Questões de Segurança e Saúde no Trabalho (Teoria e Normas) da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP)

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Conforme a NR-5, são atribuições da CIPA

  • A.

    checar as condições de trabalho visando à identificação de situações de risco grave para a segurança e saúde dos trabalhadores.

  • B.

    promover, periodicamente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT.

  • C.

    participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.

  • D.

    realizar a análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados.

  • E.

    desenvolver e implementar o PCMSO e o PPRA e outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho.

Com relação aos extintores de incêndio, segundo as técnicas e procedimentos básicos de emergência contra incêndio,

  • A.

    o extintor portátil do tipo água pressurizada usado em fogos classe “A” possui manômetro, seu alcance varia de 15 a 20 metros e o tempo de descarga está na faixa entre 3 e 5 minutos.

  • B.

    para fins do dimensionamento dos extintores portáteis na compartimentação vertical, deve ser considerada no mínimo uma unidade extintora localizada na parede das escadas de cada pavimento da edificação.

  • C.

    para efetiva proteção, o uso dos extintores sobrerrodas é indispensável nas edificações de risco onde houver manipulação ou armazenamento de líquidos inflamáveis ou combustíveis, em substituição aos extintores portáteis.

  • D.

    os extintores do tipo espuma atuam principalmente por abafamento, sendo ideais para combater os incêndios da classe “B”, podendo ser utilizados nas classes “A” e “C”, caso não se disponha do extintor de água-gás.

  • E.

    o extintor de pó ABC, à base de monofosfato de amônia, pode substituir qualquer tipo de extintor das classes “A”, “B” e “C” dentro de uma edificação ou área de risco, seja comercial ou industrial.

Como é comum entre os processos de soldagem, há, no processo oxiacetilênico, o emprego de uma grande concentração de energia. A prevenção de acidentes, nesse trabalho e nas atividades correlatas, exige que

  • A.

    se atente, no gerenciamento das condições de trabalho, para o fato de esse tipo de soldagem, inversamente ao processo a arco elétrico, produzir altas concentrações de fumos metálicos, além de CO, CO2 e outros gases presentes como impurezas no acetileno.

  • B.

    na regulagem da chama, o operador proteja seus olhos com óculos providos de lentes azul-cobalto, que têm a propriedade de filtrar adequadamente a grande quantidade de radiações ultravioletas produzidas na variação do fluxo de oxigênio e acetileno.

  • C.

    sejam tomadas algumas precauções no manuseio e armazenamento dos cilindros de oxigênio, como a alternância de cilindros cheios e vazios no depósito e o isolamento de qualquer fonte de calor que tenha potencial para elevar a temperatura dos cilindros até os 50º C (cinquenta graus centígrados).

  • D.

    o cilindro de acetileno possua válvula de retenção que permite o fluxo de gás somente em um sentido e impede o retrocesso do gás mediante um dispositivo de vedação, que também tem a capacidade de impedir o retrocesso da chama.

  • E.

    não se toque a poça de fusão com a chama primária ou se aproxime exageradamente o maçarico da zona de soldagem, pois, além desses procedimentos causarem defeitos na junta soldada, criam o risco de retrocesso de chama e, consequentemente, de explosões.

Na atualidade, as organizações se veem obrigadas a demonstrar um desempenho ambiental correto, em um contexto de uma legislação cada vez mais exigente e de preocupação das partes interessadas em relação às questões ambientais e ao desenvolvimento sustentável. Com esse propósito,

  • A.

    ao estabelecer e manter procedimentos para investigar e corrigir não conformidades, a organização deverá contemplar os seguintes elementos básicos: identificação dos responsáveis pela falha, estimativa dos custos diretos e indiretos associados e possíveis implicações para auditorias das entidades certificadoras e fiscalização do órgão regulador ambiental.

  • B.

    a organização deverá estabelecer metas ambientais que sejam exequíveis em face da tecnologia de produção e controle de que dispõe, de maneira que seja possível estipular um padrão de emissão de efluentes que seja compatível com a capacidade de assimilação do ecossistema representado pela sua circunvizinhança.

  • C.

    a empresa deverá instituir um Sistema de Gestão Ambiental independente das demais atividades gerenciais do estabelecimento, que possua a necessária autonomia para garantir que os interesses da gestão de outras áreas técnicas ou administrativas não estabeleçam competição com os objetivos definidos pela política ambiental.

  • D.

    a organização deve estabelecer e manter procedimentos para identificar os aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços que possam por ela ser controlados e sobre os quais presume-se que ela tenha influência, a fim de determinar aqueles que tenham ou possam ter impacto significativo sobre o meio ambiente.

  • E.

    é producente que as organizações realizem periodicamente, a cargo de sua alta administração, análises críticas do desempenho de seu sistema de gestão ambiental, considerando os relatórios das auditorias que, para preservarem o caráter de independência desejável, não devem ser empreendidas por técnicos identificados ou caracterizados como partes interessadas.

Para fins de aplicação do Limite de Tolerância legal, as atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído contínuo ou intermitente e de impacto, sem proteção adequada, serão consideradas excedidas quando o

  • A.

    nível de pressão sonoro for de 85 dB para 8 horas de exposição.

  • B.

    nível de ruído intermitente for de 80 dB (A) para 4 horas de exposição

  • C.

    nível de ruído de impacto estiver acima de 115 dB (C).

  • D.

    ruído de impacto for de 120 dB (Linear) no circuito de resposta rápida.

  • E.

    nível de ruído continuo estiver acima de 115 dB (A).

Os sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho devem dedicar atenção à investigação e análise dos acidentes para entender o ocorrido e buscar melhorias na gestão dos recursos de que dispõe. Com esse propósito,

  • A.

    é imprescindível que exista, na técnica ou método utilizado, uma categoria de evidências que contemple o interesse e grau de participação de cada personagem nas mudanças de status do sistema que antecederam o acidente.

  • B.

    é necessário o domínio, por parte dos profissionais envolvidos, de técnicas aplicáveis para acidentes com perdas materiais, como Técnica de Incidentes Críticos Operacionais – TICO, que utiliza metodologia semelhante àquela aplicada no HAZOP.

  • C.

    é producente, para os interesses da prevenção, em casos de acidentes com evidente problema de comportamento do operador, evidenciar, por meio de Análise Coletiva da Tarefa, a relevância dos erros de julgamento do trabalhador na causalidade de acidentes.

  • D.

    todos os incidentes deverão ser objeto da mais rigorosa apuração, fazendo com que a adequada responsabilização dos envolvidos, com participação ativa na rede de causalidade do evento, tenha caráter educativo junto ao coletivo de trabalhadores, inibindo comportamentos de risco.

  • E.

    a utilização do método da árvore de causas, que tem a atividade como unidade de análise, permitirá, com o suporte de um diagrama, obter uma representação da rede de causalidade do acidente investigado, obtida por meio do encadeamento lógico dos antecedentes de caráter permanente ou variações identificados na investigação.

Dentre as diversas medidas de controle empregadas na prevenção da segurança e saúde ocupacional, a ventilação industrial é uma das alternativas preconizadas para proteção coletiva, cujo conceito técnico considera que

  • A.

    a ventilação geral diluidora, além de não interferir no processo de trabalho, é indicada principalmente nas operações industriais que geram poeiras e fumos metálicos.

  • B.

    a insuflação mecânica, ventilando ar externo num ambiente, evita a exposição de pessoas a condições de temperaturas extremas e proporciona melhor conforto.

  • C.

    a ventilação local exaustora é preferível à ventilação geral, pois reduz a concentração dos poluentes no ambiente antes de atingir a zona respiratória do trabalhador.

  • D.

    a ventilação local dispersa os poluentes diretamente na fonte de emissão, por isso é mais eficiente que a ventilação mecânica do tipo tubo axial de telhado.

  • E.

    os ventiladores eólicos, por serem impulsionados pela força do vento, tornam-se silenciosos e econômicos; são a solução mais comum na remoção de gases tóxicos.

Quanto à seleção, limitações e uso de respiradores, de acordo com o Programa de Proteção Respiratória da Fundacentro,

  • A.

    o respirador semifacial de silicone com filtro P1 mecânico tem fator de proteção superior ao PFF1.

  • B.

    os respiradores classificados em PFF1 são recomendados para aerossóis gerados mecanicamente e os PFF2 são recomendados para os agentes biológicos.

  • C.

    os filtros mecânicos classificados de P1, P2 ou P3, tratados eletrostaticamente, são utilizados para proteção contra gases e vapores.

  • D.

    respiradores com válvula de exalação são tecnicamente mais eficientes na filtragem que os respiradores sem válvula de exalação.

  • E.

    a máscara cirúrgica com CA é indicada para proteger o trabalhador da saúde em relação às patologias transmitidas por aerossóis.

A uniformidade da linguagem é necessária à comunicação e ao processo de compartilhamento de informações. Na área de segurança e saúde no trabalho, alguns conceitos devem ser incontroversos, como

  • A.

    o de perigo, que de acordo com o glossário da NR-10, deve ser compreendido como a capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das pessoas.

  • B.

    o de incidente, que não deve ser confundido com o chamado “quase-acidente”, pois este não apresenta qualquer tipo de perda, e o incidente, embora não apresente perdas humanas, apresenta perdas materiais.

  • C.

    o de perigo, que é definido na norma britânica BS EN 50 110-1 (2004) como a combinação da probabilidade e da gravidade da possível lesão ou dano para a saúde de uma pessoa exposta a um ou a vários riscos.

  • D.

    aquele de risco (hazard, em inglês), compreendido como fato de perigo ou situação de perigo, como a propriedade intrínseca que um determinado produto químico tem de prejudicar a saúde do homem e do meio ambiente.

  • E.

    o de perigo, que consta na norma OHSAS 18001 como fonte ou situação com potencial para provocar danos em termos de lesão, doença, dano à propriedade, dano ao meio ambiente do local de trabalho, ou uma combinação destes.

Não se pode aplicar tal técnica de análise de riscos em uma planta, em fase de projeto, antes de se dispor dos respectivos diagramas de tubulação e instrumentação. Essa análise deve se dar tão logo esses diagramas estejam disponíveis, pois assim a implementação de eventuais mudanças sugeridas em função da análise teria menor impacto financeiro. A técnica de análise, aqui considerada, é fundamentada em um procedimento que gera perguntas de maneira estruturada e sistemática por meio do uso apropriado de um conjunto de palavras-guias aplicadas a pontos críticos do sistema em estudo. Essa técnica é conhecida como

  • A.

    Análise de Árvore de Falhas – AAF.

  • B.

    Hazard and Operability Studies – HAZOP.

  • C.

    Análise de Modos de Falhas e Efeitos – AMFE.

  • D.

    Análise Preliminar de Perigos – APP.

  • E.

    Técnica de Incidentes Críticos – TIC.

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