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Segundo Guerra (2009), a natureza investigativa das competências profissionais do assistente social se realiza mediante:
I. A pesquisa das condições e relações sob as quais o exercício profissional se realiza, dos objetos de intervenção, das condições e relações de vida, trabalho e resistência dos sujeitos sociais que recebem os serviços.
II. A construção de modelos explicativos pelos assistentes sociais para dar conta do movimento visível da sociedade de classes.
III. O conhecimento de um conjunto de regras formais, elaboradas pelos assistentes sociais, que se aplicam ao conhecimento da realidade social em suas múltiplas formas.
IV. A análise da sociedade de classes, de seus antagonismos e ideologias, através das regras e definições de Marx.
Verifica-se que está(ão) correta(s)
I, II, III e IV, apenas.
I, apenas.
II, III e IV, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III, apenas.
Para Simões (2009), a curatela é um encargo atribuído legalmente a uma pessoa capaz para cuidar de outra, geralmente maior de idade, porém considerada incapaz de administrar seus bens, inclusive uma criança ou adolescente, até mesmo um nascituro. Nesse sentido, é verdadeiro afirmar que
I. O curador, ao contrário do tutor, não tem encargos educacionais e morais com o curatelado.
II. É destinada a menores de 18 anos de idade.
III. É condicionada, enquanto a incapacidade se mantiver.
IV. Abrange a pessoa e seus bens.
V. É testamentária, com nomeação do curador pelo juiz.
Estão corretos os itens
I e III, apenas.
I, III, IV e V, apenas.
I, II e V, apenas.
III, IV e V, apenas.
II, III e IV, apenas.
Iamamoto (2007), ao se referir à pós-graduação e aos rumos da pesquisa na obra Serviço Social em tempo de capital fetiche, aponta para a incorporação da atitude investigativa e da pesquisa como
dimensões complementares, tanto da formação quanto do exercício profissional.
dimensões constitutivas, tanto da formação quanto do exercício profissional.
dimensões particulares, tanto da formação quanto do exercício profissional.
dimensões determinantes, tanto da formação quanto do exercício profissional.
dimensões mediadoras, tanto da formação quanto do exercício profissional.
Segundo Simionatto (2009), as transformações societárias desencadeadas nas últimas décadas do século XX e seus desdobramentos no início do século XXI, sob o domínio do capitalismo financeiro e de sua afirmação enquanto sistema hegemônico, exacerbaram os problemas e as contradições em todas as esferas da vida social. Analisando esse contexto, é verdadeiro afirmar que
a razão dialética é qualificada em favor das tendências fragmentárias em detrimento dos sistemas globalizantes de explicação do mundo.
a produção do conhecimento passa a centrar-se nas práticas discursivas, no superdimencionamento do cotidiano, na tematização sobre os novos sujeitos sociais, enfeixados nas ideias de um novo paradigma que toma a realidade como um caleidoscópio de micro-objetos" incapazes de ser captados a partir das perspectivas teóricas totalizantes.
as ciências sociais, através das abordagem culturaistas e individualistas, permitem uma aproximação maior com o mundo vivido pelos sujeitos sociais, necessária à renovação do Serviço Social na contemporaneidade.
os denominados novos paradigmas (pós-modernos) assumem como bandeira epistemológica, trabalhar a realidade de forma contraditória: o universal, o macro, o concreto.
A Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres foi estruturada a partir do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM), elaborado com base na I Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, realizada em 2004 pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e pelo Conselho Nacional de Direitos da Mulher. Analisando as assertivas abaixo elencadas, tendo como foco a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.
I. Encontra-se em consonância com o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM), elaborado com base na I Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (2004) e reafirmada na II Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (2007), com a Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) e com convenções e tratados internacionais, tais como: a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará, 1994), a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW, 1981), Convenção sobre a Biodiversidade (Rio de Janeiro, 5/6/92), e a Convenção Internacional contra o Crime Organizado Transnacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas (Convenção de Palermo, 2000).
II. Com a construção coletiva do Plano Nacional de Políticas para Mulheres (2004-2007), consolida-se o eixo de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e, assim, as ações de enfrentamento à violência contra as mulheres não mais se restringem às áreas da segurança e assistência social, mas passam a envolver diferentes setores do Estado voltados para garantir os direitos das mulheres a uma vida sem violência.
III. São consideradas tipos de Violência contra a Mulher: a violência doméstica (ocorrida no âmbito da unidade doméstica, da família ou em qualquer relação íntima de afeto e expressa através da violência física, psicológica, sexual, patrimonial, moral); o tráfico de mulheres; a violência sexual; a exploração sexual comercial de mulheres adolescentes/jovens; e a violência institucional.
IV. A noção de enfrentamento abrange as dimensões do combate, da prevenção, da assistência, da promoção, da educação, da segurança pública, da cultura e do acesso à justiça.
V. Dentre as diretrizes desta Política, pode-se considerar: estruturar a Redes de Atendimento à mulher em situação de violência nos Estados, Municípios e Distrito Federal; e reduzir os índices de violência contra as mulheres.
verifica-se que estão incorretas
III e IV, apenas.
II, III e V, apenas.
I e V, apenas.
II e III, apenas.
I, IV e V, apenas.
De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS/93) e a Política Nacional de Assistência Social (PNAS/2004), relacione as colunas abaixo descritas.
A sequência correta, de cima para baixo, está na opção
3 2 1 2 2 2 1 1
2 1 1 3 2 1 2 3
3 2 2 2 3 1 2 2
2 2 3 3 3 1 2 1
2 1 2 3 2 2 1 2
Fávero, Melão e Jorge (2005) analisam o Serviço Social e a Psicologia no judiciário. Dadas as assertivas abaixo, conforme os autores,
I. O estudo social é um processo metodológico não específico do Serviço Social, que tem por finalidade conhecer com profundidade, e de forma crítica, uma determinada situação ou expressão da questão social - especialmente nos seus aspectos sócio-econômicos.
II. O relatório social se traduz na apresentação descritiva e interpretativa de uma situação ou expressão da questão social, enquanto objeto da intervenção do assistente social no seu cotidiano laborativo.
III. O laudo social é utilizado no meio judiciário como mais um elemento de prova, com a finalidade de dar suporte à decisão judicial. Numa equipe interdisciplinar ele pode ser utilizado enquanto instrumento pelo assistente social e pelo psicólogo.
IV. O parecer social é apontado como sendo esclarecimentos e análises, com base em conhecimento interdisciplinar, referente a uma questão ou questões relacionadas a decisões a serem tomadas juridicamente.
V. O atendimento ao público em geral para triagem, informações, orientações, agendamento de entrevistas, encaminhamentos (plantão social) são competências que podem ser assumidas pelo Serviço Social e pela Psicologia dentro da equipe interdisciplinar do judiciário.
pode-se afirmar que está(ão) correta(s)
II e V, apenas.
I, II, III, IV e V.
I, IV e V, apenas
II e III, apenas.
I, II, IV e V, apenas.
Dal Pizzol (2005), no livro Estudo social ou perícia social? Um estudo teórico-prático na Justiça Catarinense, discute sobre o trabalho do perito social e a interdisciplinaridade. Dadas as assertivas abaixo,
I. Cada profissional pode e deve atuar conforme a técnica e a ética próprias de sua profissão, apenas tendo em comum a eficiência profissional, o atendimento direto das partes e o compromisso em contribuir com a Justiça.
II. Conforme se verifica no artigo 422 do Código Civil, a nomeação do perito judiciário é personalíssima e deve ser feita pela equipe interprofissional judiciária, por ser este um profissional de confiança da equipe nomeante.
III. O limite técnico e ético deve constituir um compromisso permanente dos integrantes da equipe, os quais devem levar em conta os conhecimentos profissionais e o bom senso técnico, sem deixar de atribuir importância aos preceitos legais do Código de Processo Civil pertinentes à perícia judicial.
IV. Nos processos de jurisdição voluntária, a diferença entre perito, conciliador ou mediador não faz muito sentido, afinal, não há partes conflitantes. Em se tratando de processos de jurisdição contenciosa, os serviços de perícia, conciliação ou mediação devem ser feitos com a devida clareza, a fim de que a atuação profissional não venha prejudicar qualquer das partes.
V. Na perspectiva interdisciplinar no campo sócio jurídico, o estudo social, o parecer social, a perícia social e as visitas domiciliar e institucional são atribuições do Serviço Social, enquanto que a conciliação ou mediação lhe são competências profissionais.
verifica-se que estão corretas
III e IV, apenas.
I, III e V, apenas.
III e V, apenas.
I, II e IV, apenas.
I, II, III, IV e V.
Severino (1989) discute os subsídios para a reflexão sobre os caminhos da interdisciplinaridade. Segundo o autor, a interdisciplinaridade diz respeito, fundamentalmente, a uma tentativa de unidade do saber, esteja ele posto em ação no ensino, na pesquisa, na prática social ou no agir com intuito de conservar sua existência material. Fundamentado nesta concepção, relacione as colunas abaixo.
A sequência correta, de cima para baixo, está na opção
5 3 4 1 2
5 4 3 1 2
4 5 1 2 3
4 5 2 1 3
5 2 3 1 4
Márcia Nogueira da Silva (2010), no artigo "Assessoria em Serviço Social: breves notas sobre o trabalho profissional na área da infância e juventude do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, trata sobre a atuação do Assistent Social em equipe interdisciplinar junto ao Ministério Público Federal (MPF). A autora ressalta que no I Encontro Nacional do Ministério Público, realizado em setembro de 2006, a então presidente do Conselho Federal de Serviço Social, assistente social Elizabete Borgianni, frisou que existe uma convergência clara da função do Ministério Público e do projeto ético-político e profissional do Serviço Social, à medida que ambos têm como principal objetivo a defesa e a garantia de direitos. Tomando como foco a atuação interdisciplinar do assistente social junto ao Ministério público, analise as assertivas abaixo descritas.
I. A atuação do assistente social é direcionada a instrumentalizar e subsidiar decisões no que tange a procedimentos voltados para a garantia de direitos dos cidadãos, prestando assessoria técnica aos membros do Ministério Público.
II. A assessoria técnica a órgãos da administração pública direta e indireta enquanto atribuição profissional privativa expressa na Lei N.8662/93, é entendida como o processo de disponibilizar a outrem um olhar atento às múltiplas determinações das demandas trazidas pelo público para o Ministério Público.
III. Sua atuação deve estar de acordo apenas com o disposto na legislação civil brasileira, em especial com os dispositivos referentes à ordem social, econômica e cultural.
IV. São atribuições profissionais privativas do assistente social dentro da equipe interdisciplinar: visitas técnicas em entidades de atendimento ao público que procura pelo MPF; articulação da política de atendimento a este mesmo público; produção de materiais técnicos.
V. Um desafio importante do assistente social na equipe interdisciplinar do MPF é, num contexto de criminalização, judicialização e assistencialização das refrações da questão social, efetivar o projeto ético-político e profissional no sentido da consolidação de uma visão dialética do direito, confirmando a lógica jusnaturalista que norteia as práticas profissionais inseridas neste espaço sócio-ocupacional.
Qual(is) dela(s) está(ão)correta(s)?
I e II, apenas.
I, apenas.
I e V, apenas.
III e IV, apenas.
II, apenas.
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