Questões de Serviço Social do ano 2016

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A atuação interdisciplinar requer construir uma prática político-profissional que dialogue a respeito da diversidade de pontos de vista, aceite confrontos entre as diversas abordagens de cada profissão, tome decisões decorrentes de posturas éticas e políticas fundamentadas nos princípios e valores estabelecidos pela ética profissional. “Com vistas a situar o indivíduo nas relações sociais que têm papel determinante nas suas condições de vida, de modo a não responsabilizá-lo pela sua condição sócio- -econômica”, o trabalho interdisciplinar em equipe, no campo da Assistência Social, deve ser orientado pela perspectiva da

  • A. potencialização.
  • B. totalidade.
  • C. autonomia.
  • D. condicionalidade.
  • E. objetividade.

As novas configurações familiares, evidenciadas nas ultimas décadas, estão relacionadas às transformações sociais contemporâneas. Essas alterações do formato e das relações familiares devem ser compreendidas como novas possibilidades e alternativas de sociabilidade e não como desvio e fontes de fragilidades do grupo familiar. Por outro lado, no que se refere à sua inserção, em seus novos arranjos, na estrutura social, especialmente as famílias brasileiras de camadas populares estão fortemente pressionadas pela política econômica, que é fonte geradora de estresse familiar. Nesta perspectiva, é correto afirmar que o processo de modernização tem levado as famílias a

  • A. uma sobrecarga de suas funções.
  • B. um fortalecimento do seu caráter protetivo.
  • C. uma troca constante de suas funções.
  • D. um resgate de posição de seus membros.
  • E. uma substituição de seus valores morais.

A separação de um casal constitui um dos momentos de maior desorganização do sistema familiar, e um dos principais desafios é manter a sociedade parental e desfazer a sociedade conjugal. Na separação, o ponto mais delicado é a questão da guarda. A guarda dos filhos menores costuma ser concedida à mãe, embora na Constituição Federal fique garantida a igualdade de tratamento entre homens e mulheres. Tem chamado a atenção dos pesquisadores as consequências de guarda única, que estabelece um tipo de convivência entre pais e filhos que permite a instalação de um padrão de relacionamento capaz de se tornar abusivo, do ponto de vista psicológico, na dinâmica familiar. Trata-se da prática de dificultar o contato e a convivência dos filhos pequenos com um dos genitores, caracterizado como

  • A. exercício de consolidação de vínculos.
  • B. afastamento compulsório.
  • C. garantia de incolumidade.
  • D. ato de alienação parental.
  • E. síndrome comportamental.

Fala-se muito em interdisciplinaridade como uma das formas de superar o problema da fragmentação do saber e da formação profissional. A fragmentação do saber tem sua origem na divisão social do trabalho e, na sua forma específica moderna, na fragmentação do processo capitalista de produção da riqueza material. Ao impedir uma visão de totalidade do processo social e ao gerar uma compreensão desse mesmo processo apenas em sua aparência, essa forma de saber contribui para reproduzir uma sociedade que favorece os interesses da burguesia. A superação dessa cisão no âmbito do saber e a almejada interdisciplinaridade passa, necessariamente, pela

  • A. atribuição de autonomia ao conhecimento, entendendo sua fragmentação como um processo que se dá no interior do próprio saber.
  • B. transformação radical do mundo que lhe deu origem e necessita dessa forma de produção do conhecimento.
  • C. composição desses diversos fragmentos, distanciando- se da obtenção de um conhecimento totalizante.
  • D. superação exclusiva da fragmentação pelas vias epistêmica, pedagógica ou comportamental.
  • E. subtração ou pela justaposição ou, ainda, por atitudes e esforços do sujeito em integrar várias áreas do conhecimento.

Refrações da questão social como a violência, preconceitos, discriminações e tantas outras, desafiam os assistentes sociais diariamente, sendo-lhes demandadas questões que, por sua vez, implicam diálogo com profissionais de diversas áreas. No Serviço Social, a interdisciplinaridade pode ser trabalhada como uma possibilidade já a partir da formação profissional, na medida em que há uma profunda articulação do conhecimento advindo de uma formação que se pretende

  • A. tecnicista, que privilegia a instrumentalidade.
  • B. particular, portadora de uma metodologia ampla.
  • C. científica, amparada pela pesquisa motivacional.
  • D. específica, com o predomínio do pensamento racional.
  • E. generalista, voltada para a busca da unidade.

Um dos lócus onde a prática profissional do assistente social predominantemente ocorre, sob vínculo empregatício e assalariado, é o das instituições. Ali, no cotidiano do trabalho, o sujeito se depara com atividades normatizadas, técnico-burocráticas onde, via de regra, a preocupação está mais voltada para a produção quantitativa do que para resultados qualitativos e duradouros. Mesmo reconhecendo que os embates, os desafios que o cotidiano coloca ao profissional frequentemente o obrigam a respostas imediatas, há que se considerar que essas respostas, mesmo as mais imediatas e cotidianas, contêm em si uma

  • A. condicionante profissional.
  • B. requisição necessária.
  • C. referência à consciência.
  • D. solicitação primária.
  • E. tendência axiológica.

Particularmente a partir dos anos 1990, as várias manifestações da questão social, sob a órbita do capital, são acompanhadas pela privatização da política social pública, cuja implementação passa a ser delegada a organismos privados da sociedade civil. Ao mesmo tempo, o pensamento neoliberal opera uma profunda despolitização da questão social ao desqualificá-la como questão pública, política e nacional, estimulando ações voltadas para a

  • A. refilantropização do social.
  • B. ampliação da demanda.
  • C. eficiência dos serviços.
  • D. reivindicação do usuário.
  • E. legitimidade socioassistencial.

A retração do Estado quanto ao enfrentamento da questão social, mediante a transferência de suas responsabilidades para o terceiro setor, interfere na orientação e na funcionalidade das políticas sociais e, por consequência, na profissão que sofre alterações na sua demanda, no seu campo de atuação, na sua modalidade de intervenção e no seu vínculo empregatício. Nesse processo, um aspecto que se destaca refere-se ao espaço profissional- -ocupacional dos assistentes sociais, que passa a ceder lugar às chamadas organizações sociais, imbuídas dos princípios de ajuda e solidariedade e que pode levar

  • A. à reposição técnico-operativa.
  • B. à desprofissionalização do atendimento social.
  • C. à desqualificação do acesso.
  • D. à recomposição prática e instrumental.
  • E. ao esgotamento das ofertas sociais.

No período da ditadura militar no Brasil, a sociedade, mesmo sem estar organizada e sem expressão política plena, combateu o Estado autoritário. No entanto, grupos como a classe operária, os trabalhadores rurais, os jovens da classe média, grupos femininos e feministas, de vizinhança e moradores, etc. ocuparam um lugar subalterno em face do Estado, dados os limites institucionais impostos em relação às suas reivindicações. Em diferentes momentos, os interesses desses grupos, desigualmente atingidos por diversas intervenções do governo ditatorial manifestaram-se

  • A. de forma unívoca, em vista do interesse do bem maior da sociedade.
  • B. pelas evidências do protagonismo de massa, pleno de coragem.
  • C. em favor do Estado, pelas possibilidades históricas abertas.
  • D. como interesses particularistas, sem conexão uns com os outros.
  • E. estrategicamente posicionados em relação ao partido dominante.

Questões relacionadas às políticas estatais de corte social vêm se constituindo em tema cada vez mais presente nas análises e nos estudos de profissionais envolvidos no campo das políticas sociais públicas no país. Uma primeira análise sobre a questão mostra que as políticas sociais no Brasil nascem e se desenvolvem na perspectiva de enfrentamento da questão social. Esse tratamento que o Estado vem dispensando aos segmentos mais pauperizados insere-se no contexto contraditório das mudanças econômicas, sociais e políticas que caracterizam o desenvolvimento capitalista no Brasil, correspondendo a

  • A. uma superação do modelo do Estado de bem estar social.
  • B. uma afirmação assistencialista do Estado moderno.
  • C. um idêntico padrão de política adotado nos países desenvolvidos.
  • D. uma completa supressão de práticas fisiológicas e clientelistas.
  • E. uma modalidade assistencial de fazer política no campo social.
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