Questões de Serviço Social da Fundação CESGRANRIO (CESGRANRIO)

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Uma das direções que a renovação do Serviço Social brasileiro assumiu caracterizou-se pela formulação de documentos tais como os textos dos seminários de Araxá e Teresópolis. No núcleo central de tal direção, o Serviço Social é tematizado como:

  • A.

    dialógico, refuncionalizador e operativo

  • B.

    interveniente, dinamizador e integrador.

  • C.

    reformista, economicista e idealizador.

  • D.

    psicologista, tecnicista e politicista.

  • E.

    cientificista, transformista e modernizador.

Para superar tais "impasses profissionais", Iamamoto (2000) indica como uma das estratégias principais

  • A.

    o estudo e a pesquisa sobre a sociedade como forma de conhecer os sujeitos com os quais o assistente social se depara.

  • B.

    o estudo e a pesquisa sobre o Estado cujas particularidades são pouco conhecidas na literatura profissional.

  • C.

    a capacitação dos assistentes sociais na forma de cursos seqüenciais que busquem temas específicos redirecionando a formação generalista.

  • D.

    o aperfeiçoamento da formação em nível de pós-graduação voltada para o aprofundamento da formas clínicas de atendimento social.

  • E.

    a especialização da formação profissional de acordo com as particularidades regionais superando a idéia de diretrizes curriculares nacionais.

Para Iamamoto (2000), os avanços da profissão conquistados desde a década de 80 devem ser preservados e aperfeiçoados. Além disso, faz-se necessário superar alguns "impasses profissionais", especificamente o de:

  • A.

    debilidade teórica da formação profissional e descompasso entre as agências formativas e os espaços interventivos.

  • B.

    priorização de temáticas macrossocietárias em detrimento das microssocitárias indicando uma opção metodológica equivocada das correntes teóricas hegemônicas.

  • C.

    permanência do hiato entre os que pensam e os que fazem a profissão, o que gerou um conjunto de conhecimentos desprovidos de pesquisa empírica sobre as reais necessidades da profissão.

  • D.

    distanciamento entre o trabalho intelectual e o exercício profissional cotidiano e a necessidade de construção de estratégias técnico-operativas para a intervenção profissional.

  • E.

    vulgarização do marxismo que introjetou no Serviço Social uma maneira de pensar e agir que não visualiza os limites técnico-profissionais.

O grande capital busca, desde os anos 80, manter sua hegemonia através da gestação de uma cultura política da crise, na qual busca obter um consentimento das classes em torno das suas necessidades de acumulação e valorização. Dois vetores básicos vêm sendo privilegiados na formação dessa cultura. São eles:

  • A.

    a defesa do processo de privatização como forma de reduzir a intervenção estatal e a constituição do cidadão- consumidor.

  • B.

    a luta pela ampliação das políticas universais como forma de garantir direitos e a precarização da vida dos trabalhadores.

  • C.

    a busca de um novo ordenamento jurídico favorável à circulação de mercadorias e serviços e a criação de uma cidadania associada ao assistencialismo religioso.

  • D.

    o favorecimento de programas voltados ao microcrédito como forma de ampliar a base produtiva e a formação de um perfil de trabalhador empreendedor.

  • E.

    o estímulo à expansão do mercado interno necessário para aumentar os lucros dos grupos nacionais e o surgimento de uma cidadania voltada para o voluntariado.

Precarização e informalização são algumas das expressões que atingem o mundo do trabalho no quadro da reestruturação produtiva do capital. Estas questões expressam demandas postas ao Serviço Social que devem ser identificadas:

  • A.

    nas requisições socioprofissionais oriundas dos espaços institucionais estatais.

  • B.

    na análise focal dos problemas sociais vivenciados pelos setores mais empobrecidos da população.

  • C.

    no levantamento dos focos de pobreza nas grandes metrópoles onde atuam os assistentes sociais.

  • D.

    nos setores mais miseráveis da sociedade nos quais são articuladas as alternativas profissionais.

  • E.

    no conjunto das necessidades sociais das classes subjacentes às demandas profissionais.

No novo paradigma de produção industrial − automação flexível − busca-se um novo tipo de trabalhador enquadrado nos objetivos empresariais de gestão da força de trabalho aumentando sua produtividade. Este trabalhador deve estar capacitado para:

  • A.

    o desempenho de funções específicas, a empregabilidade e a organização político-sindical.

  • B.

    a polivalência, a multifuncionalidade e o compromisso com a empresa.

  • C.

    as funções fragmentadas, a transdisciplinariedade e a liberdade criativa.

  • D.

    as atividades empreendedoras, a superespecialização e a compreensão política dos interesses patronais.

  • E.

    os processos de trabalho flexíveis, a crítica da exploração capitalista e o espírito de equipe.

Para Bravo (1996), o Serviço Social na Saúde é focalizado na relação Estado-Sociedade mediatizada pela:

  • A.

    ação socioinstitucional, pelos sanitaristas e pelas garantias jurídicas.

  • B.

    competência profissional, pelo compromisso ético político e pela ação focalizadora das políticas governamentais.

  • C.

    opção ético-política do profissional, pelo amparo legal na área da saúde e pelas regras sanitárias.

  • D.

    ação dos profissionais, pelas políticas públicas de saúde e pelos movimentos sociais.

  • E.

    formação moral do profissional, pela articulação dos movimentos dos usuários e da categoria e pelas políticas setoriais de saúde.

Dentre as diversas transformações que a contemporaneidade trouxe, podem ser destacadas aquelas que afetam mais diretamente o trabalho profissional, originadas da transferência de responsabilidade para a sociedade civil engendrada nos marcos da construção, nos anos 90, do chamado Estado mínimo. Tal transferência resultou no(a):

  • A.

    apelo às novas formas de caridade religiosa em detrimento da solidariedade civil laica.

  • B.

    expansão do voluntariado voltado para as causas humanitárias em situações de tragédias naturais e de calamidades públicas.

  • C.

    refilantropização social no sentido de uma moderna filantropia empresarial e no crescimento das ONG.

  • D.

    privatização da assistência social e na publicização da previdência voltada às diversas categorias de trabalhadores públicos e privados.

  • E.

    politização da sociedade civil organizada em uma gama variada de atores sociais tais como empresas, instituições religiosas, partidos políticos e sindicatos

Para sintonizar criticamente a profissão aos novos tempos deve-se garantir, dentre outros, os seguintes pressupostos:

  • A.

    entender o Serviço Social como uma profissão particular inscrita na divisão social e técnica do trabalho coletivo da sociedade, rompendo com uma visão endógena.

  • B.

    privilegiar o Serviço Social nas microrrelações sociais de cada época histórica como forma determinante de análise da profissão nos diversos contextos.

  • C.

    compreender o Serviço Social como profissão inserida na luta revolucionária contra o capitalismo.

  • D.

    identificar o Serviço Social como uma evolução das formas de caridade existentes nas sociedades.

  • E.

    pensar o Serviço Social como profissão que se legitima a partir das demandas da classe dominante postas no mercado de trabalho.

Na área da saúde, a partir da Constituição Federal de 1988, novas demandas surgiram para o assistente social relacionadas às ações técnico-políticas discutidas com entidades populares que tratam das questões da saúde, no sentido de encontrar propostas conjuntas de enfrentamento dos problemas evidenciados. Tais demandas advêm dos canais institucionais de participação, normatizados em 1991, denominados:

  • A.

    conselhos políticos executivos, deliberativos e consultivos.

  • B.

    conselhos municipal, estadual e nacional

  • C.

    fóruns de entidades regionais e nacional.

  • D.

    fóruns de participação popular, locais, regionais e nacional.

  • E.

    fóruns de entidades locais e conselhos inter-regionais.

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