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Entre as principais características políticas, sociais e econômicas típico-ideais do processo que diversas correntes sociológicas denominam de modernização está correto destacar a
organização racional do Estado que, segundo a definição de Weber, implica uma tendência à diversificação, especialização e centralização das tarefas estatais e um processo de burocratização das suas funções administrativas.
urbanização e a industrialização que, segundo a definição de Marx, significa que apenas os países cuja maioria da população vive na cidade e exerce a atividade econômica na indústria podem ser considerados modernos.
democratização da participação política, tal como previsto por Durkheim, o que durante o século XX ocorreu de maneira ininterrupta em todas as sociedades modernas industrializadas.
extensão de direitos políticos como o voto, tal como idealizado pela teoria socialista de Marx, mas que até hoje são inexistentes em sociedades desiguais como a brasileira, fortemente marcada pela convivência entre o moderno e o arcaico.
A partir do conceito de solidariedade, desenvolvido por Durkheim em Divisão do trabalho social, é correto afirmar que
o autor tinha uma visão pessimista sobre o aumento progressivo da solidariedade orgânica, pois este levaria a sociedade a um quadro irreversível de quebra dos laços sociais, pois não haveria instituições capazes de atá-las.
as sociedades tradicionais caracterizam-se pela solidariedade mecânica, que une os indivíduos a partir de um baixo grau de diferenciação social e estado permanente de anomia.
as sociedades modernas caracterizam-se pela solidariedade orgânica, a qual une os indivíduos a partir de um alto grau de diferenciação social na divisão do trabalho.
o autor tinha uma visão otimista sobre o aumento progressivo da solidariedade orgânica, o qual teria trazido maior progresso material a todos os indivíduos e eliminado a possibilidade de crises e estados de anomia.
Para o sociólogo alemão Max Weber, o capitalismo moderno caracteriza-se
pelo espírito empreendedor anglo-saxônico e protestante que, ao visar a busca pelo lucro desenfreado, diferencia-se do espírito aventureiro típico do mercantilismo ibérico e católico.
pela hegemonia da ética protestante, presente especialmente na noção calvinista de predestinação e vocação para o trabalho, o que tornou esta religião a mais praticada no capitalismo atual.
pelo desencantamento do mundo e o consequente desaparecimento das explicações religiosas tão comuns nas antigas sociedades tradicionais.
pelo processo de racionalização, presente não só na atividade econômica, mas também em diversos aspectos da vida social, como nas relações de poder, que tendem a se burocratizar de maneira geral.
Entre as noções desenvolvidas por Marx e Engels no Manifesto do Partido Comunista, de 1848, destaca-se que
a história das sociedades tem sido a história da luta de classes, que no regime social capitalista tende a se polarizar em duas classes antagônicas: a burguesia e o proletariado.
os fenômenos sociais decorrem de causalidades econômicas inevitáveis, o que torna desnecessária a resistência revolucionária fora de momentos de crises financeiras.
o capitalismo é um modo de produção que reduz tudo ao econômico e por isso não deve ser estudado a partir de outras dimensões, como a política e a ideológica.
a união dos proletários deve ser meramente sindical, pois a única luta possível no capitalismo é a econômica, o que exclui a necessidade de militância política.
Leia o texto abaixo, extraído do Manifesto do Partido Comunista, escrito por Karl Marx e Friedrich Engels em 1848.
A burguesia não pode existir sem revolucionar constantemente os meios de produção e, por conseguinte, as relações de produção e, com elas, todas as relações sociais. Segundo os autores, a burguesia éa classe responsável por promover o progresso tecnológico e social no capitalismo, o que tende a aumentar o consumo do conjunto da população, independentemente da classe social.
uma classe que, para garantir a sua manutenção na sociedade capitalista, necessita de avanços tecnológicos que garantam maior produtividade e a busca de novos mercados.
uma classe revolucionária, que promove um progresso técnico sem precedentes em outro modo de produção, o que lhe permitiu não necessitar do trabalho humano.
uma classe retrógrada, que representa um atraso social, humano e tecnológico para o capitalismo, em comparação com outros modos de produção, mais desenvolvidos em relação a estes aspectos.
A definição mais adequada do conceito durkheimiano de anomia social é:
estado de harmonia entre o altruísmo e o egoísmo necessário para a construção de uma nova coesão social.
desregramento provocado por distúrbios sociais ou comportamentos que destoam da normalidade, devendo ser reprimidos pelas instituições.
estado de anormalidade passageira, que não deve ser objeto de análise do sociólogo por não chegar a se constituir como um fato social.
situação decorrente da ausência de normas e de laços sociais que orientem o comportamento coletivo.
Charles Wright Mills, em sua obra "A Imaginação Sociológica", tece críticas ao positivismo mediante o questionamento do que ele denomina como sendo a grande teoria e o empirismo abstrato. São alvos dos questionamentos do referido sociólogo, respectivamente,
Adorno e Horkheimer.
Dilthey e Schutz.
Blumer e Goffman.
Parsons e Lazarsfeld.
Garfinkel e Berger.
Em sua obra O suicídio, de 1897, o propósito central de Émile Durkheim era
diferenciar o estudo de fenômenos sociais como a religião, objeto da Sociologia, em relação a fenômenos individuais como o suicídio, mais próprios de serem estudados pela Psicologia.
argumentar que o suicídio, aparentemente um fenômeno cujas explicações são exclusivamente individuais, pode ser objeto de reflexão sociológica, sendo a análise de suas estatísticas uma das possíveis ferramentas para tratar o tema.
sustentar a noção de que o suicídio não pode ser estudado pela Sociologia, pelo fato de ser uma anomia social decorrente da falta de coesão social e de solidariedade entre os órgãos da sociedade.
demonstrar que o sociólogo deve se ocupar do diagnóstico e do tratamento de problemas sociais como o suicídio, mesmo se tratando de um fenômeno cuja origem está em questões individuais (problemas financeiros, decepções amorosas, distúrbios mentais etc.).
O chamado marxismo ocidental efetuou uma releitura da obra de Karl Marx, dando particular atenção a categorias tais como cultura, subjetividade e consciência. Entre os teóricos dessa corrente estão:
Kautsky, Bukharin e Stalin.
Lefebvre, Althusser e Lahire.
Gramsci, Trotsky e Mills.
Habermas, Benjamin e Schutz.
Marcuse, Korsch e Adorno.
Talcott Parsons é considerado um dos fundadores da análise estrutural-funcionalista em Sociologia. Sua teoria geral da ação destaca quatro pré-requisitos funcionais necessários à manutenção de todo sistema de ação:
normatização, valorização, solidariedade e institucionalização.
adaptação, consecução de objetivos, integração e latência.
orientação, simbolização, integração e valorização.
adaptação, latência, manifestação e normatização.
organização, solidariedade, finalidade e institucionalização.
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