Questões de Pedagogia da Fundação Euclides da Cunha (FEC)

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Após realizar o mapeamento das dificuldades lingüísticas de uma turma da 8ª série de uma Escola Municipal, a professora verificou que os alunos não dominavam as técnicas elementares de redação. Ela então passou a utilizar categorias didáticas de práticas de produção textual, identificadas na seguinte alternativa:

  • A.

    descrição e resumo;

  • B.

    transcrição e reprodução;

  • C.

    narração e paráfrase;

  • D.

    paródia e dissertação;

  • E.

    decalque e argumentação.

Leia o texto abaixo.

 

Quando selecionou esse texto, o professor de Língua Portuguesa da 7ª série teve a intenção de trabalhar conteúdos e valores sociais, utilizando-se do seguinte tema transversal:

 

  • A.

    ética;

  • B.

    saúde;

  • C.

    meio ambiente;

  • D.

    orientação sexual;

  • E.

    pluralidade cultural.

Nas turmas de 5ª série, desenvolve-se, semanalmente, uma atividade conhecida como Roda de Leitura: cada aluno escolhe um livro diferente na Biblioteca e, depois de lê-lo, reúne-se numa grande roda, para contar, oralmente, a história para os colegas. Esta iniciativa da Escola visa à prática da leitura, cuja finalidade NÃO está presente em:

  • A.

    fornecer matéria-prima para a escrita;

  • B.

    formar leitores e escritores competentes;

  • C.

    estimular o leitor a construir o significado do texto;

  • D.

    assimilar os conhecimentos envolvidos na construção do sentido do texto;

  • E.

    envolver os alunos na magia do texto, exceto os que não lêem com fluência.

Ao se observarem duas crianças da 6ª série de uma mesma escola, conversando na saída do turno, uma delas oriunda do Morro do Cavalão, e a outra do bairro de Icaraí, destacaram-se peculiaridades próprias da linguagem de cada uma. Na visão Sociolingüística, esses modos diferentes de falar revelam que:

  • A.

    as crianças reproduzem a língua ou dialeto do grupo social em que vivem;

  • B.

    a fala da criança de Icaraí é correta, pois é falante do dialeto de prestígio;

  • C.

    a fala da criança da favela é errada, pois fala um dialeto estigmatizado pela sociedade;

  • D.

    ambas falas são erradas, pois ainda não dominam o código lingüístico padrão;

  • E.

    a escola é incompetente para ensinar uma única forma correta de falar.

O Conselho de Classe é um dos campos privilegiados de atuação da supervisão educacional. Pode-se afirmar que é um espaço de grande relevância, visto que se tem aí o encontro de vários segmentos reunidos em torno da temática da avaliação. Contudo, muitas vezes, este espaço tem sido utilizado para outros fins. Numa escola que busque um trabalho crítico e transformador, podemos afirmar que o Conselho de Classe deve ser:

  • A.

    um momento para se pensar, coletivamente (professores, alunos, pais, supervisores, orientadores, funcionários, diretores) a prática educativa como um todo e como processo;

  • B.

    um momento de repasse das normas e avisos oriundos do sistema escolar;

  • C.

    o momento em que todos os professores, já com seus conceitos fechados, os ditam para que o supervisor os registre em ata;

  • D.

    o momento em que os professores relacionam os alunos que apresentam problemas de disciplina ou outros, para que os pais possam ser convidados posteriormente para uma conversa com a supervisão;

  • E.

    um momento de encontro de todos os professores da escola com a supervisão, a orientação e a direção da escola para resolver problemas do grupo.

Perrenoud (1999) afirma que a avaliação pode estar a serviço de duas diferentes lógicas: a primeira, que cria hierarquias, estigmatizando a ignorância de alguns enquanto celebra a excelência de outros; e a segunda, que se torna um instrumento de regulação contínua das intervenções e situações didáticas. Ao final da correção das provas de português de uma turma de 8ª série do ensino fundamental, o professor verificou que apenas dois alunos haviam atingido a média seis; os demais tinham ficado abaixo dela. O professor ficou muito incomodado e procurou a supervisão educacional para juntos decidirem o que poderia ser feito. Das decisões abaixo, estão de acordo com a segunda destas lógicas:

  • A.

    chamar todos os pais dos alunos para solicitar providências quanto à necessidade de estudar;

  • B.

    anular a prova e, em seguida, aplicar outra mais fácil, favorecendo o alcance da média por um grupo maior;

  • C.

    aplicar um trabalho, em grupo, para ajudar na nota, favorecendo uma média mais elevada;

  • D.

    rever o conteúdo trabalhado, buscando estratégias diferenciadas para uma melhor aprendizagem;

  • E.

    encaminhar os alunos com baixo rendimento para a orientação educacional, a fim de que sejam conduzidos para um serviço especializado.

"A função mais escusa e mais específica do sistema de ensino consiste em esconder a sua função objetiva, isto é, mascarar a verdade objetiva da sua relação com a estrutura das relações de classe".

Do ponto de vista sociológico, a imagem e a citação anteriores revelam a seguinte abordagem das relações entre escola e sociedade:

  • A.

    Tradicionalismo de Snyders;

  • B.

    Tecnicismo de Skinner;

  • C.

    Positivismo de Comte;

  • D.

    Funcionalismo de Durkheim;

  • E.

    Reprodutivismo de Bourdieu-Passeron.

O "percurso" de elaboração do projeto políticopedagógico de uma escola passa pelas etapas abaixo. Numere os parênteses de acordo com a ordem seqüencial em que as etapas devem ser executadas:

•estabelecer a linha geral do projeto, definindo aquilo que se quer atingir; ( )

•escolher e preparar as ações que permitirão atingir o que se deseja; ( )

•analisar a realidade da escola e apontar suas necessidades; ( )

•montar o processo de acompanhamento e avaliação do projeto. ( )

A ordem dos números colocada dentro dos parênteses, de cima para baixo, deve ser:

  • A.

    1 - 2 - 3 - 4;

  • B.

    1 - 3 - 2 - 4;

  • C.

    2 - 1 - 4 - 3;

  • D.

    2 - 3 - 1 - 4;

  • E.

    3 - 4 - 1 - 2.

Observa-se, no campo das pesquisas sobre formação de professores, uma ênfase nos processos de construção do saber no cotidiano da escola, no papel do professor como agente do ato pedagógico, enquanto sujeito que constrói conhecimento a partir da interação com seus pares. A formação deixa de ser tratada como processo restrito aos espaços acadêmicos, mas passa a ser vista como um continuum que tem início muito antes da entrada na escola e se prolonga por toda vida do educador. A partir desta reflexão, é INCORRETO afirmar que:

  • A.

    a formação é um conceito amplo ligado à produção da vida do professor, da instituição escolar e da sociedade como um todo;

  • B.

    o cotidiano da escola é um dos locus privilegiados de formação docente, sendo importante garantir espaços coletivos de troca de experiências e saberes;

  • C.

    ainda que as políticas públicas não sejam favoráveis, cada professor, como intelectual reflexivo, deve construir, de forma independente, conhecimento sobre a prática;

  • D.

    esta análise procura recuperar a subjetividade nos processos formativos, contrapondo-se à racionalidade técnica como instrumento de construção dos saberes;

  • E.

    a produção dos saberes pedagógicos não deve ter um locus específico e privilegiado nas universidades e centros de pesquisa, deve buscar um processo múltiplo de produção incluindo a voz dos professores, enquanto sujeitos individuais e coletivos.

Observe o diálogo entre Alice e o Gato Inglês:

Você poderia me dizer, por gentileza, como é que eu faço para sair daqui? - perguntou Alice.

 Isso depende muito de para onde você pretende ir - disse o Gato.

 Para mim tanto faz para onde quer que seja...

- respondeu Alice.

Então, pouco importa o caminho que você tome.

 - disse o Gato.

(CARROLL, Lewis. Alice no País das Maravilhas)

 Este diálogo pode ser uma metáfora de situações de planejamento escolar em que a escola:

  • A.

    conhece sua realidade e sabe em que direção quer transformá-la;

  • B.

    não conhece sua realidade nem sabe como transformá-la;

  • C.

    conhece sua realidade, mas não sabe por que transformá-la;

  • D.

    não conhece sua realidade, mas sabe em que direção quer transformá-la;

  • E.

    conhece sua realidade, mas não sabe em que direção quer transformá-la.

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