Questões de Medicina da Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (NUCEPE)

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Com relação à Imunoprofilaxia para Hepatite B, em casos de violência sexual, assinale a alternativa INCORRETA.

  • A.

    A imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB) pode ser administrada até, no máximo, 14 dias após a violência sexual.

  • B.

    Indica-se a imunoprofilaxia para hepatite B, pessoas vítimas de violência sexual com ou sem ocorrência de exposição ao sêmen ou outros fluídos do agressor.

  • C.

    O Programa Nacional de Imunização e o Programa Nacional de Hepatites Virais recomenda o uso de Imunoglobulina humana anti-hepatite (IGHAHB) em todas as pessoas em situação de violência sexual não imunizada ou com o esquema vacinal incompleto.

  • D.

    A gravidez, em qualquer idade gestacional, não contraindica a imunização para a hepatite B e nem a oferta de Imunoglobulina humana anti-hepatite (IGHAHB).

  • E.

    A Imunoglobulina humana anti-hepatite (IGHAHB) encontra-se disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais - CRIE e a dose indicada é 0,06ml/kg, dose única IM.

A dissecção da aorta pode ocorrer em pacientes nas mais diversas faixas de idade, acometendo aproximadamente 2.000/pacientes/ano, em países considerados desenvolvidos. Dois mecanismos fisiopatológicos são descritos na dissecção de aorta e, acerca dos casos em que ocorre a lesão intimal, é correto afirmar que:

  • A.

    decorre de ruptura da vaso vasorum.

  • B.

    é secundária e favorece a dissecção.

  • C.

    a túnica média é exposta.

  • D.

    é secundária à hemorragia intramural.

  • E.

    promove geralmente uma dissecção retrógrada.

Com relação a cirurgias realizadas em uma criança portadora de diabetes, assinale a alternativa incorreta.

  • A.

    A hidratação deve ser adequada.

  • B.

    A glicemia deve ser mantida próxima à normal.

  • C.

    O estresse cirúrgico pode causar hipoglicemia.

  • D.

    A ocorrência de hiperglicemia aumenta a possibilidade de infecção.

  • E.

    O risco de infecções é maior do que em crianças normais.

Em relação ao esquema de associação de medicamentos, como drogas de primeira escolha para a profilaxia das DST não virais (sífilis, gonorréia, clamidiose, cancro mole e tricomoníase) em pessoas adultas e adolescentes com mais de 45 kg não gestantes, é CORRETO afirmar.

  • A.

    Recomenda o esquema: Penicilina G Benzatina 2,4 milhões UI (profilaxia sífilis) IM dose única, a Ceftriaxona 500mg IM dose única (profilaxia gonorréia), Azitromicina 1g VO dose única (profilaxia clamidiose e cancro mole) e Metronidazol 1g VO, dose única (profilaxia tricomoníase).

  • B.

    Recomenda-se o esquema: Penicilina G Benzatina 2,4 milhões UI (profilaxia sífilis) IM em dose única, a Ceftriaxona 500mg IM dose única (profilaxia gonorréia), o Tiafenicol 2,5g VO dose única (profilaxia clamidiose e cancro mole) e Metronidazol 1g VO dose única (profilaxia tricomoníase).

  • C.

    Recomenda-se o esquema: Penicilina G Benzatina 1,2 milhões UI (profilaxia sífilis) IM em dose única, a Ofloxacina 400mg VO dose única (profilaxia gonorréia), a Azitromicina 500mg VO dose única (profilaxia clamidiose e cancro mole) e Secnidazol 1g VO dose única (profilaxia tricomoníase).

  • D.

    Recomenda-se o esquema: Penicilina G Benzatina 2,4 milhões UI dose única IM (profilaxia da sífilis), a Ofloxacina 400mg VO dose única (profilaxia da gonorréia), Azitromicina 1g VO dose única (profilaxia do cancro mole e clamidiose) e Metronidazol 2g, VO em dose única (profilaxia tricomoníase).

  • E.

    Recomenda-se o esquema: Estearato de Eritromicina 500mg VO de 6/6 horas por dez dias (profilaxia da sífilis), Ceftriaxona 250mg IM em dose única (profilaxia gonorreia), Azitromicina 500mg, VO em dose única (profilaxia clamidiose e cancro mole) e Secnidazol 1g VO dose única (profilaxia tricomoníase).

O traumatismo torácico grave, com instabilidade torácica devido à fratura de múltiplas costelas, deve ser tratado pelas condutas listadas abaixo, EXCETO por:

  • A.

    tração externa.

  • B.

    estabilização torácica com compressa e esparadrapo.

  • C.

    traqueostomia.

  • D.

    suporte ventilatório mecânico.

  • E.

    uso de colete torácico.

Com relação à hérnia diafragmática congênita, assinale a alternativa incorreta.

  • A.

    Quando diagnosticada intraútero e tratada em serviço adequado de cirurgia pediátrica, o prognóstico atual do tratamento situa-se em torno de 60%.

  • B.

    O prognóstico do tratamento de hérnia diafragmática congênita diagnosticada intraútero melhorou com a compreensão de que essa malformação não é uma emergência cirúrgica.

  • C.

    O prognóstico melhorou com o suporte mais adequado e eficiente da função cardiopulmonar.

  • D.

    Os resultados iniciais do tratamento cirúrgico prénatal, intraútero, demonstraram melhora significativa da sobrevida dessa malformação congênita.

  • E.

    A oclusão endoluminal traqueal fetal (FETO) e a conduta de oxigenação extracorpórea por membrana (ECMO) pós-natal têm permitido a sobrevida de alguns casos de mau prognóstico de hérnia diafragmática congênita.

Assinale a alternativa CORRETA, sobre o atendimento à pessoa vítima de violência sexual.

  • A.

    Em todo atendimento, devem ser solicitados cultura de secreção vaginal e do canal cervical, sorologia para hepatite tipo B, sorologia anti-HIV, tipagem sanguínea e sorologia para sífilis.

  • B.

    Em todo atendimento devem ser solicitados apenas a cultura de secreção vaginal e do canal cervical.

  • C.

    A profilaxia das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) não virais está indicada em situações de exposição com risco de transmissão dos agentes e depende da presença ou gravidade das lesões físicas da pessoa.

  • D.

    É possível estabelecer, com exatidão, o tempo limite para a introdução da profilaxia das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) não virais em situação de violência sexual e esse tempo depende de algumas variáveis, como tipo de violência sofrida (vaginal, oral, anal).

  • E.

    No caso de gravidez decorrente de violência sexual, é necessário a apresentação de boletim de ocorrência policial ou autorização judicial que comprove o estupro, para a realização do aborto legal.

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