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O processo de manutenção ou de recuperação da saúde
A Psicologia da Saúde desafia as hipóteses do modelo biomédico de saúde e de doença ao sugerir que o ser humano deve ser visto como sistema complexo e que a doença é causada por
Hoje em dia, é inegável a interação mente-corpo. Portanto, pode-se dizer que a doença representa
Segundo a Organização Mundial de Saúde, Saúde é o total bem-estar bio-psicosocial do indivíduo e não somente a ausência de doença. A partir desse conceito, observa-se a importância da
Considerando-se a legislação concernente à Saúde Mental, é INCORRETO afirmar que
a internação psiquiátrica involuntária, segundo Lei Federal no 10.216, de 6 de abril de 2001, deverá ser comunicada ao Ministério Público Estadual, no prazo de 72 horas, pelo responsável técnico do estabelecimento em que ela tenha ocorrido, devendo o mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.
a Lei Federal no 10.216, de 6 de abril de 2001, redireciona o modelo assistencial em Saúde Mental, determinando que a internação psiquiátrica, em qualquer de suas mo-dalidades — voluntária, involuntária ou compulsória —, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.
a Lei Federal no 10.708, de 31 de julho de 2003, institui a auxílio-reabilitação psicos-social para pacientes acometidos de transtornos mentais egressos de internações psi-quiátricas, cuja concessão, no entanto, fica vinculada ao cumprimento cumulativo dos seguintes requisitos: o beneficiário deve ter estado internado por período igual ou su-perior a dois anos; expresso consentimento do paciente ou de seu representante legal; e garantia de atenção continuada em Saúde Mental ao beneficiário.
as práticas psiquiátricas biológicas, segundo a Lei Estadual no 11.802, de 18 de janei-ro de 1995, estão submetidas a uma série de condições, sem cujo cumprimento elas são proibidas; é vedado, ainda, o uso de celas-fortes e de camisas-de-força, as psico-cirurgias, assim como quaisquer procedimentos que produzam efeitos orgânicos irre-versíveis.
Considerando-se a articulação entre loucura, ética e política, é CORRETO afirmar que
a luta antimanicomial buscou, desde o início, uma mudança social efetiva e, para tan-to, partiu do pressuposto de que era necessário constituir um coletivo político capaz de falar em nome próprio, apoiado em uma legitimidade construída junto à mídia, e, ainda como movimento social, implicou a necessidade de se colocar o louco em con-dições de igualdade com todos os outros seres humanos, objetivando sua inclusão no corpo social, para além das instituições, e propondo novas técnicas que assegurem in-dulgência aos excluídos.
a luta antimanicomial é um exemplo dos novos movimentos sociais, que se afirmam como plurais e se regem pela ética da luta contra todas as formas de opressão, cuja estrutura organizacional é colegiada, de forma que as lideranças estejam diluídas nos coletivos, evitando-se, assim, a hierarquia rígida e a burocratização das relações; a autonomia local e a articulação em rede lhe são essenciais, assim como a realização periódica de encontros; o movimento possui uma secretaria nacional, que se altera re-gularmente e é responsável pela convocação de reuniões plenárias, pela atualização política dos membros do movimento e, ainda, pelo cuidado com as questões financei-ras.
a ruptura radical com o modelo hospitalocêntrico exige mais que o fim do manicô-mio faz-se necessário abandonar a tradição reificante da loucura, que estabeleceu conceitos como incapacidade, periculosidade, invalidez e inimputabilidade, entre ou-tros; a emancipação e a autonomia do portador de sofrimento mental deve articular, concomitantemente, uma reconstrução simbólica e a construção de direitos numa mesma tessitura, processo que se verifica por intermédio da instituição de serviços substitutivos, que, por definição, inviabilizam o funcionamento da lógica manicomial.
os serviços substitutivos têm como atividade principal não a normatização ou a disci-plina da loucura, mas sua interlocução com o campo social, com a cidade, devendo possibilitar ao louco vivenciar seus delírios ou alucinações e intervindo quando essa experiência se tornar socialmente excessiva; essa prática baseia-se na idéia de que é preciso evitar que o louco viva um processo de exclusão, por sua condição singular; aos serviços substitutivos cabe, pois, primordialmente, a tarefa de tornar a convivên-cia entre a loucura e a sociedade uma experiência harmoniosa, a fim de construir, no imaginário e no corpo social, um espaço adequado ao portador de sofrimento mental.
Considerando os ensinamentos de Ana Marta Lobosque, em Princípios para uma clínica antimanicomial e outros escritos (1997), analise estas definições:
I. Princípio da singularidade - Estabelece que a clínica antimanicomial é aquela em que o sujeito é convidado a sustentar sua singularidade sem precisar excluir-se do social.
II. Princípio do limite - Busca denunciar como excludentes todas as espécies de limite que a cultura humana impõe ao que a loucura possa ter de excessivo ou desordenado, demandando sua constante revisão.
III. Princípio da articulação - Determina a busca por parcerias com outros segmentos sociais que, também, sustentam uma posição de combate aos diversos dispositivos de exclusão.
A partir dessa análise, pode-se concluir que
apenas as definições I e II estão corretas.
apenas as definições I e III estão corretas.
apenas as definições II e III estão corretas.
as três definições estão corretas.
Figueiredo (1997) estuda a tarefa clínica do profissional nas instituições, considerando-a a partir de diversos modelos teóricos. Leia as afirmativas abaixo, dessa autora:
"A tarefa do profissional é oferecer ao sujeito uma possibilidade de ressignificar e elaborar sua "miséria", até onde for possível tomar uma outra posição em relação a ela."
"A tarefa do profissional funciona sob uma ética da tutela pautada no modelo da ética instrumental, que considera o sujeito privado de razão e vontade e, portanto, devendo seguir as prescrições do profissional".
Essas afirmativas se referem, respectivamente, aos modelos:
psicológico e médico.
psicológico e psicossocial.
psicanalítico e médico.
psicossocial e psicológico.
Figueiredo (1997) afirma:
"A doença, vista como um acometimento biológico, e o conflito, como fruto de uma interioridade conturbada, devem levar a uma assistência que vise à reconstrução das relações sociais, de trabalho e de convívio".
"O sujeito é entendido como dotado de inconsciente e poder de decisão imanentes e autônomos em relação à ordem social e à cultura que o circunscrevem e o constituem como sujeito de linguagem".
São modelos epistemológicos subjacentes a cada uma das afirmativas, respectivamente:
Modelo psicológico e modelo psicanalítico.
Modelo psicossocial e modelo psicológico.
Modelo psicossocial e modelo psicanalítico.
Modelo psicanalítico e modelo psicossocial.
As afirmativas abaixo são críticas comumente feitas aos manuais de psiquiatria (DSM e CID), considerados como manuais de diagnóstico, EXCETO:
São uma inversão do procedimento psiquiátrico, no âmbito da ética médica, em que os medicamentos determinam os diagnósticos e servem ao discurso capitalista.
São uma opção pela descrição e comunicação dos transtornos entre colegas de trabalho.
Os manuais de diagnóstico são a-teóricos e qualquer hipótese etiopatogênica é excluída, assim como o conceito de doença.
Os manuais de diagnóstico descrevem fenômenos relatados pela psiquiatria clássica sem a contextualização sócio-histórica dos pacientes.
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