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As chamadas metodologias qualitativas privilegiam, de modo geral, a análise de microprocessos através do estudo das ações individuais ou grupais. Realizando um estudo intensivo dos dados, tanto em amplitude quanto em profundidade, os métodos qualitativos tratam as unidades sociais investigadas como totalidades que desafiam o conhecimento do pesquisador.
(Heloísa Helena Martins. Metodologia Qualitativa de Pesquisa)
O texto baseia-se na perspectiva da sociologia crítica. Segundo essa abordagem a relação mais adequada entre teoria e pesquisa empírica ocorre em:
teoria como proposição que atua na explicação e antecede o objeto.
teoria como diálogo realizado entre conceitos abstratos e pesquisa concreta.
teoria como reflexão que determina a construção de um problema de pesquisa.
teoria como resultado produzido de uma pesquisa realizada previamente.
teoria como recusa aos modelos explicativos: racionalista e empirista.
A estrutura social e o Estado nascem continuamente do processo vital de indivíduos determinados, mas não são idênticos às representações que estes indivíduos, ou outros, deles se façam; antes, são idênticos à sua existência real, pela qual agem, produzem materialmente, pela qual são ativos em limites, pressuposições e condições materiais determinados, independentemente de seu livre arbítrio. As representações que se fazem esses indivíduos são relativas, seja à sua conexão com a natureza, seja às suas vinculações mútuas, ou à sua própria constituição. É evidente que, nesses casos todos, as representações são expressão consciente — real ou ilusória — de suas ligações reais e a confirmação de sua produção, de seu comércio, de sua atitude social e política. A suposição contrária somente é possível se considerarmos, além do espírito dos indivíduos reais e materialmente condicionados, ainda, outro espírito especial. Se a expressão consciente das condições reais desses indivíduos é ilusória, se a realidade comparece em suas representações de maneira invertida, isso é uma conseqüência de suas atividades limitadas e da situação social limitada que daí decorre. Karl Marx. A ideologia em geral.
Tendo o texto de Karl Marx acima como referência inicial, julgue os itens a seguir.
Segundo a visão crítica de Karl Marx, para os idealistas, a história é uma ação imaginária de indivíduos imaginários.
A chave estrutural para a interpretação das formações sociais é, para Marx, a produção social historicamente determinada; para Weber, a ação social e a relação social, sendo o ponto de partida a primeira. É a partir das definições de modo de produção e ação social que se constroem os edifícios da filosofia marxista e da sociologia weberiana.
(Sedi Hirano. Castas, Estamentos e Classes Sociais)
Com base no texto, é correto afirmar:
Na teoria marxista, a sociedade condiciona os indivíduos, retirando-lhes a autonomia.
Na teoria weberiana, a sociedade é anterior e exterior ao indivíduo.
Na perspectiva de Marx vigora o determinismo econômico e, na de Weber, o individualismo metodológico.
Na perspectiva de Marx, a ação social é secundária enquanto em Weber a relação social é prioritária.
A relação entre indivíduo e sociedade é marcada pelo economicismo em Marx e pelo politicismo em Weber.
A estrutura social e o Estado nascem continuamente do processo vital de indivíduos determinados, mas não são idênticos às representações que estes indivíduos, ou outros, deles se façam; antes, são idênticos à sua existência real, pela qual agem, produzem materialmente, pela qual são ativos em limites, pressuposições e condições materiais determinados, independentemente de seu livre arbítrio. As representações que se fazem esses indivíduos são relativas, seja à sua conexão com a natureza, seja às suas vinculações mútuas, ou à sua própria constituição. É evidente que, nesses casos todos, as representações são expressão consciente — real ou ilusória — de suas ligações reais e a confirmação de sua produção, de seu comércio, de sua atitude social e política. A suposição contrária somente é possível se considerarmos, além do espírito dos indivíduos reais e materialmente condicionados, ainda, outro espírito especial. Se a expressão consciente das condições reais desses indivíduos é ilusória, se a realidade comparece em suas representações de maneira invertida, isso é uma conseqüência de suas atividades limitadas e da situação social limitada que daí decorre. Karl Marx. A ideologia em geral.
Tendo o texto de Karl Marx acima como referência inicial, julgue os itens a seguir.
Do ponto de vista de Marx, a produção de idéias e representações da consciência está, em primeira linha, intimamente ligada à atividade intelectual dos homens.
Considere:
I. Um sistema social consiste numa pluralidade de atores individuais interagindo mutuamente numa situação que tem pelo menos um aspecto físico ou ambiental.
II. O incesto é um fenômeno que apresenta simultaneamente o caráter distintivo dos fatos da natureza e o caráter [...] dos fatos da cultura.
III. Um animal só se torna totêmico se for primeiramente 'bom para comer'.
As idéias dispostas em I, II e III estão corretamente relacionadas aos modelos antropológicos:
Funcionalista Estrutural-Funcionalista Funcionalista
Estrutural-Funcionalista Estruturalista Funcionalista
Funcionalista Estruturalista Estrutural-Funcionalista
Estruturalista Estrutural-Funcionalista Funcionalista
Estrutural-Funcionalista Estruturalista Estruturalista
A estrutura social e o Estado nascem continuamente do processo vital de indivíduos determinados, mas não são idênticos às representações que estes indivíduos, ou outros, deles se façam; antes, são idênticos à sua existência real, pela qual agem, produzem materialmente, pela qual são ativos em limites, pressuposições e condições materiais determinados, independentemente de seu livre arbítrio. As representações que se fazem esses indivíduos são relativas, seja à sua conexão com a natureza, seja às suas vinculações mútuas, ou à sua própria constituição. É evidente que, nesses casos todos, as representações são expressão consciente — real ou ilusória — de suas ligações reais e a confirmação de sua produção, de seu comércio, de sua atitude social e política. A suposição contrária somente é possível se considerarmos, além do espírito dos indivíduos reais e materialmente condicionados, ainda, outro espírito especial. Se a expressão consciente das condições reais desses indivíduos é ilusória, se a realidade comparece em suas representações de maneira invertida, isso é uma conseqüência de suas atividades limitadas e da situação social limitada que daí decorre. Karl Marx. A ideologia em geral.
Tendo o texto de Karl Marx acima como referência inicial, julgue os itens a seguir.
Para Karl Marx, na compreensão do social, o suposto fundamental são os homens, porém não os homens fechados em si e fixados em uma ficção qualquer, mas vistos em seu processo real de desenvolvimento, determinado por condições dadas e empiricamente verificáveis.
O século XX viu acontecer uma experiência política sem precedentes: o totalitarismo, que, desafiando a legalidade e pretendendo estabelecer diretamente o reino da justiça na terra, executa a lei (...) sem convertê-la em critérios de certo ou errado, instaurando o terror total.
(Hannah Arendt. As origens do totalitarismo)
As semelhanças entre as três formas conhecidas de totalitarismo − o nazismo, o fascismo e o stalinismo − são:
estatismo, nacionalismo, militarização e propaganda de massa.
estatismo, nacionalismo, racismo e partido único que organiza as massas.
imperialismo, aliança com capital financeiro, nacionalismo e belicismo.
propaganda de massa, racismo, estatismo e nacionalismo.
corporativismo, censura, racismo e antiliberalismo.
A estrutura social e o Estado nascem continuamente do processo vital de indivíduos determinados, mas não são idênticos às representações que estes indivíduos, ou outros, deles se façam; antes, são idênticos à sua existência real, pela qual agem, produzem materialmente, pela qual são ativos em limites, pressuposições e condições materiais determinados, independentemente de seu livre arbítrio. As representações que se fazem esses indivíduos são relativas, seja à sua conexão com a natureza, seja às suas vinculações mútuas, ou à sua própria constituição. É evidente que, nesses casos todos, as representações são expressão consciente — real ou ilusória — de suas ligações reais e a confirmação de sua produção, de seu comércio, de sua atitude social e política. A suposição contrária somente é possível se considerarmos, além do espírito dos indivíduos reais e materialmente condicionados, ainda, outro espírito especial. Se a expressão consciente das condições reais desses indivíduos é ilusória, se a realidade comparece em suas representações de maneira invertida, isso é uma conseqüência de suas atividades limitadas e da situação social limitada que daí decorre. Karl Marx. A ideologia em geral.
Tendo o texto de Karl Marx acima como referência inicial, julgue os itens a seguir.
Segundo Marx, não é a vida que determina a consciência, mas a consciência que determina a vida.
Estou certo de que, numa democracia, a maioria dos cidadãos é capaz de exercer as mais cruéis opressões sobre a minoria.
(Edmund Burke. Reflexões sobre a Revolução na França)
Sendo os indivíduos, por natureza, tornados livres, iguais e independentes, ninguém pode ser submetido ao poder político de outrem sem dar consentimento.
(John Locke. Segundo Tratado sobre o Governo Civil)
É ponto comum entre o pensamento liberal de Locke e o pensamento conservador de Burke
a defesa do sufrágio universal.
a crença na impossibilidade de eliminar a desigualdade entre os homens.
o trabalho, que confere valor a tudo quanto existe.
os homens que são portadores de uma natureza social intrínseca.
a necessidade de combater as formas de violação da propriedade privada.
Para E. Durkheim, o método sociológico repousa inteiramente sobre o princípio fundamental de que os fatos sociais devem ser estudados como coisas, isto é, como realidades exteriores ao indivíduo. Para esse pensador,
a regra fundamental do método sociológico é a que determina que o sociólogo adote o mesmo estado de espírito que os químicos, os físicos, ou os fisiologistas, quando penetram em uma região inexplorada de seu campo científico.
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