Questões de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

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Gestante com 19 semanas, realizou exames laboratoriais e os resultados evidenciaram tipagem sanguínea 0(-) e teste de Coombs indireto 1:64. Nessa situação a conduta mais adequada é:

  • A. indicar de imediato transfusão intra-uterina, através de cordocentese.
  • B. administrar 300mcg de imunoglobulina anti-D, por via intramuscular.
  • C. avaliar anemia fetal através de Doppler da artéria cerebral média.
  • D. indicar interrupção da gestação e posteriormente administrar imunoglobulina anti-D.
  • E. conduta conservadora, repetindo o teste de Coombs quinzenalmente.

Paciente, no terceiro dia pós-parto, amamentando seu ilho, queixa-se de cansaço, falta de sono e relata que chora constantemente e tem medo de não estar alimentando e cuidando de seu ilho adequadamente. Está se alimentando bem e gosta muito do bebê. Este quadro sugere o diagnóstico de:

  • A. depressão puerperal
  • B. psicose puerperal
  • C. “blues”puerperal
  • D. puerpério normal
  • E. depressão clínica

Paciente tercigesta, com dois partos prévios, é submetida a operação cesariana com nascimento de gêmeos. A descrição de sua paridade passa a ser:

  • A. gesta III para IV
  • B. gesta III para III
  • C. gesta IV para III
  • D. gesta IV para IV
  • E. gesta IV para II

Uma mulher de 33 anos procura atendimento com quadro de sangramento vaginal há uma semana concomitante com enjoos e vômitos de difícil controle. Tem atraso menstrual de 8 semanas e trouxe dosagem de beta-HCG positivo. Durante o exame clínico a paciente apresenta pressão arterial 160x110mmHg e foi evidenciado sangramento uterino de moderada intensidade associado com eliminação de vesículas. O útero encontra-se aumentado de tamanho, palpável 5cm acima da sínise púbica. A paciente foi submetida a ultrassonograia pélvica, sendo encontrados, entre outros achados, ovários bastante aumentados de volume com múltiplas formações císticas.

A conduta mais adequada, para o achado ovariano, é:

  • A. ooforectomia imediata para avaliação histopatológica.
  • B. acompanhamento clínico e ultrassonográico.
  • C. ooforectomia após o término do primeiro trimestre.
  • D. dopplerluxometria e dosagem sérica do CA 125.
  • E. fazer metotraxate intramuscular e controle do HCG sérico.

Lactente, de 2 anos de idade, dá entrada na emergência com quadro súbito de prostração, letargia, palidez e colúria. A mãe informa que o bebê apresentou rinorreia discreta, espirros eventuais e febre baixa ontem, e que deu, por conta própria, ácido acetil salicílico, como antitérmico, por duas vezes. Nas últimas 12h a criança não apresentou mais febre. Ao exame físico, observa-se palidez cutâneo mucosa 2+/ 4+, frequência cardíaca de 119 bpm, icterícia + / 4+ e discreta hepatoesplenomegalia. Quando indagada, a mãe relatou que o bebê já teve episódio semelhante um ano atrás, durante tratamento de infecção urinária com ácido nalidíxico, com recuperação completa. Na ocasião, tudo fora atribuído à infecção urinária. Diante desse quadro, a hipótese diagnóstica mais provável é:

  • A. deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase
  • B. deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase
  • C. hepatite viral
  • D. fenilcetonúria
  • E. infecção urinária

Em lactentes que apresentam diagnóstico de infecção do trato urinário (ITU), tomando-se por base critérios clínicos, laboratoriais e bacteriológicos, a investigação complementar com exames de imagens deve ser a realização de

  • A. ultrassonografia do aparelho renal (US) e cintigrafia renal com DMSA já após a primeira ITU, independente do sexo.
  • B. ultrassonografia do aparelho renal (US), já após o 1º episódio de ITU em meninos e o 2° episódio em meninas.
  • C. ultrassonografia do aparelho renal (US) e cintigrafia renal com DMSA, já após o 1º episódio de ITU em meninos e 2º episódio em meninas.
  • D. ultrassonografia do aparelho renal (US) e cintigrafia renal com DTPA somente após o 2º episódio de ITU, independente do sexo.
  • E. ultrassonografia do aparelho renal (US) e cintigrafia renal com DTPA apenas quando há suspeita de ITU alta, em ambos os sexos, após o segundo episódio de ITU.

Escolar de 7 anos é trazido à emergência pediátrica com relato de distensão e dor abdominal difusa. A mãe informa que há três dias o menino vem defecando de 2 a 4 vezes por dia, e que as fezes estão brilhantes, volumosas e com restos de alimento, mas sem sangue ou muco. A mãe da criança relatou ainda que, de vez em quando, este fica de dois a três dias sem evacuar. Diante desse relato, a hipótese diagnóstica mais provável é:

  • A. amebíase
  • B. giardíase
  • C. infecção por norovírus
  • D. infecção por rotavírus
  • E. estrongiloidíase

Lactente de 15 meses de idade, com pneumonia, está recebendo, no 5º dia de tratamento, amoxicilina em doses terapêuticas. A mãe o levou até você para discutir se poderia administrar a vacina 10 valente contra o pneumococo. Nesse caso, considerando que todas as vacinas, até o presente momento, foram administradas de acordo com o Programa Nacional de Imunizações, em relação à vacinação contra o pneumococo, a conduta deverá ser a de:

  • A. esperar terminar o antibiótico, caso contrário a resposta vacinal pode não ser adequada.
  • B. vacinar normalmente se o lactente não estiver com febre.
  • C. vacinar, porém, dois meses após, repetir a dose para aumentar a eficácia desta.
  • D. não vacinar, pois a vacina antipneumocócica 10 valente só pode ser aplicada após os dois anos de idade.
  • E. não precisa mais vacinar se a pneumonia atual for comprovadamente causada por pneumococo.

Assinale o grupo de pessoas abaixo que poderia ser vacinado, gratuitamente, contra a varicela no Centro de Referência para Imunobiológicos especiais

  • A. pacientes com leucemia em quimioterapia
  • B. pacientes imunodeprimidos
  • C. crianças HIV assintomáticas
  • D. crianças em uso crônico de aspirina
  • E. recém-nascidos com exposição a pacientes com varicela em fase de contágio

A cetoacidose diabética é a complicação mais grave do diabetes melito tipo 1, com taxa de letalidade de cerca de 100% se não for tratado e de 5% mesmo com tratamento adequado. Essa enfermidade caracteriza- se pela presença de hiperglicemia e:

  • A. cetonúria e acidose respiratória.
  • B. cetonemia e acidose metabólica.
  • C. acidose respiratória e alcalose metabólica compensatória.
  • D. glicosúria, proteinúria e cetonemia.
  • E. febre, desidratação e acidose metabólica.
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