Questões de Psicologia

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Em ambientes escolares, psicólogos têm lidado com desafios como descontroles emocionais de estudantes e professores, dificuldades de aprendizagem, pouco interesse de estudantes e professores, pouco envolvimento dos adultos responsáveis por estudantes, estresse de docentes, sentimento de impotência frente aos alunos em inclusão, carências de recursos, inabilidades para lidar com as questões de sexualidade manifestadas por estudantes, gravidez precoce, consumo de drogas e outros mais. Nesse contexto, destaca-se como compromisso social da Psicologia na escola:

    A) Ser solucionadora dos problemas existentes com os estudantes na escola.

    B) Exercer sua ação social, no sentido de contribuir às políticas públicas e à transformação. O profissional deve fazer um trabalho processual, permanente e dialético, que envolva o coletivo da escola.

    C) Interferir nas formas como professores lidam com estudantes, em especial no momento da ação pedagógica. O profissional deve ensinar em conjunto com os docentes e abarcá-los para enfrentar aos conflitos e os incentivar para que troquem experiências com os colegas.

    D) Aplicar a psicoterapia no contexto escolar, com vistas à diminuição das queixas de mal-estar subjetivo, sofrimento emocional e potencialização das condições de saúde mental das pessoas que convivem no ambiente escolar.

    E) Trabalhar sempre no sentido de ajustar estudantes, principalmente, e professores com dificuldades para se adaptarem ao sistema de ensino, melhorando suas condições de bem-estar subjetivo, assim como identificar ou diagnosticar e tratar condições patológicas que culminem em dificuldades de aprendizagem.

As observações de Freud a respeito de seus pacientes revelaram uma série interminável de conflitos e acordos psíquicos. A um instinto opunha-se outro; proibições sociais bloqueavam pulsões biológicas e os modos de enfrentar situações frequentemente chocavam-se uns com os outros. Ele tentou ordenar este caos aparente propondo três componentes básicos estruturais da psique: o id, o ego e o superego (Schultz & Schultz, 2002). Acerca de cada um julgue verdadeiro ou falso:
I. O Id. O Id "contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento, que está presente na constituição—acima de tudo, portanto, os instintos que se originam da organização somática e que aqui (no id) encontram uma primeira expressão psíquica, sob formas que nos são desconhecidas" (1940, livro 7, pp. 17-18 na ed. bras.). É a estrutura da personalidade original, básica e mais central, exposta tanto às exigências somáticas do corpo como aos efeitos do ego e do superego. Embora as outras partes da estrutura se desenvolvam a partir do id, ele próprio é amorfo, caótico e desorganizado. II. O Ego. O ego é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa. Desenvolve-se a partir do id, à medida que o bebê toma-se cônscio de sua própria identidade, para atender e aplacar as constantes exigências do id. Como a casca de uma árvore, ele protege o id mas extrai dele a energia, a fim de realizar isto. Tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade. III. O Superego. Esta última parte da estrutura se desenvolve não a partir do id, mas a partir do ego. Atua como um juiz ou censor sobre as atividades e pensamentos do ego. É o depósito dos códigos morais, modelos de conduta e dos construtos que constituem as inibições da personalidade. Freud descreve três funções do superego: consciência, auto-observaçao e formação de ideais.

    A) I e II estão corretas

    B) I e III estão corretas

    C) I, II e III estão corretas

    D) Apenas I está correta

    E) Apenas III está correta

No que se refere à dor e sua neurofisiologia, julgue o item subsequente.


A dor pode ser definida como uma experiência desagradável no âmbito sensorial e emocional, que integra aspectos cognitivos, interpessoais e psíquicos.

Um homem de 63 anos de idade é um paciente antigo da ala psiquiátrica de um tradicional instituto de saúde mental da sua região. Está institucionalizado há 36 anos, tendo perdido seus vínculos familiares e comunitários originais. É conhecido por ser inteligente e articulado, mas também agitado e com pensamentos de onipotência, como nas diversas situações em que afirma ser “irmão de Deus”, enviado para libertar a humanidade do satanismo. Frequentemente, o paciente fica sentado em uma cadeira no pátio da instituição, de forma que é possível perceber a boca dele se contraindo, bem como a respectiva cabeça que, constantemente, se contrai para o lado esquerdo, de maneira involuntária. O paciente passa boa parte do dia sentado nessa cadeira, quase imóvel, com olhar vago em uma única direção. No horário do almoço, cotidianamente, algum enfermeiro se aproxima do paciente e o convida para almoçar, ao que ele responde, prontamente, caminhando em direção ao refeitório. Costuma iniciar a refeição usando as mãos para levar o alimento até a boca, mas, sempre que é repreendido por algum cuidador, passa a utilizar os talheres disponíveis. A equipe relata que o paciente realiza as próprias atividades fisiológicas de maneira independente, mas que necessita, continuamente, de ser lembrado pela equipe de ir ao banheiro, beber água etc. Regularmente, a instituição que acolhe o paciente recebe visitas de estudantes de psicologia e de psiquiatria, e ele sempre é entrevistado por tais estudantes. Relata, nessas ocasiões, o respectivo grau de parentesco com Deus e adentra um diálogo acerca de sua missão divina, mas, sempre que indagado quanto a pontos da própria história, age como se tivesse se esquecido do que estava falando, afirmando sempre “não sei, não lembro”. A rotina desse paciente tem sido essa, com pouquíssimas mudanças ao longo dos últimos 36 anos.  

A respeito desse caso clínico e com base nos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.


O quadro clínico do paciente pode ser classificado, de acordo com o DSM-5, como esquizofrenia catatônica.

A interlocução entre arte e educação vem ganhando espaço em contextos educacionais. Nesse sentido, tal aproximação vem sendo considerada como um dispositivo que pode contribuir nos processos de ensino/aprendizagem e na formação do sujeito em um sentido mais amplo, pois auxilia no desenvolvimento de outros tipos de sensibilidades, problematizando, assim, as práticas de ensino vigentes. Isso posto, de acordo com a perspectiva de Vygotsky, registre V, para verdadeiras, e F, para falsas:
( ) Um dos papéis da arte na educação é permitir ao educando reconhecer, nos discursos de verdade de uma determinada cultura, seu caráter histórico e político. ( ) A função estética de uma obra de arte no processo de ensino é um meio para que outros objetivos sejam alcançados, como, por exemplo, em relação a determinados conhecimentos e sentimentos relativos à sua cultura. ( ) O ensino da arte deve ter como função principal a aprendizagem dos aspectos técnicos e históricos de cada linguagem artística.
Assinale a alternativa com a sequência correta:

    A) V – F – F

    B) V – V – F

    C) F – V – V

    D) F – F – F

    E) V – F – V

Segundo Ribeiro et al, (2020), é considerado paciente com doenças sem perspectiva curativa, aquele que já possui o diagnóstico irreversível, pois, nesse contexto, sabe-se que a doença não respondeu a nenhum tratamento convencional e a morte, portanto, torna-se, então, inevitável. Nesse sentido, analise as proposições acerca dos cuidados paliativos pela psicologia. I. No âmbito hospitalar há três relações que interessam à Psicologia: o paciente com ele mesmo, paciente e a família e paciente e equipe, e o psicólogo, por sua vez atuará como mediador entre elas, visto que ele escuta o paciente, a família e também a equipe de trabalho. Porque II. Os cuidados paliativos não têm como objetivo trazer a cura ao enfermo, mas realizar o acolhimento diante da irreversibilidade de sua patologia, assim, o tratamento paliativo vem com o intuito de preservar a dignidade do mesmo perante a o processo do morrer

    A) As proposições I e II são verdadeiras, porém a segunda não justifica a primeira

    B) As proposições I e II são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira

    C) Só a proposição I é verdadeira

    D) Só a proposição II é verdadeira

    E) A proposição I é verdadeira e II é falsa, logo a segunda não justifica a primeira

Luana, de 8 anos de idade, foi diagnosticada com câncer há 20 dias. Os pais relatam que a criança, logo que soube, ficou mais quieta, calada e isolada; mantém-se boa parte do tempo em seu quarto e chora com frequência desde o início. Preocupada com o tratamento, ela sempre faz o seguinte questionamento aos pais ou mesmo ao médico responsável pelo caso: “Qual será o próximo passo?” (sic). Pede que não lhe escondam nada. Diz ter medo da morte. Há uma semana, em um dos momentos a sós com os pais, ela declarou: “Sinto que sou um peso para vocês. Tenho medo de nunca mais poder voltar à escola. Não entendo por que isso aconteceu logo comigo. Queria só poder ter minha vida de volta... sair desse hospital, ir para a escola, fazer meus deveres, encontrar meus amigos e passear com minha família. Tenho certeza de que vocês também pensavam em outras coisas pra mim. Não é justo comigo nem com vocês” (sic).

A partir desse caso clínico hipotético, julgue o item a seguir, considerando o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), a Classificação Internacional das Doenças (CID-10), o Código de Ética Profissional do Psicólogo, noções de psicologia hospitalar e o papel do psicólogo nesse contexto.


De acordo com os princípios e as atribuições postulados pelo Código de Ética Profissional do Psicólogo, é vedado ao psicólogo auxiliar pacientes na tomada de decisão ou preparar psicologicamente a criança para o final da vida.

Considere uma paciente de 23 anos de idade, oriunda de um contexto de baixa renda, que mora com os pais, ambos desempregados, sendo o trabalho dela a única fonte de renda e subsistência da casa. Ela trabalha como vendedora de seguros em uma grande empresa da própria cidade. A forma de remuneração da paciente tem base no cumprimento de metas, que se tornam mais expressivas cada vez que ela consegue cumpri-las. Relata que a respectiva relação com seu chefe é pacífica e que se sente respeitada, contudo expressa fortemente o próprio desconforto quando lhe são apresentadas novas metas de trabalho. Ela trabalha na empresa há três anos e conta que, nos últimos 10 meses, tem sentido cada vez mais dificuldade em bater as metas de vendas, o que tem gerado um estado generalizado de ansiedade. Relata que, quando está no trabalho, sente-se tonta e enjoada e, quando volta para casa, não consegue se desconectar das suas obrigações com o cotidiano laboral. Expressa que o simples fato de pensar em trabalhar já lhe causa um conjunto de sentimentos e sensações desconfortáveis. Afirma não gostar da atual ocupação e caracteriza o trabalho como sendo um contexto de muita pressão e cobranças; além disso, diz que não se sente desafiada e que não vê as próprias potencialidades sendo exploradas pela organização. Não percebe incentivos mais específicos para o incremento das vendas que não o ganho financeiro, o qual acredita ser baixo para o esforço despendido. No entanto, por ser a única provedora material da própria família, sente que não há alternativas de mudanças em um curto prazo. Sonha em se formar em contabilidade e espera ter menos pressão em seu contexto de trabalho para iniciar esse sonho. 

Com relação a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.


Essa paciente pode ser diagnosticada como sofrendo da síndrome de burnout.

Acerca da ética, afirma-se:


I- A perspectiva ética não necessita ser coerente com o dever moral.

II- A vida ética é o acordo e a harmonia entre a vontade subjetiva individual e a vontade objetiva cultural.

III- O dever é o acordo pleno entre a vontade individual e a totalidade ética e moral.


É correto o que se afirma em:

    A) II, apenas.

    B) I, apenas.

    C) II e III, apenas.

    D) I, II e III.

    E) III, apenas.

Segundo Azevedo e Crepaldi (2016), a especialidade Psicologia Hospitalar foi reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia (2000), por meio da Resolução nº 014/2000, na qual apresenta instruções para o psicólogo obter o registro. Os profissionais que atuavam nessa área solicitavam o registro de especialista após a conclusão dos cursos de especialização credenciados pelo Conselho Federal de Psicologia ou diante da comprovação de experiência prática de dois anos e aprovação nas provas teóricas. Sobre atuação do psicólogo hospitalar é CORRETO, afirmar que:

    A) A perspectiva interdisciplinar por meio do diálogo constante entre a equipe de saúde representa uma estratégia efetiva para facilitar a comunicação, porém a abertura no diálogo com a família torna-se difícil frente a rotatividade dos leitos.

    B) O atendimento psicológico hospitalar é realizado exclusivamente nas unidades de internação e ambulatórios.

    C) O planejamento da avaliação e a intervenção da Psicologia é questionável pela equipe médica, pois não diminuem o tempo de hospitalização do paciente.

    D) O psicólogo hospitalar busca investigar a demanda por meio do acolhimento e, ao priorizar a escuta, permite que o paciente verifique as possibilidades de enfrentamento das situações. No entanto, é a família que deve ter a autonomia frente ao paciente durante o período de internação

    E) Seja qual for a abordagem teórica em Psicologia, existem pontos centrais na atuação do psicólogo no hospital geral, por exemplo, destaca a necessidade de focalizar a tríade paciente, acompanhante, equipe de saúde.

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