Questões de Sociologia da Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (FUNCAB)

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Boaventura de Souza Santos, com base no paradigma “todo conhecimento é local e total”, resgata o papel do senso comum na ciência moderna. Sobre essa questão:

  • A.

    A ciência pós-moderna, ao ‘sensocomunizar-se’, foca o conhecimento em autoconhecimento, em sabedoria de vida, na valorização da diversidade, e não apenas na produção tecnológica.

  • B.

    O global se apropria do discurso do senso comum, em beneficio próprio em prol da transdisciplinaridade.

  • C.

    O poder local apropria-se do discurso global mudando as relações em prol da pluralidade e beneficiando interesses particulares no contexto plural.

  • D.

    A ciência apropria-se do saber local, para uso de novas tecnologias, sendo esta relação visível na relação tecnologia e meio ambiente.

  • E.

    Local e global se mesclam num contexto plural, transformando o senso comum em benefício de uma ciência transdisciplinar cujo objetivo é o amplo avanço nas tecnologias no interior, abrangendo, inclusive, as terras indígenas.

Max Weber, ao tratar dos estudos e das pesquisas sobre a significação cultural, aponta que um fenômeno cultural não se deduz ou se explica por qualquer sistema de conceitos ou leis, por existir relações entre os fenômenos culturais e suas ideias de valor. Sobre essa perspectiva, pode-se concluir que:

  • A.

    na reflexão Weberiana, os juízos de valores são introduzidos na vida do pesquisador pela sociedade e por suas atitudes e ações, cuja ideia básica é a afetividade do indivíduo para com o mundo e as ações que o cercam.

  • B.

    a cultura, na reflexão Weberiana, engloba juízos de valores que são embutidos na vida do pesquisador, direcionando o produto final.

  • C.

    o juízo de valor expressa ideias individualizadas, que acabam direcionando as atitudes e ações dos indivíduos comoumtodo.

  • D.

    expressa a premissa de que somos homens de uma cultura com capacidade e vontade de conferir um sentido ao mundo, e as ideias de valor são decisivas para se considerar a cultura em cada caso.

  • E.

    isso ocorre porque o conceito de cultura é um conceito de juízo de valores de nossa realidade empírica.

Para Antonio Gramsci, os intelectuais desempenham um papel chave na sociedade por organizarem a cultura e reformarem intelectual e moralmente a desigualdade e a injustiça. O autor constrói uma tipologia de intelectuais, dividida em intelectual orgânico e intelectual tradicional. Sobre o intelectual orgânico, é correto afirmar que:

  • A.

    atuou como um intelectual moral, sendo responsável pela revitalização e organização do modelo educacional vigente.

  • B.

    tem como função ser instrumento de construção e consolidação de uma vontade individual que luta contra a hegemonia educacional.

  • C.

    possibilita uma hegemonia da classe trabalhadora sobre os partidos políticos.

  • D.

    surgiu para dar homogeneidade e coerência interna na concepção de mundo, possibilitando à classe dominada uma contra hegemonia.

  • E.

    tuou como um intelectual da classe dominante para a hegemonia do status quo.

Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber são pensadores considerados clássicos, por contribuírem, sociologicamente, para o entendimento social. Sobre essa contribuição, é correto afirmar que:

  • A.

    desenvolveram a teoria funcionalista, a teoria crítica e a teoria das relações complexas, cujos conceitos e categorias resultaram na sociologia como disciplina acadêmica.

  • B.

    os autores priorizaram a análise crítica e objetiva da sociedade.

  • C.

    desenvolveram teorias que se tornaram as bases de interpretação da sociedade capitalista: a sociologia funcionalista, a teoria crítica e a teoria compreensiva.

  • D.

    consideravam a sociedade emergente positiva, por romper com os laços feudais.

  • E.

    foram os responsáveis pelas teorias: positivista mecanicista e marxista.

De acordo com Georg Simmel, a sociedade não é algo estático e acabado, ao contrário, ela está em movimento intenso por meio do conflito e do consenso. Pode-se destacar na sociologia de Simmel:

  • A.

    A sociabilidade como um conceito fundamental para a compreensão da teoria de Simmel, por destacar a importância das relações cotidianas na sociedade.

  • B.

    Que sociedades definidas como verdadeiras resultam de forças sociais positivas entre seus grupos.

  • C.

    O conflito não é uma forma de ‘sociação’, porém resolve os contrastes dentro das sociedades, atuando como elemento essencial nos processos de interação social.

  • D.

    Os aspectos negativos e positivos dos processos sociais são responsáveis pela construção social. Nesta relação, o conflito atua de forma negativa, pois mostra a ausência de ‘sociação’.

  • E.

    O conflito como forma pura de ‘sociação’, por atuar na resolução dos dualismos divergentes, torna-se indispensável para a coesão do grupo.

As categorias de reflexividade e liquidez , quando usadas para pensar identidades, referem-se aos mesmos problemas de ampliação e de construção de uma identidade individual. Por meio dessas categorias, os autores apontam como as identidades estão em transformação e reformulação, fornecendo mudanças num contexto individual e cotidiano. Essas categorias mostram a similitude de dois autores, de diferentes abordagens, que são:

  • A.

    Michel Focault e Evering Golfman.

  • B.

    Stuart Hall e Urick Back.

  • C.

    RicardoAntunes e Ronaldo Oliveira.

  • D.

    Anthony Guiddens e Zigmann Bauman.

  • E.

    Adam Przeworski e David Harvey.

A escola sociológica francesa apoia-se em dois postulados inter-relacionados: a origem e o caráter do pensamento são coletivos; cabe à pesquisa sociológica localizar esta parte social na construção do pensamento, sendo o papel do sociólogo descobrir os significados profundos, inconscientes da cultura. Nesta perspectiva, Marcel Mauss atesta para:

  • A.

    Uma noção de pessoa inata ao indivíduo, pautada no psicológico, social e cultural.

  • B.

    O indivíduo é percebido em sua representação coletiva e não como uma simples categoria de entendimento.

  • C.

    A interação da pessoa e sua homogeneidade no contexto das oposições de entendimento.

  • D.

    O indivíduo é visto apenas psicologicamente como uma pessoa.

  • E.

    A criação da noção de pessoa como categoria de entendimento.

Roberto Da Matta analisa a ‘casa e a rua’ como duas categorias sociológicas no sentido de Durkheim e Mauss, para refletir como a sociedade brasileira pensa seus espaços e suas relações sociais. Na concepção de Da Matta, qual o significado para a ‘casa e a rua’?

  • A.

    Estabelecer a casa como o espaço do lar, da proteção, do casamento e da harmonia, e a rua como o espaço do público, da individualidade e da liberdade.

  • B.

    Espaços marcados por simbolismo e construídos social e culturalmente.

  • C.

    Uma forma de representação geográfica estabelecida pelo indivíduo cujos papéis relacionados com a rua são possuídos pelo contraste da casa.

  • D.

    Espaço relacional no qual a cidadania é expressa no ambiente público.

  • E.

    Categorias que marcam o tempo em espaços hierarquizados.

Émile Durkheim criou o conceito de fato social para analisar a sociedade. Na perspectiva de Durkheim, os fatos sociais são:

  • A.

    formas coletivas e individuais de pensar e agir que afetam o todo social.

  • B.

    relações que produzem um único fenômeno social.

  • C.

    formas coletivas de pensar e agir e se manifestam como uma realidade externa na vida dos indivíduos, exercendo sobre eles um poder coercitivo.

  • D.

    uma forma precisa de agir do indivíduo, reproduzida por meio da solidariedade orgânica.

  • E.

    aspectos externos ao indivíduo, responsável pelas mudanças sociais exercidas sobre o indivíduo, proporcionando mudanças contra o poder coercitivo.

Zygmunt Bauman reflete sobre a liquidez dos laços na sociedade pós-moderna. De acordo com o autor, podem-se caracterizar as relações sociais como:

  • A.

    transitórias, superficiais e impessoais, cujas associações ocorrem com base em propósitos muitas vezes limitados e instrumentais.

  • B.

    pessoais, com uma predominância nos contatos sociais primários.

  • C.

    totalmente afetivas e homogêneas.

  • D.

    individualistas e afetivas.

  • E.

    instrumentais, a fim de suprir a necessidade cotidiana, pois os indivíduos necessitam preservar seus bens pessoais.

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