Questões de Serviço Social da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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O instrumental em Serviço Social

  • A. é uma categoria relacional, uma instância meramente reflexiva para a ação profissional.
  • B. expressa o eixo operacional da profissão e abrange exclusivamente o campo das técnicas.
  • C. deve ser tomado isoladamente, ou seja, instrumento e técnica não constituem uma unidade.
  • D. não permite o uso da criatividade profissional, pois este é definido e fixado no processo de sua utilização.
  • E. é o conjunto articulado de instrumentos e técnicas que permitem a operacionalização da ação profissional.

Os direitos sociais necessitam ser compreendidos a partir de seu contexto histórico, econômico, político e social. Desse modo, na sociedade capitalista os direitos sociais devem ser analisados considerando

  • A. a impossibilidade de avançar nos direitos diante da desigualdade gerada no modelo capitalista de produção.
  • B. o acesso aos direitos sociais restritos àqueles que estão abaixo do patamar de extrema pobreza, pois ao instituir direitos sociais, a sociedade burguesa capitalista, escolhe o modo seletivo de ofertar proteção social, deixando a classe trabalhadora desprotegida.
  • C. as características próprias dos regimes socialistas, que se firmam na igualdade e na solidariedade social, portanto, o primeiro campo de análise deveria se pautar pela superação do capitalismo.
  • D. seu reconhecimento legal, mas sua efetivação está envolta no contexto de desigualdade social, no entanto os direitos sociais expressam avanços no patamar civilizatório e são resultantes das lutas sociais.
  • E. a existência de uniformidade mundial, pois respondem ao tratado internacional disposto na Assembleia Geral da ONU de 1945 e, portanto, independe das lutas sociais e movimentos de cada país.

A prática profissional do Serviço Social só pode ser compreendida nas tramas das relações sociais. Nesse sentido, o trabalho do assistente social deve ser apreendido sob as dimensões objetivas e subjetivas. Considere as assertivas:

I. A dimensão objetiva do trabalho do assistente social deve considerar os determinantes sócio-históricos do exercício profissional em diferentes conjunturas.

II. A dimensão subjetiva do trabalho do assistente social deve utilizar-se da empatia, enquanto estratégia para estabelecimento de vínculo.

III. É pela prestação de serviços socioassistenciais que o assistente social interfere nas relações sociais que fazem parte de sua população usuária.

Está correto o que se afirma APENAS em

  • A. I.
  • B. II.
  • C. III.
  • D. I e II.
  • E. I e III.

A inter-relação do Estado e das políticas sociais deve ser considerada um campo importante de análise. Nesta linha interpretativa, é necessário

  • A. compreender primeiramente o papel estruturante do Estado no desenho das políticas sociais, contudo o limite dessa linha interpretativa circunscreve-se no fato de que não há homogeneidade ideológica e essa variável impede a possível relação Estado/política social.
  • B. tomar por base o papel do Estado como responsável pela oferta de serviços e benefícios protetivos, pois uma leitura que reconheça a perspectiva da participação do mercado e da sociedade negaria a centralidade das políticas sociais na esfera governamental.
  • C. elucidar a natureza e o papel do Estado, considerando-o como instância na qual se encontram a complexidade de interesses societais, com rebatimento nas políticas públicas configuradas em cada conjuntura.
  • D. adotar um Estado social, com base no modelo Keynesiano, pois só neste contexto é possível reconhecer a inter-relação do Estado com as políticas sociais.
  • E. reconhecer que essa inter-relação não pode ser adotada como um campo analítico de compreensão da política social, pois na sociedade capitalista e burguesa jamais se poderão ofertar, de fato, políticas protetivas.

A emergência da profissão na sociedade urbano-industrial está associada à progressiva intervenção do Estado nos processos reguladores da vida social. No Brasil, o Serviço Social se institucionaliza e legitima-se, enquanto profissão, na tríade: Estado, Empresariado e Igreja Católica. Assim, desde o seu surgimento, a prática do Serviço Social apresenta-se como

  • A. um arranjo teórico-doutrinário caracterizado pela junção do discurso técnico-científico de inspiração na teoria social crítica.
  • B. uma forma de ajuda profissionalizada, com suas especificidades garantidas na divisão sociotécnica do trabalho.
  • C. mediadora de conflitos entre o patronato e a classe trabalhadora, desenvolvendo uma ação transformadora.
  • D. messiânica ou fatalista, dependendo do período e momento histórico vivenciado, bem como da opção teórico-metodológica do profissional.
  • E. uma prática tensionada, em que o assistente social ora aparece como um profissional da coerção e ora do consenso.

Nas discussões sobre a natureza e gênese da profissão de assistente social convivem diversas posições de diferentes autores, assistentes sociais. Situando a profissão numa perspectiva histórico-crítica, encontram-se vários expoentes na produção de conhecimento sobre o Serviço Social. Considere as proposições abaixo:

I. Entende-se o assistente social como um profissional que desempenha um papel claramente político, explicado pela posição que ocupa na divisão sociotécnica do trabalho.

II. O significado social da profissão na sociedade capitalista situa-a como um dos elementos que participa da reprodução das relações de classes e do relacionamento contraditório entre elas.

III. A profissionalização do Serviço se relaciona à evolução da ajuda, à racionalização da filantropia e à organização da caridade, vinculando-se à dinâmica da ordem monopólica.

Está correto o que se afirma em:

  • A. I, II e III.
  • B. I, apenas.
  • C. I e II, apenas.
  • D. II e III, apenas.
  • E. II, apenas.

Tendo como premissa a posição teórico-metodológica que afirma que o fundamento das profissões é a realidade social em seu movimento histórico e contraditório, o Serviço Social, como profissão na sociedade brasileira, é

  • A. resultante de relações históricas, sociais, políticas e econômicas que o condicionam, lhe atribuem características particulares, moldam sua necessidade social e definem seus usuários.
  • B. consolidado exclusivamente a partir da luta da classe trabalhadora por melhores condições de vida, trabalho e de políticas públicas sociais que atendessem suas reivindicações.
  • C. construído numa perspectiva endogenista, sendo que sua origem sustenta-se na evolução, organização e profissionalização das suas protoformas.
  • D. compreendido como um mero reflexo de concepções elaboradas no exterior: o serviço social europeu e o norte-americano, dando, atualmente, um salto qualitativo na sua prática.
  • E. entendido a partir de sua identidade atribuída pela classe trabalhadora, estando articulado ao projeto hegemônico vigente.

O Serviço Social enquanto profissão tem seus fundamentos marcados

  • A. pela polarização da luta de classes e, portanto, não pode ser copartícipe do processo social.
  • B. pelo movimento contraditório no jogo das forças sociais presentes na sociedade.
  • C. por sua capacidade única e exclusiva de reproduzir os interesses da classe dominante.
  • D. pela implementação de ações descontínuas firmadas na lógica de vulnerabilidades e pobreza, de acordo com cada época.
  • E. por pressupostos éticos e políticos, mas não detém um constructo teórico-metodológio que orienta sua atuação.

Segundo o Ministério da Justiça, em 2012 havia 35.039 mulheres no sistema penitenciário brasileiro. As mulheres em cárcere, grávidas, têm direito a acompanhamento médico pré-natal, pós-parto e ao recém-nascido. O tempo determinado por lei para mãe ficar com o filho é de, no mínimo,

  • A. 2 anos.
  • B. 6 meses.
  • C. 1 ano.
  • D. 1 ano e 6 meses.
  • E. 3 meses.

O uso de drogas psicoativas perpassa idade, sexo, grau de instrução e poder aquisitivo, e causa dependência de pessoas − usuários ou dependentes − que não podem, não querem ou não conseguem interromper o uso. Como forma de atenção à saúde, o Brasil e outros países adotam programas que identificam os usuários de drogas injetáveis, substituição de seringas usadas por novas; informações e orientações de saúde entre outras ações. Estas fazem parte como estratégia desenvolvidas em

  • A. comunidade terapêutica.
  • B. CAPS-AD.
  • C. redução de danos.
  • D. terapia comunitária.
  • E. grupos de autoajuda.
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