Questões de Serviço Social da Fundação CESGRANRIO (CESGRANRIO)

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Examinando a questão da instrumentalidade da profissão, Guerra (1995) afirma que o(a):

  • A.

    "como fazer" do Serviço Social foi objeto de exaustiva teorização.

  • B.

    Serviço Social não é uma profissão eminentemente interventiva.

  • C.

    Serviço Social não porta um único padrão de racionalidade.

  • D.

    sua eficácia reside na identificação entre prática profissional e militantismo político-partidário.

  • E.

    perspectiva da "intenção de ruptura" ofereceu suficientes avanços no domínio da intervenção.

Segundo a análise desenvolvida por Iamamoto, em Iamamoto e Carvalho (1993), os serviços sociais, que se expandiram no século XX, são:

  • A.

    a base da cidadania e da democracia.

  • B.

    a materialização dos direitos civis e políticos.

  • C.

    uma expressão concreta dos direitos sociais dos cidadãos.

  • D.

    caracterizados pelo estigma do assistencialismo

  • E.

    benefícios concedidos aos trabalhadores

A respeito da política do Ministério da Saúde para a Atenção Integral aos Usuários de Álcool e outras Drogas, elaborada em 2003, pode-se afirmar corretamente que:

  • A.

    tem um forte conteúdo repressivo.

  • B.

    colide com os pressupostos da Organização Mundial da Saúde (OMS).

  • C.

    propõe o fim dos Centros de Atenção Psicossocial.

  • D.

    se apóia num modelo assistencial hospitalocêntrico.

  • E.

    é compatível com os princípios da política de Saúde Mental vigente.

Estudos recentes sobre a questão da saúde dos trabalhadores acentuam que, à diferença dos enfoques tradicionais, a sua abordagem contemporânea privilegia o(a):

  • A.

    ambulatório como cenário e o trabalhador como objeto.

  • B.

    hospital como cenário e o médico como ator principal.

  • C.

    dimensão estritamente técnica do papel dos profissionais de saúde.

  • D.

    promoção da saúde e o papel técnico-político dos profissionais da saúde.

  • E.

    prevenção da doença e o papel técnico-político dos profissionais da saúde.

Sobre o conceito de saúde do trabalhador, pode-se afirmar corretamente que:

  • A.

    se propõe a superar as visões e práticas anteriores dos modelos "Medicina do Trabalho" e "Saúde Ocupacional".

  • B.

    se funda nas concepções do Comitê Misto da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Organização Mundial de Saúde (OMS)/Genebra, 1950.

  • C.

    define um campo de ação profissional monopolizado pela ação médica.

  • D.

    minimiza as condições materiais e sociopolíticas em que se insere o trabalhador.

  • E.

    nada deve aos debates que, nos anos 70 e 80 do século XX, contrapuseram as concepções de Saúde Pública e Saúde Coletiva.

No Brasil, a assistência social, como direito e parte integrante da seguridade social, instaura-se:

  • A.

    a partir da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

  • B.

    a partir da Constituição Federal de 1988.

  • C.

    com as garantias ao trabalho surgidas durante o Estado Novo (1937-1945).

  • D.

    com a criação da Legião Brasileira de Assistência (LBA).

  • E.

    com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).

As condições que a conjuntura do pós-64 abriram no Brasil geraram a necessidade de um processo de renovação do Serviço Social que assumiu, para Netto (1991), três direções:

  • A.

    a perspectiva modernizadora, a reatualização do conservadorismo e a intenção e ruptura.

  • B.

    a formação tecnicista, o fortalecimento do funcionalismo e a intenção de ruptura.

  • C.

    a perspectiva conservadora, a reatualização do conservadorismo e o estrutural-funcionalismo.

  • D.

    o reforço do paroquialismo, a tradição marxista e a refundação da fenomenologia.

  • E.

    o doutrinarismo conservador, o positivismo e a reatualização do tradicionalismo.

Para José Paulo Netto (1991), o período ditatorial instalado no pós-64 se caracterizou por um modelo econômico marcado por vários fatores: favorecimento do capital estrangeiro e dos grandes grupos nativos; concentração e centralização livres de controle democrático ou parlamentar; criação de uma oligarquia financeira; internalização e territorialização do imperialismo; estrutura de classes polarizada e muito complexa; pauperização relativa sem precedentes no mundo; desigualdades regionais, dentre outros. As linhas mestras deste "modelo" concretizaram no Brasil a chamada:

  • A.

    democracia burguesa, que operou uma reformulação das instituições políticas voltadas ao enfrentamento da questão social.

  • B.

    revolução, que objetivou alterar as modalidades de intervenção e (auto) representações que matrizavam a profissão desde o início dos anos 50.

  • C.

    modernização conservadora, que engendrou um mercado nacional de trabalho macroscópico e consolidado para os assistentes sociais.

  • D.

    monopolização relativa, que gerou a autocracia burguesa, reduzindo as possibilidades de expansão da formação profissional do Serviço Social.

  • E.

    reatualização capitalista, que produziu uma forte transnacionalização do capital e do trabalho, impedindo o desenvolvimento da perspectiva de ruptura na profissão.

O trabalho de Iamamoto e Carvalho (2001) é reconhecido, correntemente, como inaugural de uma compreensão crítica da profissão na sociedade capitalista, apreendendo-a nos fenômenos socioistóricos que a determinam. Tal compreensão permite considerar que o Serviço Social, como profissão particular desenvovida no processo da divisão social do trabalho, insere-se:

  • A.

    nos conflitos de classes, adotando postura de neutralidade ética como forma de construir autonomia profissional frente aos diversos e antagônicos interesses sociais.

  • B.

    no mercado de trabalho como profissão liberal, controlando as condições materiais, organizacionais e técnicas para o pleno desempenho de seu trabalho.

  • C.

    no interior dos equipamentos socioassistenciais, desenvolvendo ações socioeducativas junto às classes subalternas.

  • D.

    na teia de relações privadas, assumindo um viés de conciliação dos interesses de classes, valendo-se de formação doutrinária para regular e controlar divergências.

  • E.

    na divisão sociotécnica do trabalho como profissão requisitada por organismos privados, especialmente a Igreja, desenvolvendo intervenções de cunho não laicizado.

Em "Relações Sociais e Serviço Social no Brasil", de Carvalho e Iamamoto (2001), observa-se que o Serviço Social se institucionaliza e se legitima profissionalmente como um dos instrumentos utilizados pelo Estado e pelo empresariado, com o suporte da Igreja Católica, na perspectiva do enfrentamento e regulação da chamada questão social. Assim, pode-se compreender que a prática profissional do Serviço Social é necessariamente:

  • A.

    impedida de se expressar livremente, pois a ela é imposta uma gama de diretrizes que estão além da capacidade individual de cada assistente social.

  • B.

    polarizada pelos interesses de classes sociais distintas, não podendo ser pensada fora dessa relação.

  • C.

    dividida entre aqueles que optam por um projeto político em prol das classes subalternas e aqueles que estão a serviço do grande capital.

  • D.

    controlada pelas várias entidades socioassistenciais estatais, imputando à profissão um caráter conservador intransponível.

  • E.

    permeada por valores contraditórios exigindo do profissional uma postura ético-política neutra.

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