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"A mudança na escola só se dará quando o trabalho for coletivo, articulado entre todos os atores da comunidade escolar, num exercício individual e grupal de trazer as concepções, compartilhá-las, ler as divergências e as convergências e, mediante esses confrontos, construir o trabalho".
(ORSOLON, 2001) Com base no texto acima, a opção que apresenta ações mais adequadas ao papel do Supervisor Educacional é:
observar, articular, controlar;
articular, observar, incentivar;
mediar, controlar, observar;
articular, mediar, incentivar;
incentivar, observar, controlar.
Interessada em ressignificar o papel da supervisão educacional, a equipe supervisora de uma escola optou por adotar uma prática coerente com os pressupostos da corrente ideológica transformadora. Nesta concepção, a função supervisora caracteriza-se por:
I - estar baseada num positivismo otimista, pelo qual os conflitos são omitidos e é feita a apologia de uma sociedade desejável.
II - ser essencialmente política e não principalmente técnica.
III - ser implementadora do currículo oficial nas escolas e orientadora dos professores na execução dos programas oriundos dos sistemas de ensino.
IV - estar voltada, essencialmente, para garantir a efetividade e eficiência dos meios e a eficácia dos resultados do trabalho pedagógico na escola.
V - estar voltada, essencialmente, para favorecer momentos de reflexão, explicitando contradições e conflitos, de modo a determinar as prioridades do trabalho pedagógico das escolas.
Estão corretas as afirmações:
I e II;
II e III;
I e IV;
I e V;
II e V.
Referindo-se às concepções de supervisão educacional, presentes na história recente da educação brasileira, Rangel (1999) afirma:
"Quando se sonha, traduz-se o que se quer, o que se gostaria, o que se idealiza, mas também o que toca a sensibilidade, o que tenciona, o que se esconde..., enfim o que se concebe... [...] E nesse sonho dos anos 80 espera-se extirpar, extinguir, da formação à ação, a existência do supervisor".
(Rangel, 1999) A autora refere-se, neste texto, a um forte movimento de negação de supervisão educacional que se dá no Brasil ao longo dos anos 80. Com relação a este movimento é correto afirmar que a negação do papel do supervisor educacional ocorre porque:
I - a introdução da supervisão educacional traz para o interior da escola a divisão social do trabalho, ou seja, a divisão entre aqueles que pensam, decidem e mandam e aqueles que executam.
II - a função da supervisão naquele contexto era predominantemente tecnicista e controladora e, de certa forma, correspondia à militarização escolar.
III - os supervisores não tinham formação adequada à função que exerciam, visto que não era exigido destes o curso de Pedagogia.
IV - a supervisão educacional tendia a desvalorizar o trabalho do professor por estar comprometido com a estrutura do poder burocratizado.
V - a supervisão educacional era uma função não prevista na legislação do ensino na época e, portanto, configurava-se como uma função sem o respaldo do sistema.
São FALSAS as afirmativas:
III e IV;
III e V;
II e IV;
I e IV;
somente a V.
Buscando uma ressignificação do papel do supervisor educacional e tentando definir a supervisão educacional, Vasconcellos (2002) começa por explicitar o que a supervisão não é (ou não deveria ser):
"não é fiscal de professor, não é dedo-duro (que entrega os professores para a direção ou mantenedora), não é pombo-correio (que leva recado da direção para os professores e dos professores para a direção), não é coringa/tarefeiro/quebra galho/salvavidas (ajudante de direção, auxiliar de secretaria, enfermeiro, assistente social, etc.), não é tapa-buraco (que fica "toureando" os alunos em sala de aula no caso de falta de professor),... não é de gabinete (que está longe da prática e dos desafios efetivos dos educadores), não é dicário (que tem dicas e soluções para todos os problemas, uma espécie de fonte inesgotável de técnicas, receitas)..."
O autor se insere entre os que buscam hoje uma ressignificação do papel do supervisor educacional. A seguir encontram-se seis conceitos para a função supervisora, extraídos da literatura especializada:
I - "A função supervisora pode ser compreendida como um processo em que um professor, em princípio mais experiente e mais informado, orienta um outro professor ou candidato a professor no seu desenvolvimento humano e profissional" (ALARCÃO, 2001)
II - Supervisão é a "atividade voltada para o planejamento, orientação, acompanhamento, controle e avaliação do processo ensino-aprendizagem, visando à melhoria qualitativa tanto a nível de sistema como de escola" (SME/RJ, 1978)
III - "A supervisão educacional, no contexto mais amplo da sociedade e da educação, tem como função primordial resgatar o sentido básico da escola... A supervisão tem como função participar do processo de conscientização na luta contra a palavra vazia de vida, de significado; contra o fazer vazio de sentido". (URBAN, 1985).
IV - "S
I e IV;
II e IV;
I e III;
IV e V;
II e V.
Leia o trecho a seguir:
"... fazer supervisão em educação será, antes de tudo, estimular a discussão sobre o tipo de pão que queremos ter e, só depois, como decorrência, incentivar a discussão sobre os meios para a fabricação de tal pão".
(Danilo Gandin, 1985) As diversas metáforas utilizadas no texto estabelecem uma prioridade nas ações do Supervisor Educacional. Assim, com base no texto acima, o Supervisor Educacional deve priorizar a discussão sobre:
os fins da educação, em relação aos métodos;
as metodologias, já que estas possibilitam que os fins sejam alcançados;
os processos de planejamento da escola;
os meios e os fins, indistintamente, de acordo com a necessidade;
a relação entre os fins, os meios e os processos de avaliação.
Segundo Saviani (1999), a função supervisora acompanha a ação educativa desde suas origens. Contudo, para que uma função seja organizada como profissão, é necessário que ela se destaque do âmbito em que opera, se distinga das demais, detalhando-se os seus atributos, e exija agentes especializados com uma formação específica. Entendendo-se a profissionalização na perspectiva de Saviani, explicitada acima, pode-se afirmar que esta profissionalização não chega a se consolidar no Brasil. O contexto histórico considerado a tentativa mais radical de profissionalização da supervisão educacional no Brasil se dá com:
a vinda dos jesuítas para o Brasil, a partir de 1549, através da adoção do Ratio Studiorum;
a criação das "aulas régias", no âmbito das reformas pombalinas, após a expulsão dos jesuítas, em 1759;
a criação dos técnicos em educação, no âmbito do movimento dos "pioneiros da educação nova", a partir da década de 20;
a organização da burocracia estatal e a implantação do Ministério da Educação, através da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 20/12/61;
o Parecer 252, de 1969, que reformulou os cursos de Pedagogia, após o golpe militar de 1964.
Preocupado em atender ao Artigo 2º da Lei 9394 / 96 (LDBEN), que estabelece os fins da educação nacional, o Supervisor Educacional buscará, através da sua atuação, contribuir para:
o desenvolvimento sócio-cultural do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho;
o pleno desenvolvimento do educando, seu exercício de cidadania e sua formação profissional;
o desenvolvimento psicoafetivo do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua profissionalização;
o desenvolvimento intelectual do educando, seu exercício de cidadania e sua qualificação profissional;
o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
"A utilização de jogos potencializa a exploração e a construção do conhecimento, por contar com a motivação interna, própria do lúdico, mas o trabalho pedagógico requer a oferta de estímulos externos e a influência de parceiros bem como a sistematização de conceitos em outras situações que não jogos [...]
(Kishimoto - 2000)
A partir do texto, a afirmação mais correta é:
Basta a motivação interna, proporcionada pelo lúdico, para a construção do conhecimento.
Os jogos pedagógicos são suficientes para a sistematização de conceitos.
Estímulos externos são dispensáveis na utilização de jogos pedagógicos na construção do conhecimento.
Não é necessária nenhuma preparação conceitual para a utilização de jogos pedagógicos.
Jogos pedagógicos são potencialmente úteis na construção do conhecimento.
Historicamente, o ensino obrigatório ficava restrito ao período necessário ao domínio da habilidade de ler, escrever e contar. A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional − LDB (no 9.394/96), observa-se um alargamento nesta concepção, constituindo a Educação Básica em:
pré-escola – ensino fundamental – ensino superior.
ensino fundamental – ensino médio – ensino superior.
pré-escola – ensino fundamental – educação de jovens e adultos.
educação infantil – ensino fundamental – ensino médio.
educação especial – educação infantil – educação de jovens e adultos.
O atendimento das necessidades de sono e repouso, nas diferentes etapas da vida da criança, tem um importante papel na saúde em geral e no sistema nervoso em particular. Nesse sentido, é correto afirmar que:
As necessidades e o ritimo de sono variam de indivíduo para indivíduo, mas sofrem influências do clima, da idade e do estado de saúde e se estabelecem também em relação às demandas da vida social.
O educador só deve permitir que a criança durma ou repouse após realizar as atividades previstas para aquele dia.
Aconselha-se manter os bebês e crianças que estão dormindo,ou desejando fazê-lo, em ambientes claros e ruidosos para que tenham consciência de que outras atividades estão ocorrendo naquelemomento.
Os horários de sono e repouso devem ser definidos pelo educador para que não haja prejuízo nas atividades diárias propostas.
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