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De acordo com Ricardo Antunes, os processos de intensificação do uso de novas tecnologias e de novas formas de organização de produção, na era pós-fordismo, possibilitam um trabalho mais qualificado e revalorizado, acarretando, entretanto, o desemprego e exclusão dos trabalhadores. Isso ocorre devido:
à grande redução de custos e à otimização da produtividade industrial e dos seus serviços.
ao aumento de desempregados e à grande mobilidade destesembusca de emprego.
à redução dos custos e ao aumento da produção e da procura da mão de obra.
a uma valorização tardia do sistema Taylorista de produção.
à perda dos direitos trabalhistas.
O trabalho informal cresce continuamente no Brasil, gerando várias polêmicas. Entre as questões colocadas, destaca-se o trabalho informal como alternativa de sobrevivência, para o indivíduo que dele faz uso. Sobre a questão pode-se afirmar que:
segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho informal é apenas uma fase intermediária para o trabalho formal, que, ao ser legal i zado, propor c ionará benef í c ios previdenciários a todos.
o trabalho informal é visto, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), como uma categoria analítica de trabalho decente, por abranger uma ampla noção de espaço no mundo do trabalho, podendo ser executadoemcasa, na aldeia e na rua.
o trabalho informal é uma alternativa viável para as classes sociais no país.
a prática do trabalho informal cresceu nos países desenvolvidos por causa da fragmentação dos setores públicos e da economia, perante a obrigatoriedade de programas e os ajustes impostos pelo Fundo Monetário Internacional.
na América Latina, na década de 1990, todos os postos de trabalho orientavam o setor informal como alternativa.
O mundo contemporâneo vive momentos de intensa informação, comunicação e circulação de um consumo exarcebado de mercadorias diversas. Fenômenos globais colocam-se no espaço local e vice-versa. Um fenômeno em evidência é o Planejamento Estratégico para as cidades, cuja política objetiva o crescimento e a revitalização do espaço urbano. Esta proposta, atualmente, é vivenciada em várias cidades brasileiras que servirão de sede para a Copa do Mundo de 2014. Sobre essa proposta de política de reestruturação das cidades, qual das alternativas a seguir, representa a perspectiva analítica de Otilia Beatriz Fiori Aantes e Carlos B. Vainer sobre o espaço e o pensamento urbanos?
A cidade é colocada no mercado como um produto, gerida e consumida como mercadoria, cujo planejamento estratégico formaliza e institucionaliza uma parceria entre o público e o privado.
A reorganização dos espaços urbanos torna-se necessária à valorização das cidades no âmbito global, e pela contribuição ao desenvolvimento sociocultural local.
O planejamento estratégico, nos países europeus, tornou-se um modelo bem-sucedido, proporcionando amplo desenvolvimento econômico e social, sendo por seus benefícios, adotado no Brasil.
A revitalização urbana das praças, dos museus e de toda forma de expressão cultural da cidade valoriza a homogeneização da cultura, ocasionando uma perda da diversidade cultural.
Essa proposta de planejamento estratégico possibilita uma parceria do público com as empresas privadas, motivando novos empregos, cuja consequência é a diminuição das desigualdades sociais.
Contando com dinâmicas econômicas diferenciadas, as regiões paulistas assumiram papéis distintos quanto à redistribuição espacial da população. Baseado nessa informação, é correto afirmar:
A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), maior centro econômico e populacional do país, vem se configurando há várias décadas como o grande polo de atração populacional do estado. A migração não se mostrou como a variável determinante do crescimento desta área.
A queda relativa da migração no crescimento da metrópole associou-se estritamente a fatores demográficos, esses prevalecendo frente às transformações ocorridas na estrutura produtiva do Estado de São Paulo pós-1956.
A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) vinha experimentando ganhos populacionais importantes nas trocas migratórias efetuadas com outras regiões do Estado de São Paulo nos anos 1970. Isso se deve ao grande poder de atração populacional da metrópole. Assim, cerca de 450 mil pessoas haviam migrado para a área metropolitana, na década de 1970, vindo de regiões circunvizinhas como Campinas, Litoral, Vale do Paraíba e Sorocaba.
O município de São Paulo não contribuiu de forma decisiva para as mudanças ocorridas na metrópole. Historicamente, a capital paulista não registrava elevadas taxas de crescimento devido à intensidade das migrações em associação com os elevados níveis de fecundidade e com o declínio da mortalidade.
O fortalecimento do interior relacionou-se, principalmente, ao grande dinamismo da produção industrial para o mercado externo, à agricultura e à agroindústria. Esses fatores, em conjunto, contribuíram tanto para a aceleração dos movimentos migratórios em direção ao interior, quanto para a retenção da po-pulação do interior em suas regiões de origem.
No que se refere à dinâmica demográfica paulista, é INCORRETO afirmar:
O Estado de São Paulo que, desde a década de 1940, desempenhou papel de relevância na dinâmica demográfica nacional, também experimentou mudanças significativas. Seguindo a mesma tendência verificada nas metrópoles, apresentou sensível redução no ritmo de crescimento populacional nos anos 1980.
No período 1980-1991, os papéis dos componentes vegetativo e migratório se inverteram. O componente vegetativo passou a responder pela maior parte do crescimento populacional do estado.
As mudanças na dinâmica populacional paulista podem ser evidenciadas, em grande medida, pela análise dos componentes vegetativo e migratório. O componente vegetativo teve papel importante no crescimento da população estadual. A migração também teve peso relevante, contribuindo para a manutenção das altas taxas de crescimento verificadas no estado até 1980.
No período 1980-1991, os papéis dos componentes vegetativo e migratório se inverteram. O componente migratório passou a responder pela maior parte do crescimento populacional do estado.
O Estado de São Paulo passou a exibir um novo padrão demográfico. Em que pese a importância do crescimento vegetativo, a contribuição da migração neste novo cenário foi notável. A desaceleração do ritmo de migração no/para o Estado de São Paulo nos anos 1980 implicou uma sensível redução no ritmo de crescimento da população estadual.
Considere as proposições abaixo ligadas às pesquisas qualitativas e quantitativas:
I. Na indução estatística ou enumerativa, procura-se os traços comuns em um grande número de casos. Logo, privilegia-se o aspecto da generalidade ou extensão.
II. Na indução analítica, procura-se em um caso ou em um pequeno número de casos as características essenciais ou suas propriedades constitutivas. Logo, privilegia-se a diferença de tipos em vez de frequências e grandezas.
III. Para evitar o erro do viés na amostra probabilística, utiliza-se o controle da subjetividade na relação entre pesquisador e pesquisado em vez do sorteio.
É correto o que consta APENAS em
I.
II.
II e III.
III.
I e II.
Quanto à composição do grupo focal nas pesquisas em ciências sociais, é correto afirmar:
Recomendação para se juntar no mesmo grupo pessoas que se conhecem muito ou que conheçam o moderador, o que possibilita a interação mais livre entre os participantes.
O conhecimento mútuo entre alguns dos membros do grupo focal permite manifestações espontâneas, provocando a participação de outros integrantes.
O conhecimento do moderador por um ou vários membros pode favorecer comportamentos de cumplicidade, de uso do poder, de contenção na participação ou de desconfiança por parte dos demais.
É bastante recomendável convidar pessoas que já participaram de outro grupo focal, uma vez que as mesmas já conhecem como se desenvolve o processo.
Recomenda-se dar aos participantes informações detalhadas sobre o objeto da pesquisa. Eles devem ser informados de modo completo sobre o tema da discussão.
A sequência correta, no que se refere à ordem lógica das fases de uma investigação científica empírica, ocorre em:
(I) Escolha do Tópico de Investigação; (II) Delimitação do Problema; (III) Definição do Objeto e dos Objetivos; (IV) Escolha dos Instrumentos de Coleta de Dados; (V) Exploração de Campo.
(I) Delimitação do Problema; (II) Escolha do Tópico de Investigação; (III) Definição do Objeto e Objetivos; (IV) Escolha dos Instrumentos de Coleta de Dados; (V) Exploração de Campo.
(I) Definição do Objeto e dos Objetivos; (II) Escolha do Tópico de Investigação; (III) Delimitação do Problema; (IV) Escolha dos Instrumentos de Coleta de Dados; (V) Exploração de Campo.
(I) Escolha dos Instrumentos de Coleta de Dados; (II) Exploração de Campo; (III) Delimitação do Problema; (IV) Escolha do Tópico de Investigação; (V) Definição do Objeto e Objetivos.
(I) Delimitação do Problema; (II) Definição do Objeto e Objetivos; (III) Escolha do Tópico de Investigação; (IV) Escolha dos Instrumentos de Coleta de Dados; (V) Exploração de Campo.
relação inversa entre a ausência de transporte coletivo de ônibus exclusivamente municipal e o tamanho do município.
maior percentual de transporte coletivo de ônibus exclusivamente municipal, em municípios com de vinte mil e um a cinquenta mil habitantes.
relação direta entre o tamanho do município e probabilidade de existência de transporte coletivo de ônibus exclusivamente municipal.
menor percentual de transporte coletivo de ônibus exclusivamente municipal, em municípios com mais de cinquenta mil e um habitantes.
proporção relativa e contingente por transporte coletivo de ônibus exclusivamente municipal, em municípios com mais de cem mil e um habitantes.
Considere:
I. Apresenta custos concentrados e benefícios dispersos.
II. Apresenta custos dispersos e benefícios concentrados.
III. Financiada pelos estratos de alta renda, tem como beneficiários os estratos de baixa renda.
IV. Vários interesses individualizados podem ser atendidos simultaneamente.
Está correto afirmar que APENAS os postulados
I e III referem-se a políticas distributivas.
II e IV referem-se a políticas redistributivas.
III e IV referem-se a políticas distributivas.
I e III referem-se a políticas redistributivas.
I e IV referem-se a políticas redistributivas.
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