Questões de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC - PR)

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De acordo com Ligia PY (2004), o aumento da longevidade, sonho dos humanos há tempos, surpreende nos tempos atuais, prenunciando uma nova era que transgride o padrão vigente da cronologia das idades. Tornar-se velho é alcançar uma forma de adiar a morte. Segundo a autora, os esforços que vêm sendo realizados para investigar, sistematizar e aplicar conhecimentos de vários campos sobre a morte e o morrer e os fenômenos a ela relacionados denominam-se:

  • A.

    Cuidados paliativos.

  • B.

    Biotanatologia.

  • C.

    Tanatologia.

  • D.

    Medicina intensiva.

  • E.

    Hermenêutica.

De acordo com Elisabeth Kubler-Ross (2005), em nosso inconsciente, a morte nunca é possível quando se trata se nós mesmos. É inconcebível para o inconsciente imaginar um fim real para nossa vida na Terra. A autora listou estágios no processo do morrer, a saber:

  • A.

    Isolamento, raiva, depressão e esperança.

  • B.

    Negação, barganha, depressão reativa e esperança.

  • C.

    Isolamento, choque, raiva e aceitação.

  • D.

    Negação, barganha, raiva, depressão antecipatória e aceitação.

  • E.

    Negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.

A humanização tem sido estudada no âmbito da saúde visando proporcionar uma assistência que considere o indivíduo na sua totalidade. A humanização em saúde objetiva resgatar o respeito da vida humana. Nesse sentido, cada profissional, equipe e instituição terá seu processo singular de humanização. Segundo Deslandes (2004), os gestores definem humanização com os seguintes indicadores:

I. Reconhecimento dos direitos do paciente.

II. Maior democratização das relações de poder entre profissionais e pacientes.

III. Diálogo e melhoria da comunicação entre profissionais de saúde e o paciente.

IV. Qualidade da relação interpessoal entre profissionais e usuários (cuidados pautados pelo acolhimento, escuta, empatia e respeito).

Está(ão) CORRETA(S):

  • A.

    Somente as afirmativas II, III e IV.

  • B.

    Somente as afirmativas I, III e IV.

  • C.

    Somente as afirmativas II e IV.

  • D.

    Todas as afirmativas.

  • E.

    Somente as afirmativas I, II e IV.

A terapia cognitivo-comportamental tem como objetivos mudar pensamentos, ampliar estratégias de enfrentamento e modificar estados emocionais que contribuem para a psicopatologia. Trata-se de uma terapia ativa, com limite de tempo e com foco na redução de sintomas. Em relação à terapia cognitivo-comportamental (TCC) no envelhecimento, afirma-se:

I. Na aplicação com idosos deprimidos, um estudo apontou que 70% dos clientes reduziram os sintomas e, numa reavaliação após dois anos, 70% seguiam com os ganhos do tratamento.

II. Na TCC de idosos é fundamental considerar déficits cognitivos, disfunções comportamentais graves ou transtorno de personalidade associado, motivação e responsabilidade pessoal para a mudança, bem como compreensão e aceitação de um tratamento psicoterápico.

III. É fundamental identificar as cognições chaves, especialmente as atitudes a respeito da idade e do envelhecimento.

IV. A velhice representa o tempo de transição de papéis assumidos socialmente e da autoavaliação, o que pode funcionar como um disparador de problemas emocionais.

Está(ão) CORRETA(S):

  • A.

    Somente as afirmativas II, III e IV.

  • B.

    Somente as afirmativas I, III e IV.

  • C.

    Somente as afirmativas I e IV.

  • D.

    Somente as afirmativas II e IV.

  • E.

    Todas as afirmativas.

A cuidadosa avaliação da qualidade de vida de pacientes em estado avançado de doença é um dos elementos fundamentais para o bom funcionamento de programas de cuidados paliativos. Os critérios para a escolha de uma boa medida de qualidade de vida deve contemplar os seguintes pontos: definição clara do que está sendo medido; itens específicos para a doença do paciente; e clareza e precisão dos enunciados. Nesse sentido, as escalas devem contemplar aspectos imediatos e efeitos a longo prazo do tratamento. Qual é a escala que atende a esses critérios e que pode ser utilizada em pacientes terminais?

  • A.

    Escala de Hamilton.

  • B.

    Escala de sintomas de estresse.

  • C.

    Escala de Coping de Lázarus.

  • D.

    Escala de Endinburgo.

  • E.

    Escala Roterdã de Sintomas.

Na população geriátrica, a depressão talvez seja o exemplo mais comum de uma doença com apresentação clínica inespecífica e atípica. Os sinais e sintomas de depressão podem ser causados por várias doenças físicas tratáveis, ou representar as manifestações clínicas iniciais de um episódio de depressão maior ou menor. Em muitos pacientes a depressão coexiste com doença(s) física(s). Dado esse contexto, considere os fatores que predispõem os indivíduos idosos à depressão:

I. Perda de memória e demência.

II. Perda de função física.

III. Perda de familiares e amigos.

IV. Aposentadoria.

 V. História familiar (predisposição genética).

Está(ão) CORRETA(S):

  • A.

    Somente as opções I, II, III e IV.

  • B.

    Somente as opções I, II, III e V.

  • C.

    Somente as opções I, III, IV e V.

  • D.

    Somente as opções II, III, IV e V.

  • E.

    Todas as opções.

Discutir a formação necessária para a inserção institucional do psicólogo na área da saúde exige reflexões sobre as especificidades dessa prática. Em relação à(s) prática(s) do psicólogo em instituições de saúde, afirma-se?

I. A teoria que melhor subsidia as ações junto a pacientes, família ou equipe é a psicanálise, uma vez que ela se ocupa da subjetividade.

II. A formação básica do psicólogo privilegia a atuação clínica, centrada no indivíduo e localizada no consultório. Nesse sentido, é comum a mera transferência do referencial teórico obtido na graduação, para o contexto institucional.

III. O trabalho em Instituições requer uma expansão do referencial teórico, no sentido de conseguir trabalhar com a alteridade, ou seja, com a perspectiva de um “outro” definido culturalmente como diferente.

IV. A convivência com a alteridade no contexto institucional, seja ela referente ao paciente ou ao trabalho conjunto com os demais profissionais, é um contínuo jogo de desconstrução e reconstrução de representações.

Está(ão) CORRETA(S):

  • A.

    Somente as afirmativas II e III.

  • B.

    Somente as afirmativas III e IV.

  • C.

    Somente as afirmativas I, II e IV.

  • D.

    Somente as afirmativas II, III e IV.

  • E.

    Todas as afirmativas.

A psicoterapia breve ou de emergência é baseada em proposições derivadas da teoria psicanalítica e objetiva levar a mudanças relativamente extensivas e rapidamente atingidas. A respeito dessa técnica podemos afirmar que:

I. Consiste de uma série de intervenções, cuidadosamente formuladas, que buscam promover o processo terapêutico de uma maneira ordenada e previsível.

II. Cria condições adequadas, nas quais o paciente se torna consciente de distorções aperceptivas, de conflitos e de desejos.

III. Proporciona uma sequência ordenada para a aprendizagem, desaprendizagem e reaprendizagem, pela criação e manutenção de uma ótima motivação.

IV. Promove, dentro do setting terapêutico protegido, e através do uso de técnicas específicas, tanto o aumento da ansiedade quanto a sua total eliminação, de maneira que a aprendizagem por insight, por condicionamento e identificação possam levar a uma reestruturação da personalidade.

Está(ão) CORRETA(S):

  • A.

    Somente as afirmativas I, II e IV.

  • B.

    Somente as afirmativas I, III e IV.

  • C.

    Somente as afirmativas II e IV.

  • D.

    Somente as afirmativas I, II e III.

  • E.

    Somente as afirmativas I e III.

A terceira historiografia da psicologia da saúde, apresentada por Mary Jane Spink (2003), trata especificamente da psicologia hospitalar e, mais precisamente, da experiência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A autora aponta o nome da pioneira da psicologia hospitalar no Brasil, que começou a atuar em 1957 no atual Instituto de Reabilitação do HC da USP. Quem foi essa pioneira?

  • A.

    Belkiss Wilma Romano.

  • B.

    Wilma Torres.

  • C.

    Mathilde Neder.

  • D.

    Pórcia Guimarães.

  • E.

    Virgínia Bicudo.

Muitos fatores predispõem os pacientes geriátricos ao desenvolvimento de delírio, incluindo prejuízo do desempenho sensorial e privação sensorial, privação do sono, imobilização, transferência para um ambiente não familiar e estresses psicossociais, tais como perdas. Observações de pacientes geriátricos hospitalizados, apontam que vários fatores estão associados ao desenvolvimento de delírio, incluindo:

I. Sexo masculino e idade superior a 80 anos.

II. Desnutrição.

III. Fratura.

IV. Sondas vesicais.

V. Demência preexistente.

 Está(ão) CORRETA(S):

  • A.

    Somente as afirmativas II, III, IV e V.

  • B.

    Somente as afirmativas I, II, IV e V.

  • C.

    Todas as afirmativas.

  • D.

    Somente as afirmativas I, II, III e V.

  • E.

    Somente as afirmativas I, II, III e IV.

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