Questões de Psicologia da Fundação Mariana Resende Costa (FUMARC)

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A fundação do asilo, no final do século XVIII, assegurou o poder dos que se propunham a cura dos loucos e possibilitou toda uma sistematização do traba-lho terapêutico que compreendeu:

  • A. a higienização e medicalização do tratamento da doença mental.
  • B. a observação, descrição e classificação num sistema nosológico transnacional.
  • C. a valorização negativa da doença mental e a exclusão do doente do mundo social.
  • D. a vigilância permanente juntamente com técnicas de apaziguamento e silenciamento dos loucos.

Para Lobosque (2003), a clínica em movimento é uma clínica:

  • A. ampliada a todos os campos onde haja necessidades de escuta e de ajuda psicológica, social e educativa, nas instituições, organizações e comunida-des.
  • B. multidisciplinar que acolhe o doente mental no tempo e local onde ele esti-ver, para ministrar a terapêutica adequada a cada sujeito.
  • C. que ultrapassa a clínica de modelo de consultório particular e abrange o atendimento de indivíduos, grupos e comunidades.
  • D. que ultrapassa os limites da psiquiatria e da psicologia, ampliando-se para um projeto político e social, que se articula e se transforma na vida mesma, na cultura e no convívio dos homens.

As disciplinas clínicas na área da saúde mental, como a psiquiatria e a psicolo-gia, nasceram em instituições como hospitais psiquiátricos, prisões, reformató-rios e fábricas e objetivaram, principalmente:

  • A. disciplinar, reeducar os homens e adequá-los às normas que submetem suas vidas e seus corpos no jogo econômico em que são servidores e os profissionais da saúde mental representam o poder.
  • B. a higienização e assepsia social, separando os indivíduos inaptos ao conví-vio social, para evitar o contato entre os diferentes grupos e indivíduos e os problemas causados pelas diferenças.
  • C. o tratamento dos chamados doentes mentais, inadaptados e excluídos, através da utilização de psicofármacos, eletroconvulsoterapia e hospitalização.
  • D. diagnosticar os doentes mentais, desadaptados e desviantes, e testar tera-pêuticas incipientes.

O principal objetivo do PAI-PJ, Projeto de Atenção Interdisciplinar ao Paciente Judiciário é:

  • A. A interseção entre a clínica e o direito, através da escuta psicológica de su-jeitos que cometeram atos infracionais, que possibilite o encaminhamento adequado do paciente.
  • B. Permitir que os indivíduos portadores de sofrimento mental que cometeram crimes possam ser tratados em instituições de saúde mental e que possam cumprir penas alternativas.
  • C. O atendimento interdisciplinar de indivíduos que cometeram crimes e sofrem de doença mental, para que as medidas judiciais considerem esse fator no processo de responsabilização do sujeito.
  • D. Atenção integral no tratamento jurisdicional, através da mediação entre o ato clínico e o ato jurídico, permitindo aos pacientes a oportunidade de responderem pelos seus atos, conjugando tratamento, responsabilidade e sua inserção social.

Ainda que a lei seja universal, o projeto PAI-PJ, através da intervenção interdisciplinar, propõe a individualização na aplicação da medida judicial a pacientes portadores de doença mental e o acolhimento desses pacientes com o objetivo de:

  • A. construir junto com o paciente as possibilidades de "pagar pelo que fez", através de medidas judiciais cabíveis.
  • B. permitir o reconhecimento da culpa por parte do paciente e possibilitar a assunção da culpa e a reparação.
  • C. reconstruir junto com o paciente, as causas e a motivação para a realização do crime, e assim, recordar, repetir e elaborar a situação.
  • D. construir o crime através da linguagem: através da palavra, há a possibilida-de de se refazer o ato, de produzir um sentido em que o paciente se respon-sabilize.

Os fenômenos apresentados pelo presidente Schreber, designados abaixo, são indicativos da psicose, EXCETO:

  • A. delírios religiosos.
  • B. alucinações visuais.
  • C. alucinações auditivas.
  • D. distúrbios cenestésicos de decomposição do corpo.

As críticas que comumente se fazem aos manuais de diagnóstico e classificação de distúrbios mentais (DSM) são:

  • A. a necessidade de constantes pesquisas em relação aos medicamentos para tratar e curar as novas doenças.
  • B. a dificuldade de estabelecer limites nítidos entre as diversas psicopatologias para fins de diagnóstico e tratamento.
  • C. a ateorização das classificações que ,em última análise, categorizam sinto-mas em distúrbios ou desordens e excluem a subjetividade dos sujeitos.
  • D. a necessidade de atualização permanente dos manuais e das categorias diagnósticas, tendo em vista as mudanças constantes nas psicopatologias e nos sintomas no mundo atual.

A castração e seu recalque é o que permite ao sujeito neurótico "dialetizar a presença e a ausência, o vazio e o pleno, o sentido e a sua falta" (LOBOSQUE, 2001). Para o sujeito psicótico, a castração:

  • A. acontece através da recusa da metáfora paterna.
  • B. não se faz presente para o psicótico, visto que ele não passou pela castra-ção simbólica.
  • C. se inscreve do mesmo modo como no sujeito neurótico, no entanto, manifesta seus efeitos de modo diverso.
  • D. se faz presente também de um modo peculiar, como uma presença exterior, como as vozes que o psicótico escuta sem parar e os pensamentos impostos de fora.

As características típicas dos fenômenos psicóticos, tais como constatam Clé-rambault e Jaspers, são:

  • A. O caráter de exterioridade à vida psíquica do sujeito, de algo que irrompe e se impõe desde fora.
  • B. A criação imagética e delirante da realidade que se configuram como fenô-menos da subjetividade e da interioridade do sujeito.
  • C. O caráter ameaçador e persecutório dos fenômenos que levam à angústia extrema e à desestruturação do sujeito.
  • D. O caráter alucinatório de fenômenos visuais, auditivos e sinestésicos que configuram a perda do juízo de realidade na psicose.

A desorientação no tempo e no espaço é sintoma comum às enfermidades, EXCETO:

  • A. Perversão.
  • B. Psicose.
  • C. Histeria.
  • D. Oligofrenia.
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