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No atendimento terapêutico ocupacional, tanto em Saúde Mental como em outras áreas, o cenário terapêutico deve se constituir em uma preocupação do profissional. Portanto, é INCORRETO afirmar que
o cenário terapêutico deve propiciar, apenas, a vivência de relações consigo mesmo, com suas expectativas intrínsecas, particulares, levando o indivíduo ao autoconhecimento e percepção do seu mundo interno.
no cenário, a inclusão de materiais e ferramentas devem possibilitar experiências e sensações de segurança, confiabilidade e estímulos para estabelecer relações individuais e coletivas.
a representação do homem e suas significações devem ser vivenciadas no cenário terapêutico, em que o FAZER leva à concepção do usuário se transformar a si e ao meio através de sua ação e criação.
deve ser um espaço aberto para o indivíduo, acolhendo suas necessidades e facilitador para propiciar sua partida no momento adequado de segurança e vivência da autonomia
as normas desse espaço devem ser contratualizadas entre o terapeuta ocupacional e o usuário com flexibilidade, mas com programação e objetivos definidos, a fim de não contribuir para a desordem intrínseca do usuário durante o processo terapêutico.
Em relação ao atendimento em Saúde Mental, NÃO podemos afirmar que
o indivíduo necessita ser atendido na perspectiva da inclusão social, portanto a programação de atividades terapêuticas deve estar contextualizada com sua história de vida, autonomia e perspectivas.
o Fazer nessa abordagem reorganiza o processo de autoconhecimento, identificação de seus conflitos e a tomada de consciência de seu estado.
no atendimento, o produto final resultante da atividade expressa as indicações da percepção de si, seus conflitos e angústias, enfim, seus sentimentos.
a intervenção terapêutica busca proporcionar possibilidades para que o indivíduo entre em contato com seu mundo interno para a identificação de si e a construção do real.
o contato com o mundo externo é trabalhado posteriormente, sendo, inicialmente, indicado um afastamento do seu ambiente, pois é necessário desviar os pensamentos mórbidos referentes ao seu meio.
Na intervenção da Terapia Ocupacional, nos casos de usuários com comprometimentos neurológicos, é INCORRETO afirmar que
a estimulação proprioceptiva é usada para evocar respostas reflexas, ampliar movimentos em andamento ou para aumentar a consciência do movimento.
as alterações da sensação e da percepção do indivíduo hemiplégico contribuem para acentuar o problema do desempenho do movimento.
as atividades unilaterais favorecem a percepção do próprio corpo e sua relação com o ambiente, permitindo que o lado comprometido se mantenha, constantemente, em repouso.
a busca da simetria e a manutenção do alinhamento médio do corpo precisam ser encorajados e reforçados pelo posicionamento adequado da cabeça, do tronco e dos membros.
deve ser orientado para deitar-se sobre ambos os lados do corpo, quando estiver na cama, evitando períodos prolongados de supinação que pode aumentar o tônus extensor dos membros inferiores e flexor dos membros superiores.
Em relação aos pacientes com comprometimentos neurológicos, NÃO podemos afirmar que
os distúrbios da comunicação conduzem à perda da produção ou da compreensão da palavra falada ou da palavra escrita, não podendo haver comprometimento de ambas ao mesmo tempo.
os prognósticos nas lesões cerebrais são variáveis, dependendo da natureza da lesão, do ambiente e dos recursos do tratamento, do tempo entre o surgimento dos sintomas e o início do tratamento, sexo, idade, etc.
na avaliação funcional, observa-se o desempenho do usuário para determinadas funções bem como os movimentos comprometidos parcial ou totalmente.
a labilidade emocional é manifestada por meio de choro excessivo ou incontrolável, riso, euforia ou estados de apatia e depressão.
o teste sensorial é usado para analisar as deficiências de percepção, cinestesia, propriocepção, dor, temperatura e estereognosia.
A Terapia Ocupacional atende usuários com Deficiência Mental. Dessa forma, NÃO podemos afirmar que
a deficiência mental ocorre por causas na fase do pré, peri e pós- natal, que levam a seqüelas motoras, sensoriais e mentais.
devido ao atraso nas etapas e nos processos de desenvolvimento desses indivíduos, as atividades de desempenho ocupacional são mais lentas, e com comprometimentos das habilidades funcionais
os atrasos do desenvolvimento podem ser transitórios, como nos casos dos bebês prematuros ou permanentes no retardo mental.
o nível de comprometimento varia de acordo com fatores ambientais, em que crianças cercadas de segurança, empenho e estímulos têm condições mais favoráveis de desenvolvimento.
a comunicação ocorre em uma fase inicial, quando a criança recebe estímulos do meio ambiente, associa aos poucos aos significados. O Deficiente Mental recebe os estímulos, embora não faça qualquer tipo de associação aos significados pela sua limitação.
Em relação ao tratamento terapêutico ocupacional em crianças com paralisia cerebral, NÃO podemos afirmar que
as crianças necessitam de um posicionamento adequado que permita a estabilidade e sua pronta função e interação com o meio, para que possa acompanhar as informações, treinamento das AVDS e comunicação.
o desenvolvimento e a aquisição da coordenação motora, autonomia, iniciativa, dentre outras, são conseqüências de um bom treinamento dos movimentos de enrolamento/endireitamento, importante para formar o esquema motor.
a atividade terapêutica com crianças com esse comprometimento busca a descoberta de si, do outro, do meio, adquirindo aquisições sensório –motoras fundamentais para o desempenho ocupacional.
as crianças, que possuem padrão com a cabeça mantida na lateral, devem ser estimuladas com objetos na posição frontal para quebra do padrão e maior visibilidade e dinâmica.
o método neuroevolutivo Bobath baseia-se na facilitação do padrão normal, não interferindo no padrão anormal, para não deixar a criança confusa frente as suas atitudes
Em atendimentos de crianças com Paralisia Cerebral, NÃO podemos afirmar que
a espasticidade, manifestação clínica mais comumente associada à encelofatia, deve ser alvo de ação da Terapia Ocupacional visando á funcionalidade, diminuição do estresse e melhora da qualidade de vida.
o déficit cognitivo não determina diretamente o prognóstico motor da criança, mas interfere no processo e vínculo terapêutico, na adesão às orientações e na motivação parcial
a criança com paralisia cerebral no Nível IV tem mobilidade limitada, geralmente, necessita da cadeira de rodas para sua locomoção em seu lar, na família e na comunidade.
os comprometimentos são rígidos, não apresentam alterações ao longo da vida, portanto, nestes usuários, quando envelhecem, não se observam deteriorização ou perdas funcionais progressivas
o principal fator relacionado à possibilidades de deambulação por crianças atáxicas é a presença de reações de proteção perante desequilíbrios, quando estão na posição ortostática.
As afecções reumatológicas alteram o cotidiano do indivíduo, portanto NÃO podemos afirmar que
a proteção articular visa modificar a inadequada realização das AVDS, orientando o equilíbrio entre atividade e repouso, sem uso excessivo da articulação.
o uso de garra em vez de pinça, ou seja, da mão em vez dos dedos, necessita de uma diminuição do peso dos utensílios, alargamento dos cabos e uso bimanual dos objetos e de outras necessidades.
as órteses estáticas para correção de desvios articulares devem imobilizar o mínimo de articulações possíveis, para dar suporte às articulações envolvidas.
o tratamento terapêutico ocupacional é indicado, apenas, no pós-operatório visando à independência funcional, não existindo ações terapêuticas para o pré-cirúrgico.
as posições antálgicas assumidas pelo usuário favorecem o edema, a rigidez, o encurtamento muscular adaptativo e a fraqueza muscular, devendo o terapeuta ocupacional manter a amplitude do movimento.
Nos casos de comprometimentos reumatológicos, NÃO podemos afirmar que
as doenças reumáticas apresentam inúmeros fatores, como a cronicidade, variabilidade, complexibilidade imunológica, alterando o estilo de vida do usuário, auto-imagem, atividades laborativas, etc
o tratamento deve levar em conta a apresentação da doença, com ou sem processo inflamatório, tipo de acometimento, desempenho das AVDS.
a prescrição de órteses e/ou adaptações são geralmente necessárias nesses casos, sendo indicada de forma permanente, independente das mudanças no processo da doença.
o tratamento deve visar a melhoria do desempenho ocupacional e sua reinserção social a retomada das relações sociais e vida ocupacional.
a análise da atividade para a simplificação do trabalho e conservação de energia, mudanças de posições ou métodos de realização de atividades buscam a superação dos desafios físicos.
Nos comprometimentos traumato-ortopédicos, é INCORRETO afirmar que o terapeuta ocupacional na intervenção visa à(ao)
prevenção de deformidades com indicações de posicionamentos, órteses e adaptações.
ganho de amplitude de movimento e força muscular.
reeducação motora, não sendo indicada reeducação sensitiva para esses comprometimentos.
treino de independência nas Atividades da Vida Diária e Atividades Instrumentais da Vida Diária.
exploração dos potenciais funcionais máximos, de acordo com o comprometimento e autonomia do indivíduo.
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