Questões de Veterinária da CONSULPLAN Consultoria (CONSULPLAN)

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O complexo teníase‐cisticercose é um dos grandes problemas sanitários que atinge a produção de carnes brasileira e tem graves reflexos na saúde pública pelo seu potencial zoonótico. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o agente causador, a forma larvária, o hospedeiro intermediário e o hospedeiro definitivo do complexo teníase‐cisticercose.

  • A. Taenia solium, Cysticercus cellulosae, suíno e cão.
  • B. Taenia saginata, Cysticercus bovis, homem e bovino.
  • C. Taenia saginata, Cysticercus cellulosae, cão e homem.
  • D. Taenia solium, Cysticercus cellulosae, suíno e homem.

Nos estabelecimentos de produtos de origem animal destinados à alimentação humana, a água de abastecimento deve se enquadrar em padrões microbiológicos e químicos. De acordo com os padrões estabelecidos pelo RIISPOA, assinale a alternativa correta.

  • A. Conter, no máximo, 0,02 grama de matéria orgânica por litro.
  • B. Conter, no máximo, uma parte por milhão de componentes fenólicos.
  • C. Não demonstrar, na contagem global, mais de 500 germes por mililitro.
  • D. Não demonstrar quantidades de nitrogênio nitroso e de sulfídrico inferiores a uma parte por milhão.

“O programa de redução de patógenos, monitoramento microbiológico e controle de Salmonella sp. em carcaças de frangos e perus da Secretaria de Defesa Agropecuária implementa a análise laboratorial sistemática e contínua de carcaças de frangos e perus in natura, para pesquisa de Salmonella sp., em todos os estabelecimentos de abate registrados no serviço de inspeção federal (SIF). A qualidade dos processos de controle de Salmonella sp. nos estabelecimentos será monitorada por meio de ciclos de amostragem, com cada ciclo formado por 51 amostras. O programa estabelece o número máximo de amostras positivas (contaminadas) em cada ciclo.” Considerando o referido Programa, o número máximo de amostras positivas aceitáveis em cada ciclo de amostragem é

  • A. 1.
  • B. 5.
  • C. 12.
  • D. 15.

O departamento de inspeção de produtos de origem animal (DIPOA) instituiu o programa de procedimentos‐padrão de higiene operacional (PPHO) a ser utilizado nos estabelecimentos de leite e derivados. PPHO são procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados e monitorizados, visando estabelecer a forma rotineira pela qual o estabelecimento industrial evitará a contaminação direta ou cruzada e a adulteração do produto, preservando sua qualidade e integridade por meio da higiene antes, durante e depois das operações industriais. Com base na estruturação do plano PPHO a ser implementado nos estabelecimentos de leite e derivados, analise as afirmativas.

I. O plano deve ser estruturado em 9 pontos básicos.

II. Segurança da água, higiene dos empregados e controle integrado de pragas devem fazer parte da estrutura do PPHO.

III. Dentre os pontos básicos da estruturação do PPHO, o treinamento dos funcionários é o primeiro a ser implantado.

IV. Segurança no transporte, proteção na estocagem dos pontos de venda e identificação correta das embalagens dos produtos são pontos da estruturação do PPHO.

Estão corretas as afirmativas

  • A. I, II, III e IV.
  • B. I e II, apenas.
  • C. II e III, apenas.
  • D. I, III e IV, apenas.

A tuberculose bovina é uma entidade nosológica infectocontagiosa, crônica, causada pelo Mycobacterium bovis e caracteriza‐se pelo desenvolvimento de lesões granulomatosas, formando nódulos de distribuição focal ou difusa e de consistência firme no parênquima do órgão. Ao corte, observa‐se que estas lesões são bem delimitadas, apresentando no seu interior um conteúdo pastoso, de coloração amarelada e, algumas vezes, com áreas calcificadas. Considerando o achado de lesões tuberculosas na linha de inspeção, assinale a destinação correta da carcaça quanto ao tipo de lesão.

  • A. Lesões tuberculosas encontradas em animais com caquexia – condenação total da carcaça.
  • B. Lesões tuberculosas em animais febris ao exame ante mortem – rejeição parcial da carcaça.
  • C. Lesões tuberculosas miliares em serosa – remoção das lesões e aproveitamento parcial por esterilização.
  • D. Lesões tuberculosas localizadas e discretas em pleura ou peritônio parietal – condenação total da carcaça.

As normas para controle e erradicação da doença de Aujeszky em suídeos domésticos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento impõem condições específicas para que as Unidades da Federação elaborem o plano estadual para o controle e erradicação dessa doença. Assinale a alternativa que NÃO configura uma condição específica para a elaboração ao plano estadual para o controle e erradicação da doença de Aujeszky.

  • A. Possuir grupo de emergência devidamente treinado para as ações de defesa sanitária em suídeos e outras decorrentes da aplicação das normas federais ou planos estaduais.
  • B. Apresentar um projeto de educação sanitária voltado à conscientização da população local acerca do Plano Estadual Para o Controle e Erradicação da Doença de Aujeszky a ser implementado.
  • C. Possuir recursos públicos ou privados para financiamento do plano e indenização dos proprietários de suídeos atingidos pelas medidas sanitárias decorrentes da implementação e manutenção das ações dispostas nas normas federais ou planos estaduais.
  • D. Dispor de normas complementares para o credenciamento e treinamento dos laboratórios oficiais, ou credenciados, para o diagnóstico da doença de Aujeszky, utilizando provas sorológicas de ensaio imunoenzimático (ELISA triagem ou ELISA diferencial para glicoproteína viral gE) e o teste de neutralização.

Quanto à febre aftosa, analise as afirmativas.

I. O estado de Santa Catarina é o único estado brasileiro que mantém a situação de “área livre sem vacinação” desde 2007, reconhecido pela Organização Mundial para Saúde Animal (OIE).

II. O último foco de febre aftosa notificado no país ocorreu no ano de 2006, nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul.

III. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, entre os meses de agosto e setembro de 2013, reconheceu os estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e a região centro‐norte do estado do Pará como “zonas livres de febre aftosa com vacinação”.

IV. Segundo a Organização Mundial para Saúde Animal (OIE), Paraguai, Colômbia e Peru, que fazem fronteira com o Brasil, estão em situação de “zona infectada”.

Estão corretas apenas as afirmativas

  • A. I e IV.
  • B. III e IV.
  • C. I, II e III.
  • D. II, III e IV.

Para se obter uma amostra representativa, para fins de análise e fiscalização de produtos comerciais destinados à alimentação de ruminantes e que estejam sendo transportados ou armazenados em propriedades rurais, o agente oficial de fiscalização deve coletar

  • A. amostras de cinco ou mais pontos, quando se tratar de produtos ensacados com lotes de até 10 unidades.
  • B. no mínimo, cinco por cento da partida, quando se tratar de produtos ensacados com lotes entre 11 e 100 unidades.
  • C. amostras e, no mínimo, três pontos diferentes, quando se tratar de produto a granel e estiver em carrocerias de caminhões (cargas pequenas).
  • D. amostras de, no mínimo, dez pontos diferentes, quando se tratar de produto a granel e estiver em carrocerias de carretas ou vagões (cargas grandes).

A encefalopatia espongiforme bovina (EEB) foi identificada pela primeira vez na Grã‐Bretanha, em 1986, porém, dados epidemiológicos e revisões de preparados histológicos mostram a possível ocorrência no ano de 1985 ou, ainda, que alguns casos possam ter ocorrido ainda na década de 70. Sobre a encefalopatia espongiforme bovina, é correto afirmar que

  • A. o tempo de incubação é menor do que 2 anos.
  • B. pela perda nervosa provocada pela doença, há uma insensibilidade do animal frente ao toque, ao som e à luz.
  • C. entre os sinais clínicos, estão a diminuição de peso e da produção de leite, apesar da manutenção do apetite do animal.
  • D. após o aparecimento dos sinais clínicos, a doença pode evoluir para um quadro crônico num período compreendido entre 9 e 12 meses.

“A utilização de matérias‐primas contaminadas para a produção de ração animal, bem como a contaminação que pode ocorrer durante a fabricação, o transporte ou o armazenamento destas rações podem trazer sérios riscos à saúde animal. O fornecimento de alimentos contaminados para equinos pode causar danos ao fígado que, em exames patológicos, podem ser observados em tamanho diminuído, firme e ictérico, com necrose e fibrose centrolobular. As lesões causadas por estes contaminantes também podem ser especificamente caracterizadas, em equídeos, por uma necrose de liquefação na substância branca dos hemisférios cerebrais, conhecida por leucoencefalomalácia equina.” Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a substancia tóxica e a origem provável do quadro patológico de intoxicação alimentar descrito.

  • A. Chumbo – metais pesados.
  • B. Nitrato – fertilizantes nitogenados.
  • C. Fumonisina – Fusarium moniliforme.
  • D. Monensina sódica – ração para aves.
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