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As fraturas intercondilares são as mais comuns do úmero distal e frequentemente são cominutivas.
A associação de fratura diafisária do úmero com fratura diafisária de um ou ambos os ossos do antebraço configura o chamado cotovelo flutuante, que requer tratamento cirúrgico.
Fraturas estáveis e impactadas do úmero proximal não correm risco de sofrer desvios e deve-se iniciar a mobilização em quatro semanas.
Fratura em duas partes do colo anatômico do úmero tem bom prognóstico, uma vez que o aporte sanguíneo é garantido pelas partes moles que unem a cabeça aos tubérculos.
Bilateralidade, obesidade e fratura segmentar constituem as indicações relativas para a indicação do tratamento cirúrgico das fraturas diafisárias do úmero.
A via transdeltoide permite a realização de uma incisão lateral no ombro, que se inicia junto à borda lateral do acrômio e se estende distalmente por 10 cm.
Sobre fraturas da extremidade distal do úmero, assinale a alternativa CORRETA.
As fraturas condilares são raras, representando menos de 5% das fraturas do úmero distal, sendo a fratura do côndilo medial a mais frequente.
A fratura supracondiliana, tipo em flexão, resulta geralmente de queda, com a força atingindo a face posterior do cotovelo estendido.
Fraturas transcondilares são comuns em crianças e constituem-se em fraturas do tipo intra-articular.
A classificação de Riseborough e Radin, para as fraturas intercondilares, atribui ao tipo III a fratura deslocada porém sem rotação no plano frontal.
As fraturas intercondilares são as mais comuns do úmero distal e frequentemente são cominutivas.
Sobre fraturas e luxações do cotovelo, assinale a alternativa CORRETA.
O conceito do templo grego demonstra que, havendo lesão do ligamento medial do cotovelo, a cabeça radial assume papel importante, devendo ser preservada ou reconstruída.
Na classificação de Mason, modificada por Hotchkiss para fraturas da cabeça radial, o tipo III corresponde ao desvio maior que 2 mm sem cominução grave.
Nas fraturas do rádio associadas a luxação do cotovelo ou lesão da membrana interóssea, tem-se como complicação mais importante a luxação rádio-ulnar distal.
Na vigência de complicações neurovasculares, decorrentes de fratura ou luxação do cotovelo, os sintomas de compressão do nervo radial são os mais comuns.
A combinação de luxação do cotovelo, fratura do coronoide e fratura proximal da ulna compõe a chamada tríade terrível do cotovelo.
Sobre fraturas do antebraço, assinale a alternativa CORRETA.
Fraturas sem desvio são aquelas com menos de 10º de angulação e são tratadas com gesso axilopalmar, com a "alça" gessada de sustentação da tipoia distal ao nível da fratura.
A fratura-luxação de Monteggia tipo II de Bado corresponde à luxação posterior (ou posterolateral) da cabeça radial, associada à fratura da diáfise da ulna com angulação anterior.
Nas fraturas do rádio proximal, acima da inserção do músculo pronador redondo e abaixo da origem do supinador, o fragmento proximal tende a ficar supinado.
O mecanismo de produção da fratura de Galeazzi (fratura do rádio com luxação rádio-ulnar distal) corresponde à queda com a mão em flexão e o antebraço em pronação.
A ocorrência das fraturas de Monteggia é três vezes mais frequente do que a das fraturas de Galeazzi.
Sobre fraturas do escafoide carpiano, assinale a alternativa CORRETA.
Na classificação de Hebert, as fraturas são agudas estáveis quando não há desvio radiológico, e agudas instáveis quando há mais de 3 mm de separação entre os fragmentos.
Na classificação de Hebert, as fraturas são agudas estáveis quando não há desvio radiológico, e agudas instáveis quando há mais de 3 mm de separação entre os fragmentos.
O tratamento inicial das fraturas dos terços proximal e médio deve ser por 6 semanas com gesso curto (luva gessada), incluindo o polegar e o punho em discreta flexão.
Na consolidação viciosa, o fragmento distal encontra-se em extensão em relação ao proximal, e o realinhamento deve ser feito com enxerto trapezoidal inserido ventralmente.
Nos casos de pseudoartrose, a técnica de Matti-Russe prevê abordagem e colocação de enxerto esponjoso em uma canaleta escavada por via dorsal.
Sobre fraturas da mão, assinale a alternativa CORRETA.
De modo geral, fraturas de falanges em crianças com lesão epifisária tipos III e IV de Salter e Harris têm indicação de tratamento conservador.
Fraturas metafisárias de falange proximal com desvio dos côndilos, comuns em crianças, devem ser reduzidas com a articulação IFD em extensão e IFP em flexão.
A fratura do colo é frequente no 5o metacarpiano, e os desvios angulares aceitos são de até 30º para os dois dedos radiais e 10º para os dedos ulnares.
Fratura diafisária da falange média, quando localizada proximal à inserção do flexor superficial, resulta em angulação dorsal; quando localizada distal a esta, em angulação volar.
A fratura avulsão da falange distal, consequente ao arrancamento de um fragmento volar pelo tendão flexor profundo, causa deformidade tipo dedo em martelo.
Em relação à lesão de tendões flexores na mão, assinale a alternativa CORRETA.
O reparo é considerado primário quando realizado em até 72 horas após o trauma e primário retardado quando realizado até a quarta semana.
Considerando a divisão por zonas nas lesões de tendões flexores, é clássico admitir que nas zonas II e IV o prognóstico é pior devido à possibilidade de aderências.
A tenólise, quando necessária, deve ser realizada após 2 meses do reparo primário e até 3 meses quando se utiliza enxerto.
No resultado final do tratamento das lesões de tendões flexores, a movimentação ativa normal é considerada 160º, somando-se MCF, IFP e IFD.
É importante realizar as suturas dos tendões na região dorsal e central, evitando fazê-las na periferia e ventre porque ali se localizam os vasos nutrícios.
Em relação ao exame de Ressonância Magnética (RM), assinale a alternativa CORRETA.
A água tem sinal baixo (preto) em T1 e sinal elevado (branco) em T2.
A formação de imagem na RM depende da diferença de densidade dos tecidos, situandose nas diversas escalas do cinza.
O meio de contraste utilizado em RM do ombro é o gadolínio, que promove a elevação do sinal em T2 nas estruturas em que se deposita.
De forma semelhante à radiologia convencional, o cálcio e o metal têm sinal bastante intenso no exame de RM.
O recurso da "supressão de gordura" não tem utilidade quando se utiliza contraste no exame de RM.
Na sequência abaixo, assinale a que CONTÉM as estruturas anatômicas da "pata de ganso" no joelho.
Resultado da fusão das inserções de músculos das faces anterior, posterior e medial da coxa: são eles o sartório, o semitendíneo e o grácil.
Também denominada "bursa anserina", recebe a inserção dos músculos bíceps da coxa, semimembranáceo e grácil, na face posterior da tíbia proximal.
Formada na face superolateral da tíbia, recebe as inserções dos músculos semitendíneo, semimembranáceo e grácil.
Formada pela inserção dos músculos semitendíneo, semimembranáceo e grácil, na face medial da porção superior da tíbia.
É o resultado da "perfuração" do músculo semitendíneo através do músculo semimembranáceo, na face interna da tíbia proximal.
Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a afirmação abaixo. Sobre o uso de corticoide nas meningites bacterianas, objetivando reduzir a incidência de sequelas auditivas e neurológicas, recomenda-se:
limitar seu uso aos pacientes graves.
iniciá-lo após a negativação da bacterioscopia no LCR.
administrá-lo antes da antibioticoterapia.
usá-lo apenas nos pacientes com edema cerebral.
mantê-lo durante toda a antibioticoterapia.
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