Questões de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

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Sobre “fraturas da pélvis”, assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    A chamada lesão em livro aberto decorre de um trauma com compressão anteroposterior, criando uma força de rotação externa nas duas hemipélvis.

  • B.

    Na classificação proposta por Tile (1988), o tipo B corresponde à lesão instável por mecanismo de cisalhamento vertical.

  • C.

    A fixação da sínfise púbica está indicada em aberturas maiores que 2,5 cm, com o uso de duas placas ortogonais nas lesões com instabilidade rotacional interna.

  • D.

    A lesão nervosa definitiva como complicação tem incidência de 10% a 15% nestas fraturas, especialmente nas com instabilidade rotacional por lesão das raízes de L5 e S1.

  • E.

    A pseudoartrose é uma complicação frequente, principalmente nas fraturas com componente de instabilidade vertical.

Sobre “fraturas do acetábulo”, assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    A classificação de Judet e Lettournel divide as fraturas do acetábulo em dois grupos: fraturas elementares em 5 tipos e fraturas complexas em 3 tipos.

  • B.

    O exame radiológico básico do acetábulo consiste de três incidências: a anteroposterior (frente), a oblíqua interna alar e a oblíqua externa obturatriz.

  • C.

    As fraturas sem desvio e a transversa distal constituem as únicas situações em que o tratamento conservador está indicado.

  • D.

    O acesso cirúrgico através da via de Kocher-Langenbeck está indicado para o tratamento das fraturas que atingem a parede e a coluna anterior do acetábulo.

  • E.

    A posição da cabeça do fêmur determina o tipo de fratura: em rotação externa, a fratura será anterior; em neutro transversa e em rotação interna, será posterior.

Sobre “fraturas do pé”, assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    Após redução anatômica e fixação estável, a fratura-luxação de Lisfranc é engessada, com carga permitida após 30 dias e o material de síntese retirado após 1 ano.

  • B.

    As fraturas do cuboide por compressão, e as cominutivas com encurtamento da coluna lateral do pé, necessitam de redução cirúrgica e fixação interna associada a fixador externo.

  • C.

    Na classificação de Hawkins para fraturas do tálus, o tipo III representa as fraturas do colo, com luxação das facetas articulares.

  • D.

    Nas radiografias iniciais, os ângulos de Gissane e Boehler são úteis para a avaliação das deformidades do corpo do calcâneo fraturado, sendo o primeiro de 120º e o segundo de 60

  • E.

    A coluna lateral do pé é formada por calcâneo, navicular e IV e V metatarsianos, enquanto que a coluna medial é formada por tálus, cuboide, cuneiformes e I, II e III metatarsianos.

Sobre “fraturas do tornozelo”, assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    A fratura do tornozelo tipo C de Weber é produzida por um mecanismo de pronaçãorotação lateral, conforme descrito por Lauge-Hansen.

  • B.

    Os critérios para a fixação da sindesmose fibulotalar com parafuso são: fixação ao nível da sindesmose, direcionada da fíbula para a tíbia com 45º de inclinação caudal.

  • C.

    O tipo B2 na classificação da AO corresponde à associação da fratura da fíbula com a fratura do maléolo posterior, mais a lesão da sindesmose anterior.

  • D.

    As incidências radiográficas com stress em varo e valgo testam a integridade dos estabilizadores lateral e medial do tornozelo, bem como a da sindesmose tibiofibular.

  • E.

    Como complicações, é correto afirmar que a distrofia simpático-reflexa é bastante frequente, seguida pela sinostose tibiofibular, sendo que ambas são muito sintomáticas.

Sobre “fraturas do joelho”, assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    As fraturas distais do fêmur tipo B (classificação da AO) são extra-articulares e o seu tratamento é redução aberta e anatômica, com fixação rígida dos fragmentos.

  • B.

    A excisão completa da patela deve ser evitada em fraturas deste osso porque diminuiu em 20% a força de extensão do músculo quadríceps.

  • C.

    Para o tratamento conservador de fraturas da patela, o afastamento dos fragmentos não deve ultrapassar 5 mm e a extensão do joelho deve ser de 50%.

  • D.

    Nas fraturas cominutivas do platô tibial, estabilizadas mediante fixação cirúrgica, retarda-se a carga, porém estimula-se a movimentação precocemente.

  • E.

    São consideradas fraturas distais do fêmur as que ocorrem nos 12 cm distais do fêmur, entre a metáfise e a articulação do joelho.

Sobre “lesões menisco-ligamentares do joelho”, assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    O trauma posterolateral na perna, produzindo hiperextensão e rotação externa no joelho, é o mecanismo de produção das lesões do complexo ligamentar medial.

  • B.

    A lesão grau II do ligamento cruzado posterior ocorre quando o planalto tibial medial é projetado para trás do côndilo femoral medial, durante a manobra da gaveta.

  • C.

    A sutura direta da lesão do ligamento cruzado anterior apresenta bons resultados, desde que realizada na fase aguda do traumatismo.

  • D.

    Nas lesões associadas dos ligamentos colateral medial e cruzado anterior, é preferível realizar a reconstrução do colateral e tratar incruentamente o cruzado.

  • E.

    A manobra semiológica conhecida como teste da recurvato-rotação externa apresenta-se positiva na lesão do complexo ligamentar lateral.

Sobre “fraturas transtrocanterianas do fêmur”, assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    Nas fraturas do tipo II da classificação de Tronzo, com medialização da metáfise, faz-se a valgização do colo se não for possível colocar o implante (DHS) na posição adequada.

  • B.

    A pseudoartrose constitui-se na complicação mais frequente neste tipo de fratura, geralmente ocasionada pela carga precoce.

  • C.

    São fraturas anatomicamente extratracapsulares, as mais comuns da região proximal do fêmur, e ocorrem em pacientes idosos, sendo a maioria mulheres.

  • D.

    Nas fraturas impactadas do tipo I da classificação de Tronzo, é possível que o paciente caminhe após o trauma, o que pode retardar o diagnóstico.

  • E.

    Apenas as fraturas dos tipos I, II e III da classificação de Tronzo são consideradas estáveis, porém sempre está indicado o tratamento cirúrgico.

Sobre “fraturas do colo do fêmur”, assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    Fraturas do colo do fêmur basocervical, mediocervical e subcapital são anatomicamente fraturas intracapsulares.

  • B.

    No estágio III da classificação de Garden, ocorre um desvio da cabeça femoral em varo, porém persiste a inserção de partes moles.

  • C.

    Fraturas no estágio I e II de Garden não apresentam desvios e podem ser tratadas conservadoramente com uso de muletas e fisioterapia precoce.

  • D.

    No pós-operatório, a carga total é proibida por 60 dias, sendo após permitida carga parcial até completar 90 dias.

  • E.

    A falha precoce da osteossíntese, mesmo em pacientes jovens, demanda a realização de artroplastia, devido à presença de osso avascular.

Sobre “fraturas da escápula”, assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    A ressonância magnética é o melhor exame para determinar com exatidão as características destas fraturas.

  • B.

    No chamado “ombro flutuante” (fratura do colo da glenoide e da clavícula), é necessário realizar a osteossíntese de ambos os ossos.

  • C.

    O acesso cirúrgico para fraturas desviadas do colo da glenoide se faz pela via posterior.

  • D.

    As fraturas do corpo da escápula desviadas devem ser tratadas cirurgicamente, pois causam problemas funcionais na articulação escapulotorácica.

  • E. Todas as fraturas desviadas do processo coracoide devem ser tratadas cirurgicamente.

Sobre “fraturas de clavícula”, assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    Nas fraturas laterais do tipo IIB, o ligamento conoide está rompido e o trapezoide permanece inserido no fragmento lateral.

  • B.

    Na consolidação viciosa das fraturas de clavícula, apenas os encurtamentos maiores que 2,5 cm levam a sintomas funcionais.

  • C.

    O raio X que melhor demonstra a fratura do terço médio é uma projeção AP, com 15º de inclinação cefálica.

  • D.

    Na fratura lateral do tipo IV, a fratura é da superfície articular e não há lesão ligamentar ou desvio.

  • E.

    No recém-nascido com fratura obstétrica de clavícula, deve-se manter o membro junto ao corpo com enfaixamento simples por 4 semanas.

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