente receber alimentos por via oral após 5-7 dias e, em pancreatite aguda grave, pode ser iniciada assim que houver estabilidade hemodinâmica.
Sobre a Doença de Chron Intestinal, podemos afirmar que, EXCETO:
Os locais de acometimento mais frequentes são o intestino delgado e o grosso.
É um processo inflamatório crônico de etiologia ainda desconhecida, curável por tratamento clínico ou cirúrgico e que acomete o trato gastrointestinal de forma uni ou multifocal, de intensidade variável e transmural.
Manifestações perianais podem ocorrer em mais de 50% dos pacientes.
Manifestações extraintestinais associadas ou isoladas podem ocorrer e atingem mais frequentemente pele, articulações, olhos, fígado e trato urinário.
Sobre a indicação de exames complementares para o diagnóstico da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), podemos afirmar que, EXCETO:
Um radiograma simples de tórax em PA e perfil deve ser solicitado de rotina frente à suspeita de DPOC, não para definição desta, mas para afastar outras doenças pulmonares, principalmente a neoplasia pulmonar.
A avaliação da oxigenação deve ser feita, inicialmente, de maneira não-invasiva pela oximetria de pulso.
Haverá justificativa para a realização de gasometria arterial para avaliação da PaO2 e PaCO2, se a oximetria de pulso identificar uma saturação periférica de oxigênio (SpO2) igual ou inferior a 90%.
A espirometria, com obtenção das curvas fluxo-volume e volume-tempo, é obrigatória frente à suspeita clínica de DPOC, devendo ser realizada somente após a administração de corticóide.
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