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Tratando da Orientação Educacional, Grinspun pretende indicá-la como uma necessidade, explicitada, inicialmente, como uma prática que deve estar inserida no Projeto Político-Pedagógico da escola. Nesse sentido, a Orientação não será desvinculada do contexto, mas, ao contrário, será vinculada aos objetivos sócio-políticos da escola. Para atender a essa demanda deverá ser atribuição da Orientação Educacional:
participar dos conselhos de classe, buscando conhecer e acompanhar as dificuldades de aprendizagem dos alunos;
estimular projetos de estudo, continuamente, para acompanhar a evolução e o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem;
trabalhar com um planejamento participativo, sempre voltado para uma concepção crítica;
organizar reuniões com a equipe de professores para estar, permanentemente, avaliando o trabalho realizado;
criar condições para que o trabalho pedagógico aconteça numa perspectiva que atenda às necessidades e características da comunidade.
Outros documentos legais, posteriores à Lei de Diretrizes e Bases 4064/61, dão o perfil da Orientação Educacional em termos de funções. Encontramos no Parecer 632/69 os objetivos da "Orientação Educativa", caracterizando-a como uma área pedagógica. Segundo esse Parecer é atribuída à Orientação Educacional a função de:
guiar os jovens em sua formação moral, cívica e religiosa e estimular o sentido de vida comunitário;
organizar conselhos de classe para classificar os alunos, segundo o seu rendimento escolar, nas suas respectivas turmas;
realizar aconselhamentos com crianças e jovens com dificuldades de aprendizagem, realizando entrevistas individuais;
contribuir para a adaptação dos alunos indisciplinados, desajustados ou problemáticos, dando a eles atendimento especial;
ter como principal preocupação a transmissão dos conhecimentos relacionados com as condições de vida dos homens.
Pela Reforma Capanema, a Lei Orgânica do Ensino Industrial institui o Serviço de Orientação Educacional com a finalidade de promover:
o atendimento à problemática vocacional e social dos alunos de cada escola;
o estabelecimento de um "clima educativo" que propiciasse ao aluno a consecução dos objetivos educacionais da escola;
a construção do conhecimento, através de uma visão da relação sujeito-objeto;
a responsabilização do processo educacional na formação da cidadania;
a correção e encaminhamento dos alunos-problema e a elevação das qualidades morais.
Fernando Azevedo, em seu livro A Cultura Brasileira (1971), diz que não podemos separar a Educação, da história da cultura de nosso país. Segundo esta abordagem, o papel do Orientador Educacional, será, em primeiro lugar:
organizar festas comunitárias incentivando a integração de alunos, professores e famílias;
resgatar a cultura através das possibilidades que o espaço de orientação oferece;
estudar os fatores culturais que influem no crescimento e desenvolvimento do educando;
analisar as dificuldades de aprendizagem escolar à luz do sistema educacional;
intervir nas condições materiais do ensino e no modo de atuar do professor, em benefício do educando.
A concepção de Orientação Educacional deve, hoje, estar comprometida, prioritariamente, com:
a diversidade da educação, questionando valores pessoais e sociais, submersos nos atos da escolha e da decisão do indivíduo;
a função que a escola tem de repassar conteúdos, preocupando-se com o aspecto informativo no desenvolvimento do educando;
o fracasso ou o sucesso escolar e social do aluno, considerado individualmente no contexto escolar;
o atendimento individual ao maior número de alunos, tendo em vista a integração ao grupo social;
o atendimento às famílias dos alunos que apresentem dificuldades, para que tomem consciência delas e busquem soluções.
À luz da imagem acima e das contribuições da Sociologia, podemos destacar três abordagens sobre as relações entre educação e sociedade. A primeira vê a sociedade como um conjunto harmonioso, cabendo à educação a veiculação de valores éticos, integrando os indivíduos ao todo social existente. Para a segunda, a educação é o reflexo da sociedade, estando exclusivamente a serviço de uma determinada classe social, e a terceira "tem por perspectiva compreender a educação como mediação de um projeto social". (LUCKESI)
A opção que apresenta, respectivamente, as concepções e/ou marcas das abordagens acima apontadas é:
redenção, reprodução e transformação;
teoria da escola dualista, violência simbólica e reprodutivismo;
comportamentalismo, a escola como aparelho ideológico do estado e tecnicismo;
reprodutivismo, funcionalismo e teorias antiautoritárias;
positivismo, redenção e transformação.
Nos anos 90, a política pública brasileira foi marcada pelo ideário neoliberal. A opção INCOERENTE com esse ideário é:
a crise educacional deve-se, entre outras razões, a uma gestão escolar ineficiente que não sabe administrar os recursos existentes;
o clientelismo e a burocracia estatal presentes na política pública são, dentre outros motivos, responsáveis pela crise educacional;
a produção educacional deve estar subordinada às necessidades apontadas pelo mercado de trabalho;
como o Estado é ineficiente, a palavra de ordem é privatizar; a escola deve ser pensada e organizada como uma empresa produtiva;
a qualidade total é defendida para que a educação desempenhe sua função social de criar fontes de trabalho e garantir empregos, não se restringindo à mera empregabilidade.
Um Secretário Municipal de Educação constatou que tinha atendido plenamente às necessidades de sua área de competência. Observou, no entanto, que gastou apenas 20% dos recursos vinculados constitucionalmente para a manutenção e desenvolvimento do ensino (MDE). Assim, ele decidiu inaugurar uma escola de nível médio, já que lhe r e s tavam 5% dos recursos vinculados, obrigatoriamente, para o ensino. Considerando as determinações da atual LDB, é possível afirmar que:
o Secretário agiu conforme a lei, visto que ele já tinha atendido plenamente às necessidades de sua área de competência, ou seja, a educação infantil e ensino fundamental;
ainda que louvável a atitude do Secretário, ele não cumpriu a lei, pois esta determina que o Município atue exclusivamente na área infantil e fundamental;
ainda que o Secretário tenha atendido às necessidades de sua área de competência, ele não respeitou a LDB, pois deveria ter utilizado recursos acima dos percentuais mínimos vinculados constitucionalmente à manutenção e desenvolvimento do ensino;
o Secretário não respeitou a LDB, pois os recursos vinculados de um Município não podem ser utilizados na abertura de escola de nível médio; ele poderia, por exemplo, ter investido na melhoria da qualidade da merenda escolar das escolas do nível fundamental;
o Secretário não seguiu a LDB, pois esta determina que quando sobram recursos vinculados, estes devem ser aplicados, preferencialmente, em obras de infraestrutura escolar.
Piaget e Vygotsky reconhecem a importância das interações no processo de desenvolvimento. No entanto, os referidos autores assumem posições distintas em relação aos impactos da aprendizagem sobre o desenvolvimento e, conseqüentemente, no papel da intervenção pedagógica. Suas teorias apresentam, respectivamente, as seguintes premissas:
a epistemologia genética de Piaget reconhece que o desenvolvimento subordina-se à aprendizagem, enquanto a abordagem sócio-histórica de Vygotsky postula que o desenvolvimento segue-se à aprendizagem;
a epistemologia genética de Piaget sustenta que a aprendizagem não tem um impacto decisivo sobre o desenvolvimento, enquanto a abordagem sóciohistórica de Vygotsky postula que o único bom ensino é aquele que sucede o desenvolvimento;
a perspectiva histórico-cultural de Piaget propõe a s i m u l taneidade da aprendizagem e do desenvolvimento, enquanto a abordagem sóciohistórica de Vygotsky postula que a aprendizagem não tem um impacto decisivo no desenvolvimento;
a epistemologia genética de Piaget sustenta que a aprendizagem segue-se ao desenvolvimento, enquanto a abordagem histórico-cultural de Vygotsky reconhece que a aprendizagem não tem um papel decisivo no desenvolvimento;
a epistemologia genética de Piaget postula que a aprendizagem segue-se ao desenvolvimento, enquanto na abordagem histórico-cultural de Vygotsky o único bom ensino é aquele que se adianta ao desenvolvimento.
Ao utilizar em sala de aula charges, histórias em quadrinhos, pinturas e outros recursos visuais aliados à escrita, o professor tem por objetivo trabalhar as linguagens:
denotativa e conotativa;
popular e regional;
formal e informal;
verbal e não verbal;
coloquial e técnica.
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