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De acordo com Ney Luiz de Almeida, a globalização tem colocado alguns temas e proposições na agenda educacional do país. São eles:
alteração no tempo de escolaridade com maior enfoque no ensino médio / transferência de recursos da habitação e construção civil para o setor educacional / retomada do programa nacional de alfabetização de adultos;
redução do tempo de escolaridade / maior valorização do ensino superior / maiores parcerias com entidades da sociedade civil na implantação das políticas educacionais;
redução gradativa do tempo de escolaridade / incentivo à formação técnica priorizando, portanto, o ensino médio / implantação de projetos de articulação e colocação no mercado de trabalho;
gradativa transferência das universidades públicas para a iniciativa privada / elevação do tempo de duração do ensino médio / articulação do plano educacional com projetos para criação do primeiro emprego;
elevação do tempo de escolaridade / reorientação da educação para uma formação mais voltada para o trabalho / demanda de remanejamento de orçamento para educação sem provisão de novos recursos.
De acordo com José Wellington Germano, o PRODASEC/PRONASEC e o Programa Comunidade Solidária, apresentam princípios em comum que se coadunam com o recorte neoliberal, no tocante à gestão pública na área das políticas sociais. São eles:
universalização, privatização e integração;
participação, focalização e terceirização;
focalização, descentralização e privatização;
integração, centralização e hierarquização;
descentralização, terceirização e universalização.
Marilda Iamamoto (2001) aponta como um dos maiores desafios que o assistente social vive no presente, o de ser um profissional:
articulado politicamente, buscando filiar-se a um partido político;
crítico, com capacidade técnica de mediar e minorar interesses antagônicos;
qualificado, com formação nos mais diversos campos de atuação;
propositivo e não só executivo das ações institucionais;
observador, capaz de identificar o melhor momento para intervir.
De acordo com Minayo (1994), são características fundamentais da questão social:
a criatividade, a neutralidade e o imobilismo;
a especialidade, o ceticismo e a centralidade;
a complexidade, a rigidez e a modernidade;
a finitude, o movimento e a pluralidade;
a provisoriedade, o dinamismo e a especificidade.
Maria Cecília Minayo (1994) caracteriza a atividade da pesquisa como:
um conjunto de técnicas aferidoras da totalidade;
uma prática política de conhecimento absoluto da realidade social;
uma prática teórica que veicula pensamento e ação;
uma atividade intelectual que dá significado à prática social;
uma tarefa da academia, pertinente ao espaço universitário.
O objeto privilegiado da ética é o bem. Na modernidade, o bem assume o sentido de:
igualdade;
felicidade;
fraternidade;
capacidade;
liberdade.
Quanto ao ensino religioso nas escolas públicas, a LDB regulamenta a:
obrigatoriedade da disciplina na grade curricular;
matrícula facultativa aos responsáveis e alunos;
garantia de professores de diversas religiões;
proibição da disciplina na grade curricular;
exclusividade para o segmento de ensino médio.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), constitui-se um princípio básico do ensino:
o respeito às concepções pedagógicas definidas por lei;
o respeito à liberdade e apreço à tolerância;
a erradicação do analfabetismo infanto-juvenil;
a aplicação dos valores fundamentais ao interesse nacional;
a obrigatoriedade do ensino fundamental.
Ainda nesta bibliografia, José Paulo Neto destaca a distinção entre moral e ética. Tal distinção pode ser assim definida:
ética resulta da processualidade dinâmica entre o homem individual e sua essência humana, enquanto a moral é natural e intemporal;
a primeira refere-se ao conjunto de princípios que distinguem o certo do errado na sociedade, e a segunda, ao conjunto de leis;
enquanto a moral reivindica a mudança social, a ética constrói um arcabouço filosófico para a transformação social;
moral é o conjunto de regras utilizadas para naturalizar a subalternização entre os homens, enquanto a ética é formulada para garantia de direitos;
enquanto uma representa um sistema histórico de costumes e imperativos, a outra refere-se à análise filosófica dos fundamentos daquela.
O artigo de Marilda Iamamoto, em "Serviço Social e Ética", nos aponta para uma dissociação entre conhecimento e valores, que prevaleceu na tradição profissional do Serviço Social, mesmo após o movimento de Reconceituação. Esta dissociação se expressa:
na segmentação entre determinismo social e liberdade;
no fato de poderem existir diferentes correntes na profissão;
na contradição entre a formação católica e a prática marxista;
na ausência de um Código de Ética profissional até 1996;
na divisão entre profissionais da prática e os da academia.
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