Questões de Psicologia

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A partir das considerações de Uchôa e colaboradores (In: Minayo e Coimbra, 2011), é correto afirmar que os programas voltados para os idosos devem

  • A. integrar os recursos disponíveis, individuais e coletivos, em um processo que compense as perdas e promova a adaptação do idoso às condições de sua vida.
  • B. substituir a representação cultural negativa do envelhecer por representações positivas que dissociem envelhecimento de processos de adoecimento e morte.
  • C. valorizar a ideia de que, no nível individual, a juventude é um bem que pode ser conquistado no plano psicológico, apesar das perdas físicas.
  • D. levar o idoso a voltar sua atenção para pequenas atividades que lhe deem prazer, desviando-a daquilo que possa lhe trazer dor e desalento.
  • E. subordinar a experiência do envelhecer a planos para o futuro e novas possibilidades de realização do idoso na fase que vivencia no momento.

Ao analisar o impacto dos processos demenciais do idoso na família, Caldas, C. P. O. (In: Minayo e Coimbra, 2011) constata que

  • A. as mulheres da família costumam prestar a assistência doméstica ao idoso porque têm mais competência para compreender o idoso demenciado e atender às suas necessidades.
  • B. os programas e serviços para os idosos são imprescindíveis, pois muitos deles necessitam de alternativas à assistência familiar inadequada ou da qual não dispõem.
  • C. a dinâmica da atenção ao idoso demenciado tem estrutura essencialmente igual à da atenção a idosos sem comprometimento cognitivo.
  • D. o suporte ao idoso demenciado tende a ser fornecido pela rede formal de assistência, porque os familiares não se qualificam para prover os cuidados necessários.
  • E. a principal competência para atender as necessidades do idoso com demência está relacionada à capacidade do cuidador de compreender a evolução do quadro.

Embora clima e cultura organizacional sejam conceitos relacionados, para alguns autores, esses conceitos são sinônimos, para outros, não. O fato é que a cultura organizacional é um dos pressupostos básicos, o padrão mais difícil de entender. Ela é passada como a maneira correta de perceber, de imaginar e de sentir em uma organização. Já o clima organizacional refere-se às percepções individuais dos eventos culturais das organizações: como os empregados, individualmente ou em grupo, interpretam o que acontece na organização. Porém, entendendo que são conceitos congruentes, assinale a afirmativa INCORRETA.

  • A. Uma vez que essas hipóteses básicas são compreendidas, torna-se mais difícil voltar atrás e interpretar corretamente alguns dos artefatos, ou aspectos físicos da organização.
  • B. Alguns pesquisadores já sugeriram que a cultura organizacional se parece mais com a personalidade subjacente de um indivíduo e que o clima organizacional é mais semelhante aos diferentes humores que os indivíduos experimentam no dia a dia (Kilmann, Saxton & Serpa, 1985).
  • C. Um dos componentes da cultura organizacional é o layout físico e a utilização do espaço na organização. Se a cultura de uma empresa estiver baseada na pressuposição de que cada empregado é singular e trabalha melhor quando lhe é permitido expressar essa singularidade, isso se tornará evidente nas características físicas da empresa.
  • D. Schein (1990) sugere que a melhor maneira de se estudar a cultura organizacional é examinar três diferentes níveis que identificam a cultura de uma organização que são: artefatos observáveis (que incluem todos os aspectos físicos da organização), os valores das organizações (normas, crenças, documentos...) e, por fim, as hipóteses consideradas certas, fundamentais e inconscientes que determinam os sentimentos e os comportamentos organizacionais.

Em termos de visão de si, Alda Britto da Motta (In: Minayo e Coimbra, 2011) destaca que o idoso

  • A. incorpora uma identidade positiva, na medida em que a ciência lhe oferece condições de superar as dificuldades orgânicas.
  • B. enfrenta um crescente processo de exclusão, decorrente da subjetividade essencialmente narcisista da sociedade capitalista.
  • C. sustenta concomitantemente a imagem tradicional do velho inativo e inútil, e a nova imagem, mais dinâmica e participante.
  • D. assume uma visão de si coesa e positiva, alimentada pelas representações sociais que valorizam virtudes de sabedoria e compaixão.
  • E. mantém uma identidade negativa, em consequência da crescente perda de funções orgânicas e de atratibilidade sexual.

Considerando a natureza e a origem da tendência antissocial, quando a conduta antissocial assegura ao jovem ganhos secundários, como no caso da prostituição, Donald W. Winnicott (2012) recomenda a adoção de iniciativas alinhadas à

  • A. psicanálise, por possibilitarem a reconstrução das relações objetais na transferência com o analista.
  • B. atuação em grupos operativos, que favorecem a noção de pertencimento e a cura pelo trabalho junto à comunidade.
  • C. modelagem do comportamento, dada a impossibilidade do jovem, nessas condições, de desenvolver sentimentos de culpa.
  • D. internação em ambiente controlado, de modo a promover, no jovem, o resgate da confiança no ambiente.
  • E. substituição da perspectiva de cura por medidas de redução de danos e provimento de condições de saúde adequadas.

Donald W. Winnicott (2012) é bastante claro quanto à natureza da conduta antissocial. Para o autor, ao transgredir, a criança ou jovem estará

  • A. expressando a agressividade decorrente do baixo grau de resistência à frustração.
  • B. demonstrando a fragilidade de um superego que não chegou a se constituir.
  • C. atacando o pai simbólico representado pelas leis e normas do grupo social.
  • D. reivindicando do ambiente experiências boas que chegou a ter, mas foram perdidas.
  • E. explicitando à sociedade sua postura de não conformidade ao que lhe é imposto.

De acordo com a análise de Analicia Martins de Sousa (2010), o conceito de Síndrome da Alienação Parental

  • A. teve efeito negativo nas decisões quanto à guarda de filhos, porque desconsidera a perspectiva da prole em relação aos pais.
  • B. fortaleceu a posição da mulher no contexto jurídico, arena em que tradicionalmente ela se encontra em desvantagem.
  • C. contribuiu para a criação de leis que conferem parâmetros mais justos para as decisões relativas aos litígios sobre guarda.
  • D. trouxe, aos litígios sobre guarda, um ônus a mais, na medida em que os cônjuges precisam atestar sua sanidade mental.
  • E. promoveu uma frente de discussão fértil, ao considerar a dinâmica familiar sob a perspectiva das rela- ções patológicas.

Uma criança é levada pela mãe, detentora da guarda unilateral, para atendimento psicológico em uma clínica especializada. Durante o período de atendimento, o pai se dirige à clínica e solicita ser informado do andamento e dos resultados desse processo. Nessa situação, a clínica deverá

  • A. revelar ao pai os mesmos dados informados à mãe, seja qual for o tipo de guarda, por ser o pai uma “pessoa de direito”.
  • B. ponderar se será de interesse da criança, ou não, dar acesso às informações do atendimento ao pai.
  • C. negar o acesso do pai aos dados, alegando que só poderão ser revelados à mãe, considerada a “cliente”.
  • D. abrir para o pai apenas os dados do atendimento que se refiram a sua relação com a criança.
  • E. informar que, por ser a mãe detentora de guarda unilateral, o pai não tem legitimidade para solicitar informações relativas aos filhos.

Ao saber que uma criança de 7 anos não tem frequentado a escola ou recebido qualquer apoio educacional por parte dos pais, um cidadão decide informar a um órgão que tenha como finalidade específica zelar pelos direitos da criança e do adolescente. Nesse caso, o encaminhamento deve ser feito

  • A. ao Ministério Público.
  • B. ao Ministério da Educação.
  • C. ao Conselho Tutelar.
  • D. à Vara da Família.
  • E. à Vara da Infância e da Adolescência.

Para Donald W. Winnicott (2011), em relação à agressividade, o indivíduo deve

  • A. compreender que destrutividade e amor são incompatíveis, na medida em que a destrutividade é reação à falta de amor.
  • B. desenvolver mecanismos de repressão dos impulsos agressivos, de modo a redirecioná-los à atividade criativa.
  • C. aceitar que impulsos agressivos são incompatíveis com a vida em sociedade e, dessa forma, dizer “sim” à sua condição de ser biopsicossocial.
  • D. procurar projetá-la em um objeto amado, de modo a poupar o próprio eu dos impulsos autoagressivos.
  • E. assumir total responsabilidade por todos os sentimentos e as ideias que pertencem ao “estar vivo”, inclusive os de destrutividade.
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