Lista completa de Questões sobre Papel Político-Pedagógico e Organicidade para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Atenção: Leia a situação a seguir e responda às questões de números 54 e 55.
Um diretor levou para discutir com a equipe de professores de sua escola o texto do Estatuto da Criança e do Adolescente/ECA.
Esse documento legal
não tem relação alguma com o regime de progressão continuada, já que um regula os direitos da criança e do adolescente e outro o sistema de avaliação.
tem seus princípios em conformidade com o regime de progressão continuada, pois ambos visam a garantir o direito ao acesso e à permanência do aluno na escola.
está em desacordo com o regime de progressão continuada, pois o ECA garante o direito à educação, enquanto o regime de progressão continuada o flexibiliza.
sustenta-se equivocadamente na ideia de garantia dos direitos e não no mérito do aluno que se esforça para aprender.
reforça a preponderância dos direitos do adolescente na sociedade atual.
Para Alarcão (2010), gerir uma escola reflexiva diz respeito a nortear-se pelo projeto de escola, tomando decisões adequadas no momento certo. Para tanto, há que se garantir a
especialização do corpo docente.
organização financeira da instituição.
ação eficiente do gestor.
adoção do currículo nacional.
construção coletiva do projeto.
Pedro acaba de assumir a direção de uma escola de ensino fundamental, localizada em uma comunidade na zona rural de São Paulo. A escola tem mais de 10 anos de existência e, pelo que Pedro observou, as famílias dos alunos sentem-se muito à vontade para entrar e sair da escola quando necessitam. De forma geral, o novo diretor valoriza essa presença, mas, em muitos momentos, acaba tendo de dar conta de demandas emergenciais e conversas variadas dos pais, que colocam por água abaixo todo o planejamento diário das atividades da gestão. Tendo em vista essa situação, visando equacionar questões relativas à relação escola-família e as múltiplas atividades da gestão, o diretor deve
manter a atual relação com as famílias, pois, mesmo com alguns problemas, qualquer ação pode ser vista como tentativa de exclusão dos pais da escola.
estabelecer horários de reuniões com os pais e limitar a ida à escola apenas aos horários de entrada e saída dos alunos.
compor com o vice-diretor um esquema que amplie as possibilidades de atendimento das demandas dos pais, que são sempre emergenciais.
propor encontros de pais na escola, em que possam ser combinados horários de reuniões e estratégias de organização coletiva.
manter-se mais na sala da direção, de forma que sua presença não seja demandada diretamente pelos pais na escola.
Para atender ao artigo 12 da LDB (Lei no 9.394/96) , que incumbe a instituição de elaborar e executar sua proposta pedagógica, o gestor, tomando como norte os princípios da gestão democrática, tem o papel de
coordenar os diferentes atores da equipe escolar, buscando superar conflitos e garantir a convergência dos interesses dos vários segmentos.
ouvir as equipes técnica e docente da escola e redigir um documento que contemple a pluralidade de posições nela existentes.
selecionar adequadamente um profissional externo à instituição que possa de forma mais isenta elaborar e implementar uma proposta pedagógica.
informar-se com o órgão central sobre os encaminhamentos e regimentos comuns à rede em que a escola está inserida.
realizar uma eleição na qual a maioria escolha representantes que se responsabilizem pela elaboração da proposta a ser implementada por todos.
Marçal e Souza (2001), em material do Progestão, destacam que a autonomia construída no âmbito das escolas diz respeito à
garantia legal da soberania da instituição, por meio da qual a gestão toma as decisões necessárias para o bom funcionamento da escola.
implementação de um projeto pedagógico compartilhado, pelo qual a equipe escolar responde pelas ações e resultados da prática educativa.
determinação legal expressa pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que todas as escolas brasileiras devem acatar.
atuação individualizada e responsável de cada funcionário da escola, que, ao ser efetivado, está ciente de suas obrigações.
necessidade da gestão escolar garantir o atendimento das demandas dos alunos e suas famílias.
No inicio do ano letivo a demanda por vagas no ensino fundamental em uma escola da periferia da cidade São Paulo é maior do que sua capacidade. Os pais que estão à procura de vagas já pesquisaram nas demais escolas da região, porém nenhuma tem possibilidade de realização de matriculas. Nestes casos, o diretor da escola deve
informar os pais de alunos que as vagas já estão preenchidas e que os mesmos aguardem até o próximo ano letivo para matricular seus filhos.
solicitar que os pais entrem com uma ação no Ministério Público para conseguirem as vagas.
entrar em contato com CMDCA (Conselho Municipal da Criança e do Adolescente) para procurar uma solução para o problema.
articular-se com a Secretaria de Educação para buscar possíveis alternativas para a resolução do problema.
estabelecer parcerias com a comunidade para reforma e ampliação do espaço para abertura de novas vagas.
Rosana, diretora de uma escola de Ensino Fundamental, ao chegar em seu local de trabalho encontra um pai de aluno na secretaria, reclamando com os funcionários da escola sobre a postura de determinado professor. Como uma diretora pautada por princípios da gestão da democrática, ela deverá
dispensar o pai, informando-o de que a secretaria da escola não é o local para a realização desse tipo de reclamação e ressaltando que, caso haja alguma dúvida, uma reunião poderá ser agendada junto à direção e coordenação.
perguntar o nome do filho e do professor em questão, informando que resolverá o problema internamente, e que o pai será avisado de sua resolução por meio do caderno de recados do aluno.
conversar com o pai, ouvindo suas sugestões de como melhorar o trabalho e convidá-lo para as demais reuniões realizadas pela escola para discutir em grupo essa melhoria.
ouvir o pai com atenção, chamando depois o professor e o aluno para uma conversa e, caso necessário, trocar o aluno de sala, acabando com o conflito em questão.
realizar reunião com todos os professores para explicitar o caso e frisar a necessidade de alinhamento das ações realizadas na escola para que sejam evitados esses conflitos.
Segundo Martins (2008),
As relações estabelecidas no cotidiano e em situações de reuniões colegiadas são tecidas em processos de longas negociações e conflitos, tanto no que diz respeito às diretrizes centrais (acentuadas diante das características fortemente burocrático-racionais da instituição), quanto no que diz respeito à busca de soluções para problemas do cotidiano (...)
Para garantir que o espaço seja participativo e um local de deliberações e encaminhamento de demandas, o papel da equipe gestora deve ser principalmente o de
estabelecer a pauta das reuniões para garantir que a discussão das questões mais importantes tenha lugar e sistematizar seus resultados.
coordenar reuniões para que os conflitos estabelecidos sejam sobrepostos pelas necessidades administrativas da unidade escolar.
realizar negociações prévias com o grupo de profissionais participantes das reuniões para que as demandas trazidas sejam solucionadas com maior eficácia.
administrar conflitos e procurar orientações que possam mediar a resolução dos problemas da unidade escolar.
deixar que a reunião aconteça espontaneamente, intervindo o menos possível, para que o grupo de participantes crie encaminhamentos e tome decisões autônomas.
Um mundo em constante transformação, com o conhecimento se ampliando e comunidades se transformando, exige, segundo Hargreaves (2004), que o professor desenvolva e seja ajudado a desenvolver as capacidades de
mergulhar nas situações complexas inerentes à profissão e administrar conflitos de cunho íntimo.
enfrentar pais e alunos e recorrer a novas tecnologias midiáticas para a promoção da aprendizagem.
administrar sua própria formação continuada para organizar e dirigir situações de aprendizagem com eficácia.
trabalhar em equipe, envolver pais e participar da gestão pedagógica e administrativa da escola.
correr riscos, lidar com mudanças e desenvolver investigações quando confrontado por novas demandas e problemas.
Para Contreras (2002), a autonomia de professores nos remete a uma interpretação dos três aspectos presentes na profissionalidade docente:
a competência técnica, o respeito às normatizações e o compromisso legal.
a responsabilidade partidária, a competência e o compromisso com a aprendizagem.
o compromisso ético, o conhecimento escolar e a competência instrumental.
a obrigação moral, o compromisso com a comunidade e a competência profissional.
a pertença a um coletivo, o saber experiencial e o conhecimento curricular.
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