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Sobre fraturas da pélvis, assinale a alternativa CORRETA.
A chamada lesão em livro aberto decorre de um trauma com compressão anteroposterior, criando uma força de rotação externa nas duas hemipélvis.
Na classificação proposta por Tile (1988), o tipo B corresponde à lesão instável por mecanismo de cisalhamento vertical.
A fixação da sínfise púbica está indicada em aberturas maiores que 2,5 cm, com o uso de duas placas ortogonais nas lesões com instabilidade rotacional interna.
A lesão nervosa definitiva como complicação tem incidência de 10% a 15% nestas fraturas, especialmente nas com instabilidade rotacional por lesão das raízes de L5 e S1.
A pseudoartrose é uma complicação frequente, principalmente nas fraturas com componente de instabilidade vertical.
Sobre fraturas do acetábulo, assinale a alternativa CORRETA.
A classificação de Judet e Lettournel divide as fraturas do acetábulo em dois grupos: fraturas elementares em 5 tipos e fraturas complexas em 3 tipos.
O exame radiológico básico do acetábulo consiste de três incidências: a anteroposterior (frente), a oblíqua interna alar e a oblíqua externa obturatriz.
As fraturas sem desvio e a transversa distal constituem as únicas situações em que o tratamento conservador está indicado.
O acesso cirúrgico através da via de Kocher-Langenbeck está indicado para o tratamento das fraturas que atingem a parede e a coluna anterior do acetábulo.
A posição da cabeça do fêmur determina o tipo de fratura: em rotação externa, a fratura será anterior; em neutro transversa e em rotação interna, será posterior.
Sobre fraturas do pé, assinale a alternativa CORRETA.
Após redução anatômica e fixação estável, a fratura-luxação de Lisfranc é engessada, com carga permitida após 30 dias e o material de síntese retirado após 1 ano.
As fraturas do cuboide por compressão, e as cominutivas com encurtamento da coluna lateral do pé, necessitam de redução cirúrgica e fixação interna associada a fixador externo.
Na classificação de Hawkins para fraturas do tálus, o tipo III representa as fraturas do colo, com luxação das facetas articulares.
Nas radiografias iniciais, os ângulos de Gissane e Boehler são úteis para a avaliação das deformidades do corpo do calcâneo fraturado, sendo o primeiro de 120º e o segundo de 60
A coluna lateral do pé é formada por calcâneo, navicular e IV e V metatarsianos, enquanto que a coluna medial é formada por tálus, cuboide, cuneiformes e I, II e III metatarsianos.
Sobre fraturas do tornozelo, assinale a alternativa CORRETA.
A fratura do tornozelo tipo C de Weber é produzida por um mecanismo de pronaçãorotação lateral, conforme descrito por Lauge-Hansen.
Os critérios para a fixação da sindesmose fibulotalar com parafuso são: fixação ao nível da sindesmose, direcionada da fíbula para a tíbia com 45º de inclinação caudal.
O tipo B2 na classificação da AO corresponde à associação da fratura da fíbula com a fratura do maléolo posterior, mais a lesão da sindesmose anterior.
As incidências radiográficas com stress em varo e valgo testam a integridade dos estabilizadores lateral e medial do tornozelo, bem como a da sindesmose tibiofibular.
Como complicações, é correto afirmar que a distrofia simpático-reflexa é bastante frequente, seguida pela sinostose tibiofibular, sendo que ambas são muito sintomáticas.
Sobre fraturas do joelho, assinale a alternativa CORRETA.
As fraturas distais do fêmur tipo B (classificação da AO) são extra-articulares e o seu tratamento é redução aberta e anatômica, com fixação rígida dos fragmentos.
A excisão completa da patela deve ser evitada em fraturas deste osso porque diminuiu em 20% a força de extensão do músculo quadríceps.
Para o tratamento conservador de fraturas da patela, o afastamento dos fragmentos não deve ultrapassar 5 mm e a extensão do joelho deve ser de 50%.
Nas fraturas cominutivas do platô tibial, estabilizadas mediante fixação cirúrgica, retarda-se a carga, porém estimula-se a movimentação precocemente.
São consideradas fraturas distais do fêmur as que ocorrem nos 12 cm distais do fêmur, entre a metáfise e a articulação do joelho.
Sobre lesões menisco-ligamentares do joelho, assinale a alternativa CORRETA.
O trauma posterolateral na perna, produzindo hiperextensão e rotação externa no joelho, é o mecanismo de produção das lesões do complexo ligamentar medial.
A lesão grau II do ligamento cruzado posterior ocorre quando o planalto tibial medial é projetado para trás do côndilo femoral medial, durante a manobra da gaveta.
A sutura direta da lesão do ligamento cruzado anterior apresenta bons resultados, desde que realizada na fase aguda do traumatismo.
Nas lesões associadas dos ligamentos colateral medial e cruzado anterior, é preferível realizar a reconstrução do colateral e tratar incruentamente o cruzado.
A manobra semiológica conhecida como teste da recurvato-rotação externa apresenta-se positiva na lesão do complexo ligamentar lateral.
Sobre fraturas transtrocanterianas do fêmur, assinale a alternativa CORRETA.
Nas fraturas do tipo II da classificação de Tronzo, com medialização da metáfise, faz-se a valgização do colo se não for possível colocar o implante (DHS) na posição adequada.
A pseudoartrose constitui-se na complicação mais frequente neste tipo de fratura, geralmente ocasionada pela carga precoce.
São fraturas anatomicamente extratracapsulares, as mais comuns da região proximal do fêmur, e ocorrem em pacientes idosos, sendo a maioria mulheres.
Nas fraturas impactadas do tipo I da classificação de Tronzo, é possível que o paciente caminhe após o trauma, o que pode retardar o diagnóstico.
Apenas as fraturas dos tipos I, II e III da classificação de Tronzo são consideradas estáveis, porém sempre está indicado o tratamento cirúrgico.
Sobre fraturas do colo do fêmur, assinale a alternativa CORRETA.
Fraturas do colo do fêmur basocervical, mediocervical e subcapital são anatomicamente fraturas intracapsulares.
No estágio III da classificação de Garden, ocorre um desvio da cabeça femoral em varo, porém persiste a inserção de partes moles.
Fraturas no estágio I e II de Garden não apresentam desvios e podem ser tratadas conservadoramente com uso de muletas e fisioterapia precoce.
No pós-operatório, a carga total é proibida por 60 dias, sendo após permitida carga parcial até completar 90 dias.
A falha precoce da osteossíntese, mesmo em pacientes jovens, demanda a realização de artroplastia, devido à presença de osso avascular.
Sobre fraturas da escápula, assinale a alternativa CORRETA.
A ressonância magnética é o melhor exame para determinar com exatidão as características destas fraturas.
No chamado ombro flutuante (fratura do colo da glenoide e da clavícula), é necessário realizar a osteossíntese de ambos os ossos.
O acesso cirúrgico para fraturas desviadas do colo da glenoide se faz pela via posterior.
As fraturas do corpo da escápula desviadas devem ser tratadas cirurgicamente, pois causam problemas funcionais na articulação escapulotorácica.
Sobre fraturas de clavícula, assinale a alternativa CORRETA.
Nas fraturas laterais do tipo IIB, o ligamento conoide está rompido e o trapezoide permanece inserido no fragmento lateral.
Na consolidação viciosa das fraturas de clavícula, apenas os encurtamentos maiores que 2,5 cm levam a sintomas funcionais.
O raio X que melhor demonstra a fratura do terço médio é uma projeção AP, com 15º de inclinação cefálica.
Na fratura lateral do tipo IV, a fratura é da superfície articular e não há lesão ligamentar ou desvio.
No recém-nascido com fratura obstétrica de clavícula, deve-se manter o membro junto ao corpo com enfaixamento simples por 4 semanas.
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