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A raiva e uma doença que se apresenta de forma variável nas diferentes espécies de mamíferos, razão pela qual todo animal suspeito deve ter o sistema nervoso central coletado e enviado, em condições adequadas, ao laboratório de diagnóstico, para a confirmação de uma suspeita clínica. Dentre as diversas recomendações abaixo, é INCORRETO afirmar.
A amostra suspeita deve ser encaminhada ao laboratório em condições de refrigeração, se a previsão de envio for de ate 24 horas ou nos casos em que a previsão de envio situar-se entre 24 a 48 horas, a amostra deve ser congelada.
Quando houver dificuldades para manter as amostras sob refrigeração ou congeladas para envio ao laboratório, estas devem ser colocadas em uma mistura de glicerina a 50%, com salina estéril tamponada.
A técnica histológica (coloração de Sellers) consiste na coloração de impressões de diferentes porções do sistema nervoso central com o corante de Sellers e na pesquisa (por meio de microscopia ótica comum) da presença de inclusões patognomônicas da infecção rábica denominada corpúsculos de Lentz.
A técnica de imunofluorescência direta com utilização de anticorpos fluorescentes (imunoglobulinas antirrábicas marcadas com isotiocianato de fluoresceína = conjugado antirrábico) se constitui em um método rápido, sensível e especifico de diagnosticar a infecção rábica em susceptíveis.
Na prova para isolamento do vírus rábico em camundongos (prova biológica) deve ser realizada inoculações por via intracerebral em animais lactentes de até cinco dias (0,01mL por animal) ou em camundongos de 21 dias de idade com 11 a 14 gramas de peso (0,03mL por animal).
Considerando que às análises do sangue são importantes no apoio ao diagnóstico clínico, com relação aos cuidados durante sua colheita, armazenamento e transporte, das recomendações abaixo NÃO é correta.
Para obtenção de sangue total deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA k2) e homogeneizado suavemente, invertendo o tubo de 5 a 10 vezes.
O sangue total poderá ser congelado a temperatura - 20°C, por até um mês, contudo deverá chegar ao laboratório refrigerado e dentro de 48 horas.
Para obtenção do soro, colher o sangue em tubo sem anticoagulante; mantendo o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo, exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca ou tipo Eppendorf).
Para obtenção do soro, se for utilizado tubo com gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.
O transporte sob refrigeração tanto o sangue total como o soro deve ser feito entre +2°C a +8°C e chegarem ao laboratório em no máximo 48 hora s.
O leite destinado ao consumo humano deverá ser pasteurizado ou submetido a processos legalmente permitidos, de forma a ficar com suas propriedades nutritivas inalteradas. Em relação aos microrganismos, o CORRETO é mantê-lo:
com a flora patogênica reduzida;
isento de microrganismos esporulados;
isento de germes patogênicos;
com a flora esporulada reduzida;
isento de xerófilos e com redução de termófilos.
De acordo com a legislação vigente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, relativa ao percentual máximo permitido quando a adição de água no processo de resfriamento do frango, o limite máximo permitido para o frango exposto no comércio é:
de 2% (dois por cento) no frango resfriado e temperado;
de 8% (oito por cento) no frango congelado temperado;
de 2% (dois por cento) no frango congelado e temperado;
de 8% (oito por cento) no frango resfriado e 6% (seis por cento) no frango congelado;
de 6% no (seis por cento) frango resfriado e no máximo 2% (dois por cento) no congelado.
Com relação ao monitoramento da qualidade sanitária de alimento, a colheita de amostras DEVE ser feita:
em triplicata, sendo uma unidade amostral entregue ao detentor do produto amostrado, com a orientação de conservá-la adequadamente até o resultado da análise laboratorial, visando à utilização da mesma numa possível análise de contra prova. As outras duas unidades amostrais devem ser encaminhadas ao laboratório;
em quadruplicada, sendo uma unidade amostral entregue ao detentor do produto amostrado, com a orientação de conservá-la adequadamente até o resultado da análise laboratorial, visando à utilização da mesma numa possível análise de contra prova. As outras três unidades amostrais devem ser encaminhadas ao laboratório sendo duas ao laboratório estadual e outra ao laboratório central da ANVISA para confirmação;
em duplicata, sendo que ambas (fiscal e contra prova) devem ser encaminhadas ao laboratório, mantendo adequadamente conservada uma unidade amostral caso haja recurso do detentor do produto sendo a mesma utilizada neste caso;
em triplicata, sendo que todas as unidades amostrais devem ser encaminhadas ao laboratório, mantendo adequadamente conservada uma unidade amostral caso haja recurso do detentor do produto sendo a mesma utilizada neste caso na análise de contra prova;
em triplicata, sendo uma unidade amostral entregue ao detentor do produto amostrado, com a orientação de conservá-la adequadamente até o resultado da análise laboratorial, visando à utilização da mesma numa possível análise de contra prova. Uma unidade amostral encaminha ao laboratório local (estadual) e a outra ao laboratório regional da ANVISA para confirmação.
São características que levam a suspeita de comercialização de carne bovina clandestina.
Presença de linfonodos nos cortes de carne.
Ausência de refrigeração dos quartos, cortes e principalmente das vísceras.
Em cortes com osso ou sem padronização, dificultando ao consumidor o reconhecimento da peça.
A presença da carimbagem oficial do Serviço de Inspeção em pelo menos quatro locais do quarto traseiro.
Cortes sem embalagem a vácuo, contrariando a Portaria 304 de âmbito federal.
Segundo o manual Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, publicado em 2006, todas afirmativas abaixo estão corretas, EXCETO:
As embalagens de agrotóxicos que possuem como componentes químicos os pesticidas (inseticidas, fumigantes, rodenticidas, herbicidas e fungicidas) são componentes industriais potencialmente perigosos presentes nos resíduos sólidos urbanos.
O risco para o meio ambiente é a probabilidade da ocorrência de efeitos adversos ao meio ambiente, decorrentes da ação de agentes físicos, químicos ou biológicos, causadores de condições ambientais potencialmente perigosas que favoreçam a persistência, disseminação e modificação desses agentes no ambiente.
Como componentes industriais presentes nos resíduos urbanos, destacam-se: Escherichia coli, Klebsiella sp., Enterobacter sp., Proteus sp., Staphylococcus sp., Enterococus, Pseudomonas sp., Bacillus sp., Candida sp., que pertencem à microbiota normal humana.
Resíduos de fontes especiais classificados como de saúde, tem origem em qualquer atividade de natureza médico-assistencial humana ou animal - clínicas odontológicas, veterinárias, farmácias, centros de pesquisa - farmacologia e saúde, medicamentos vencidos, necrotérios, funerárias, medicina legal e barreiras sanitárias.
Risco à saúde é a probabilidade da ocorrência de efeitos adversos à saúde relacionados com a exposição humana a agentes físicos, químicos ou biológicos, em que um indivíduo exposto a um determinado agente.
Sobre as doenças bacterianas de origem alimentar (infecções e intoxicações), marque a opção INCORRETA.
Fezes de animais de estimação, especialmente os que apresentam diarréia, podem conter Salmonella e as pessoas em contato com estes animais podem ser contaminadas e contaminar a outras se não adotarem medidas rígidas de higiene (lavar as mãos com sabonete). Répteis são hospedeiros em potencial para a Salmonella e as pessoas devem lavar as suas mãos imediatamente após manusear estes animais mesmo que o réptil seja saudável.
Shigella é um germe que causa uma doença intestinal infecciosa (chamada shigelose ou disenteria). Essa doença pode ser tratada e a maioria das pessoas melhora rapidamente. A diarréia intensa pode causar desidratação, um quadro perigoso para crianças pequenas, pessoas idosas e doentes crônicos. Em raros casos, o germe pode causar problemas em outras partes do corpo. Animais domésticos comuns, animais de fazenda e animais silvestres não transmitem esses germes, apenas seres humanos e macacos podem transmiti-los.
O modo de transmissão do Vibrio paraheamolyticus é pela ingestão de produtos do mar crus ou mal cozidos ou por contaminação cruzada no preparo de alimentos ou pela higienização dos alimentos com água do mar. A permanência em temperatura ambiente por um determinado período permite a multiplicação dos organismos no alimento na dose infectiva que causa a doença.
Embora as bactérias elaboradoras de toxinas também sejam usualmente ingeridas, a patogenicidade só se expressa através de uma etapa infecciosa in vivo. A produção de altas doses de toxinas não depende do tipo de contaminação do alimento e das condições oferecidas para a multiplicação dos microrganismos como, por exemplo, Clostridium botulinum, Staphylococcus aureus e Bacillus cereus.
As enterotoxinas A, B, C1, C2, D e E produzidas por Staphylococcus aureus, apresentam natureza protéica e são termoestáveis (suportam 30 minutos em água em ebulição sem desnaturar). Sendo reservatório, o homem e outros animais de sangue quente, com presença na mucosa nasal, garganta, cabelo e pele de mais de 50% das pessoas. No Brasil, há citação da sua presença em 35 a 100% dos manipuladores de alimentos em indústrias e hospitais.
O sushi e sashimi por serem pratos preparados com pescado cru são considerados produtos altamente perecíveis, não só porque são consumidos in natura, apenas ligeiramente resfriado, mas também pelos aspectos higiênico-sanitários envolvidos na sua preparação e conservação, os quais exigem cuidados e conhecimento. Segundo os padrões microbiológicos da legislação brasileira (Resolução nº 12, de 02 de janeiro de 2001, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde) para o grupo de alimentos prontos de cozinhas, restaurantes e similares em que estão incluídos pescados crus, os grupos ou microrganismos que DEVEM ser pesquisados são:
coliformes a 45oC; estafilococos coagulase positiva; Vibrio parahaemolyticus e Salmonella sp;
Bacillus cereus; estafilococos coagulase positiva; Listeria monocytogenes e Salmonella sp;
Bacillus cereus; estafilococos coagulase positiva; Vibrio parahaemolyticus e clostrídio sulfito redutor a 460C;
Bacillus cereus; estafilococos coagulase positiva; Vibrio parahaemolyticus e Pseudomonas aeruginosa;
coliformes a 45oC, estafilococos coagulase positiva, Vibrio parahaemolyticus e Pseudomonas aeruginosa.
Dentro da epidemiologia, é importante ao profissional da área de saúde conhecer a história natural das doenças para que ele possa planejar e executar as ações de prevenção e controle necessárias. Entre as ações preventivas que podem ser utilizadas estão as de níveis primário e secundário, que correspondem, respectivamente, a:
controle de vetores e higiene pessoal;
higiene pessoal e tratamento de doentes;
higiene pessoal e imunização;
imunização e diagnóstico;
controle de vetores e tratamento de doentes.
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