Questões de Pedagogia do ano 2016

Lista completa de Questões de Pedagogia do ano 2016 para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.

Na alfabetização, o domínio da linguagem oral e escrita constitui uma das dimensões da expressividade. O aprendizado da leitura e da escrita não terá significado real se ele se faz através da repetição puramente mecânica das sílabas. Este aprendizado só é válido quando, simultaneamente com o domínio do mecanismo da formação vocabular, o educando vai percebendo o profundo sentido da linguagem. Quando vai percebendo a solidariedade que há entre a linguagem-pensamento e realidade.

Por isso, o processo de alfabetização libertadora

  • A. parte do mais simples para o mais distante, na direção do mais complexo, e do concreto para o abstrato.
  • B. deve se basear em simples narração de uma realidade neutra, adquirida pela codificação da linguagem materna.
  • C. exige a criação de grupos de estudos que apresentem uma constante rotina de leitura para não levar à doutrinação de ideias.
  • D. procura trabalhar com conceitos científicos que possam preparar o indivíduo para adquirir sua cidadania.
  • E. ajuda na compreensão crítica da mudança e na instauração de um novo pensamento-linguagem.

Os homens/sujeitos relacionam-se diretamente com o lugar em que vivem, preenchido de percepções de sua realidade e sentimentos, caracterizados em suas experiências. Por isso, exige-se uma leitura que não se contenta em ter no lugar, mera localização, mas a compreensão das diversas experiências vividas tanto no lugar como no espaço de atuação.

Nessa perspectiva, uma proposta educacional

  • A. não deve adotar uma pluralidade de currículos, pois estes dificultam a unidade de conhecimentos de uma nação.
  • B. exige uma base nacional comum, a ser complementada pelo conhecimento específico de cada etapa da educação básica.
  • C. necessita atender as experiências compatíveis aos projetos instituídos pela administração pública em exercício.
  • D. não pode ser única e de acordo com propostas curriculares determinadas e padronizadas.
  • E. precisa partir da realidade dos alunos e professores para viabilizar a compreensão de conceitos abstratos.

Uma concepção crítica de educação e educação escolar é aquela que adota como princípio elementar que os educandos, homens e mulheres, são

  • A. sujeitos histórico-sociais, inacabados, situados no espaço e no tempo, produtores de cultura e de sua própria humanidade.
  • B. sujeitos-objetos da ação cultural daqueles que detêm a capacidade de transmitir o acervo de conhecimento produzido pela ação e história do homem.
  • C. sujeitos que herdam o acervo de conhecimentos e experiências acumulados pelas gerações passadas de forma a adaptarse à realidade em que está inserido.
  • D. indivíduos situados no espaço e no tempo, livres, ainda que submetidos ao peso da cultura e dos valores transmitidos pelas religiões, pela publicidade organizada e pela ideologia.
  • E. pessoas que precisam da instituição escolar, por meio da ação mediadora dos profissionais da educação para seu processo de formação.

A noção de “socialização” guarda estreitas relações com a educação escolar e não escolar e pode ser entendida como

  • A. a orientação que assume um indivíduo que constitui e define, ao mesmo tempo, sua participação no interior de um processo de interação social.
  • B. o processo pelo qual o indivíduo se integra à sociedade, mediante a internalização das normas, valores e ideias predominantes nos coletivos sociais de que participa.
  • C. o conjunto de normas estabelecidas por um conjunto de diferentes grupos socialmente unidos entre si.
  • D. a unidade de comportamento e pensamento comum a todos os indivíduos pertencentes a uma determinada sociedade ou a grupos sociais específicos.
  • E. o conjunto de relações sociais, do passado e do presente, possíveis de serem observadas e analisadas direta ou indiretamente.

Os resultados das pesquisas desenvolvidas por Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron, nos anos de 1970, contribuíram para que melhor compreendêssemos como a escola, em conjunto com outras instituições sociais,

  • A. reproduzem e perpetuam as desigualdades econômicas e sociais entre os indivíduos posicionados diferencialmente na sociedade, ao longo das gerações.
  • B. se esforçam para que crianças e adolescentes das classes populares deixem de encontrar dificuldades no trato com a linguagem culta empregada no ensino elitista.
  • C. agem para que as crianças de distintas origens sociais deixem de repetir e memorizar, de forma a se apropriarem dos conceitos abstratos transmitidos pela escola.
  • D. contribuem para que crianças e adolescentes das classes subalternas rejeitem suas limitações intelectuais e deixem de naturalizar as diferenças culturais.
  • E. se esforçam para que crianças e adolescentes de meios sociais distintos reconheçam que o “dom” é responsável pelo sucesso ou fracasso escolar.

Numa concepção crítica, nas interações sociais e também no campo da educação, uma postura “etnocêntrica” é aquela que

  • A. considera que cada caso é um caso.
  • B. desconsidera a distância entre o todo e as partes.
  • C. entende a sociedade como sendo estruturalmente desigual.
  • D. compreende as diferenças entre comunidade e sociedade.
  • E. faz do “diferente” um inferior e da diferença uma “privação cultural”.

A ideia de educação para a cidadania não pode partir de uma visão da sociedade homogênea, como uma grande comunidade [...]. Torna-se necessário entender educação para a cidadania como formação do cidadão participativo e solidário, consciente de seus deveres e direitos − e, então, associá-la à educação em direitos humanos. Segundo estas ideias, uma proposta democrática de educação para a cidadania é aquela que envolve:

I. a participação ativa e a reciprocidade.

II. os direitos humanos.

III. a defesa de políticas afirmativas.

IV. a crença na cidadania como concessão e os direitos humanos como conquista.

V. a defesa da nação como um todo indiviso e heterogêneo.

Está correto o que se afirma APENAS em

  • A. II, IV e V.
  • B. III e V.
  • C. II, III e IV.
  • D. I, III e IV.
  • E. I e II.

O planejamento participativo parte da ideia de que o cidadão pode e deve contribuir para o processo de planejamento governamental porque

  • A. o conhecimento que possui sobre a realidade e os problemas locais contribui para a busca das soluções mais adequadas, envolve as pessoas da comunidade no planejamento e cria nelas um compromisso de participação responsável, na fase de implementação do plano.
  • B. uma vez que o cidadão participa do levantamento de problemas, ele tende a escutar os agentes do governo e a aceitar mais docilmente as decisões sem apresentar resistências, diminuindo o tempo necessário para a realização de planos.
  • C. sendo parte convidada a participar, pode reunir suas bases para fazer valer as opiniões de um grupo que, se obtiver maioria nas sessões destinadas ao planejamento, terá o direito de influir no plano de modo a conquistar os objetivos que seu grupo escolheu.
  • D. as decisões do governo podem ser explicadas diretamente ao cidadão, que por sua vez, pode tirar dúvidas de aspectos de difícil compreensão e ainda levar as explicações e notícias diretamente para sua comunidade na qualidade de porta-voz do governo.
  • E. ao participar diretamente e tomar parte nas decisões, se torna responsável pelos resultados do plano, alterando a cultura paternalista que vive a espera de um governo “salvador”, que depois do fracasso do plano, em geral, se torna opressor.

Na trajetória da educação brasileira, em muitos momentos e experiências, o planejamento assumiu uma função essencialmente burocrática e de controle do trabalho alheio, tanto no âmbito da organização dos sistemas de ensino, quanto no interior de nossas escolas. Esse modelo de planejamento burocratizado se sustenta

  • A. na divisão do trabalho, na fragmentação da ação educativa e em concepções de caráter predominantemente instrumental e técnico do planejamento.
  • B. na gestão democrática da educação que implica no planejamento participativo e no fortalecimento dos processos mais que dos produtos.
  • C. no conhecimento técnico-político dos procedimentos de organização e em práticas participativas para aprovação do plano proposto.
  • D. na concepção neoliberal da educação e da escola que zela pela construção da liberdade profissional e autonomia institucional.
  • E. na perspectiva da função de mediador e articulador do trabalho coletivo na educação, em seus diferentes níveis, empoderando os agentes.

O contexto atual exige que a área de recursos humanos amplie a visão, tire o foco de processos administrativos e burocráticos e passe a adotar o papel de guardiã das normas, valores e cultura da organização; o papel de construtora de aprendizado organizacional; o papel de agente e de implementadora da mudança e da estratégia; e a fomentadora do aprendizado e do conhecimento corporativo. Nessa mesma direção, a educação deixou de ser monopólio do governo ou da escola no contexto tradicional. A responsabilidade pela aprendizagem é de todos nós, família, sociedade e organizações. Nesse contexto, houve mudança de paradigma do treinamento para a aprendizagem. Nesse sentido, inclui-se no novo paradigma de aprendizagem o fato de que

  • A. a aprendizagem é disponível sempre que solicitada, em qualquer hora e em qualquer lugar.
  • B. a meta que se estabelece é voltada a desenvolver o estoque de qualificações do indivíduo.
  • C. o conteúdo que se programa para os cursos visa atualizar as qualificações técnicas do servidor.
  • D. o público-alvo ao qual se destina o processo de formação em serviço restringe-se aos servidores internos.
  • E. o responsável pelo processo de ensinar parte do pressuposto de que o servidor aprende ouvindo.
Provas e Concursos

O Provas e Concursos é um banco de dados de questões de concursos públicos organizadas por matéria, assunto, ano, banca organizadora, etc

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Provas e Concursos
0%
Aguarde, enviando solicitação!

Aguarde, enviando solicitação...