Questões de Veterinária da Fundação Mariana Resende Costa (FUMARC)

Lista completa de Questões de Veterinária da Fundação Mariana Resende Costa (FUMARC) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.

Sobre a febre do Nilo Ocidental, podemos afirmar, EXCETO:

  • A. O principal gênero de mosquito identificado como vetor do vírus da febre do Nilo Ocidental é o Aedes. Outra espécie amplamente distribuída no Brasil, o P. wellcomei também é considerada vetor potencial, além do Anopheles.
  • B. A febre do Nilo Ocidental é uma infecção viral que pode transcorrer de forma subclínica ou com sintomatologia que varia de febre passageira a uma encefalite grave.
  • C. O vírus da febre do Nilo Ocidental pertence ao gênero Flavivirus da família Flaviviridae e pode infectar humanos, aves, cavalos e outros mamíferos. Determinadas espécies de aves são os principais reservatórios e amplificadores do vírus.
  • D. O vírus é comumente encontrado na África, Ásia Ocidental e Oriente Médio e, mais recentemente, na Europa, América do Norte, América Central e América do Sul.

Sobre a febre amarela podemos afirmar, EXCETO:

  • A. O homem é o único hospedeiro de importância epidemiológica na febre amarela urbana. Na febre amarela silvestre, os macacos são os principais hospedeiros do vírus amarílico. O homem aparece como um hospedeiro acidental.
  • B. O mosquito da espécie Aedes aegypti é o principal transmissor da febre amarela urbana. Na febre amarela silvestre, os transmissores mais importantes são mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes.
  • C. O agente etiológico da febre amarela é o Vírus RNA, arbovírus pertencente ao gênero Flavivirus, família Flaviviridae.
  • D. A febre amarela é caracterizada como doença infecciosa febril aguda, transmitida por vetores, que possui dois ciclos epidemiológicos distintos (rural e urbano).

Quanto à vigilância da leishmaniose visceral canina (LCV), é correto afirmar, EXCETO:

  • A. Cão Infectado será todo cão assintomático com sorologia reagente e/ou parasitológico positivo em município com transmissão confirmada, ou procedente de área endêmica.
  • B. Caso canino confirmado, por critério clínico epidemiológico, será aquele em que todo cão proveniente de áreas endêmicas apresente quadro clínico compatível de LVC com a confirmação do diagnóstico laboratorial.
  • C. Caso canino suspeito é definido pelo Ministério da Saúde como todo cão proveniente de área endêmica ou onde esteja ocorrendo surto, com manifestações clínicas compatíveis com a doença.
  • D. Caso canino confirmado por critério laboratorial é atribuído ao cão com manifestações clínicas compatíveis com leishmaniose visceral e que apresente teste sorológico reagente e/ou exame parasitológico positivo.

Para tratamento focal eficaz com larvicida, é necessário que o agente de controle de dengue saiba determinar com precisão a quantidade de inseticida a ser aplicada em relação ao volume de água, a fim de se obter a concentração correta. No caso do larvicida temephós, a concentração recomendada é de um grama de princípio ativo para 1.000 litros de água. Utilizando as informações acima, assinale a afirmativa INCORRETA:

  • A. A quantidade necessária de larvicida temephós para tratar uma cisterna de 15 decímetros de diâmetro e 20 decímetros de altura será de 3,6 gramas.
  • B. A quantidade necessária de larvicida temephós para tratar um tanque de 120 cm de comprimento, 100 cm de largura e 100 cm de altura será de 1,2 gramas.
  • C. A quantidade necessária de larvicida temephós para tratar uma caixa d'água de 280 cm de comprimento, 150 cm de largura e 150 cm de altura será de 12,3 gramas.
  • D. A quantidade necessária de larvicida temephós para tratar um depósito triangular que tenha 20 decímetros de base, 8 decímetros de largura e 12 decímetros de altura será de 0,96 gramas.

O controle ao Aedes aegypti pode ser feito de forma complementar pela aplicação de produtos químicos ou biológicos, através do tratamento focal, do tratamento perifocal e da aspersão espacial em ultrabaixo volume (UBV). Sobre o controle, é correto afirmar, EXCETO:

  • A. O tratamento perifocal consiste na aplicação de uma camada de inseticida de ação residual nas paredes externas dos depósitos situados em pontos estratégicos, por meio de aspersor manual, com o objetivo de atingir o mosquito adulto.
  • B. O método de tratamento focal consiste na aplicação de um larvicida e ovicida nos depósitos positivos para formas imaturas de mosquitos, que não possam ser eliminados mecanicamente. Nos depósitos de renovação constante de água, utiliza-se de artifício conhecido como "boneca de larvicida".
  • C. O método de tratamento com ultrabaixo volume (UBV), restrito a epidemias, consiste na pulverização espacial de inseticidas em micropartículas por meio de equipamento motorizado, com o objetivo de atingir o mosquito adulto.
  • D. Os larvicidas utilizados na rotina do Programa de Controle de Aedes aegypti são compostos por produtos orgafosforados (Temephós granulado a 1%), inseticidas biológicos (BTI) ou substâncias análogas ao hormônios juvenis dos insetos (Metroprene).

A programação para o controle do Aedes aegypti normatizada pelo Ministério da Saúde prevê o desenvolvimento ordenado em seqüência das seguintes fases:

  • A. Fase de vigilância, fase de ataque, fase de consolidação, fase preparatória.
  • B. Fase de vigilância, fase de consolidação, fase preparatória, fase de ataque.
  • C. Fase preparatória, fase de ataque, fase de consolidação, fase de vigilância.
  • D. Fase preparatória, fase de vigilância, fase de ataque, fase de consolidação.

O Programa Nacional de Controle de Dengue no Brasil (PNCD) orienta a reali-zação de reconhecimento geográfico (RG) como atividade prévia e condição essencial para programação do controle de focos. É correto afirmar sobre o RG, EXCETO:

  • A. De acordo com as orientações do Sistema de Informação do Ministério da Saúde, os terrenos baldios não serão numerados, assim como as aglomerações desordenadas nas periferias das zonas urbanas.
  • B. Nos centros urbanos, onde não existir numeração oficial dos imóveis, a identificação será realizada pelo agente de controle de dengue, numerando provisoriamente cada imóvel.
  • C. Imóveis com números repetidos na mesma rua receberão um segundo número complementar, observando o sentido de deslocamento do agente e a numeração básica do imóvel anterior.
  • D. Nos centros urbanos, onde existir numeração oficial dos imóveis, a identificação será respeitada numerando apenas os quarteirões existentes.

O Programa Nacional de Controle de Dengue no Brasil (PNCD) prevê o combate da doença sustentado nos seguintes procedimentos, EXCETO:

  • A. Determinação de níveis de infestação vetorial, que é desenvolvido por meio da pesquisa larvária de rotina semestral em imóveis, para levantamento do grau de infestação, dispersão e densidade de Aedes aegypti.
  • B. Vigilância entomológica, que representa as atividades de rotina e tem como principal função reduzir os criadouros do mosquito, empregando-se, preferencialmente, métodos mecânicos, seguidos de tratamento focal e perifocal com uso de larvicidas e adulticidas.
  • C. Intensificação do combate ao vetor, que trata da adoção de medidas de emergência tomadas em caso de surtos e epidemias. Nessas situações, as aplicações de inseticida a ultrabaixo (UBV) volume são utilizadas, com periodicidade semanal, para interromper a transmissão.
  • D. Vigilância epidemiológica, que acompanha a evolução temporal da incidência de casos na cidade e confronta com os índices de infestação vetorial. Implanta vigilância ativa de casos e do vírus em função da ocorrência de inúmeras infecções oligossintomáticas e do sub-registro de casos.

É correto afirmar sobre a esquistossomose no Brasil, EXCETO:

  • A. As esquistossomoses são infecções provocadas por vermes do gênero Schistosoma, trematódeo digenético, da família Schistosomatidae, que apresentam sexos separados e são parasitos de vasos sangüineos de mamíferos e aves.
  • B. De todas as espécies de Schistosoma que parasitam o homem, somente a S. mansoni se fixou no Brasil, seguramente pela adaptação em bons hospedeiros intermediários e pelas condições ambientais favoráveis.
  • C. A maioria das pessoas infectadas pode permanecer assintomática, dependendo da intensidade da infecção; a sintomatologia clínica corresponde ao estágio de desenvolvimento do parasito no hospedeiro.
  • D. As ações de controle da esquistossomose dirigidas aos hospedeiros intermediários (Biomphalaria glabrata, Biomphalaria straminea e Biomphalaria tenagophila) são de natureza complementar e indicadas somente para as áreas de altas prevalências.

Os gêneros das aranhas de importância médica no Brasil podem ser identificados, respectivamente, pelas denominações cientificas:

Aranha marrom, encontrada em todo o país, de importância destacada na regi-ão Sul, particularmente no Paraná, onde vem proliferando de maneira significativa na última década.

Conhecidas popularmente como aranhas armadeiras, pelo fato de assumirem comportamento de defesa, apresentam os ferrões bem visíveis, no momento de picar.

Conhecidas popularmente como viúvas-negras, as fêmeas são pequenas e de abdome globular, apresentando no ventre um desenho característico em forma de ampulheta.

As denominações científicas, respectivamente, estão CORRETAS em:

  • A. Phoneutria, Lycosidae, Loxosceles.
  • B. Loxosceles, Phoneutria, Lycosidae.
  • C. Loxosceles, Phoneutria, Latrodectus.
  • D. Phoneutria, Latrodectus, Loxosceles.
Provas e Concursos

O Provas e Concursos é um banco de dados de questões de concursos públicos organizadas por matéria, assunto, ano, banca organizadora, etc

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Provas e Concursos
0%
Aguarde, enviando solicitação!

Aguarde, enviando solicitação...