Questões de Serviço Social da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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da família, composta por indivíduos que são ou se consideram aparentados, que possuem vínculos naturais, de afinidade ou por vontade expressa.

  • A. proteção patrimonial, visando proteger os familiares do indivíduo.
  • B. proteção, para evitar dano pessoal e patrimonial do indivíduo.
  • C. proteção pessoal, para evitar danos aos familiares do indivíduo.
  • D. prevenção, em caso de episódios de internação em hospital psiquiátrico.
  • E. prevenção, para situações de abandono do acompanhamento médico pelo individuo.

Nos dias atuais o enfoque familiar é apontado como uma direção das políticas sociais. Na política de assistência social, adota-se como funções básicas das famílias:

  • A. garantir as referências fortalecidas por laços consanguíneos, no qual se identifica o papel provedor da figura paterna e referências de formação e educação para a mãe.
  • B. ampliar o universo informacional das crianças e adolescentes, além de privilegiar orientações da proteção tendo por base o modelo familiar de vínculos unicamente consanguíneos.
  • C. prover o sustento material e espiritual, sobretudo nos primeiros anos de formação da criança; já na segunda infância estabelecer uma estreita relação com a escola para que esta respeite os valores morais e religiosos de cada família.
  • D. prover a proteção e a socialização dos seus membros; constituir-se como referências morais, de vínculos afetivos e sociais; de identidade grupal, além de ser mediadora das relações dos seus membros com outras instituições sociais e com o Estado.
  • E. garantir proteção a crianças e adolescentes até a maioridade penal. Ao se tratar de família ampliada, sua configuração aceita apenas a presença de primos em segundo grau.

Um assistente social recebe a atribuição de realizar a supervisão em Serviço Social, conforme a direção social estratégica do projeto ético-político profissional. Para tanto, ele deve

  • A. considerar a dimensão política da supervisão, pois a mesma está orientada por um referencial teóricometodológico e político que lhe dá direção, configurando- se como lugar que permite uma reflexão sistemática que busca apreender os processos sociais para além da sua aparência imediata.
  • B. assumir a tarefa, como parte do processo educacional pelo qual o assistente social constitui-se como uma pessoa possuidora de conhecimento e experiência prática, e tomar para si a responsabilidade hierárquica de treinar outra pessoa com menos recursos técnicos.
  • C. desempenhar essa função com objetivo de intervir no processo de organização de obras sociais parceiras, orientando e, concomitantemente, exercendo o controle e a fiscalização sobre elas, e deliberando sobre a direção social e política dessas entidades.
  • D. contemplar uma dimensão formativa, mas considerar a divisão que existe entre o trabalho e a formação profissional, pois na academia tem-se a dimensão teórica e no exercício profissional tem-se a dimensão prática.
  • E. atuar de forma independente em qualquer que seja a modalidade, caráter e modelo das políticas sociais e das formas particulares de enfrentamento da chamada “questão social” pelo Estado, assim como em sua relação com a dinâmica do mercado de trabalho.

Na sociedade brasileira contemporânea encontra-se um Serviço Social consolidado e maduro. Uma profissão com avanços, acúmulos e produção de conhecimento. Uma profissão que construiu um projeto ético-político que tem como direção social e aporte jurídico, respectivamente:

  • A. a intervenção profissional voltada para a melhoria das condições de vida da população e garantia de direitos, embasada na Constituição Federal de 1988 e nas Leis Orgânicas constitutivas da Seguridade Social.
  • B. a ação socioeducativa fundamentada em conhecimentos técnico-operativos indicados pelas Diretrizes Curriculares de 1996 e reafirmados pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa do Serviço Social − ABEPSS.
  • C. a concretização da autonomia e emancipação pautada na Declaração dos Direitos Humanos, nas políticas públicas sociais e na teoria social de Marx.
  • D. a relação orgânica com o projeto das classes subalternas, reafirmado pelo Código de Ética de 1993, pelas Diretrizes Curriculares de 1996 e pela Legislação que regulamenta o exercício profissional (Lei nª8.662 de 07/06/1993).
  • E. o trabalho profissional intrinsicamente ligado às políticas sociais e legislações pertinentes, bem como a Lei de Regulamentação da Profissão − Lei nº 8.662 de 07/06/1993.

Os conselhos gestores de políticas públicas, configurando-se em espaços de negociação e conflito, podem ser compreendidos como

  • A. substitutos da democracia representativa.
  • B. braços auxiliares diretos do Poder Executivo.
  • C. mecanismos substitutos da participação popular em geral, pois estes são dotados de respaldo legal para sua atuação.
  • D. novas estruturas que se inserem na esfera pública e, por força de lei, integram-se aos órgãos públicos vinculados ao Poder Executivo.
  • E. semelhantes aos fóruns civis e conselhos comunitários populares como canal institucionalizado junto ao poder público.

Para Sposati (2002), as políticas sociais no Brasil, no último quartil do século XX, apresentam como característica:

  • A. Reconhecimento dos direitos sociais e humanos, a partir da ideologia norte-americana e a prática da universalidade da cidadania.
  • B. Princípio da alta rotatividade dos indivíduos nos programas sociais, deslocando-se para o indivíduo a responsabilidade em superar riscos sociais, não gerando garantias sociais, mas “vistos temporários” para o mundo da proteção social.
  • C. Reconhecimento legal dos direitos sociais, a partir das lutas por melhores condições de trabalho, e dos direitos humanos desencadeados pelos movimentos sindicais.
  • D. Reconhecimento dos direitos sociais que se fazem presentes na agenda pública, a partir de sua consolidação, e efetivação pelo Estado de forma permanente, forte e contínua.
  • E. Alargamento do tempo de permanência nos programas sociais para proporcionar maior impacto na condição de vida dos cidadãos, adotando-se o princípio da inclusão na perspectiva indenizatória para aqueles que historicamente tiveram seus direitos negados.

A visita domiciliar como instrumento de atuação do assistente social tem por objetivo

  • A. preencher formulário detalhado que componha o banco de dados dos atendimentos efetuados, pois esse é o instrumento principal que possibilita realizar a pesquisa do público-alvo atendido, visando a direcionar o planejamento profissional para o alcance efetivo das demandas e necessidades apontadas.
  • B. monitorar o comportamento da família e realizar as orientações necessárias para que este não seja inadequado perante a sociedade, contribuindo, assim, para o rompimento do ciclo de exclusão vivenciado devido ao comportamento antissocial.
  • C. conhecer melhor a realidade, para que o profissional possa estabelecer, a partir da necessidade e demanda, as metas que a família deve cumprir, indicando inclusive o prazo.
  • D. aprofundar o conhecimento da realidade social da família, as condições em que vivem e apreender aspectos do cotidiano das suas relações, identificando a complexidade da rede de relações existentes na família e no território, as perspectivas de superação das situações apresentadas e de acesso a direitos.
  • E. identificar a renda familiar, a partir da análise das condições de vida, e a veracidade das informações quanto à situação de pobreza, inclusive aprimorando suas informações com fotos da residência que darão maior respaldo e provas, para que o profissional consiga os recursos adequados (financeiros, materiais e equipamentos) de intervenção.

O projeto de trabalho profissional, que indica a intervenção a ser desenvolvida pelo assistente social, deve

  • A. materializar o compromisso profissional com a emancipação da população e ter a possibilidade de conferir substância política com vistas à construção de uma nova ordem societária.
  • B. ater-se a uma formulação técnica e precisa, sem se preocupar com o impacto sobre a realidade.
  • C. ater-se ao papel definido na atual lei de regulamentação da profissão, reafirmando o seu caráter de mero agente executor de políticas sociais.
  • D. refletir o compromisso com a população, expresso por meio do papel de controle e tutela, a ser exercido com as classes subalternas.
  • E. ser capaz de produzir um conhecimento pragmático e descritivo sem fazer conexão com a sociedade, tendo como foco a responsabilização individual dos sujeitos e famílias sobre a situação apresentada.

Maria já convivia desde pequena com a questão da drogadição, pois sua mãe, Sra. Joana naquela época fazia uso de substância psicoativa. Maria foi morar na rua aos 12 anos de idade. Atualmente está com 50 anos de idade, mãe de 5 filhos, trabalha esporadicamente como diarista na residência de uma família, é analfabeta, mora em uma ocupação com 4 filhos, de 5, 9, 15, 16 anos de idade. Os dois filhos menores estudam. Os filhos de 15 e 16 anos fazem uso de substância psicoativa e frequentaram a escola até o 4o ano do ensino fundamental. O filho de 18 anos saiu de casa e Maria não tem notícias deste filho.

O assistente social, compreendendo a realidade social enfrentada por essa família, a partir do contexto, conclui que

  • A. há necessidade de intervenção estatal, pois esta deve acontecer somente nas situações em que houver a falha da família na proteção e cuidados.
  • B. é necessário, para essa situação, adotar práticas disciplinadoras e normatizadoras da família, que reafirmem a dimensão normativa dos papéis sociais, dos comportamentos esperados para pai e mãe, que devem ser assumidos pela Sra. Maria.
  • C. o Estado deve prover proteção social à família, apoiando-a no desempenho de sua função protetiva, sendo necessária, a oferta de serviços dirigidos a esta, como suporte e cuidados domiciliares que alcancem todos os membros.
  • D. é imperioso tratar dessa família desenvolvendo ações que tenham como base o familismo, que reforça a família como a principal provedora de bem-estar, única responsável pela oferta da proteção social aos seus membros.
  • E. propostas devem ser desenvolvidas para enfrentamento de determinados problemas considerados como desviantes e patológicos para que se faça um diagnóstico psicossocial e a devida responsabilização da mãe pela situação de desproteção social enfrentada por seus filhos.

No espaço ocupacional, em uma perspectiva histórico-crítica, o assistente social, exercerá sua prática

  • A. orientada para uma individualização da proteção legal, entendida como assistência educativa adaptada aos problemas individuais que são descolados de um contexto mais amplo.
  • B. na perspectiva de humanizar as condições de vida e de trabalho dos segmentos sociais considerados como a “clientela” do profissional com o desenvolvimento de um trabalho “educativo” que prime pela formação social, moral e intelectual da família, compreendida como célula básica da sociedade.
  • C. a na perspectiva de humanizar as condições de vida e de trabalho dos segmentos sociais considerados como a “clientela” do profissional com o desenvolvimento de um trabalho “educativo” que prime pela formação social, moral e intelectual da família, compreendida como célula básica da sociedade.
  • D. com base na hierarquização dos riscos enfrentados pela população, identificados segundo uma classificação dos graus de desajustamentos biopsicossociais e, assim, as medidas assistencialistas de intervenção atuariam para minimizar e controlar as situações diagnosticadas.
  • E. na luta pela defesa, afirmação e ampliação dos direitos de cidadania, para que necessidades e interesses dos sujeitos sociais possam ser reconhecidos, viabilizando o acesso aos direitos e aos meios de exercê-los.
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