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No que tange à Reforma Psiquiátrica no Brasil, em relação a década de 1990, é correto afirmar que
os manicômios permaneceram praticamente como únicas formas de assistência à massa de pacientes psiquiátricos.
as experiências inovadoras receberam forte crítica social e enorme resistência política na sua implementação, em particular, no Rio de Janeiro.
as ações que tentaram construir uma cultura antimanicomial fracassaram. Os olhares sobre a Loucura no campo social continuaram fortemente marcados pelo processo de estigmatização, do preconceito e do medo.
ocorreu a permanência continuada de diretrizes reformistas no campo das políticas públicas de saúde, com postos de coordenação e gerência ocupados por partidários da reforma.
Sobre a reforma psiquiátrica, assinale a alternativa verdadeira.
A expressão "reforma" associada à psiquiatria é de construção recente só podendo ser concebida a partir da experiência de Basaglia na França.
O movimento da reforma psiquiátrica no Brasil visa criticar o asilo nos seus aspectos desumanizantes, tentando assim dotar os hospitais psiquiátricos de uma estrutura mais aperfeiçoada de acolhimento e ambiência, tornando a contenção do paciente mais humanizada.
A reforma psiquiátrica nas últimas décadas constrói a sua crítica sobre os pressupostos da psiquiatria condenando seus efeitos de normatização e controle, questionando as restrições impostas ao exercício da cidadania dos pacientes psiquiátricos.
No Brasil, a reforma psiquiátrica é um processo que surge mais concreta e principalmente a partir da reforma sanitária preconizada por Oswaldo Cruz que lançou bases ao movimento de Higiene mental.
Sobre a relação entre traços de personalidade e câncer, assinale a alternativa FALSA.
As pesquisas cientificas mostram que a personalidade se configura como um preditivo nas formas de enfrentamento que a pessoa utilizará diante do câncer.
Uma disposição otimista no momento do diagnóstico está associada a um estilo de enfrentamento envolvido e menos perturbado psicologicamente.
Pesquisas mostram que pacientes que não estão dispostos a lutar contra o câncer têm o mesmo prognóstico daqueles que estão dispostos.
Tendencialmente, pessoas que se envolvem mais com o tratamento experimentam problemas psicológicos significativamente menores do que aquelas que não se envolvem.
Muitas razões foram propostas para o fracasso das pessoas em aderir inteiramente às recomendações da comunidade médica no que diz respeito a testes preventivos para o câncer. A esse respeito e em relação às razões que levam as pessoas a não aderir às recomendações médicas, considere as seguintes afirmativas:
I - No caso do câncer de mama, algumas mulheres podem estar totalmente conscientes de sua suscetibilidade à doença e reconhecer a sua gravidade, mas não sentir confiança de que possam realizar um auto-exame corretamente.
II - Um fator decisivo relacionado com a adesão a práticas de prevenção é a percepção da vulnerabilidade à doença.
III - Mulheres deprimidas são mais propensas a procurar fazer testes de prevenção de câncer de mama.
IV - Mulheres com altos níveis de ansiedade são propensas a procurar os testes para o câncer de mama.
São corretas, apenas
I, II e IV
I e III
II, III e IV
I e II
Vários estudos sugeriram uma relação entre tipo de personalidade e doenças cardíacas. A esse respeito, considere as seguintes afirmativas:
I - Estes estudos encontraram um padrão de comportamento propenso a problemas coronarianos que envolvia competitividade, forte senso de urgência e hostilidade.
II - Estes estudos sugerem que a personalidade de tipo B é formada por pessoas que apresentam grande probabilidade de apresentarem doenças coronária- nas.
III - Estes estudos mostraram que pessoas com personalidade tipo A apresentam coagulação sanguínea menos rápida e níveis menos elevados de colesterol e triglicerídeos sob estresse do que pessoas do tipo B.
IV - Estes estudos tendem a afirmar que quando ameaçadas as pessoas de tipo B são mais propensas a expressarem uma maior prontidão, são hiper ativas apresentando altos níveis de ansiedade.
É(são) correta(s), apenas
II
I, III e IV
II e III
I
As pessoas podem desenvolver algumas estratégias de enfrentamento do processo de hospitalização. Marque a opção que caracterizaria as estratégias de enfrentamento evitativo em relação à hospitalização e à doença, segundo Richard Straub.
Trata-se de estratégias centradas no problema. Neste caso, os pacientes evitam toda e qualquer recusa a adesão ao tratamento
São estratégias mais adaptativas. Os pacientes usam de racionalizações otimistas para afastar todo e qualquer pensamento negativo sobre seu estado de saúde
São estratégias que estão associadas ao fatalismo, à negação, ao desamparo e ao isolamento, estando associado a um pior tipo de adaptação ao tratamento médico.
Algumas ações de pacientes que a partir da dissimulação tentam sabotar a capacidade diagnóstica.
Em uma análise dos fatores envolvidos no comportamento de demora na busca de tratamento, Martin Safer e colaboradores descreveram cinco estágios de tomada de decisão de procurar cuidado médico. Em cada estágio a pessoa pode exibir o comportamento de demora. Assinale a alternativa que nomeia estes estágios.
Demora na avaliação; demora na aceitação da doença; demora comportamental; demora na marcação da consulta; demora no tratamento
Demora no diagnóstico, demora no prognóstico, demora na prescrição; demora no tratamento; demora na assimilação.
Demora na avaliação; demora no tempo de consulta; demora na realização de exames; demora na triagem; demora no tratamento
Demora no diagnóstico; demora na marcação da consulta; demora na adaptação; demora na ação terapêutica; demora na aceitação
A sociedade ocidental, durante vários séculos, concebeu a loucura como doença mental, que, a partir de meados do século XVII, era assimilada:
As instituições públicas de atendimento aos portadores de sofrimento mental como os CERSAMs e CAPs, que acolhem os sujeitos em crise, trazem em sua concepção um modo diverso de conceber a loucura e os loucos, em relação aos sistemas asilares, qual seja:
A fundação do asilo, no final do século XVIII, assegurou o poder dos que se propunham a cura dos loucos e possibilitou toda uma sistematização do traba-lho terapêutico que compreendeu:
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