Questões de Psicologia

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O crescente número de divórcios e rupturas conjugais, nas últimas décadas, aumentou a procura por meios alternativos de resolução de conflitos. Nesse contexto, a mediação familiar é usada, basicamente, para ajudar casais em vias de separação, a chegarem a um acordo mutuamente aceitável. Dentre as diferenças entre mediação familiar, aconselhamento e terapia, encontra-se que conselheiros/terapeutas podem aconselhar apenas uma das partes, procuram aumentar o esclarecimento pessoal, facilitam a reflexão, exploram a história pessoal e familiar e a experiência passada como uma chave para o presente, enquanto mediadores familiares comprometem-se com ambas as partes desde o início, procuram

  • A. iniciar o processo sem contrato escrito, a relação entre cliente-mediador pode envolver dependência durante algum tempo, concentram-se mais no passado e no presente, podendo utilizar técnicas complementares, como por exemplo, a confecção de uma autobiografia.
  • B. fornecer informação sobre o aconselhamento, podem usar teorias psicanalíticas, concentram-se mais no passado para a compreensão da disputa atual, realizam interpretações focais.
  • C. obter a conciliação, não possuem ligação com processo legal, concentram-se mais no passado recente para a compreensão dos impasses do presente, podendo utilizar técnicas complementares, como por exemplo, role playings.
  • D. ajudar as partes a atingir um acordo, estruturam discussões e exploram opções, concentram-se mais no presente e no futuro do que no passado, podendo utilizar diversas técnicas complementares, como por exemplo, dividir os problemas em partes menores.
  • E. ajudar as partes a atingir um acordo, estruturam discussões e exploram opções, concentram-se mais no presente e no futuro do que no passado, podendo utilizar diversas técnicas complementares, como por exemplo, dividir os problemas em partes menores.

Na visão de Donald W. Winnicott (2012), a agressividade, no bebê, está sempre relacionada

  • A. a experiências de frustração do bebê diante de um ambiente insatisfatório.ao estabelecimento de uma distinção entre o que é “eu” e o que é “não-eu”.
  • B. ao estabelecimento de uma distinção entre o que é “eu” e o que é “não-eu”.
  • C. à ambivalência entre busca de satisfação e medo de engolfamento pelo objeto amado.
  • D. a um impulso de sobrevivência presente em todos os seres vivos.
  • E. aos esforços do bebê para se livrar de algo mau e destrutivo que está dentro dele.

Isabel da Silva Kahn Marin (2002), ao discutir a relação entre adolescência e violência na sociedade contemporânea, destaca o papel, nesse fenômeno,

  • A. da dificuldade dos adultos de se mostrarem como representantes da autoridade e da lei frente à adolescência.
  • B. da natureza intrinsecamente violenta dos rituais de passagem da adolescência para a vida adulta, observados em nossos dias.
  • C. da influência da cultura da violência divulgada e incentivada de modo exaustivo pelos meios de comunicação.
  • D. da necessidade de afirmação do jovem pela destruição do velho, característica do consumismo do século XXI.
  • E. do investimento da mulher em projetos pessoais que deixam em segundo plano a saúde emocional da família.

Erik Erikson, conforme indica Matheus (2012), é um dos nomes de referência quando o tema é adolescência. O ponto focal da visão do autor é o da identidade. Na sua visão, a vivência e a superação da “crise de identidade” consistem essencialmente em

  • A. usar o período de moratória como um laboratório de experimentação para se comportar de forma até então proibida, de modo a elaborar um código moral próprio independente dos valores impostos pelas figuras parentais.
  • B. construir uma narrativa histórica individual, como sujeito psíquico, que leve ao estabelecimento de uma noção de eu coesa e definitiva que sirva de referência para a movimentação no território social.
  • C. elaborar o luto pela perda da infância e do senso de proteção oferecido pelas figuras parentais, para então buscar novos objetos nos quais investir libido, de modo a desenvolver um senso de pertencimento.
  • D. reunir a multiplicidade de imagens e papéis dos vários “eus” experimentados, e promover um sentimento de continuidade e pertencimento bastante distanciado da fragmentação que domina os processos inconscientes.
  • E. conciliar o real, o imaginário e o simbólico na constituição de uma noção de “eu” relativamente estável, que servirá de bússola para a elaboração de um projeto de vida a ser buscado.

Um psicólogo que trabalha em uma instituição para adolescentes recebe um educador preocupado com o discurso opositor de um dos jovens acolhidos e o modo como idealiza celebridades associadas ao mundo do crime. Seguindo as ideias de Donald W. Winnicott (2011), o psicólogo poderá esclarecer que

  • A. a identificação com modelos concretos e reais indicam que o jovem se aproxima do final da adolescência e de atenuação da conduta rebelde.
  • B. devido à imaturidade intrínseca ao período da adolescência, a rebelião do jovem deverá ser tolerada e entendida como parte da anormalidade adolescente.
  • C. caberá ao adulto enfrentar o esforço do adolescente para se sentir acima das necessidades do mundo, confrontando o jovem e reivindicando o direito de ter pontos de vista divergentes.
  • D. apesar do ganho em força e potência física, a violência no adolescente tende a se manter no plano imaginário, sem risco real para si ou para os outros.
  • E. a delegação de responsabilidades “adultas” que promovam a inserção e identidade social do jovem poderá abreviar o período turbulento vivenciado no momento.

Apesar de ter sido alterada no fim da vida de Abraham Maslow, com a publicação do livro “Introdução à Psicologia do Ser”, a famosa Hierarquia das Necessidades de Maslow segue sendo ensinada em sua versão desatualizada. Na nova versão, foram acrescidas as necessidades

  • A. de déficit e de ser.
  • B. financeiras, de luto e obediência.
  • C. fisiológicas, de saúde e de harmonia.
  • D. de liberdade, igualdade e fraternidade.
  • E. de conhecer (cognitivas), estéticas e de transcendência.

Anna Freud, como destaca Matheus (2012), é considerada a primeira psicanalista a tomar a adolescência como tema de investigação. Para a autora, a adolescência é

  • A. inaugurada com o desligamento do adolescente das figuras parentais, a fim de que a libido, liberada com a resolução do conflito edípico, possa ser investida e fixada em um objeto libidinal estável.
  • B. definida pela ocorrência inédita de um embate entre as forças instintivas do id e as forças de contenção egoica, no qual o uso de defesas primitivas não configura uma dinâmica patológica, ao contrário do que se dá em períodos posteriores à vida.
  • C. caracterizada pela incapacidade de estabelecer vínculos objetais, dado o predomínio do investimento narcísico da libido que possibilitará, ao adolescente, aceitar as alterações corporais e definir a identidade.
  • D. determinada pelas transformações fisiológicas da puberdade, sendo o adolescente essencialmente uma criatura do instinto, dado o significativo afluxo de energia instintiva que ocorre nesse período.
  • E. marcada por um desequilíbrio físico compensado por extrema rigidez mental, necessária para que as funções adaptativas do ego fragilizado possam conter o excesso de pressão da energia do id.

Sendo ele uma perturbação grave de constituição caracteriológica e das tendências comportamentais do indivíduo, o _______________________ tende a aparecer no final da infância ou na adolescência e continua a se manifestar na vida adulta, sendo, porém, improvável que esse diagnóstico seja apropriado antes da idade de 16 ou 17 anos.

A alternativa que preenche, corretamente, a lacuna do trecho acima é

  • A. Retardo Mental Leve
  • B. Transtorno Dissociativo
  • C. Transtorno Neurovegetativo
  • D. Transtorno de Personalidade
  • E. Transtorno Invasivo do Desenvolvimento

Ao analisar as questões relacionadas à adolescência na contemporaneidade, Isabel da Silva Kahn Marin (2002) constata que, na atualidade,

  • A. os bens materiais valorizados pelo grupo social assumiram a função dos rituais de passagem tradicionais da adolescência.
  • B. o adulto realiza, nas ações do adolescente, os próprios anseios narcísicos que sua posição pessoal não permite.
  • C. o peso da dívida dos adolescentes com as gerações anteriores tem sido exagerado, alimentando sua motivação para a rebelião.
  • D. a liberdade proporcionada ao jovem pelos pais da contemporaneidade favorece o desenvolvimento da autonomia.
  • E. não se observa uma oposição que valorize e enfrente o desafio colocado pelo adolescente para ser reconhecido.

Caracteristicamente visto em crianças abaixo da idade de 9 ou 10 anos, o Transtorno Desafiador de Oposição é definido pela presença de

  • A. negativismo, hipersexualização, dificuldade em aprender sobre limites, confrontação imotivada e choro fácil.
  • B. persistente e acentuada depressão no humor, sofrimento excessivo, anedonia, desobediência irrestrita, autorrecriminação e desesperança.
  • C. um padrão anormal de relacionamento com quem cuida da criança, ambivalência afetiva, desatenção seletiva, mutismo eletivo, hipervigilância e hostilidade.
  • D. intensa ansiedade e precaução frente a estranhos, relutância em ir à escola, pesadelos frequentes, impulsividade, rituais obsessivos e dificuldades com autoritarismo.
  • E. comportamento marcantemente desafiador, desobediente e provocativo e pela ausência de atos antissociais ou agressivos mais graves, que violem a lei ou os direitos dos outros.
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