Questões de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

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As fraturas intercondilares são as mais comuns do úmero distal e frequentemente são cominutivas.

  • A.

    A associação de fratura diafisária do úmero com fratura diafisária de um ou ambos os ossos do antebraço configura o chamado cotovelo flutuante, que requer tratamento cirúrgico.

  • B.

    Fraturas estáveis e impactadas do úmero proximal não correm risco de sofrer desvios e deve-se iniciar a mobilização em quatro semanas.

  • C.

    Fratura em duas partes do colo anatômico do úmero tem bom prognóstico, uma vez que o aporte sanguíneo é garantido pelas partes moles que unem a cabeça aos tubérculos.

  • D.

    Bilateralidade, obesidade e fratura segmentar constituem as indicações relativas para a indicação do tratamento cirúrgico das fraturas diafisárias do úmero.

  • E.

    A via transdeltoide permite a realização de uma incisão lateral no ombro, que se inicia junto à borda lateral do acrômio e se estende distalmente por 10 cm.

Sobre “fraturas da extremidade distal do úmero”, assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    As fraturas condilares são raras, representando menos de 5% das fraturas do úmero distal, sendo a fratura do côndilo medial a mais frequente.

  • B.

    A fratura supracondiliana, tipo em flexão, resulta geralmente de queda, com a força atingindo a face posterior do cotovelo estendido.

  • C.

    Fraturas transcondilares são comuns em crianças e constituem-se em fraturas do tipo intra-articular.

  • D.

    A classificação de Riseborough e Radin, para as fraturas intercondilares, atribui ao tipo III a fratura deslocada porém sem rotação no plano frontal.

  • E.

    As fraturas intercondilares são as mais comuns do úmero distal e frequentemente são cominutivas.

Sobre “fraturas e luxações do cotovelo”, assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    O conceito do “templo grego” demonstra que, havendo lesão do ligamento medial do cotovelo, a cabeça radial assume papel importante, devendo ser preservada ou reconstruída.

  • B.

    Na classificação de Mason, modificada por Hotchkiss para fraturas da cabeça radial, o tipo III corresponde ao desvio maior que 2 mm sem cominução grave.

  • C.

    Nas fraturas do rádio associadas a luxação do cotovelo ou lesão da membrana interóssea, tem-se como complicação mais importante a luxação rádio-ulnar distal.

  • D.

    Na vigência de complicações neurovasculares, decorrentes de fratura ou luxação do cotovelo, os sintomas de compressão do nervo radial são os mais comuns.

  • E.

    A combinação de luxação do cotovelo, fratura do coronoide e fratura proximal da ulna compõe a chamada “tríade terrível do cotovelo”.

Sobre “fraturas do antebraço”, assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    Fraturas sem desvio são aquelas com menos de 10º de angulação e são tratadas com gesso axilopalmar, com a "alça" gessada de sustentação da tipoia distal ao nível da fratura.

  • B.

    A fratura-luxação de Monteggia tipo II de Bado corresponde à luxação posterior (ou posterolateral) da cabeça radial, associada à fratura da diáfise da ulna com angulação anterior.

  • C.

    Nas fraturas do rádio proximal, acima da inserção do músculo pronador redondo e abaixo da origem do supinador, o fragmento proximal tende a ficar supinado.

  • D.

    O mecanismo de produção da fratura de Galeazzi (fratura do rádio com luxação rádio-ulnar distal) corresponde à queda com a mão em flexão e o antebraço em pronação.

  • E.

    A ocorrência das fraturas de Monteggia é três vezes mais frequente do que a das fraturas de Galeazzi.

Sobre “fraturas do escafoide carpiano”, assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    Na classificação de Hebert, as fraturas são agudas estáveis quando não há desvio radiológico, e agudas instáveis quando há mais de 3 mm de separação entre os fragmentos.

  • B.

    Na classificação de Hebert, as fraturas são agudas estáveis quando não há desvio radiológico, e agudas instáveis quando há mais de 3 mm de separação entre os fragmentos.

  • C.

    O tratamento inicial das fraturas dos terços proximal e médio deve ser por 6 semanas com gesso curto (luva gessada), incluindo o polegar e o punho em discreta flexão.

  • D.

    Na consolidação viciosa, o fragmento distal encontra-se em extensão em relação ao proximal, e o realinhamento deve ser feito com enxerto trapezoidal inserido ventralmente.

  • E.

    Nos casos de pseudoartrose, a técnica de Matti-Russe prevê abordagem e colocação de enxerto esponjoso em uma canaleta escavada por via dorsal.

Sobre “fraturas da mão”, assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    De modo geral, fraturas de falanges em crianças com lesão epifisária tipos III e IV de Salter e Harris têm indicação de tratamento conservador.

  • B.

    Fraturas metafisárias de falange proximal com desvio dos côndilos, comuns em crianças, devem ser reduzidas com a articulação IFD em extensão e IFP em flexão.

  • C.

    A fratura do colo é frequente no 5o metacarpiano, e os desvios angulares aceitos são de até 30º para os dois dedos radiais e 10º para os dedos ulnares.

  • D.

    Fratura diafisária da falange média, quando localizada proximal à inserção do flexor superficial, resulta em angulação dorsal; quando localizada distal a esta, em angulação volar.

  • E.

    A fratura avulsão da falange distal, consequente ao arrancamento de um fragmento volar pelo tendão flexor profundo, causa deformidade tipo dedo em martelo.

Em relação à “lesão de tendões flexores na mão”, assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    O reparo é considerado primário quando realizado em até 72 horas após o trauma e primário retardado quando realizado até a quarta semana.

  • B.

    Considerando a divisão por zonas nas lesões de tendões flexores, é clássico admitir que nas zonas II e IV o prognóstico é pior devido à possibilidade de aderências.

  • C.

    A tenólise, quando necessária, deve ser realizada após 2 meses do reparo primário e até 3 meses quando se utiliza enxerto.

  • D.

    No resultado final do tratamento das lesões de tendões flexores, a movimentação ativa normal é considerada 160º, somando-se MCF, IFP e IFD.

  • E.

    É importante realizar as suturas dos tendões na região dorsal e central, evitando fazê-las na periferia e ventre porque ali se localizam os vasos nutrícios.

Em relação ao “exame de Ressonância Magnética” (RM), assinale a alternativa CORRETA.

  • A.

    A água tem sinal baixo (preto) em T1 e sinal elevado (branco) em T2.

  • B.

    A formação de imagem na RM depende da diferença de densidade dos tecidos, situandose nas diversas escalas do cinza.

  • C.

    O meio de contraste utilizado em RM do ombro é o gadolínio, que promove a elevação do sinal em T2 nas estruturas em que se deposita.

  • D.

    De forma semelhante à radiologia convencional, o cálcio e o metal têm sinal bastante intenso no exame de RM.

  • E.

    O recurso da "supressão de gordura" não tem utilidade quando se utiliza contraste no exame de RM.

Na sequência abaixo, assinale a que CONTÉM as estruturas anatômicas da "pata de ganso" no joelho.

  • A.

    Resultado da fusão das inserções de músculos das faces anterior, posterior e medial da coxa: são eles o sartório, o semitendíneo e o grácil.

  • B.

    Também denominada "bursa anserina", recebe a inserção dos músculos bíceps da coxa, semimembranáceo e grácil, na face posterior da tíbia proximal.

  • C.

    Formada na face superolateral da tíbia, recebe as inserções dos músculos semitendíneo, semimembranáceo e grácil.

  • D.

    Formada pela inserção dos músculos semitendíneo, semimembranáceo e grácil, na face medial da porção superior da tíbia.

  • E.

    É o resultado da "perfuração" do músculo semitendíneo através do músculo semimembranáceo, na face interna da tíbia proximal.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a afirmação abaixo. Sobre o uso de corticoide nas meningites bacterianas, objetivando reduzir a incidência de sequelas auditivas e neurológicas, recomenda-se:

  • A.

    limitar seu uso aos pacientes graves.

  • B.

    iniciá-lo após a negativação da bacterioscopia no LCR.

  • C.

    administrá-lo antes da antibioticoterapia.

  • D.

    usá-lo apenas nos pacientes com edema cerebral.

  • E.

    mantê-lo durante toda a antibioticoterapia.

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