Questões de Odontologia da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

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Sobre a anatomia interna do 1º molar permanente inferior mais comumente encontrada na clínica diária, é correto afirmar que:

  • A. a raiz mesial apresenta três canais distintos que podem se fusionar em nível apical, enquanto a raiz distal apresenta geralmente um único canal amplo;
  • B. a raiz mesial apresenta um único canal, enquanto a raiz distal apresenta dois canais com anatomia de istmos complexa e terminando em um ou mais forames;
  • C. a raiz mesial apresenta três canais distintos que podem se fusionar em nível apical, enquanto a raiz distal apresenta dois canais amplos, sendo um vestibular e outro lingual;
  • D. tanto a raiz mesial quanto a distal apresentam dois canais com anatomia de istmos complexas e terminando em um ou mais forames apicais;
  • E. a raiz mesial apresenta dois canais com anatomia de istmos complexa e terminando em um ou mais forames enquanto a raiz distal apresenta geralmente um único canal amplo.

Considere a presença em determinado indivíduo de maloclusões em que a cúspide mesiovestibular do 1o molar superior oclui mesialmente ao sulco mesiovestibular do 1o molar inferior e apresenta inclinação vestibular dos incisivos superiores, resultando em grande sobressaliência. Segundo a classificação de Angle, são maloclusões da classe:

  • A. I;
  • B. II, subdivisão 1;
  • C. II, subdivisão 2;
  • D. III;
  • E. IV.

Corresponde a uma indicação para o uso de uma placa oclusal de posicionamento anterior no tratamento de desordens temporomandibulares:

  • A. tratamento de patologias em que o posicionamento anterior do côndilo ajuda a estabelecer uma melhor condição para adaptação ou reparo tecidual;
  • B. tratamento de bruxismo, por diminuir a atividade parafuncional que frequentemente acompanha os períodos de estresse;
  • C. proteger a dentição de pacientes que realizam esportes de contato;
  • D. tratamento da dor muscular associada ao apertamento dos maxilares durante o sono;
  • E. tratamento da perda severa da dimensão vertical ou quando há necessidade de grandes alterações no posicionamento anterior da mandíbula.

Hábitos orais parafuncionais são uma das causas de maloclusões em crianças e adolescentes. Pacientes apresentando palato profundo, mordida cruzada posterior esquelética e características faciais incluindo rosto alongado e estreito, olhos caídos, olheiras profundas, sulcos genianos marcados, lábios entreabertos, hipotônicos e ressecados, e sulco nasolabial profundo possuem como fator etiológico para a sua maloclusão a(os):

  • A. sucção digital;
  • B. interposição lingual;
  • C. respiração bucal;
  • D. sucção não-nutritiva (chupeta);
  • E. hábitos posturais.

Segundo Okeson, um dos critérios para uma oclusão funcional ideal inclui contatos homogêneos e simultâneos de todos os dentes presentes quando os côndilos estão em sua posição mais ântero superior na cavidade glenoide, apoiados contra as vertentes posteriores das eminências articulares, com os discos apropriadamente interpostos. Um exemplo de desequilíbrio oclusal ocorre quando um paciente apresenta perda do suporte dentário posterior. Uma consequência dessa situação clínica está representada pelo(a):

  • A. extrusão dos dentes anteriores superiores devida ao aumento da carga mastigatória sobre a superfície palatina desses elementos;
  • B. deslocamento vestibular ou abertura em leque dos dentes anteriores superiores devido aos intensos contatos oclusais incidindo nos dentes anteriores;
  • C. direcionamento das forças oclusais através do longo eixo dos dentes anteriores, principalmente na ponta das cúspides dos caninos;
  • D. aumento da dimensão vertical de oclusão, que deve ser compensada adequadamente durante a reabilitação protética do paciente;
  • E. direcionamento da carga axial através de tripodização dos contatos oclusais entre incisivos centrais, laterais e caninos.

Para que se realize uma restauração na superfície mesial do elemento 17 em um paciente adulto de maneira totalmente indolor, considerando o uso de grampos e dique de borracha, é necessário que se realize a anestesia dos seguintes nervos:

  • A. alveolar superior médio e palatino maior;
  • B. alveolar póstero superior e palatino maior;
  • C. infraorbitário e nasopalatino;
  • D. alveolar póstero superior e nasopalatino;
  • E. alveolar superior médio e nasopalatino.

A pseudocolinesterase atípica ocorre em aproximadamente 1 a cada 2.820 indivíduos, ou 6% a 7% dos pacientes em uma população. Os pacientes com história familiar desse distúrbio podem ser incapazes de biotransformar os anestésicos do grupo éster na velocidade usual e, subsequentemente, níveis maiores desse medicamento podem se desenvolver em seu sangue. A pseudolinesterase atípica representa uma contraindicação à administração dos anestésicos locais do grupo éster. Sendo assim, o cirurgião-dentista que precisa anestesiar esse paciente deve utilizar preferencialmente o seguinte agente:

  • A. lidocaína;
  • B. procaína;
  • C. articaína;
  • D. tetracaína;
  • E. cloroprocaína.

A habilidade da polpa em suportar um procedimento restaurador varia, dependendo da gravidade da injúria e de seu potencial de defesa. Sobre o aumento das chances de danos irreversíveis à polpa durante o procedimento restaurador, é correto afirmar que:

  • A. quanto mais extenso o preparo cavitário no elemento dentário, menor a probabilidade de ocorrência de dano severo e irreversível à polpa;
  • B. quanto mais extenso o preparo cavitário no elemento dentário, menor a probabilidade de ocorrência de dano severo e irreversível à polpa;
  • C. quanto mais profunda a cavidade, menor será a permeabilidade dentinária, e portanto, menor será o risco de dano pulpar irreversível;
  • D. menor permeabilidade dentinária decorrente do processo fisiológico de envelhecimento, de estímulos físicos, e mecânicos sobre o dente aumenta o risco de dano irreversível à polpa;
  • E. a contração de polimerização dos compósitos, que resulta na formação de “gaps” na interface, podem permitir a penetração de bactérias e subprodutos, gerando inflamação pulpar irreversível.

Para realizar o isolamento absoluto em dentes anteriores onde se necessite algum grau de retração gengival, o grampo mais indicado é o:

  • A. W8A;
  • B. 26
  • C. 205
  • D. 209
  • E. 212

As principais alterações patológicas que acometem a polpa e os tecidos perirradiculares são de natureza inflamatória e de etiologia infecciosa. Sobre as características dos cistos perirradiculares, é correto afirmar que:

  • A. o cisto perirradicular é a principal causa de infecção do sistema de canais radiculares;
  • B. os cistos podem ser diferenciados radiograficamente dos granulomas perirradiculares pela presença de cápsula;
  • C. uma vez formados, os cistos perirradiculares não regridem após a terapia endodôntica, devendo ser removidos através de apicetomia;
  • D. são geralmente assintomáticos e não geram deslocamento das raízes dos dentes envolvidos;
  • E. são formados pela proliferação de restos celulares (restos epiteliais de Malassez), que já completaram a sua função de formação da raiz.
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