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ASociologia compreensiva de MaxWeber rejeita os postulados centrais do marxismo. Weber considera que:
as sociedades são explicadas pela conjugação de fatores econômicos, políticos, culturais, morais.
a história é complexa e indeterminada, de tal modo que impede a construção de uma ciência empírica das sociedades.
as estruturas sociais são como uma gaiola de ferro, que impedem os indivíduos de agir livremente e de moldar o futuro.
a comparação é um dos caminhos possíveis para encontrar leis histórias ou tipos sociológicos.
os fenômenos singulares da história podem ser explicados por meio de proposições gerais.
Em Da divisão do trabalho social , Émile Durkheim analisa as relações entre os indivíduos e a coletividade. De acordo com essa obra, é correto afirmar que a divisão do trabalho social:
se baseia no consenso e na similaridade de estilos de vida.
aumenta quando diminui a interdependência entre as pessoas.
é, primordialmente, fonte de progresso econômico.
atende às necessidades de ordem e harmonia da sociedade.
é mais avançada nas sociedades que se caracterizam pela solidariedade mecânica.
De maneira diversa, Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber contribuíram para formar as bases do pensamento sociológico. As abordagens teóricas de Marx, Durkheim e Weber são, respectivamente, denominadas de:
compreensiva, histórico-dialético e funcionalista.
histórico-dialético, funcionalista e compreensiva.
positivista, histórico-dialético e compreensiva.
histórico-dialético, positivista e funcionalista.
estruturalista, funcionalista e positivista.
Na base das origens da Sociologia estão as transformações econômicas, políticas e culturais em curso no ocidente europeu desde o século XVI. NÃO faz parte do conjunto das mudanças associado ao surgimento da Sociologia:
o avanço e a consolidação da sociedade industrial capitalista.
a utilização da ciência em vez da religião para entender o mundo.
as revoluções liberais que decretaram o colapso das monarquias absolutistas europeias.
as constantes crises econômicas, que ameaçavam a coesão da sociedade.
o espírito romântico de valorização das emoções e do estado natural em lugar da razão iluminista e das ideias de progresso.
Práticas populistas, autoritarismos e violência foram marcas constantes do Estado brasileiro que contribuíram para uma cidadania tardia no país. A Constituição de 1988 buscou assegurar a cidadania por meio da liberdade individual e da proteção social, a valorização e os direitos das populações indígenas e quilombolas e o combate à discriminação. Sobre o papel do Estado nesse processo na década de 1990, pode-se afirmar que:
apesar da presença do Estado na ampliação dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público, para assegurar o cumprimento dos direitos de cidadania garantidos em lei, entre outros, ele sofreu mudanças aos seguir os preceitos de um Estado mínimo, ocorrendo uma desnacionalização da economia, refletindo-se no aumento da exclusão social.
criou empresas reguladoras, novas políticas sociais e uma visão de desenvolvimento democrático, resguardando a cidadania plena dos efeitos negativos da pós-modernidade.
viabilizou um aumento das exportações, intensificando articulação do país com a economia mundial. O Estado passou por ampla metamorfose que possibilitou a privatização dos setores econômicos estratégicos ao crescimento, refletindo em fundos de investimentos e avanços tecnológicos.
restaurou o Ministério Público para assegurar o cumprimento dos direitos de cidadania garantidos em lei, fez uma ampla reforma na previdência, ampliou o judiciário e criou novos postos de empregos.
focou na elaboração de políticas sociais e uma visão de desenvolvimento democrático, com intuito de resguardar a cidadania e seus valores.
A degradação ambiental é um reflexo da crise da sociedade do trabalho e do aumento das desigualdades sociais. As origens sobre as crises socioambiental e do mundo do trabalho estão associadas, entre outros fatores a(à):
desterritorialização da política com uma perda de soberania e poder do Estado.
mobilidade das empresas é fruto da globalização e expressam um novo modelo de produção bem mais eficiente que o modelo Fordista, com ampla desvalorização do indivíduo.
uma grande perda de território político, na qual a soberania do Estado é posta à mercê de interesses coletivos.
perda de território, colocando em xeque a soberania do país com a desterritorialização de empresas e a chegada dos conglomerados industriais, que buscam melhores ofertas e condições operacionais favoráveis.
um deslocamento dos conglomerados industriais em busca de países com condições operacionais favoráveis, baixando o custo dos investimentos e aumentando o lucro, resultando num investimento maior da educação ambiental, com foco na preservação ambiental e em programas de reciclagem.
No Brasil, a desigualdade social e a degradação ambiental sempre andaram juntas. Atualmente, os meios de produção buscam novos espaços e afirmam fazer uso de meio ambiente de forma sustentável. Várias são as concepções de desenvolvimento sustentável, entre as quais a perspectiva de sustentabilidade democrática. Qual das afirmativas abaixo representa essa proposta?
A liberdade do homem para transformar o meio ambiente conforme suas próprias necessidades, sem espaço para diálogo com os autores envolvidos.
É um processo em que as sociedades administram suas condições materiais e sua reprodução com base nos princípios éticos e sociopolíticos, o que possibilita espaço para redefinir valores e uma melhor distribuição dos recursos ambientais.
O mercado é um ator privilegiado no mundo globalizado, e qualquer governo democrático elabora leis próprias para transformar os recursos naturais em mercadorias, mesmo que essa lei possa prejudicar populações diversas.
É aquela que atende às necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade das gerações futuras.
Ela atende à necessidade presente do mercado, sem comprometer a possibilidade das gerações futuras no usufruto de seus recursos, com todo o investimento do Estado democrático na preservação do meio ambiente.
De acordo com Ricardo Antunes, os processos de intensificação do uso de novas tecnologias e de novas formas de organização de produção, na era pós-fordismo, possibilitam um trabalho mais qualificado e revalorizado, acarretando, entretanto, o desemprego e exclusão dos trabalhadores. Isso ocorre devido:
à grande redução de custos e à otimização da produtividade industrial e dos seus serviços.
ao aumento de desempregados e à grande mobilidade destesembusca de emprego.
à redução dos custos e ao aumento da produção e da procura da mão de obra.
a uma valorização tardia do sistema Taylorista de produção.
à perda dos direitos trabalhistas.
O trabalho informal cresce continuamente no Brasil, gerando várias polêmicas. Entre as questões colocadas, destaca-se o trabalho informal como alternativa de sobrevivência, para o indivíduo que dele faz uso. Sobre a questão pode-se afirmar que:
segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho informal é apenas uma fase intermediária para o trabalho formal, que, ao ser legal i zado, propor c ionará benef í c ios previdenciários a todos.
o trabalho informal é visto, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), como uma categoria analítica de trabalho decente, por abranger uma ampla noção de espaço no mundo do trabalho, podendo ser executadoemcasa, na aldeia e na rua.
o trabalho informal é uma alternativa viável para as classes sociais no país.
a prática do trabalho informal cresceu nos países desenvolvidos por causa da fragmentação dos setores públicos e da economia, perante a obrigatoriedade de programas e os ajustes impostos pelo Fundo Monetário Internacional.
na América Latina, na década de 1990, todos os postos de trabalho orientavam o setor informal como alternativa.
O mundo contemporâneo vive momentos de intensa informação, comunicação e circulação de um consumo exarcebado de mercadorias diversas. Fenômenos globais colocam-se no espaço local e vice-versa. Um fenômeno em evidência é o Planejamento Estratégico para as cidades, cuja política objetiva o crescimento e a revitalização do espaço urbano. Esta proposta, atualmente, é vivenciada em várias cidades brasileiras que servirão de sede para a Copa do Mundo de 2014. Sobre essa proposta de política de reestruturação das cidades, qual das alternativas a seguir, representa a perspectiva analítica de Otilia Beatriz Fiori Aantes e Carlos B. Vainer sobre o espaço e o pensamento urbanos?
A cidade é colocada no mercado como um produto, gerida e consumida como mercadoria, cujo planejamento estratégico formaliza e institucionaliza uma parceria entre o público e o privado.
A reorganização dos espaços urbanos torna-se necessária à valorização das cidades no âmbito global, e pela contribuição ao desenvolvimento sociocultural local.
O planejamento estratégico, nos países europeus, tornou-se um modelo bem-sucedido, proporcionando amplo desenvolvimento econômico e social, sendo por seus benefícios, adotado no Brasil.
A revitalização urbana das praças, dos museus e de toda forma de expressão cultural da cidade valoriza a homogeneização da cultura, ocasionando uma perda da diversidade cultural.
Essa proposta de planejamento estratégico possibilita uma parceria do público com as empresas privadas, motivando novos empregos, cuja consequência é a diminuição das desigualdades sociais.
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