Questões de Medicina da Universidade Estadual de Goiás / Núcleo de Seleção (UEG)

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As intoxicações agudas na infância são acidentes cujo reconhecimento rápido e determinação do agente causador podem determinar o seu desfecho. O quadro clínico pode sugerir o agente causador em algumas situações. Sobre isso, verifica-se que

  • A. sintomas como rubor de face, taquicardia, retenção urinária, midríase e agitação psicomotoras sugerem intoxicação por organofosforados, devendo ser tratados com atropina.
  • B. distúrbios do equilíbrio e da movimentação, trismo, opistótono e parkisonismo sugerem intoxicação com benzodiazepínicos e etanol.
  • C. depressão respiratória e neurológica, miose, bradicardia, hipotensão e hiporreflexia acontecem em intoxicações com descongestionantes nasais.
  • D. palidez de pele e mucosas, cianose de localização peculiar e confusão mental caracterizam a metaemoglobinemia causada pelo dapsona, nitrofurantoína e sulfametoxazol.

As cardiopatias congênitas são importantes causas de mortalidade neonatal. No diagnóstico destas patologias, deve-se considerar que

  • A. a transposição das grandes artérias é a patologia cianótica mais comum em recém-nascidos.
  • B. o fechamento do canal arterial comumente ocorre após o terceiro mês, em crianças a termo.
  • C. a tetralogia de Fallot consiste no conjunto de 4 alterações cardíacas: estenose pulmonar, comunicação interatrial, comunicação interventricular e dextroposição da aorta.
  • D. a CIA (comunicação interatrial) pode manifestar-se no recém-nascido com quadro de cianose de membros inferiores (síndrome de Einsenmenger).

O equilíbrio hidroeletrolítico é fundamental para a homeostase do organismo. Conhecer o diagnóstico desta situação e o tratamento são fundamentais no atendimento da criança. Em relação ao equilíbrio hidroeletrolítico, verifica-se que

  • A. a terapia de hidratação oral está indicada em qualquer grau de desidratação, sendo que em pacientes com alterações do sensório ou íleo paralítico, deve ser administrada por sonda nasogástrica.
  • B. na hipernatremia, é comum a ocorrência de choque circulatório, devido ao movimento de água do extracelular para o intracelular.
  • C. a hipocalcemia (cálcio ionizado menor que 2 mEq/L) pode levar à tetania, hiper-reflexia e convulsões.
  • D. alterações no ECG, como onda T em pico, prolongamento do intervalo QRS, podendo levar a fibrilação ventricular, são condições secundárias à hipocalemia.

A tuberculose representa um desafio do ponto de vista sanitário, sendo endêmica na maioria dos países em desenvolvimento. São aspectos importantes no controle desta patologia:

  • A. a quimioprofilaxia primária deve ser indicada para crianças soropositivas para o HIV que estejam em contato com indivíduos bacilíferos.
  • B. o isolamento das crianças do convívio familiar durante o tratamento, evitando o contágio domiciliar.
  • C. o teste tuberculínico não deve ser valorizado em pacientes previamente vacinados com BCG.
  • D. a eficácia da vacinação BCG varia entre 0 e 80%, sendo mais eficaz na proteção das formas isoladas, como a pulmonar.

A meningite é uma doença considerada emergência médica, devendo ser diagnosticada e tratada o mais precocemente possível, sob pena de alta mortalidade. Sobre essa doença, constata-se que

  • A. nas meningites bacterianas por Neisseria meningitidis, a duração mínima do tratamento deve ser de 10 dias.
  • B. as meningites de etiologia viral são mais prevalentes que as bacterianas.
  • C. segundo o consenso de meningite meningocócicca (2010), em casos que acometem crianças menores que 3 meses, deve-se utilizar corticosteroides visando à diminuição do edema cerebral.
  • D. a presença de púrpuras ou petéquias é patognomônico de etiologia meningocócica.

A febre reumática é uma importante complicação das faringites estreptocócicas, cujo diagnóstico requer critérios clínicos e laboratoriais, devendo seu tratamento ser individualizado, de acordo com cada paciente. Sobre isso, verifica-se que

  • A. a artrite representa a manifestação mais comum e específica, geralmente com acometimento poliarticular simétrico, acompanhada de sinais flogísticos acentuados.
  • B. a presença de surtos isolados de cardite, na fase aguda, indica a manutenção da profilaxia secundária até os 18 anos de idade.
  • C. a miocardite é a manifestação cardíaca mais comum, podendo ocorrer isoladamente ou associada a pericardite e endocardite.
  • D. a presença de Coreia de Sydenham, associada a história anterior de febre e aumento da velocidade de hemossedimentação, são critérios que permitem o diagnóstico de febre reumática.

Melhorias nas condições de vida podem diminuir a prevalência das doenças parasitárias, contudo, ainda são doenças frequentes, principalmente, em pediatria. Sobre os avanços no manejo dessas condições, constata-se que

  • A. o uso de drogas de amplo espectro é contraindicado, devido ao risco de migração em pacientes poliparasitados.
  • B. a ivermectina é eficaz no tratamento da escabiose, pediculose e também na estrongiloidíase, contudo, não se mostra eficaz no combate ao áscaris lumbricoides.
  • C. a nitazoxanida tem alta eficácia em casos de giardíase, contudo, é contraindicada para pacientes abaixo de dezoito anos.
  • D. o exame parasitológico de fezes é o mais indicado para o diagnóstico das parasitoses intestinais, apesar dos avanços tecnológicos.

o Brasil, segundo o DATASUS (2012), foram registrados 1.258 óbitos em crianças menores de 5 anos, em 2009, devido à diarréia. Sobre esta importante patologia, que pode ser prevenida pelo aleitamento materno, verifica-se que

  • A. o principal agente de diarreia grave em maiores que 5 anos, em países desenvolvidos, é a salmonela, cujo mecanismo de virulência é enterotoxigêncio, não invasivo.
  • B. a presença de diarreia osmótica, com comprometimento na absorção de açúcares complexos, ocorre secundariamente à infecção pelo rotavírus.
  • C. são definidas como diarreia aguda as evacuações com frequência maior que 3 (três) vezes ao dia, consistência amolecida e que duram até 7 (sete) dias.
  • D. a diarreia com rajas de sangue, associada a febre e dor abdominal, levando a complicações como intussuscepção intestinal, é associada ao vibrio cholerae, cujo mecanismo de virulência é enteroinvasivo.

Uma criança com 6 anos iniciou há 3 dias um quadro de tosse, coriza e febre baixa (37,6º), sendo que, nas 36 horas que antecederam a consulta, a febre evoluiu para 39º e a criança iniciou dispneia, inapetência e queda do estado geral. Nega contato com outras pessoas com o mesmo quadro. Ao exame físico, a criança encontra-se em regular estado geral, corada, hidratada, acianótica, ausência de sinais de irritação meníngea. Ausculta pulmonar com murmúrio vesicular presente universalmente, com roncos esparsos. Frequência respiratória de 49 irpm, sem tiragem. Baseado no caso apresentado, o agente etiológico mais provável e o tratamento mais indicado são, respectivamente,

  • A. pneumococo – amoxicilina
  • B. stafilococo – oxacilina
  • C. stafilococos – cefuroxina
  • D. pneumococo – cefotaxima

Criança de 4 anos, sexo masculino, com lesões eritematopapulosas em nádegas e membros inferiores, de aparecimento há 1 dia, acompanhada de dor abdominal difusa, artralgia em joelhos e tornozelos e leve mal-estar geral. História recente de infecção de vias aéreas superiores. Exames laboratoriais revelam hemograma e plaquetas normais. O diagnóstico mais provável é:

  • A. Dengue clássica
  • B. Síndrome de kawasaki
  • C. Púrpura de Henoch-Schönlein
  • D. Periarterite cutânea
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