Questões sobre Avaliação Psicológica

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Texto para as questões 60 e 61

Um paciente adulto e analfabeto, originário da zona rural do estado, chega ao hospital com queixa de dor, reconhecida como dor aguda, e é atendido pelo psicólogo que inicia o procedimento pela avaliação da queixa álgica, para depois escolher uma técnica de intervenção para manejo da dor.

Para avaliar a intensidade da dor do paciente, o psicólogo deve usar

  • A.

    escala numérica.

  • B.

    escala visual analógica.

  • C.

    escala verbal.

  • D.

    o questionário de dor de McGill.

  • E.

    o inventário Beck de ansiedade.

Carla resolveu sair com os amigos do trabalho. Contudo, quando chegou ao local escolhido pelos colegas, começou a se sentir angustiada, trêmula e ansiosa e decidiu voltar para casa. O lugar era o mesmo que frequentava com o antigo namorado. A partir da situação mencionada acima e das contribuições da teoria comportamental, assinale a opção correta.

  • A.

    O comportamento de Carla de deixar os amigos é um procedimento de esquiva, haja vista que sua resposta suspende um estímulo aversivo.

  • B.

    A decisão de Carla de voltar para casa é um procedimento de fuga, haja vista que a circunstância potencialmente aversiva ainda não ocorreu, ou seja, a presença do ex-namorado.

  • C.

    No caso de Carla, é possível observar as duas principais variantes do comportamento de esquiva: o cancelamento e o adiamento.

  • D.

    O local é, para Carla, aversivo, haja vista que as reações e respostas ocorreram mesmo sem a presença do ex-namorado. A decisão de deixar o ambiente é um comportamento de fuga, porque as circunstâncias ameaçadoras já se encontravam presentes.

  • E.

    O local funciona como um estímulo incondicionado para Carla.

Texto para as questões de 38 a 40

Joana e Tales são pais de Carlos, de seis anos de idade. Procuraram ajuda psiquiátrica e psicológica devido aos vários hábitos e tiques apresentados pela criança. Desde os cinco anos de idade, Carlos vinha apresentando dificuldades em respeitar regras e limites. Além disso, lambia a palma das mãos, pigarreava e cuspia com frequência. No início, pais e professores acreditavam que os tiques e a desobediência eram característicos da personalidade de Carlos, não interferindo de maneira significativa no desenvolvimento das atividades nem na relação com os colegas. Com o passar do tempo, Carlos parecia ignorar o espaço pessoal das outras crianças, mostrando-se mais explosivo e excessivamente ativo. Apresentava, ainda, dificuldades na coordenação motora fina e no controle dos impulsos, o que passou a interferir em seu campo social e afetivo.

A respeito da conduta médica e dos registros feitos pelo psicólogo no caso clínico relatado, assinale a opção correta.

  • A.

    O psicodiagnóstico clínico de Carlos deverá ser feito por profissional especializado, utilizando dados técnicos e teóricos, assim como bateria de testes específica na confecção do laudo.

  • B.

    O parecer psicológico emitido pelo psicólogo é um documento que poderá auxiliar pais, professores e psiquiatras no acompanhamento e tratamento dessa criança.

  • C.

    É imprescindível que a criança esteja presente nas primeiras entrevistas e na anamnese, a fim de que possa ser avaliada, diagnosticada, e seja proposta a intervenção necessária.

  • D.

    A escuta clínica e atenta aos pais de Carlos pode oferecer elementos importantes acerca da psicopatologia da criança. Além disso, a escola pode ser uma aliada essencial nas estratégias e propostas de tratamento dessa criança.

  • E.

    É vedada a intervenção de qualquer outro profissional não psicólogo ou psiquiatra no tratamento de Carlos, haja vista a especificidade do caso.

Depois de quebrar a casa inteira, procurando câmeras escondidas e gravadores de voz, afirmando que existiam pessoas que queriam adentrar em sua intimidade, Ana, de quarenta e dois anos de idade, chega ao pronto-socorro do hospital psiquiátrico acompanhada das duas filhas. Estas relatam que esses comportamentos esquisitos (sic) apareceram logo que a mãe perdeu os dois irmãos num acidente de carro, há duas semanas. Ao serem questionadas a respeito desses comportamentos, as filhas relataram que ela ficou muito confusa, falava coisas sem sentido, mudava de humor muito rápido; por vezes chorava, por vezes, ria; chegava a ficar parada, como se estivesse olhando para um ponto fixo, por mais de uma hora.

Com relação ao caso clínico acima, assinale a opção correta.

  • A.

    Ana apresenta critérios adequados ao diagnóstico de psicose reativa breve, devido à ocorrência de delírios e de desordem emocional em decorrência de um evento significativamente estressante. Nesses casos, a duração do episódio de perturbação poderá permanecer por até um mês, com eventual retorno completo ao nível de funcionamento pré-mórbido.

  • B.

    A hipotimia e a apatia são sintomas que fazem parte do quadro de Ana. Nesse sentido, é possível afirmar que se trata de um transtorno mental afetivo, com incidência de alucinações e sintomas depressivos.

  • C.

    O quadro de Ana atende a critérios para classificação como transtorno delirante, haja vista que o impacto do delírio não compromete o funcionamento social e afetivo. Além disso, os episódios de humor ocorrem durante o delírio, com duração total breve.

  • D.

    O quadro de Ana aponta para uma esquizofrenia indiferenciada, haja vista que o episódio de perturbação inclui fases prodrômicas e ativas e não consta, no relato das filhas, presença de afetividade embotada.

  • E.

    O relato condiz com um distúrbio esquizoafetivo devido aos sintomas proeminentes de humor, além de delírios e alucinações.

No que concerne a fenômenos psicológicos, o processo técnicocientífico que se utiliza de métodos, técnicas e instrumentos para coleta, estudo e interpretação de dados e informações é denominado

  • A.

    testagem psicológica.

  • B.

    processo psicoterápico.

  • C.

    avaliação psicológica.

  • D.

    investigação psíquica.

  • E.

    parecer psicológico.

A intervenção psicológica em oncologia é apropriada aos diferentes níveis de assistência, devendo-se considerar as interfaces biopsicossociais associadas à rápida evolução tanto da doença quanto do tratamento médico. Com relação ao trabalho do psicólogo nesse contexto, julgue os próximos itens.

O treinamento que visa o reconhecimento e controle do estresse em pacientes com câncer é desnecessário na prevenção primária, mas muito relevante na prevenção terciária.

  • C. Certo
  • E. Errado

A respeito da sintomatologia e do tratamento psicológico do paciente oncológico, julgue os itens que se seguem.

A percepção que um paciente oncológico tem acerca do nível de cuidado que efetivamente recebe ou receberá de um familiar próximo é fator de análise em nível de formulação de caso centrado no problema.

  • C. Certo
  • E. Errado

No Brasil, a estimativa do Instituto Nacional de Câncer, para os anos de 2012 e 2013, é a ocorrência de sessenta mil tumores de próstata em homens e cinquenta e três mil tumores de mama em mulheres. Esses dados são úteis para subsidiar a definição de linhas e estratégias de atuação psicológica. Considerando a relevância dessas enfermidades, julgue os itens seguintes.

O câncer de mama acomete homens e mulheres e pode ser letal para ambos, mas o impacto psicológico da doença e do tratamento afeta ainda mais a mulher, sua autoestima e autoimagem.

  • C. Certo
  • E. Errado

Acerca das diferentes abordagens teórico-metodológicas da psicologia, que podem ser usadas pelo psicólogo quando atua em equipes multiprofissionais de saúde, julgue os itens subsequentes.

Todas as abordagens psicológicas utilizam a entrevista como técnica de diagnóstico diferencial, fundamental para atuação multiprofissional.

  • C. Certo
  • E. Errado

As terapias de linha psicanalítica são muito utilizadas com os pacientes somáticos. Entretanto, esses pacientes apresentam algumas especificidades, que os diferenciam dos pacientes que buscam a psicanálise por problemas de outra ordem que não a somática. Dentre essas diferenças, podemos citar:

  • A. Os pacientes não somáticos despertam mais o interesse dos psicanalistas, o que representa uma limitação à abordagem dos pacientes somáticos.
  • B. Os pacientes somáticos raramente procuram análise espontaneamente, mas são encaminhados por seus médicos clínicos ou cirurgiões.
  • C. Pacientes somáticos têm posturas menos colaborativas com o terapeuta, pois focam sua atenção nas questões subjacentes ao adoecimento.
  • D. Esses pacientes, por não trazerem conflitos psíquicos, levam a psicoterapia a limitar-se às angústias de ordem somática.
  • E. Psicanalistas não estão aptos a atender pacientes somáticos, já que desconhecem seus problemas de origem biológica.
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