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Ao se observarem duas crianças da 6ª série de uma mesma escola, conversando na saída do turno, uma delas oriunda do Morro do Cavalão, e a outra do bairro de Icaraí, destacaram-se peculiaridades próprias da linguagem de cada uma. Na visão Sociolingüística, esses modos diferentes de falar revelam que:
as crianças reproduzem a língua ou dialeto do grupo social em que vivem;
a fala da criança de Icaraí é correta, pois é falante do dialeto de prestígio;
a fala da criança da favela é errada, pois fala um dialeto estigmatizado pela sociedade;
ambas falas são erradas, pois ainda não dominam o código lingüístico padrão;
a escola é incompetente para ensinar uma única forma correta de falar.
A escola pública, ao ser chamada a atender demandas da sociedade capitalista que, até então, eram-lhe estranhas, foi assaltada pelas mais díspares motivações, provenientes tanto do Estado como da família. As novas funções sociais da escola emergiram e contribuíram para relegar a finalidade maior da instituição a um segundo plano. Podemos citar algumas das funções da escola pública contemporânea:
Especialização profissional e jornada de trabalho infantil.
Liberação da mulher e aperfeiçoamento da educação doméstica.
Liberação da mulher para o trabalho, com a escola servindo como refeitório para sua clientela e prolongamento do tempo de escolarização.
Radicalização do conhecimento e especialização profissional.
"Algumas vezes se abandona a escala de 6 a 10 ou de A a E ou deixa-se de utilizar conceitos como "ótimo", "bom" ou "regular" onde o contexto escolar adquire um certo grau de liberdade, mas os processos pedagógicos continuam vinculados a um produto previamente determinado".
O texto acima de Maria Teresa Esteban faz referência às muitas das propostas atuais de avaliação que mantêm o estabelecimento de parâmetros com os quais as respostas dos alunos devem ser comparados
para se desenvolver uma avaliação emancipatória.
e não rompem com a prática de avaliação classificatória.
visando a realização de uma avaliação diagnóstica.
visando uma aprendizagem significativa, a partir do erro construtivo.
e organizadas de forma a oferecer a idéia exata do rendimento dos alunos.
Segundo Vasconcellos (2000), o Plano Político Pedagógico é o plano global da escola que:
Define apenas as políticas internas da escola.
Fica tão somente no nível filosófico.
Define apenas o marco referencial da escola.
Define o tipo de ação educativa que se quer realizar.
Segundo Luiz Antônio Cunha, o dualismo do sistema de educação brasileiro vem sendo considerado um obstáculo ao seu desenvolvimento porque
esta questão não tem sido reconhecida como objetivo de políticas educacionais.
inexiste a preocupação dos governantes em relação à resolução deste problema.
persiste a resistência daqueles que se beneficiam do sistema vigente, até hoje.
as políticas educacionais não se propõem a organizar a gestão democrática nas escolas.
inexistem projetos educacionais que tenham como objetivo o acesso da população à escola pública.
A escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, de acordo com aptidões individuais. Para isso, os indivíduos precisam aprender a adaptar-se aos valores e às normas vigentes na sociedade de classes, através do desenvolvimento da cultura individual. A ênfase no aspecto cultural esconde a realidade das diferenças de classe, pois, embora difunda a idéia de igualdade de oportunidade não leva em conta a desigualdade de condições.
A educação e a escola a que se refere o texto acima representam concepções e tendências da Educação no Brasil da pedagogia
liberal.
construtivista.
progressista libertária.
progressista libertadora.
crítico-social dos conteúdos.
O Conselho de Classe é um dos campos privilegiados de atuação da supervisão educacional. Pode-se afirmar que é um espaço de grande relevância, visto que se tem aí o encontro de vários segmentos reunidos em torno da temática da avaliação. Contudo, muitas vezes, este espaço tem sido utilizado para outros fins. Numa escola que busque um trabalho crítico e transformador, podemos afirmar que o Conselho de Classe deve ser:
um momento para se pensar, coletivamente (professores, alunos, pais, supervisores, orientadores, funcionários, diretores) a prática educativa como um todo e como processo;
um momento de repasse das normas e avisos oriundos do sistema escolar;
o momento em que todos os professores, já com seus conceitos fechados, os ditam para que o supervisor os registre em ata;
o momento em que os professores relacionam os alunos que apresentam problemas de disciplina ou outros, para que os pais possam ser convidados posteriormente para uma conversa com a supervisão;
um momento de encontro de todos os professores da escola com a supervisão, a orientação e a direção da escola para resolver problemas do grupo.
Perrenoud (1999) afirma que a avaliação pode estar a serviço de duas diferentes lógicas: a primeira, que cria hierarquias, estigmatizando a ignorância de alguns enquanto celebra a excelência de outros; e a segunda, que se torna um instrumento de regulação contínua das intervenções e situações didáticas. Ao final da correção das provas de português de uma turma de 8ª série do ensino fundamental, o professor verificou que apenas dois alunos haviam atingido a média seis; os demais tinham ficado abaixo dela. O professor ficou muito incomodado e procurou a supervisão educacional para juntos decidirem o que poderia ser feito. Das decisões abaixo, estão de acordo com a segunda destas lógicas:
chamar todos os pais dos alunos para solicitar providências quanto à necessidade de estudar;
anular a prova e, em seguida, aplicar outra mais fácil, favorecendo o alcance da média por um grupo maior;
aplicar um trabalho, em grupo, para ajudar na nota, favorecendo uma média mais elevada;
rever o conteúdo trabalhado, buscando estratégias diferenciadas para uma melhor aprendizagem;
encaminhar os alunos com baixo rendimento para a orientação educacional, a fim de que sejam conduzidos para um serviço especializado.
"A função mais escusa e mais específica do sistema de ensino consiste em esconder a sua função objetiva, isto é, mascarar a verdade objetiva da sua relação com a estrutura das relações de classe".
Do ponto de vista sociológico, a imagem e a citação anteriores revelam a seguinte abordagem das relações entre escola e sociedade:Tradicionalismo de Snyders;
Tecnicismo de Skinner;
Positivismo de Comte;
Funcionalismo de Durkheim;
Reprodutivismo de Bourdieu-Passeron.
O "percurso" de elaboração do projeto políticopedagógico de uma escola passa pelas etapas abaixo. Numere os parênteses de acordo com a ordem seqüencial em que as etapas devem ser executadas:
estabelecer a linha geral do projeto, definindo aquilo que se quer atingir; ( )
escolher e preparar as ações que permitirão atingir o que se deseja; ( )
analisar a realidade da escola e apontar suas necessidades; ( )
montar o processo de acompanhamento e avaliação do projeto. ( )
A ordem dos números colocada dentro dos parênteses, de cima para baixo, deve ser:
1 - 2 - 3 - 4;
1 - 3 - 2 - 4;
2 - 1 - 4 - 3;
2 - 3 - 1 - 4;
3 - 4 - 1 - 2.
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